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História Fire N Gold - Feliz Aniversário


Escrita por: CovenCult

Notas do Autor


Hey! Mais um capítulo para vocês. Eu disse que tentaria enviar um hoje e consegui. Agradeço desde já os comentários no aviso que eu havia deixado aqui (e já apaguei) e tentarei manter a história no ritmo de sempre.
Aproveitem o capítulo. Espero que gostem como eu gostei. Ele também é bem calmo e amorzinho. Me desculpem por erros que passaram despercebidos.
Enjoy It!
FAVORITEM POR FAVOR!!!

Capítulo 21 - Feliz Aniversário


Adam realmente me carregou até a casa. Ele nem mesmo pareceu cansado quando me deixou sobre o sofá. Chegamos bem na hora que começou a chover. Ele fechou uma grande cortina da sala, deixando o lugar ser iluminado apenas pela enorme televisão. Eu passei minutos tentando impedi-lo de assistir futebol. Eu não aguentava mais ver os jogadores correndo de um lado para o outro na televisão.

- Mas eu gosto de futebol! – Disse fazendo bico.

- Mas eu não gosto! – Eu dizia tentando pegar o controle que ele escondia em suas costas.

Depois de convencê-lo a mudar de canal, acabamos achando um musical antigo que eu adoro. Ele tentou reclamar, mas eu lhe expliquei a história e ele até mesmo gostou quando eu cantei um pouco de uma das primeiras músicas.
Sua cabeça está sobre minha coxa esquerda e eu mexo em seu cabelo enquanto olho para a televisão. Eu havia decidido fazer um bolo de aniversário para Adam, mas esperaria ele dormir para começar a fazer isso. Quero que seja surpresa. Eu já descobri que mexer em seu cabelo é algo que o faz dormir rapidamente, mas já faço isso há alguns minutos e ele continua acordado e reclamando um pouco do filme. Quando olho para baixo o vejo me olhando.

- O filme está ali e não em mim. – Digo.

- Mas olhar para você é muito melhor. – Um sorriso aparece em seu rosto.

Aperto sua bochecha, vendo seu sorriso continuar ali fazendo meu coração bater mais rápido.

- O filme tem músicas ótimas, realmente deveria olhar.

- Você está escondendo algo?

Eu estava escondendo tantas coisas dele que demoro para perceber de que ele falava sobre esconder algo naquele momento. Eu não estava sendo nada suspeito.

- Não... Por que acha isso?

- Seu carinho está muito bom...

- Ele é sempre bom, vá se acostumando.

- Terei ele para sempre?

Ele levanta uma sobrancelha quando diz isso e sorri.

- O que quer dizer com isso...? – Pergunto tendo algo em minha cabeça.

- Nada... só que gosto do seu carinho.

Ele volta sua atenção para o filme e eu também. Eu sei que ele havia pensado em algo mais... sério. Pensar em casamento agora era algo que eu realmente não queria. Esse “para sempre” de Adam significava isso, mas tenho certeza de que ele decidiu não se aprofundar.
Continuo fazendo carinho nele na expectativa de que ele não demore para dormir para que eu possa fazer algo especial para ele logo.

(...)

