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História Fire N Gold - Vício


Escrita por: CovenCult

Notas do Autor


Hey! O capítulo de hoje como eu havia dito :D Espero que gostem de como ficou. Me desculpem por erros que passaram despercebidos. Não se esqueçam de favoritar e comentar o que acharam, significa muito para mim ♡
*Há um recadinho bacana no final ♡
Enjoy It!

Capítulo 17 - Vício


A água do chuveiro cai sobre minha cabeça enquanto passo o sabonete em meu corpo. Pedalei muito rápido para chegar em casa e ter tempo de me arrumar antes que Adam e Isobel chegassem. Depois que saí da escola, passei o dia na casa de Dinah. Jodie ainda não estava nos dando aula de pintura, então tínhamos que praticar como podíamos. O porão de sua casa virou uma bagunça colorida enquanto treinávamos técnicas de pintura por lá. Nos divertimos tanto que acabei esquecendo que já era quarta-feira, o dia em que Adam jantaria em minha casa. Só me dei conta de que estava um pouco atrasado quando Jack me enviou uma mensagem perguntando que horas eu voltaria para casa.
Hoje não tinha visto Adam como na segunda e na terça feira, dias que acabei fazendo a mesma coisa que lhe rendeu gemidos em sua sala na livraria. Eu precisava tanto de Adam que me controlaria para não o atacar durante o jantar de hoje.
Termino meu banho e começo a me vestir. Isso me lembra de quando Adam havia me perguntando no dia anterior se deveria vestir algo formal e eu disse “Claro que não. Pode ficar à vontade. É apenas um jantar”.
Visto minha calça jeans preta, o moletom que Adam havia me dado na noite de nosso primeiro encontro (o cinza com as letras T e H estampadas em preto em sua frente) e meu velho par de All-Star. Acho que Adam gostaria de me ver com seu moletom.
Escuto a campainha tocar desço as escadas correndo para o primeiro andar.

- Eu atendo! – Grito para tio Jack que arrumava algumas coisas na cozinha.

Abro a porta pronto para ver Adam e me desaponto um pouco. Era Isobel. Ela carregava algumas sacolas de mercado em uma mão e uma garrafa de vinho na outra. Ela estava linda com seu cabelo loiro que ia até sua cintura. Usava um casaco de pele felpudo que ia até seus pés. Assim como Dinah, Isobel tinha um estilo próprio muito interessante.

- Boa noite! – Ela diz animada e me abraça ainda segurando algumas coisas. – Cheguei para cozinhar nosso jantar. O bonitão já chegou?

- Adam ou Jack? – Pergunto a ajudando com as sacolas e sorrindo.

- Os dois!

Ela solta uma risada alta e contagiante. A ajudo a levar as coisas para cozinha e ela cumprimenta Jack com um selinho. Ere incrível como ele ficava perto dela, seus olhos brilhavam e um sorriso não saía de seu rosto, parecia Hana quando falávamos sobre qualquer coisa com ela.

- Vou terminar de me arrumar em meu quarto. Já volto.

Subo novamente para meu quarto e confiro a hora em meu celular sobre a cama. Eram 19:15. Eu disse a Adam que ele poderia aparecer por volta das 20:00, mas se soubesse que ficaria tão ansioso para vê-lo, teria dito para chegar mais cedo. Coloco meu perfume que ele tanto gosta em meu pescoço e braços. Também passo um pouco em minha nuca, pois sei que beijos sempre aparecem por lá.
Escuto risadas no andar de baixo e um prato se quebrar. Prato quebrado me lembrou dos dedos quebrados de Nate. Fiquei muito feliz por Caleb realmente não acabar suspenso ou algo do tipo por quebrar os dedos de Nate na segunda-feira. Ver Nate andando pelos corredores com a mão esquerda enfaixada foi um tanto... prazeroso, de certo modo. Ele me encarou com ódio todas as vezes que nos encontramos no corredor ontem e hoje. Mesmo sabendo que eu não fui o culpado por seus dedos quebrados, ele havia percebido que Caleb fez aquilo para se vingar por mim e sentia raiva por isso.
Comecei a pensar que Nate poderia ser o desconhecido. Por mensagens ele dizia estar apaixonado por mim (o que me deixava com nojo), mas e se ele estive mentindo? Se fosse algo que dissesse apenas para me atrair de algum jeito para algo? Por textos ele estava sendo um amor, mas se for realmente Nate, ele está demonstrando puro ódio quando me olha nos corredores.
O colar que tinha ganhado de avô de Nate, a pequena esfera negra que parecia ter uma pequena galáxia em seu interior, foi parar no lixo. Não joguei por causa de seu avô, mas por que era um lembrete constante da pessoa que eu não queria mais ter amizade. Joga-lo fora foi algo ótimo de se fazer.
Quando escuto mais um prato se quebrar, resolvo ir até o primeiro andar para ver o que tinha acontecido. Isobel e Jack estavam rindo como dois idiotas enquanto cozinhavam. Vejo a garrafa de vinho que ela havia trazido sobre o balcão da cozinha, mais da metade da bebida já havia ido embora.

- Vocês já beberam tudo isso?

- Nós adoramos vinho! – Isobel diz risonha. – Caleb, querido, nos faça um favor e busque mais duas garrafas que tenho no banco de trás do meu carro? – Ela me entrega a chave.

- Claro. Já volto.

Se eles continuassem bebendo tanto vinho, ficariam mais alegres em pouco tempo. Atravesso a sala e coloco minha mão na maçaneta da porta. Quando a abro vejo Adam parado do outro lado. Segurava um buquê de rosas enormes com uma mão que estava pronta para tocar a campainha e uma garrafa de vinho em sua outra mão.

- Hey! – Ele diz sorridente. – Estava atrás da porta me esperando?

- Muito engraçado, mas não.

Me inclino para um beijo. Como senti falta disso durante o dia. O vento frio que circulava pela rua nos envolve e paramos de nos beijar.

