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História Fire N Gold - Primeiro Dia


Escrita por: CovenCult

Notas do Autor


Aqui está o segundo cap! :D Espero que gostem e me desculpem por erros que passam despercebidos.
Uma pessoa importante para a história aparecerá ♡
Enjoy It!
FAVORITEM POR FAVOR!!!

Capítulo 2 - Primeiro Dia


Sr. Cart... Adam parece ser muito gentil. O jeito como fala é tão confiante e emite segurança. Seu olhar é penetrante e o jeito como sorri é tão... porque estou pensando nisso? No segundo andar, me apoio sobre a grade e observo o andar de baixo, todas as dez fileiras de estantes podem ser vistas. Esse lugar é realmente grande.
Desço até o primeiro andar e começo a procurar por Peter, meu instrutor. Muita gente da escola pode ser vista por aqui, e muitas mães de alunos também. Como os funcionários não usam uniforme, fica um pouco difícil acha-los, preciso procurar por crachás nas roupas. Vejo Megan e Steve conversando com seus instrutores e logo encontro Peter na sétima fileira da direita para a esquerda, na sessão de livros infantis. Ele é alto, pálido e magro. Usa uma gravata borboleta vermelha sobre a camisa branca e me encara confuso quando o chamo.

- Prazer, meu nome é Caleb. Adam disse que você será meu instrutor durantes esses três dias.

- Ah sim. – Peter me olha de cima a baixo por um tempo. – Primeiro, é Sr. Carter. Segundo, deveria me encontrar às 13:10, agora são 13:11.

Peter diz isso com ar de superioridade. Quem ele pensa que é? Olho profundamente em seus olhos antes de dizer algo.

- Olhe só... Peter – O olho de cima a baixo como fez comigo, faço isso com uma cara irônica, mas apenas pela situação ser engraçada que ele criou. – Primeiro, Adam permitiu que eu o chamasse assim. – Um olhar de surpresa se espalhou por seu rosto. – Segundo, eu não sabia que deveria procurar pelo fantasma gigante de gravata borboleta.

- Boa sorte com esse, Peter. – Uma mulher de olhos puxados e longo cabelo negro passa ao nosso lado com Steve logo atrás. – Ele já sacou quem você é.

Peter me olha novamente e arruma os óculos com o indicador, suas bochechas ficam avermelhadas. Logo em seguida ele me entrega um papel com alguns nomes de livros e diz que preciso ir até o estoque procura-los. Uma porta de madeira fica ao lado do caixa onde trabalham três senhoras, elas me observam entrar pela porta enquanto atendem os clientes.
O estoque é bem grande e tem tamanho suficiente para que caibam sete fileiras de estantes metálicas cheias de caixas com livros. Algumas caixas estão espalhadas pelo chão, todas elas com logos de editoras em suas laterais. Tudo nessa livraria é organizado, e o estoque não poderia ser diferente. Tudo está organizado em ordem alfabética. Existem cinco livros na lista que recebi e consigo achar somente três. Após pega-los e sair do cômodo acho Peter rapidamente agora que sei quem ele é. Ele pega dois livros da minha mão e me manda entregar o que restou para uma senhora no fim do corredor de estantes. Ela me agradece e pergunta se posso encontrar um livro infantil para sua neta. A levo até o sétimo corredor de estantes a rapidamente encontro o que ela procurava.
Volto para Peter e ele diz que os livros que não achei precisam ser encomendados. Devo entregar os nomes para algumas das senhoras que trabalham no caixa e elas saberão o que fazer.
A tarde foi basicamente isso, encontrar o que clientes queriam, subir e descer as escadas para atender pedidos e responder perguntas. Certa hora não estava mais procurando Peter pela loja pois havia muita coisa para fazer. Ele apenas passou duas vezes por mim e disse “Muito bem” enquanto fazia sinal de positivo com o polegar.
O fluxo na loja era sempre o mesmo, algumas pessoas entravam enquanto algumas saíam. Havia uma Cafeteria defronte à loja e muitas delas entravam com suas bebidas quentes em mãos. Adam é muito liberal quanto a isso, pessoas andando perto de livros com café não me parece uma boa ideia, mas isso parece combinar com o ar acolhedor do lugar.  Horas depois, precisei embrulhar livros para presente, e realmente acho que faço isso muito bem. Fiz amizade com duas das senhoras que trabalhavam nos caixas enquanto perguntava aos clientes o nome de quem eu deveria escrever nas embalagens de presentes.
Vi Megan cair duas vezes enquanto carregava muitos livros. Um cliente a ajudou na primeira queda e Steve a ajudou na segunda, ela não parece se virar muito bem e não saiu de perto de seu instrutor.
Estou embrulhando mais um presente quando o telefone do caixa toca e Eve, uma das senhoras que fiz amizade, o atende e conversa por poucos segundos enquanto escreve algo em uma folha de caderno. Após desligar, Eve cutuca meu ombro com o indicador e me viro para ela após entregar o presente embrulhado para uma cliente.