Agora que estou na cozinha tenho todos os ingredientes para que um bolo seja feito. Como não tenho internet aqui, preciso usar uma receita simples que tenho em minha cabeça.
Sair do sofá sem que Adam acordasse foi uma tarefa complicada, mas consegui colocar uma almofada sobre sua cabeça e vir até a cozinha. Eu também queria vê-lo dormir, pois era muito fofo, mas decidi preparar o que tinha em mente para ele.
Eu me movia descalço pela cozinha, escutando a música baixa que chegava do filme até o cômodo e cantarolava baixo para que Adam não acordasse. No meio do preparo, deixei um ovo cair sobre o chão e acabei sujando minha roupa com massa de bolo. Eu não estava me saindo muito bem, mas não desistia de fazer isso para ele. Quando coloquei o bolo no forno, achei melhor tomar um banho enquanto ele assava. Limpei a pequena bagunça que eu havia feito no lugar voltei para a sala para verificar se Adam continuava dormindo.
Ele continuava jogado sobre o sofá, sua cara contra o travesseiro e seu peito se movendo enquanto ele respirava. Vejo que Adam tem seu celular em seu bolso e isso me dá uma ideia.
Eu não tenho o número de James em meu celular e pretendo ligar para ele, então usaria o celular de Adam para isso. Sinto que preciso conferir se ele está bem. O que aconteceu entre nós realmente não significou nada, mas ele estava bêbado e até mesmo mentiu para Adam sobre o que ocorreu, não deve ter sido fácil para ele fazer isso com seu quase irmão.
Retiro o celular do bolso de Adam delicadamente. Ele se mexe um pouco, me fazendo congelar e achar que ele acordava, mas não foi nada. Pego o celular e subo para o segundo andar.
Decido ligar após o banho e deixo o celular sobre a cama. Ainda chovia lá fora, então eu não iria para a varanda ainda.
Retiro minha roupa no quarto, ficando nu no cômodo quente. Na verdade, a casa toda estava quente e isso era ótimo. Não precisávamos ficar cheios de roupa aqui dentro. Vou até o banheiro e ligo o chuveiro. Quando fecho meus olhos sob a água quente, um flash de Steve me abraçando na porta do bar invade minha cabeça. Será que também devo ligar pare ele? Tentar arrancar alguma coisa sua e prepara-lo para quando o confrontar? Talvez seja uma boa ideia.
Me acalmo sob a água. Se eu ligasse para James e Steve, também deveria ligar para Dinah e Caleb, aproveitaria isso para falar com os dois tão importantes para mim.
Depois do banho, visto uma camiseta preta e uma cueca da mesma cor. Ia vestir uma bermuda, mas percebo que o celular de Adam tem sinal sobre a cama. Ótimo! Não precisarei ir lá fora para falar com James. Desbloqueio a tela do celular e procuro James nas últimas ligações, os dois viviam conversando, então eu já sabia onde ir. Faço a ligação e espero alguns segundos até que James me atenda.

- Hey. Como vai o final de semana? – Pergunta animado.

- Olá, James. Sou eu.

Escuto ele tossir algumas vezes do outro lado, como se tivesse se engasgado com algo.

- Só um segundo!

Ele diz apenas isso e escuto passos apressados e então uma porta se fechando.

- Pronto... Oi, Caleb... O que quer? – Não esconde o nervosismo em sua voz.

- Falar com você sobre o que fez.

- Você disse que esqueceria aquilo! – Ele se controla para não gritar. Isso me incomoda. Estou falando normalmente com ele. Bem... estou falando um pouco baixo, mas de um jeito calmo.

- Sim, eu disse isso. Estou me referindo à desculpa que inventou para Adam. Foi ótimo aquilo, obrigado. Impediu que brigássemos mais.

- Ah, isso... Não foi nada. Sabe que também tenho meus motivos.

- Você chegou bem em casa? Depois que me deixou em casa?

Ele fica em silêncio. Penso também em perguntar isso porque o “desconhecido” o viu me deixando em casa. Talvez ele pudesse ter visto algo suspeito ou até mesmo ocorrido algo com ele no caminho para casa.

- Por que tanta preocupação? – Sussurra.

- Curiosidade, apenas...

- Não precisa ficar tão curioso. Está tudo bem e o pequeno problema foi resolvido. Continue esquecendo aquilo.

- Certo, James. Desculpe.

Ele pareceu bravo, então resolvo não insistir na conversa.

- De um abraço de aniversário em Adam por mim. Você é quem o terá o dia todo.

- Pode deixar.

Logo em seguida ele encerra a chamada. Nem mesmo se despediu... Pelo menos consegui conversar com ele. Cruzo minhas pernas nuas no centro da cama e seco meu cabelo com a toalha. Apago a ligação do celular de Adam e o deixo sobre a cama. Agora pego o meu e começo uma ligação para Dinah. Fico vários segundos com o celular e esperando que ela atenda, mas isso não acontece. Resolvo ligar para Caleb. Ele atente.

- Oi, tudo bem? – Diz calmo. Ouvir sua voz era algo bom.

- Sim, tudo sim. Liguei para ver se está tudo bem com você. Está?

- Aham. Ainda estou fora da cidade com meu pai, mas acho que volto hoje mesmo. Como vai a viagem?

- Ótima. Um aniversário bem calmo para Adam.

- Nenhum assassino por aí?

- Por enquanto não. Mas a noite ainda não chegou.