- Isso é para você. – Ele me dá o enorme buquê. É tão lindo que fico hipnotizado. – E este vinho para todos.

- Sim, os vinhos! Espere só um minutinho!

O entrego o buquê enquanto ele me olha confuso. Desço os degraus da varanda e atravesso o jardim. Destravo o carro de Isobel e pego as garrafas sobre o banco. Fecho a porta e tranco o carro novamente. O enorme carro de Adam estava atrás do dela. Eu havia contado sobre Isobel para ele e a notícia de que ela canta animou ele.
Volto para Adam, pego o buquê de sua mão e lhe dou um selinho.

- Vamos entrar, finalmente conhecerá minha casa.

Quando entramos, fico aliviado pelo frio continuar do lado de fora da casa. Kali anda até Adam e começa a passar sua cabeça na perna dele. Ela não costuma ser assim com todo mundo, mas parece ter gostado dele. O levo para a cozinha. Estava tão feliz por ele aparecer mais cedo. Adam estava finalmente em minha casa, isso era maravilhoso.
Chegamos a cozinha e Isobel e Jack imediatamente nos olham com um sorriso enorme.

- Ele chegou! – Jack diz animado.

- Olá, Sr. Jones. – Adam fala sério e aperta a mão de Jack. Era tão fofo vê-lo falar meu sobrenome ao cumprimentar tio Jack. – Muito obrigado por me receber aqui.

Como Adam já conhecia Jack, não foi necessário o embaraçoso momento de apresentações. Adam conhecia tio Jack de sua farmácia, pois costumava comprar remédios para seu falecido pai lá.

- Ora, pode me chamar de Jack. – Como eu esperava, Jack puxa Adam para um abraço que o faz rir enquanto me olha. – Essa é Isobel, minha namorada.

- É um prazer conhece-lo. Adam... certo?

- Isso mesmo. – Isobel também abraça Adam e pisca um olho para mim.

O sorriso de Adam estava me matando naquele momento. Eu queria beijá-lo e dizer o quanto ele era lindo. Coloco as garrafas de vinho sobre a mesa e a que Adam havia trazido também.

- Deixe-me ajudá-lo com essas rosas, querido.

Eu e Isobel colocamos as rosas um vaso de vidro com água e as deixamos sobre a mesa da cozinha. Isobel já estava sem seu casaco de pele exagerado e usava um vestido preto muito bonito com decote em V.
Somente depois de reparar na roupa dela, eu reparo na de Adam. Ele usava uma calça preta como a minha e uma camisa xadrez vermelha de mangas cumpridas que parecia ser de um tecido grosso e quente, sua barba o deixava como um lenhador. Seu tênis era simples e bonito, combinava com o resto de sua roupa. Ele estava lindo. Me percebe o encarando e sorri para mim.

- Nós não terminamos o jantar ainda, Caleb. Por que não mostra a casa para Adam?

- Ótima ideia. – Digo animado demais. Imediatamente penso em lhe mostrar meu quarto. – Vamos.

Seguro sua mão e saio da cozinha.

- Essa é a sala. TV, lareira, sofá e etc. Ali tem outra sala. – Eu o puxo para a sala que ficava atrás da principal. – Chamo de sala do piano.

Eu chamava assim porque o piano que lá ficava ocupava muito espaço da sala. Ela era bem pequena. Quadros se espalhavam pelas paredes e uma pequena janela mostrava a casa do vizinho após uma cerca que dividia os terrenos.

- Eu sei tocar piano. – Adam diz e aperta uma tecla, fazendo o som se espalhar pela sala.

- Sério?

- Sim, se quiser eu posso...

- Não! Venha conhecer o resto da casa. Voltamos para cá depois.

Ele sorri e então o puxo novamente pela mão, voltamos para a sala e então vamos para o segundo andar.

- Você está agitado. O que houve?

- Nada, só quero lhe mostrar meu quarto.

- Ah, entendi o porquê.

Escondo meu sorriso.

- Aqui só temos um banheiro, o quarto da bagunça, o quarto de Jack, que também é uma bagunça, e o meu quarto. Ali fica a entrada para o sótão. – Aponto para a cordinha no teto que puxava a escada para o sótão. Lá eu escondia um quadro que havia pintado para Adam como presente de aniversário. Não estava finalizado, mas faltava pouco. – Agora venha aqui.

Abro a porta para o meu quarto e ascendo a luz. O puxo para dentro e tranco a porta. O beijo mais do que esperava. Ele pareceu surpreso, mas então me acompanhou. O puxo para minha cama e encosto minha cabeça sobre o travesseiro enquanto ele está sobre mim.

- Estava com saudades.

- Percebi. – Diz e beija meu pescoço. – Eu amo tanto seu perfume.

Eu o beijo mais um pouco e então ele se deita na cama. Ela era pequena para nós dois. Adam era muito grande para dividi-la com outra pessoa, mas me segura bem perto de seu corpo.

- Você fica tão lindo nesse moletom que te dei.

- Você também fica lindo nessa camisa xadrez.

- Jura? Fiquei com medo de ser muito... relaxado.

- Claro que não. Isso é apenas um jantar aqui em casa, nada demais.

Ele beija minha bochecha várias vezes e também relaxa sua cabeça no travesseiro. Como ele está atrás de mim, começo a mover minha cintura, fazendo minha bunda encostar em seu membro, que eu sentia endurecer.

- Caleb... Não agora. – Ele ri e eu seguro sua mão com a minha contra meu peito. Nossas alianças ficavam lindas juntas. – Por que não vai para minha casa depois daqui?

- É? E o que faremos em sua casa, Sr. Carter? – Movo minha cintura novamente. Agora tinha certeza mesmo de que ele estava duro.