- Caleb, querido, poderia ir à sala do Sr. Carter e entregar isso? – Ela estica sua mão em minha direção e vejo um pedaço de papel com uma pequena lista sobre ele. Após pegar o papel, vejo que são nomes de livros e logo em cima está escrito “Sra. Carter” – Diga que é o que ele estava esperando.

Depois que Eve me agradece, saio de trás do caixa e começo a subir as escadas para o segundo andar.
Sra. Carter? Adam é casado? Bem, ele deve ser, é um homem bem-sucedido, gentil e bonito. Não esperava que ele fosse casado.
Quando percebo, estou parado diante a porta da sala de Adam. Posso escutar sua voz através da porta, ele parece estar no telefone e não soa nada feliz. Dou três batidas na porta e espero um segundo até escutar um “Entre” dito por uma voz firme. Entro e vejo novamente aquele cômodo luxuoso em que estive mais cedo.

- Ah, olá Caleb. Como posso ajudá-lo? – Vou até sua mesa e entrego o papel com o nome das obras.

- Eve me mandou entregar isso – Ele passa os olhos pela lista e depois me olha profundamente.

- Obrigado, Caleb. É uma lista de livros que minha irmã deseja encomendar.

- Irmã? Ah, achei que... – O que eu estou fazendo? As palavras saíram da minha boca antes mesmo que eu pensasse no que dizer. – Nada não – Dou um sorriso nervoso enquanto ele continua me olhando.

- Ah, achou que eu era casado? – Adam solta uma risada e passa o polegar pela parte do papel onde estava escrito “Sra. Carter”. – Não, Caleb, não sou.

- Me desculpe, não é da minha conta esse tipo de coisa. – Fecho os punhos e sinto vergonha, preciso sair da sala, não posso mais passar vergonha na frente do meu futuro chefe. Quando me viro para partir em direção à porta, escuto meu nome sendo dito atrás de mim.

- Está tudo bem, não precisa se envergonhar – Me viro para olha-lo. Isso não me ajudou a ficar menos envergonhado. – Muito obrigado pelo aviso. Já são 16:50, nos vemos amanhã. – Ele estende sua mão para mim e eu a balanço levemente. Sinto seu aperto firme enquanto me encara.

- Até amanhã, Adam.

Saio da sala e parto para o primeiro andar. Assim que desço as escadas, vejo Megan caída perto do primeiro corredor de estantes, muitos livros estavam à sua volta e seu instrutor a encarava com ar de reprovação. Já era o terceiro tombo dela hoje e esse foi somente o primeiro dia de treinamento.
Nos últimos dez minutos ainda atendo duas pessoas, um garoto que estuda na mesma sala que eu e procurava um livro de terror antigo, e uma mulher grávida que procurava um guia de primeiros socorros. Me despedi das senhoras do caixa e de Steve que acenou com a cabeça. O ar dentro da loja era quente, enquanto o de fora era muito gelado. Um forte vento bagunçou meu cabelo e senti um arrepio em minhas costas, precisava de outra blusa urgentemente. Em frente à loja estava estacionado o carro de Adam, era preto e parecia muito caro, ao seu lado estava Nathan me observando.