Ele ri comigo. Adoro sua risada. Me deito na cama e olho para o teto enquanto a escuto. Nós passamos vários minutos conversando sobre coisas aleatórias. Eu até mesmo esqueci que estava falando com Caleb e que se Adam chegasse ali ficaria bravo. Apenas converso com meu amigo. Bom, converso até a ligação cair e o sinal ir embora. Fico surpreso quando vejo a hora. O bolo de Adam!
Pego seu celular sobre a cama e saio correndo do quarto, tinha até mesmo esquecido de colocar minha bermuda, então desço as escadas de cueca e camiseta. Chegando na cozinha, retiro o bolo do forno e agradeço por não ter queimado. Quando passei pela sala, não vi Adam acordado, então isso é um sinal de que ele não viu. Cubro o bolo com uma calda de chocolate que havia feito e o deixo sobre a mesa. Não era o melhor bolo de aniversário, mas era melhor do que deixar passar totalmente em branco.
Vou até a sala para colocar seu celular novamente em seu bolso. Agora ele está um pouco virado para o lado, então é um pouco difícil. Fico sobre ele para facilitar meu trabalho, mas acabo me atrapalhando e caio, fazendo com que acorde confuso.

- O que... – Ele diz baixo.

- Me desculpe, mas você dormiu demais, hora de acordar. – Sorrio depois de inventar essa desculpa ruim.

Ele me observa de cueca sobre ele e logo sorri. Isso também poderia me ajudar com a desculpa. Ele me puxa ainda mais para perto. Meu peito está contra o seu e meu rosto está em seu pescoço, lhe dou alguns beijos enquanto ele aperta minha bunda por cima da cueca.

- Poderia me acordar mais vezes assim. Eu adoraria isso. Você está com cheiro de chocolate. – Assim como o resto da casa, não sei como ele não percebeu isso.

Ele começa a tirar minha cueca, mas pego sua mão e não deixo isso acontecer.

- Não, agora não. – Digo saindo de cima dele e me afastando do sofá. Ele se senta rapidamente e me olha confuso.

- Mas... não foi por isso que me acordou? – Ele gesticula com as mãos e aponta para minhas pernas expostas.

- Não. – Respondo sorrindo.

- Mas é meu aniversário.

- E o que tem? – Ele me olha com os braços abertos. Me fazer de bobo com Adam era algo engraçado. – Não sei o que está querendo. Agora fique aqui, tenho algo para você.

Ele sorri, se levanta do sofá e abaixa sua calça de moletom. Ele realmente estava esperando algo, reparei isso pelo volume em sua cueca.

- Adam!

Ele continua com seu olhar confuso.

- Eu não sei o que você quer!

- Só... fique aqui. E vista a calça novamente!

Lhe dou as costas sorrindo e o escuto resmungar algo. Ficar andando assim perto de Adam realmente não foi uma boa ideia.
0Eu havia encontrado algumas velinhas para bolo de aniversário perdidas no fundo de um armário, a família de Adam já deve ter comemorado mais aniversários aqui. Coloco as pequenas velas azuis sobre o bolo que ainda estava um pouco quente e as ascendo. É, eu havia feito um bom trabalho.

- Está vestido novamente? – Pergunto ainda na cozinha.

Ele não responde. Saio da cozinha carregando o bolo e torcendo para que eu não o derrubasse no chão, tenho sorte com esse tipo de coisa. Ele está sentado no sofá e de braços cruzados. A televisão já exibia um jogo de futebol novamente. Ele não me olha com o bolo sobre a mão. Sou obrigado a ficar em frente à TV para conseguir sua atenção. Um sorriso aparece imediatamente em seu rosto sério.

- Feliz aniversário! – Digo animado. – De novo...

- Você não... Obrigado! Então daí vinha o cheiro de chocolate!

Ele dá uma risada animada e então ando até sua frente.

- Faça um pedido e assopre as velas.

- Mas eu já tenho o que quero. – Ele me olha e retribuo seu sorriso.

- Peça outra coisa então.

Ele apenas me olha por alguns segundos. O fogo das velas se movimentam e iluminam um pouco o rosto de Adam. Então ele respira fundo e assopra, fazendo com que todas se apagassem. Eu não gosto muito do cheiro que as velas deixam no lugar, mas sei que ele logo irá embora. Coloco o bolo sobre a mesa de centro e me sento no colo de Adam, ficando de frente para ele. Suas mãos ficam em minha cintura e as minhas ficam sobre seu peito.