- Eu disse para não me chamar assim. – Ele sussurra sério em meu ouvido, fazendo minha nuca se arrepiar. Agora ele é quem mexe sua cintura. Conseguia senti-lo pela calça jeans. – E você sabe o que faremos... O que você me deixou com vontade de fazer nos últimos dois dias e está me deixando com vontade de fazer agora. – Sua voz é tão séria que me fazia querer arrancar nossas roupas agora. – Mas não farei isso agora. Não perderei para você. Farei você esperar. E quando estivermos em minha casa...

Sua mão quente entra em meu jeans e aperta minha bunda. Inspiro profundamente. Aquela voz me fez entrar em uma espécie de transe. Mas isso durou pouco. Adam para de apertar minha bunda e logo está em pé ao lado da cama, me fazendo ficar jogado sobre ela e o observando.

- Está vendo o que faz comigo em segundos? – Ele ri. Coloca sua mão dentro de sua calça para arrumar seu membro que estava marcado e então passa os olhos pelo meu quarto. – Então é aqui que passa suas noites, hein?

Demoro um segundo para retirar minha atenção da ereção em sua calça. Vejo que tenho uma igual e a cubro com o travesseiro quando me encosto na cabeceira da cama.

- Sim, aqui mesmo. Sozinho.

- Hm, bom mesmo. – Provocá-lo era divertido. – Você sabe o quanto eu penso em dormir com você ao meu lado?

- Aposto que tanto quanto eu. Mas hoje eu ficarei ao seu lado, veja que bom.

- Sim, isso é ótimo. Leve alguma roupa para se trocar antes de ir para a escola amanhã.

- Ah, eu tenho que ir para a escola? – Achei que passaria a noite em sua casa e acordaria tarde em sua cama.

- Mas é claro que tem, você não está de férias. – Ele vê que faço uma careta e sorri. Se senta na cama e segura minhas mãos com a sua. – Pense pelo lado bom, eu te levarei amanhã.

- É, pode ser.

Faço cara de desinteressado, mas na verdade isso me animou. Ficamos alguns minutos no quarto até que conseguíssemos nos “acalmar” depois do que aconteceu. Arrumo algumas roupas dentro de minha mochila da escola que levaria para a casa de Adam. Fiquei tentando convencer Adam a não usar meu perfume que ele tanto gostava. Disse que ele poderia sentir apenas em mim, mas ele fez uma cara fofa e acabei borrifando um pouco em seus pulsos, o que o fez ficar muito feliz.

- Vamos ajuda-los com o jantar? – Pergunto.

Ele confirma e então saímos de meu quarto. Descemos a escada de mãos dadas. Um cheiro bom já vem da cozinha e quando chegamos lá Adam recebe a função de preparar um molho. Ele aceita sorridente. Me sento ao redor da mesa e observo as rosas que ganhei dentro do vaso de vidro. Isobel começa a cantar e todos a escutamos. Ela cantava tããão bem. Passamos algum tempo cozinhando por lá. Bom, eu apenas observei a bunda de Adam enquanto ele se movia pela cozinha.

(...)

- Um ano e dois meses? Caramba. – Jack exclama quando Adam fala sobre Grace enquanto jantamos.

- Três meses na verdade, completou essa semana.

Era ótimo ver Adam falando sobre Grace, ele ficava tão feliz.

- Então você é quase padrasto, Caleb? – Isobel pergunta.

Isso me pega de surpresa. Eu já havia pensado nisso e achava um pouquinho estranho, mas nunca havia falado sobre.

- Eu... não sei... acho que...

- Sim. – Adam me completa segurando minha mão ao meu lado. – Eles se adoram e eu amo os dois.

Jack e Isobel fazem caras bobas ao escutarem isso. Aperto a mão de Adam um pouco.
Enquanto o casal começa a conversar sobre o clima, Adam e eu conversamos sobre algo que eu senti falta.

- Onde estão seus óculos? – Pergunto.

- Eu disse que são para descanso.

- Devia usá-los mais. Fica ainda mais lindo, e eu achava que isso não era possível.

Ele sorri envergonhado.

- Ah, hoje você conhecerá minha mãe. – Digo.

- Sério? Mas ela não está viajando por algum país?

- Sim, agora ela está em algum lugar do México. – Como minha mãe era ecóloga, vivia viajando pelo mundo com pesquisas. – Mas conversamos quase todas as quartas-feiras pelo computador. Não são todas que ela acha algum lugar com internet ou sinal para nos ligar. Ela me ligou mais cedo e eu disse que você jantaria aqui.

- Poxa, devo ficar nervoso para conhece-la? – Brinca.

- Minha mãe é tão tranquila quando tio Jack. Nunca precisaria ficar nervoso.

Confiro a hora no relógio da parede da sala. São 20:53. Ela ligaria por volta das 21:30. Todos terminamos de jantar. Tudo havia sido como o planejado, Jack conhecera Adam melhor. Ambos falaram sobre suas vidas e carreiras, nada demais. Até mesmo Isobel falou bastante.

- Vou limpar essa pequena bagunça e depois teremos sobremesa. – Jack diz tranquilo se levantando da mesa.

- Não precisa. – Digo. – Faço isso.

- Eu ajudo. – Adam completa.

- Deixe disso, você é visita. – Jack balança as mãos.

- E Isobel está aqui. Então vão para a sala e conversem mais.

Ele concorda meio hesitante e Adam e eu levamos os pratos para a cozinha, onde começamos a organizar a pequena bagunça que fizemos lá.

- Deve ser bem calmo por aqui. – Adam diz olhando pela janela da cozinha que ficava em frente à pia. Podíamos ver lateral da casa do vizinho de lá. – Só você e Jack. Sem sua mãe. O bairro também é muito quieto.

- Sim, geralmente não escutamos muito barulho de noite. A rua só costuma ficar cheia no Halloween. Bem... a cidade toda fica movimentada no Halloween.

- Não, quero dizer... fico preocupado.

Adam lavava a louça enquanto eu a guardava. Ele ficou sério e olhava para a janela. Fico confuso e me aproximo dele, colocando a mão em seu ombro.

- Como assim?

Ele me olha. Seus olhos verdes não brilham agora.