- Hey, me conte tudo! Esse não é o carro que quase nos atropelou?

- Sim, é do meu chefe.

- O que? – Nathan coloca as mãos sobre a cabeça e abra a boca.

- Longa história. Poderia me levar para casa por favor? Te conto tudo quando chegarmos lá.

- Na verdade, temos que ir até a casa da Kate, hoje é seu aniversário e ela quer fazer uma comemoração com poucas pessoas.

- Logo hoje? É segunda e está frio... – Passo as mãos pelos braços, estou sentindo muito frio, muito mesmo.

- Isso não é desculpa, passei em sua casa e peguei uma blusa para você. – Nathan enfia a mão dentro da mochila em suas costas e puxa um moletom preto de dentro. – E além do mais, farei pizzas para todos nós. A mãe dela estará lá.

Kate era uma garota da nossa sala, ela sempre foi muito simpática comigo, tinha uma energia contagiante e o mesmo pode ser dito de sua mãe. Nate tinha uma queda enorme pela mãe da garota.
Encaro Nate antes de pegar a blusa, quero negar o convite, mas suas pizzas são tão boas, e será bom comemorar o bom dia que tive no trabalho.
Enquanto espero por Nate buscar sua bicicleta na loja de seu avô, vejo Steve saindo da livraria. Ele pisca para mim e sobe em uma moto estacionada na frente do carro de Adam. Megan sai logo em seguida, me olha rapidamente e sai correndo pela esquina.
Subo na bicicleta de Nate e ele parte para a casa de Kate. Era apenas 17:10, mas o céu já estava escurecendo. O dia não estava muito bonito e isso o deixou ainda mais estranho. O frio havia diminuído depois que coloquei minha blusa e somente meu rosto sentia o vento gelado. No caminho até lá, contei para ele sobre Adam ser quem quase nos atropelou e sobre o que fiz durante a tarde. Nate apenas ouviu tudo e exclamava de vez em quando, achei que ele faria milhares de perguntas, mas estava errado.
Chegamos à casa de Kate e nem mesmo batemos na porta. Sua mãe deve ter visto a gente pela janela e nos recebeu. Nos abraçou fortemente e disse que eu poderia ir até a sala de estar, encontraria todos os convidados por lá enquanto ela acompanhava Nate até a cozinha para que a ajudasse com as pizzas. Chego na sala e vejo aproximadamente quinze pessoas, muitas conheço de vista. Abraço Kate e a desejo um feliz aniversário. Ela sorri e parece feliz com minha presença, me leva até uma poltrona e coloca um copo de refrigerante em minha mão.
Fiquei realmente cansado com o que fiz no trabalho hoje, subir e descer aquelas escadas para repor livros não é uma tarefa tão fácil. Encosto minhas costas na poltrona e suspiro cansado, sinto meus pés doloridos e penso em como seria bom me esticar sobre minha cama.
Fecho os olhos por alguns segundos e quando os abro, vejo Caleb em minha frente. Meu coração logo acelera. O que ele está fazendo aqui? Ele disse para Nate que faltaria amanhã, então imaginei que deveria estar doente. Parece que meu coração sairá pela boca e quase derrubo o copo de refrigerante sobre mim.

- Hey, desculpe se te assustei. Estava esperando você chegar – Ele estava me esperando chegar? Então sabia que eu viria. Aposto que Nate o avisou, ele sabe que gosto de Caleb. – David me trouxe até aqui e acabou conversando com outras pessoas, você sabe... te conheço melhor. – Caleb passa a mão pelo cabelo escuro que ia até seus ombros e olha para seus pés. David era o melhor amigo de Caleb, ele era extrovertido Caleb não seguia seu ritmo.

- Nate te avisou de que eu estaria aqui? – Tento dizer isso sem transmitir meu nervosismo. Passei um final de semana sem o ver e contava que o veria somente na quarta-feira. Ele aparecer de repente... eu não estava preparado.

- Sim, ele me ligou essa tarde, perguntou se eu iria até a festa. Conheço Kate há anos e havia recusado o convite, mas David passou em minha casa e me arrastou até aqui.