- Meu desejo foi...

- Não diga! – O interrompo colocando meu indicador sobre seus lábios. – Ou o pedido não se realizará.

- É, não quero que isso aconteça...

Nós nos beijamos intensamente. Suas mãos continuam em minha cintura enquanto a movo sobre ele. Mordo seu lábio inferior, fazendo-o sorrir. Provocá-lo era ótimo.

- Não faça isso... sabe como fico.

- Sim, sei. Por isso faço.

Saio de seu colo e vou até a cozinha pegar pratos e uma faca para comermos o bolo.
Ficamos ali no sofá. Não era uma festa, mas pelo menos foi algo. Somente nós dois no sofá com bolo de chocolate e mais um musical antigo que eu havia achado na TV e obrigado Adam a assistir. Eu não sei qual foi o pedido de Adam, mas se eu tivesse que pedir algo, seria para que sempre tivéssemos momentos assim. Eu me sentia tão completo agora que poderia morrer.

- Eu te amo. – Ele sussurra ao lado de minha orelha quando o musical acaba e metade do bolo havia ido embora. – Eu te amo muito.

(...)

Depois de Adam me agradecer várias vezes pelo o que eu havia feito para ele e eu dizer que foi apenas algo simples, ele foi tomar banho. Eu sabia que havia o provocado, então acho que agora seria uma boa hora de realmente fazer algo.
Em minha mochila eu tenho guardada como lembrança a fita de cetim preta que Adam usou para me vendar no dia em que me levou para a cobertura de seu prédio onde tivemos nosso piquenique. Ela fica comigo para me lembrar de quando ele fez algo super fofo para mim.
Com a fita e algumas velas espalhadas pelo quarto eu tenho uma ótima ideia. Ainda escuto o chuveiro ligado, então sei que tenho tempo de arrumar algumas coisas.
Ascendo as velas pelo quarto. São nove no total e o deixam claro com sua luz alaranjada. Fico pensando em pegar um vinho, mas escuto o chuveiro desligando e desisto da ideia. Eu estou nervoso com isso e para me ajudar uma vela se apaga. Eu tento a ascender novamente e não consigo. Tento várias vezes e ela só ascende quando a porta do banheiro se abre e Adam me vê fazendo isso.
Ele olha ao redor, admirando o cômodo com sua boca entreaberta. Sua toalha branca está presa em sua cintura e a parte de cima do seu corpo ainda molhado está exposta. Seu cabelo está penteado para trás, deixando-o lindo. Consigo ver uma gota de água correndo por sua barriga.
Ando em sua direção e retiro a toalha de sua cintura lentamente, deixando que ela caia no chão. Adam está nu em minha frente enquanto eu ainda tenho minha cueca e camiseta. Ele me olha sério de cima. Seguro sua cintura com minhas mãos, sentindo seu corpo totalmente quente e então dou um beijo no centro de seu peito exposto e deslizo minha mão até sua bunda, apertando-a.

- Mais um presente? – Ele diz.

- Só se você quiser. – Digo agora o olhando.

Ele concorda com a cabeça, não sorri, mas também não é sério. Parece calmo. Seguro sua mão e o levo até a cama. Ele não se deita totalmente, tem seus ombros e cabeça encostados em um travesseiro mais levantado. Ando até sua mochila, onde vi guardado o lubrificante que ele trouxe. Ele me observa atentamente. Vou até a cama e fico sobre ele. Suas mãos já param em minha cintura. Retiro minha camiseta e ele passa uma das mãos em minha barriga. Observa meu corpo detalhadamente até chegar ao meu rosto com sua boca entreaberta. Agora ele tinha expectativa em seu olhar. Sei que amo olhar em seus olhos quando fazemos isso, mas acho que hoje ele gostará de como será.
Pego a fita que estava sob um travesseiro da cama e mostro para ele.

- Isso...

Coloco novamente o indicador em seus lábios como havia feito antes para que ele não contasse seu pedido.

- Agora você apenas ficará aqui. Eu farei tudo. – Ele me observa profundamente. Então eu o vendo, me inclinando para fazer um pequeno laço atrás de sua cabeça e deixando minha boca perto de sua orelha onde sussurro. – Não precisa falar nada. Apenas... aproveite.