- Sei que é uma rua normal, mas é... meio assustador, não acha?

- Não... – Não entendia sobre o que ele falava. Ele segura um prato cheio de espuma em sua mão e me olha, tentando dizer algo.

- É que são apenas vocês dois aqui. Fico preocupado.

Imediatamente me lembro do desconhecido. De com ele disse que não parecia ser difícil entrar em minha casa. Penso se ele poderia estar agora mesmo em minha rua, observando minha casa. Adam dizer isso não me ajuda nada a pensar em contar para ele sobre o desconhecido. A única solução que vem em minha cabeça é tranquiliza-lo.

- Não precisa se preocupar, amor. Dois policiais moram na rua. – Isso era realmente verdade. Não inventei apenas para acalmá-lo. – Um no começo e outro é meu vizinho. – Aponto sorrindo para a casa que víamos da janela. – Não fique assim.

- Me desculpe. É que se algo acontecer com você... – Ele balança a cabeça, afastando um pensamento ruim.

- Nada vai acontecer. – Lhe dou um selinho que faz um pequeno sorriso aparecer em seu rosto. – Agora vamos terminar logo isso. Quero sobremesa.

Conversamos sobre coisas da empresa de seu pai e ele me contava o porquê estava tão ocupado. James ainda precisava de ajuda como presidente e Adam o ajudava com isso. Janine também trabalhava muito, mas ele disse que hoje ela cuidaria de Grace com Hana, então teríamos seu apartamento apenas para nós.
Vamos até a sala e ouvimos o piano sendo tocado na outra sala. Não estavam tocando nada bem, então eu sabia que era tio Jack o culpado. O piano foi algo que sua ex-mulher deixou quando o abandonou e nunca voltou para buscar. Nenhum de nós dois sabia tocar, mas o piano era um ótimo item de decoração na casa.
Isobel tentava cantar ao lado do piano, mas se distraía com o jeito ruim que Jack tocava.

- Você é péssimo nisso. – Ela diz rindo.

- Adam sabe tocar. – Digo animado. – Você poderia cantar enquanto ele toca.

- Seria ótimo!

Adam me olha sorrindo. Agora eu queria ver se ele sabia mesmo tocar piano. Isobel já estava totalmente animada com a ideia. Jack se levanta do banco em frente ao piano, dando espaço para Adam se sentar.

- O que acha de Baby It’s Cold Outside? – Adam pergunta.

- Sim! Sim! Sim! – Isobel dá um pulinho de alegria e eu também. Amo essa música. – Mas somente se cantar comigo.

Adam levanta as sobrancelhas e o olho surpreso, esperando alguma reação. Ele disse que sabia tocar piano, mas não disse nada sobre cantar. Dou uma risada alta, não porque achava que ele não poderia cantar, mas porque isso foi muito inesperado. Ele me olha tentando esconder um sorriso e então diz para Isobel que cantaria junto.
Alguns segundos depois e o som do piano se espalha pela sala. O som maravilhoso não demora para ser combinado com as vozes de Adam e Isobel. Quase caio da cadeira em que estava sentado quando ouço sua voz. Era tão maravilhosa que meu coração acelera de paixão. Me inclino para a frente para observar melhor suas mãos se movendo sobre as teclas do piano. Eu já conhecia a voz de Isobel e sabia como era maravilhosa, mas não sabia que Adam escondia isso de mim. Me pego com um sorriso no rosto e ando até a parte de trás do piano, onde encosto meus cotovelos, e meu queixo na palma de minha mão, como se estivesse sonhando acordado.
Quando a música acaba todos batemos palmas. Aquilo foi maravilhoso.

- Promete cantar para mim daqui para frente? – Pergunto para Adam.

- Darei meu melhor. – Responde sorrindo envergonhado.

Os dois cantaram mais duas músicas enquanto Adam estava no piano: Have Yourself a Merry Little Christmas e Nights In White Satin, outras duas músicas que tanto amo. Acabei ficando mais apaixonado por Adam e mostrei isso com um beijo e um abraço quando ele se levantou do piano.

- Sorvete! – Isobel grita da cozinha. – Venham!

Depois que Adam e eu pegamos sorvete, nos sentamos no sofá da sala, juntinhos. Meu notebook estava em meu colo e eu esperava pela chamada de vídeo de minha mãe. Tio Jack ascendia a lareira da sala e Isobel tomava uma taça de vinho no sofá enquanto assistia ao jornal na TV.

- Espero que ela goste de mim. – Adam cochicha.

- Eu já disse para ficar tranquilo. – Dou risada e limpo com o polegar um pouquinho de sorvete que Adam tinha em seu queixo. Arrumo a gola de sua camisa xadrez e lhe dou um selinho. – Falaremos com ela e iremos para sua casa ok?

- Não. Eu o farei esperar, lembra?

O olho bravo e ele sorri. A campainha toca e me levanto do sofá. Coloco o notebook em seu colo e deixo nosso sorvete sobre a mesa de centro. Ando até a porta e a abro. Steve estava do outro lado, sorria e seus olhos azuis brilhavam.

- Eaí, tudo bem?

- Steve? O que faz aqui?

Vê-lo ali essa hora da noite me deixou surpreso. Vejo sua moto em frente ao carro de Isobel. Ele usava a mesma roupa que hoje cedo na escola e tinha uma mochila em suas costas.

- Vim entregar algo. – Ele começa a mexer em sua mochila. – Ensaiei com minha banda depois do trabalho e resolvi passar aqui.

E como ele sabia meu endereço? Antes da semana de provas, somente Dinah, Joe e eu estudávamos juntos. Cada dia em uma casa diferente. Mas Steve nunca estudava conosco por causa do trabalho. Eu acharia normal ele vir até minha casa se eu não estivesse recebendo mensagens de um estranho.

- Como sabe onde moro? – A pergunta sai antes mesmo que eu pudesse saber direito se queria uma resposta.

- Dinah me disse. Falei com ela agora há pouco. – Ele continua revirando sua mochila, procurando algo. – Estava aqui...