Caleb agora estava sentado na poltrona ao lado da minha. Uma música baixa tocava pela sala, e balanço os pés enquanto a sussurro para mim mesmo.
Não havia percebido que Caleb me observava. Senti um arrepio percorrer minha nuca e achei que era nervosismo, mas a janela atrás de mim apenas abriu e deixou o vento entrar. Kate a fechou rapidamente.
Chamei Caleb para ir até a cozinha e ele apenas concordou acenando com a cabeça. Nate colocava duas pizzas no forno quando chegamos ao cômodo, a mãe de Kate conversava animada com ele enquanto colocava queijo em mais duas pizzas.

- Não me disse que Caleb vinha para a festa, Nate – Olho para ele de forma séria e ele percebe que havia errado ao omitir isso.

- Ah, eu me esqueci, desculpe...

Caleb me olha e sorri, pega um pedaço de pizza pronta sobre a bancada e morde, levanta a sobrancelhas e move o pedaço em minha direção.

- Você tem que provar, está muito boa! – Nervoso, mordo parte do pedaço e sinto o sabor de queijo preencher minha boca, está realmente boa.

- E olhe que nen fui em quem fiz, foi Christine – Nate aponta para a mãe de Kate que agora falava ao celular enquanto cortava tomates para fazer molho.

Minutos se passam e as pizzas ficam prontas. Nós quatro servimos o resto das pessoas que agora estavam sentadas sobre o chão da sala como se fosse a hora da história. Era realmente uma comemoração calma e isso era ótimo. Christine se sentou no chão perto da filha e Nate sentou ao seu lado, logo começaram a falar sobre receitas.
Volto para cozinha para pegar mais pizzas e Caleb me acompanha. Sinto um nervosismo percorrer meu corpo, era como se ele fosse minha sombra. Mais duas pizzas estão sobre a bancada. Pego uma delas e quando estou voltando para a sala, Caleb agarra meu braço direito. Me viro para encara-lo e ele olha profundamente em meus olhos. Sua mão aperta meu braço e acho que ele não percebe a força que está colocando. Ao mesmo tempo que aperta meu braço, aperta meu coração. Ele parece tentar falar algo, mas nenhum som sai de sua boca. Seu maxilar apenas se move. Levanto as sobrancelhas com curiosidade e ele relaxa mais a mão em meu braço.

- Eu estava pensando Caleb... Nathan me contou sobre seu emprego e porque procurava por um. Isso quer dizer que você ficará, tipo... mesmo? – Caleb continua me encarando e solta meu braço. Coloca sua mão dentro do bolço da calça e suspira, parece estar envergonhado.

- Sim, foi quase uma promessa para minha mãe. Precisava continuar nessa cidade, amo este lugar e não estou pronto para me afastar de algumas coisas que estão nela – Como você...

- Ah, bom saber – Caleb dá um sorriso torto. – Não gostaria que sumisse sem se despedir novamente – Ele se refere as duas semanas em que passei fora da cidade para visitar minha mãe. Ele se vira e pega a outra pizza sobre a bancada.

Voltamos para a sala e aproveitamos o resto da festa com o pessoal. Caleb não saiu do meu lado e isso fez com que meu coração continuasse em um ritmo acelerado e constante. Contei sobre meu novo trabalho e o que fiz no primeiro dia de treinamento. Omiti o acontecido com o carro de meu chefe, não posso contar essa vergonha. Está perto de 20:00 quando digo a Caleb que preciso ir para casa, Nate me escuta e diz eu que posso voltar com sua bicicleta.

- Não, tudo bem. Vou andando. – Começo a me despedir das pessoas que conheço e dou um pequeno sorriso para as que não.

A mãe de Kate me dá um grande abraço antes de me levar até a porta e me entrega uma pequena caixa quadrada de papelão, diz que são alguns pedaços de pizza que devo entregar para meu tio. Recebo outro abraço e saio pela porta. Ao atravessar o jardim, escuto a porta se abrindo e me viro rapidamente para saber quem é. É Caleb. Ele passa uma mão por seu cabelo enquanto anda e carrega sua blusa de moletom na outra. Passa direito por mim e olha para trás quando vê que não estou o acompanhando. Porque ele está indo embora? Seu amigo nem mesmo está junto dele.