Ele tenta mais uma vez dizer algo, mas dessa vez o calo com um beijo. Suas mãos já tentavam tirar minha cueca, mas seguro seus pulsos e saio de cima dele, ficando entre suas pernas. Adam já estava ficando duro. Eu jogo um pouco de óleo sobre seu membro e sua barriga, logo espalho. O tenho em minhas mãos e a movimento devagar. Adam respira fundo. Hoje quem faria tudo sou eu.
Logo ele está duro. Movo minha mão em um ritmo calmo, mas que o faz gemer de vez em quando. Chego a inclinar minha cabeça para frente e passo a língua pela cabeça de seu membro, sentindo-o quente em minha língua. Faço isso mais uma vez e sinto a mão de Adam em minha nuca me pedindo para ir mais para frente, mas seguro seu pulso e deixo ao lado de seu corpo.

- Fique parado. – Digo e continuo mexendo minha outra mão.

Ele geme mais. Vê-lo vendado era excitante. Eu não via seus olhos verdes, mas via todo o resto de seu corpo maravilhosamente perfeito. Ele matinha sua cabeça parada, e apenas sua boca se mexia quando ele a fechava para morder seu lábio inferior ou a deixava aberta e gemia.
Desço da cama e retiro minha cueca. Sua cabeça vira para o lado, como se mesmo com a venda conseguisse me ver e quisesse prestar atenção. Então volto a ficar sobre ele. Sinto-o duro perto de minha bunda quando me inclino para lhe dar um beijo. Então deixo uma mão sobre seu peito enquanto o coloco devagar em mim com a outra. Faço isso devagar e gemo. Ele faz o mesmo. Seu gemido é baixo e suas mãos apertam o lençol sob seu corpo. Suspiro quando o tenho dentro de mim.
Me movo para cima e para baixo, respirando e deixando meu corpo aproveitar assim como o dele. Ele está quente embaixo de mim e não consigo evitar de arranhá-lo quando passo minha mão por sua barriga. Adam tenta segurar minha cintura com suas mãos, mas pego seus dois pulsos e deixo seus braços sobre a cama novamente. Eu disse a ele que eu faria as coisas por aqui. Ele parece frustrado quando faço isso, mas logo parece esquecer quando movo minha cintura devagar e o faço gemer. Levanto minha cabeça e observo o teto enquanto sinto um calor enorme e o desejo ainda mais. Fico assim por um tempo e em um ritmo constante. Adam começa a respirar rápido e logo acho que ele já está chegando lá, mas na verdade ele me surpreende. Ele dá um impulso para frente com a parte de cima de seu corpo e vem em minha direção, sem sair de mim. Logo sou eu quem tenho minhas costas sobre o lençol da cama e suas mãos seguram meus pulsos, não permitindo que eu mexa meus braços. Minhas pernas ficam envolta dele e ele se movimenta, entrando e saindo de mim enquanto vejo seu rosto ventado sobre mim.

- Prefiro... quando eu... lidero. – Ele diz enquanto respira fundo sobre mim.

Ele realmente não conseguiu se controlar. Adam tinha isso nele. Preferia tomar conta da situação e me deixar como quem é levado com isso.
Eu sorrio e logo gemo. Queria colocar minhas mãos em suas costas e arranha-las depois de o puxar para perto e deixar nossos peitos colados, mas ele me impede disse, segurando meus pulsos com força contra a cama. Isso é... excitante. Vejo gotas de suor caminharem e seu peito e descerem por sua barriga. Ele está em um ritmo rápido e eu nem mesmo me incomodava com isso. Isso é bom. Isso é muito bom.
Então Adam solta meus pulsos e inclina seu corpo para frente, colocando seu rosto em meu pescoço e o beijando. Minhas mãos finalmente param em suas costas tão quentes que acho que vou me queimar. Então o sinto ir bem fundo, o que arranca um gemido de mim e outro dele logo em seguida bem próximo de minha orelha. Ele para de mover sua cintura e então sinto seu corpo relaxar sobre mim, com uma mão ele sai de dentro de mim e com a outra ele retira o que o vendava.
Seus olhos verdes brilham e a luz alaranjada do quanto o deixam perfeitamente perfeito. Um sorriso bobo está em sua boca.