Saber disso faz um alívio correr por meu corpo. Claro que precisarei confirmar com Dinah se isso é verdade, mas preciso me apegar a algo para não desconfiar de Steve, ele é meu amigo.

- Achei!

Steve retira uma folha de papel amarelo de sua bolsa. Estava bem amassado. Me entrega e vejo do que se tratava.

- Minha banda tocará de novo naquele bar. Sexta-feira. Você tem que aparecer! Somente minha banda tocará e... Sr. Carter?

Os olhos de Steve focam algo atrás de mim e me viro. Adam estava ali e estende a mão para cumprimentar meu amigo.

- Boa noite, Steve. O que faz aqui.

- Somente entregando algo para Caleb. – Ele sorri animado e balança a cabeça. Então fecha sua mochila e a coloca em suas costas novamente. – Bom, está tudo aí. Vá, por favor. – Ele passa a mão pelo cabelo e sorri para nós dois. – Vejo vocês amanhã. Até mais.

- Até. – Digo junto com Adam.

Steve vai até sua moto e logo escutamos ela partir. Droga! Adam viu Steve me dando isso. Tenho certeza que...

- Você não irá naquele bar de novo. – Ele diz isso depois de pegar o papel de minha mão e me olhar sério. – Não é?

- Você viu como ele está empolgado com isso, eu sei me cuidar e...

- Aquele lugar é perigoso! – Ele se apoia na porta que ainda está aberta, deixando o vento gelado da noite entrar em casa. – Estarei ocupado na sexta, se não estivesse eu iria com você. Não lembra de como me preocupei e...

- Ok! Eu não vou. – Digo controlando minha voz para não soar alta. – Invento algo para Steve. Vamos entrar.

Pego o papel de sua mão e o amasso, jogo sobre uma pequena mesinha ao lado da porta e a fecho. Eu sabia que Adam não gostaria disso, ele é tão protetor.

- Sua mãe está no computador, por isso vim te chamar. – Agora sua voz era suave, calmo por eu dizer que não iria ao bar.

Seguro sua mão e volto para a sala. Meu tio conversava com minha mãe com meu notebook em seu colo. Era bom ouvir a voz dela novamente. Meu tio se despede dela e me dá o notebook. Adam está ao meu lado no sofá e sorri para minha mãe do outro lado da tela.

- Oi, mãe. Como vai?

- Fique quieto, estou vendo seu namorado de novo. Ele saiu para te chamar e não reparei direito em como ele é bonito.

- Mãe!

- Mas é verdade, ué!

- Obrigado. – Adam diz ao meu lado. Seu braço está ao redor de mim, me aconchegando perto de si no sofá. – É um prazer conhece-la, Sra. Jones.

- Oh, por favor, me chame de Kate.

Seu nome era Katarina, mas ela preferia o apelido. Minha mãe sorria na tela de meu computador. Ela parecia cansada de e seus olhos mostravam isso. Seu cabelo preto estava preso em uma trança que ela deixava jogada para a frente.

- Pode me contar tudo. – Ela diz animada.

- Bom, nós...

- Não, não é para você contar. Adam tem quem me contar. Você é mentiroso.

- Hey!

- Você é mesmo, sempre foi.

Adam ri da situação. Não fico envergonhado, sei como minha mãe é.

- E o que você quer que eu conte, Sra. Jon... Kate?

- Tudo! Como se conheceram, o que você faz, o que você gosta. Caleb que me disse que você é pai. Então já sou vovó? O que você deseja para o futuro de vocês? Quanto anos tem mesmo?

Minha mãe fez tantas perguntas para Adam que acabei apenas ficando ao seu lado enquanto eles conversavam. Certa hora parei de escutar a conversa e apenas assisti o seriado médico com Jack e Isobel na televisão. No fim da conversa, minha mãe disse que precisava trabalhar e ligaria na semana que vem para conversar comigo. Logo concluí que não deveria ter Adam por perto para roubá-la de mim. Eles conversaram sobre tudo. Minha mãe disse brincando que aprovava meu namorado e pediu para que eu não perdesse ele até dezembro, pois ela nos visitaria e queria conhece-lo.
Eram quase 22:00 quando desligo meu computador e dou uma fraca cotovelada na barriga de Adam que lhe faz cócega. Ele colocava uma foto que havíamos tirado minutos atrás como papel de parede de seu celular.

- Olhe só você... Está tão lindo. – Diz.

- Eu? Olhe só você! – Rimos e me levanto do sofá. – Vou pegar minha mochila, ok? Vá se despedindo de Jack e Isobel, quero chegar logo em sua casa.

Ele ri e também se levanta do sofá para se despedir. Corro até meu quarto para pegar minha mochila. Confirmo novamente se tenho o que preciso: meu material para as aulas de amanhã, roupas para usar amanhã, produtos de higiene para tomar banho na casa de Adam e... só. Passo mais um pouco de perfume e desço para o primeiro andar. Me despeço de Jack e Isobel e ela me dá uma das garrafas de vinho que trouxe e não beberam. Agradeço e saio de casa. Adam já estava em seu carro ligado. Corro até lá, abro a porta, coloco minha mochila e o vinho nos bancos de trás e coloco o cinto de segurança ao lado de Adam.

- Vamos! – Digo animado.

Logo estamos dirigindo para o prédio de Adam. Apesar da hora, muitas pessoas ainda andavam pelas ruas do centro. A área onde Adam morava era realmente movimentada, até mesmo de madrugada. Pensar em lugares movimentados me lembrou do bar onde Steve faria seu show. Eu não queria desapontar meu amigo não estando lá em um momento importante. Confesso que por um minuto pensei que ele poderia ser o desconhecido (na verdade ele não escapou totalmente disso), mas não ir ao show o deixaria triste. Não tentei discutir com Adam, porque sei que ele não desistiria de tentar me impedir. Eu realmente teria que inventar uma desculpa boa para dispensar Steve.
Em um sinal vermelho a mão de Adam para em minha coxa, subindo um pouco e dando um aperto. Quem não estava conseguindo esperar por algo era ele.