- Vamos, vou te levar até sua casa – Ele está parado alguns passos adiante e se arrepia quando um vento gelado passa pelo jardim. – Logo, quer morrer congelado?

- Não. Não precisa me levar até lá. Muito obrigado, mesmo. – Não sei como reagir, por que ele está fazendo isso?

- Deixe disso – Ele vem em minha direção e segura meu braço novamente, com menos força. Ele precisa parar de fazer isso ou meu coração não terá descanso.

Caleb atravessa a rua ainda segurando meu braço e me solta somente para entrar no carro. Nunca havia andado de carro com ele, apenas observava-o dirigir na hora da saída da escola.
Entro em seu carro e ele veste seu moletom enquanto me encolho disfarçadamente no banco, ele liga o carro e logo o aquecedor. Dirige calmamente e sinto que ele quer dizer algo, aperta o volante com força e parece não disfarçar mesmo comigo o encarando. Tenho que quebrar aquele clima, ele nervoso me deixa nervoso.

- Posso ligar o rádio? – Pergunto já me inclinando para frente, procurando o botão de ligar.

- Claro, claro. – Ele leva seu indicador até o botão que eu procurava e uma música baixa se espalha pelo carro, não a conheço.
Ele se vira novamente para a frente, continua apertando o volante com força. Mais uma música toca até eu quebrar o novo clima que se instaurou entre nós.

- Obrigado mais uma vez por me trazer, mesmo – O carro já estava quente e ele subiu as mangas de sua blusa.

- Nada demais

- Por que não vai para a escola amanhã? Vou entregar nosso trabalho – Isso atrai sua atenção de um jeito que eu não esperava. O carro balança de um jeito fraco.

- Como sabe disso? – Mantém seus olhos na estrada, mas parece querer me olhar. – Nathan contou?

- Sim, não deveria ter contado?

- Não, é que...  Eu apenas citei e não achei que ele se lembraria. Bom, eu vou sair pela manhã e só voltarei de noite, coisas de família.

- Entendo, explicarei para o professor – E depois ficarei sozinho...

Não demorou muito até seu carro estacionar na frente de minha casa. Tive que dar informações sobre quais ruas virar e ele disse já ter passado por lá algumas vezes. Agradeço-o mais uma vez e saio do carro. Um vento gelado vem em direção ao meu rosto e ando direto para a porta de casa. Não escuto seu carro partir e olho para trás. O carro escuro continuava estacionado e apenas levanto minha mão esquerda na altura de meu peito como uma última despedida. Não posso ver se ele faz o mesmo, pois os vidros são escuros como o resto do carro. Então ele parte.
Entro em casa e Kali imediatamente se enrosca em minhas pernas. Chamo pelo nome de meu tio algumas vezes e percebo que ele não está em casa, imprevistos em seu trabalho, imagino. Deixo a pequena caixa de papelão sobre a bancada da cozinha e coloco comida para Kali que deve estar faminta. Eu já deveria estar em casa e me esqueci de deixar comida para ela. Observo-a comer enquanto escrevo uma mensagem para meu tio, dizendo que já estava em casa. Pego Kali no colo e subo para meu quarto, a jogo sobre a cama e ela se deita em meu travesseiro. Tomo um banho rápido e quente. Arrumo minha mochila para a escola e guardo meu trabalho de biologia feito com Caleb.
Ainda posso sentir seu aperto em meu braço. Ainda posso escutar nossa conversa de hoje em minha cabeça. Durmo enquanto escuto suas palavras no fundo de minha mente, “Vou te levar até sua casa”.


Notas Finais


E então?? Gostaram? Confesso que fiquei meio apaixonadinho com alguns personagens por já ter outras coisas escritas uahuahauh
Espero que tenham gostado :D Comentem sobre coisas que gostaram, sobre personagens, sobre o que acham que pode acontecer ou sei lá uahsuhasuh significa bastante.
Obrigado por lerem ♡
XOXO


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