(...)

No elevador Adam segura minha mochila e eu leio o rótulo do vinho que Isobel havia me dado. Quando chegamos ao 26º andar, saímos e andamos pelo corredor. Adam andava um pouco apressado e abriu a porta de seu apartamento rapidamente. Quando entro sinto o calor confortável que existia lá dentro. Ele pega a garrafa de vinho de minha mão e a joga sobre o sofá assim como faz com minha mochila.
Fico parado em frente à porta quando ele começa a tirar seus sapatos e meias ao lado do sofá enquanto me olha. Começo a fazer o mesmo. Ele já havia começado seu jogo.
Anda até mim tirando o cinto de calça e me beija quando fica em minha frente. Segura meu queixo com força enquanto sua língua invade minha boca, me deixando sem ar. Tiramos nossas calças e logo ele retira meu moletom e minha camiseta. Fico só com minha cueca preta enquanto ele usa sua camisa xadrez e também uma cueca preta.

- Venha comigo agora.

Ele segura minha mão e atravessamos a sala, indo em direção ao seu quarto no fim do corredor. Lá ele me faz ficar de barriga para baixo na cama e retira minha cueca com força. Ele parecia... selvagem.
Aperta minha bunda com uma mão em cada lado. Ele aperta com muita vontade.

- Olhe isso. – Ele diz com uma voz suave. Levanto minha cintura para ele, tentando-o. – Caleb...

Faço isso mais uma vez ele me aperta novamente. Ele se inclina e me dá uma mordida fraca, então fica sobre minhas costas e beija minha nuca. Sinto seu membro perto de minha bunda, mas sua cueca ainda estava no meio de nós. Sinto seu dedo indicador em mim e solto um suspiro.

- Eu disse que você esperaria por isso. – Ele diz com o rosto na lateral de meu pescoço.

Logo Adam me vira para cima e o vejo sobre mim. Sua língua invade minha boca novamente, então ele respira profundamente em meu pescoço, sentido meu perfume. Ele levanta um pouco minha camiseta e beija minha barriga várias vezes. Então ele chega em meu membro e o coloca em sua boca. Não consigo evitar um gemido um tanto alto. Sua boca está quente e sua língua se movimenta de um jeito que me enlouquece.

- Adam... continue.

Movo minha cintura para cima. Uma de suas mãos fica em meu peito. Era incrível como Adam era quente. Parecia pegar foto quando estava perto de mim. Ele move sua cabeça por um tempo. Não consigo evitar de gemer e respirar rapidamente, Adam me causava isso sem nenhum tipo de esforço.
Queríamos continuar com aquilo. Adam volta a me beijar. Eu respirava com dificuldade, mas ele parecia pronto para correr uma maratona.
Agora ele se senta sobre a cama. Encosta suas costas na cabeceira e me observa sentar sobre ele. Ele ainda usava sua cueca e eu continuava o sentindo duro sob mim. Suas mãos estão em minha cintura quando começo a tirar minha camiseta. Ele me observa fazer isso como se fosse algo a ser apreciado. Sua boca está entreaberta e ele suspira quando rebolo devagar. Jogo minha camiseta no chão. Agora eu estava totalmente nu. Apenas para Adam.
Começo a desabotoar sua camisa, expondo seu peitoral que eu tanto amava. Vejo os pelos de seu peito e algumas gotas de suor que já começavam a aparecer. Faço apenas isso, não retiro sua camisa, ele fica lindo com ela. Passo a mão por seu peito quente, sentindo seu calor.

- Sabia que você me observa muito? – Ele diz sussurrando e levanta as mangas de sua camisa até seus cotovelos enquanto me olha.

- Você também. Muito.

Deposito um beijo suave em seus lábios. Ele passa a língua pelos lábios inferiores quando me afasto. Beijo seu pescoço, também sentindo seu perfume que gostava. Começo a descer por seu peito. Passo a língua por um de seus mamilos e então acompanho com beijos o caminho de pelos em sua barriga. Seu membro estava tão marcado em sua cueca que me lembrei de quando ele tentou escondê-lo em meu quarto.
Puxo sua cueca devagar e a retiro. Adam continuava me observando. Prestava atenção em tudo com seus olhos verdes. Seus braços estavam abertos sobre os travesseiros ao seu lado e ele mordia o lábio inferior. Seguro seu pênis com minha mão direita enquanto a esquerda aperta sua coxa. Beijo e passo a língua pela cabeça de seu membro. Escuto Adam gemer baixinho. Quando olho para ele, sua boca continua entreaberta e ele me fita. Então fecho os olhos e o coloco em minha boca como havia feito nos últimos dois dias quando o visitei no trabalho. O sinto no céu da minha boca e então vou mais fundo. Agora Adam geme alto. Movo minha cabeça em um ritmo que já descobri que ele gosta. Não tão lento, mas de um jeito que ele pudesse sentir que eu fazia aquilo com vontade, apreciando-o em minha boca. Seu membro estava quente e isso me excitava.
Agora Adam geme alto e quando o olho novamente ele observa o teto do quarto enquanto aperta os travesseiros ao seu lado. Passo a língua por seus testículos enquanto o masturbo com a mão, mas logo volto a provoca-lo com minha boca na cabeça de seu membro.
Quando paro vou para perto de seu rosto e o beijo, deixando-o sentir seu gosto. Agora ela ele quem respirava rápido. Sem sua cueca entre nós, agora eu sentia seu membro perto de minha bunda.

- Você faz isso muito bem. – Diz e me beija.

- Obrigado, Sr. Carter. – Digo e sorrio maliciosamente.

- Não faça isso...

Ele também sorri do mesmo jeito que eu. Então me retira de seu colo e pede para que eu fique com meus joelhos e mãos apoiados na cama. Sinto sua mão em minha cintura e seu membro roçar entre minha bunda.

- Espere um pouco.

Ele continua atrás de mim, mas estica seu braço para pegar algo na gaveta do criado mudo. Vejo que é o mesmo frasco transparente com lubrificante da última vez. Ele derrama um pouco em mim, espalhando com as duas mãos e me apertando. Então passa um pouco nele e joga a embalagem no chão do quarto. Logo sinto Adam entrando em mim.
Respiro profundamente, ignorando o pouco de dor e focando no prazer que vinha junto. Suas mãos estão em minha cintura enquanto ele penetra em mim, indo fundo. Um gemido sai dele enquanto mordo meu lábio inferior e prendo a respiração até ele estar todo dentro de mim.

- Isso é tão bom, Caleb. – Movo meu corpo lentamente para trás e para frente, apertando o lençol sob minhas mãos. – Sim, se mexa para mim.

Faço isso como ele quer. Suas mãos apertam minha cintura e logo ele é quem está se movendo. Para frente e para trás ele encontra um ritmo que me faz gemer.

- Mais rápido. – Peço suspirando.

Então é o que ele faz. Segura minha cintura com mais força e se move mais rápido. Sinto meus braços ficarem fracos enquanto me apoio na cama, então me rendo e logo tenho meu rosto contra o lençol. Minha cintura continuava para cima e Adam segurava os dois lados de minha bunda enquanto se observava entrar e sair de mim. Sinto uma gota de suor escorrer por minhas costas e então Adam parar de se mover. Relaxo meu corpo sobre a cama e o sinto sobre mim. Seu pênis roçava o meio de minhas nádegas, ainda duro. Ele beija minha nuca.

- Venha aqui.

Adam sai da cama e me pega pela mão. Fico de frente para uma cômoda que ia até meu peito ele fica atrás de mim. Me abraça e morde minha orelha. Sua mão aperta minha bunda novamente (ele adora fazer isso) e sinto seu dedo indicador dentro de mim novamente. Então ele desce essa mão por minha coxa direita e a levanta, segurando-a com seu braço. Com sua mão esquerda ele se coloca novamente dentro de mim, dessa vez mais rápido. Não doía como antes, eu o queria lá. Enquanto seu braço segura minha coxa direita, seu outro braço me abraça, deixando sua mão sobre meu peito. Adam começa a se movimentar, ele respirava pelo nariz atrás de mim. Beijava minha nuca e gemia alto, me deixando mais excitado. Minhas mãos estavam sobre cômoda e eu tinha meus punhos fechados. A mão de Adam que estava em meu peito me arranha e ele não parece perceber. Ignoro a sensação de ardência que agora tinha lá e foco no prazer que a mesma mão agora me causava ao me masturbar. Meus dedos do pé esquerdo que ainda estava no chão apertam o carpete sob eles.
Era incrível como Adam conseguia fazer tantas coisas ao mesmo tempo. Era como se tentasse deixar a experiência melhor para nós dois, focando sua atenção em pequenos detalhes.

- Você é incrível. – Ele diz atrás de mim e morde fraco meu ombro. – Não quero acabar com isso.

- Então... – Dou um gemido e fecho ainda mais meus punhos. – Não acabe.

Ele dá uma risada baixa e então sai de dentro de mim. Ele fecha a porta do quarto com uma batida, me permitindo ver suas costas nuas por um segundo antes de se virar para mim e me puxar pelo braço. É como se ele mandasse naquele momento. E eu deixava.
Ele me deixa de costas viradas para a porta e então me pega no colo. Minhas pernas dão a volta em seu corpo e minhas costas ficam contra a porta. Ele me abaixa um pouco para que entrasse em mim novamente. E percebe que consegue pela minha cara de prazer. Ele segurava minhas coxas e se movia, me penetrando. Agora estávamos um de frente para o outro. Eu via seus olhos verdes enquanto sua boca entreaberta emitia gemidos iguais aos meus. Minas mãos estão em sua nuca e eu o puxo para um beijo intenso, mas ele logo foca sua atenção em meu pescoço.

- Não deixe marcas, por favor. – Digo bem perto de sua orelha.

- Vou tentar.

Ele diz isso, mas sinto seus dentes em minha pele, sem nenhuma força, apenas para me provocar.
Adam parecia não se cansar, se movia agora mais rapidamente e apertava minhas coxas com tanta vontade enquanto gemia em meu pescoço. Tenho certeza de que depois ficaria com marcas.
Então não sinto mais a porta em minhas costas. Adam começava a andar de costas até sua cama enquanto ainda estava dentro de mim. Então ele se senta na cama e depois se deita. Relaxando sobre o lençol.

- Agora é com você. – Diz respirando rapidamente. Ele estava tão suado quanto eu.

Agora que estou sentado sobre ele, começo a mover minha cintura. Seus braços estão abertos sobre a cama, como se tivesse se rendido e deixado o final para mim. Deixo minhas mãos sobre seu peitoral suado enquanto rebolo ou movo minha cintura para fazê-lo entrar e sair de mim. Seus olhos estavam fechados e ele apenas gemia.
Me inclino para um beijo, não deixando de me movimentar. Ele começa a respirar mais rápido e percebo que atingirá seu orgasmo. Ele me olha com sua boca entreaberta e solta um gemido alto. Seu quadril se levanta, um último movimento antes de atingir seu orgasmo ainda dentro de mim. Seu corpo relaxa sobre a cama. Suas mãos apertam o lençol ao seu redor e ele geme baixinho assim como eu. Movo minha cintura mais uma vez, apenas para provoca-lo.

- Não acabe comigo. – Diz cansado.

Vê-lo assim me deixava muito excitado. Eu me tocava com minha mão direita enquanto passava minha outra mão sobre seu peito suado. Logo também começo a respirar rápido como ele e deixo o orgasmo dominar meu corpo. O derramo sobre o peito de Adam que ainda respira cansado e sorri quando vê que fico como ele.
Desabo sobre ele. Sentindo o calor de seu corpo. Adam sai de dentro de mim e então me abraça, me apertando contra ele.

- Isso foi ótimo. – Digo exausto. Sentia meu corpo ainda aproveitar o orgasmo, ficando arrepiado e tendo ajuda do toque da pele quente de Adam ao meu redor.

- Acabou sua saudade? – Ele pergunta com a voz séria.

- Eu nunca me cansaria de você.

- Eu que nunca me cansaria de você. – Sua mão aperta minha bunda. – Ou disso.

Dou uma risada cansada. Ainda bem que dormiria na casa de Adam, precisava dormir ao seu lado depois disso. Precisava mais dele. Como um tipo de droga. Uma droga que eu amo demais.

(...)

Depois de tomarmos banho, estamos deitados em sua cama. Nossos cabelos estão úmidos e nossos corpos cansados. Então deitado sobre o braço direito de Adam, relaxo meu corpo e me sinto seguro. Minha mão está novamente sobre seu peito, eu adorava fazer isso.

- É por isso que não gosto de praia. – Adam diz.

- O que? – Escuto a voz de Adam depois de apenas pensar em como era bom ficar do seu lado. Nem lembrava mais sobre o que ele falava.

- Você não estava prestando atenção, não é? – Ele ri.

Desço a mão por sua barriga e a coloco dentro de seu shorts de dormir. Ele marcava muito o membro de Adam que agora eu segurava em minha mão. Ele não estava duro, mas continuava grande e quente.

- De novo? – Adam continua rindo. – Não está cansado?

- Muito. Mas você me deixa assim. – Deixo minha perna sobre a dele, me controlando. Retiro a mão de seu shorts e apenas passo meu indicador pelo caminho de pelos em sua barriga. – Me distraia. Agora. – Digo sério e tentando não rir com ele.

- Ok... Bom, eu não falei sobre, mas passaremos meu aniversário em uma casa que tenho fora da cidade.

- Quanto fora da cidade? – Pergunto curioso.

- Muito fora da cidade. É uma casa que minha família tem em um bosque. Será legal. Eu, você, o silêncio da noite...

- Insetos e picadas que me incomodarão... – Ele ri, mas eu falava sério. Não me dou muito bem com a vida na natureza. Mas claro que aceitaria por ele. É seu aniversário e eu faria o que ele quisesse. – Mas se você estiver lá, será ótimo.

- Sairemos cedo no sábado e voltaremos no domingo. Passo em sua casa para busca-lo. Me beije se concorda.

Lhe dou um selinho rápido e fico o observando, prestando atenção nos detalhes de seu rosto. O quarto estava escuro, e a pouca luz entrava pela porta de vidro da varanda, mas mesmo assim eu conseguia ver seus olhos claros. Seus lábios, o desenho de seu nariz e sua barba bem-feita.

- Você é tão lindo, Caleb.

- Hey, eu ia dizer isso agora mesmo.

- Que você é lindo? – Ele sorri.

- Não, que você é.

Lhe dou mais um selinho, só que agora demorado. Depois ele vira sua cabeça para o lado para conferir a hora no relógio sobre o criado mudo.

- Já passa da meia-noite. Acordaremos às 06:30. Durma agora, mocinho.

- Certo, Sr. Carter.

Faço isso para provoca-lo e ele suspira. Não o encaro, mas sei que sorria. Fecho meus olhos, esperando o sono chegar. Estou deitado com o homem que amo, sei que não dormirei mal. Me aconchego mais, sentindo seu calor. Digo que o amo e ele faz o mesmo.

(...)

- Eu já disse que não estarei na livraria hoje! – Adam fala enquanto dirige o carro a caminho da minha escola. – Se você for até lá, não encontrará ninguém em minha sala.

- Ou você está mentindo apenas para que eu não o visite e atrapalhe seu trabalho. – Faço bico e cruzo os braços olhando para a rua.

- Amor, é sério... – Ele põe sua mão direita em minha coxa, deixando somente a outra sobre o volante. Agora ele usava roupa social. Estava lindo. – Eu adoro quando atrapalha meu trabalho. Meeeesmo. Mas hoje realmente só voltarei de noite para casa, ok?

- Ok. – Respondo sorrindo. – Mas amanhã eu passarei por lá.

- Certo Caleb. – Ele sorri concordando com a cabeça.

Logo estamos parados na porta de minha escola. Vejo Steve acenar para mim da calçada, ele segurava seu capacete. Logo me lembro da desculpa que teria que dar para não ir ao seu show na noite do dia seguinte.

- Seu amigo já está ali, é melhor ir.

Adam segura meu queixo e me dá um beijo rápido. Seus olhos brilhantes são a última coisa que vejo antes de sair do carro. Bato a porta atrás de mim e ando até Steve.

- Eaí, tudo bem? – Ele diz sorridente.

- Tudo ótimo.

- Carona para a escola, hein? – Ele faz uma careta engraçada e dá um soco fraco em meu ombro.

Vejo Nate na calçada. Sua mão enfaixada e olhar de ódio completavam o visual de amigo traíra que ele usava.

- Vamos entrar. – Digo para Steve e começo a andar.

Penso em como sentirei falta de Adam hoje. Ainda bem que alguma prova de matemática me distrairá, esse homem não pode me deixar tão dependente de seu beijo, seu corpo e seu amor. Então me lembro do que pensei na noite anterior quando estava exausto sobre ele: Adam era um tipo de droga. E eu estava totalmente viciado e não pretendia abandonar meu vício de jeito nenhum.


Notas Finais


E então? Gostaram? Espero que sim, principalmente deles no apartamento do Adam uahsuash Me digam o que acharam ou qualquer outra coisa. Obg.
Ah! O recadinho é de que já tenho enredo e personagens para minha próxima história. Essa não está acabando ainda, mas já estou planejando a próxima ♡ Só queria dizer isso mesmo :D
Tentarei não demorar com o próximo capítulo. Obrigado!!
XOXO


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