- Essa ideia foi ótima. – Sussurra. – O ponto negativo foi não ver seu rosto e seu corpo. – Ele passa a mão por minha coxa e perna de um jeito suave. – Mas pude senti-lo ainda mais. E isso foi maravilhoso.

- Eu vi tudo. – Digo sorrindo e cansado. – Tudo mesmo.

- Eu tenho certeza que sim.

Olhar em seus olhos e ver esse sorriso me fazem achar que estou no paraíso. Era incrível como Adam deixava isso mágico e perfeito. Quero isso sempre.

(...)

Depois que saí da cama com Adam e fomos tomar banho, acabamos repetindo suspiros do mesmo jeito. Minhas mãos ficaram apoiadas na porta de vidro embraçada do banheiro e Adam e a água quente ficaram atrás de mim. Ele foi o primeiro a sair do banheiro com seu roupão, me deixando em frente ao espelho também embaçado sobre a pia.
Era incrível como eu me sentia depois de fazer isso com Adam. Era como se meu corpo ainda sentisse ele me tocando e eu precisava olhar para trás e conferir se ele não estava ali fazendo isso.
Depois que saio do banheiro também de roupão, escuto um som agradável vindo do andar inferior. Era o piano. Com certeza era o piano. Desço as escadas e sigo o som. Ele vinha de outra sala perto da que ficava a televisão, eu ainda não havia passado por lá.
Adam está sentado defronte o piano e toca algo que eu não conheço, algo calmo e parece concentrado nisso. Quando me vê entrando no cômodo para de tocar, deixando o som morrer, e me olha sorrindo.

- Eu prometi que sempre cantaria para você naquele jantar em sua casa, não é?

- Você disse que daria seu melhor.

Ele confirma com a cabeça e olha as teclas sob suas mãos. Ando até ficar em suas costas, beijo o topo de sua cabeça e deixo minhas mãos em seus ombros.

- O que gostaria de escutar essa noite, senhor? – Pergunta com uma voz grossa e engraçada.

- Hm... Que tal Can’t Help Falling In Love?

- Acho que consigo.

Ele respira fundo. Eu queria ouvi-lo cantar Elvis novamente. Sua voz era maravilhosa e amo tanto essa música que ter as duas coisas ao mesmo tampo seria maravilhoso.
E foi maravilhoso. O som novamente se espalhou pela sala e sua voz o acompanhou. Eu me sento ao seu lado e observo seus dedos se moverem. Ficamos ali por vários minutos. Às vezes ele me perguntava músicas que eu gostaria de ouvir, mas às vezes apenas tocava algo que eu não conhecia e acabava adorando.
Sei apenas que acabamos no sofá da sala novamente. Nossos roupões já estavam jogados pelo chão da sala e nossos corpos estavam juntos e em movimento. Nossos olhos se encontravam depois de beijos que dávamos e sorrisos bobos apareciam em nossos rostos. O barulho da forte chuva e de alguns trovões eram as únicas coisas que tinham som além de nossos gemidos naquela noite. Nós fizemos isso mais algumas vezes. Era como se... precisássemos daquilo. Como se não fosse o bastante e quanto mais próximos estivéssemos seria ainda mais perfeito. Mesmo já sendo totalmente perfeito, pois Adam estava comigo.

(...)

Eu não faço ideia do horário que eu havia ido para a cama com Adam. Sei que voltamos ao piano quando ele tentou assistir mais um jogo de futebol, mas acabamos novamente no sofá.
Estou deitado na cama e vejo que a luz do dia ilumina o quarto. Meu celular diz que já são 08:45, então trato de me levantar. Adam não estava na cama, mas um pequeno bilhete estava em seu travesseiro.

“Fui ao posto de gasolina para comprar algumas coisas para o café da manhã que não peguei ontem. Volto antes que possa sentir saudade.”

Ótimo, ele havia me deixado sozinho nessa casa enorme no meio do nada. Se algo acontecesse, eu conseguiria correr até a casa de Morgan e ele me protegeria com Ruby de algum assassino.
Espera... eu já estou fazendo planos de fugir de um assassino? Isso é culpa de Caleb que colocou ideias em minha cabeça! Idiota.
Me troco e escovo meus dentes para ir ao primeiro andar e espera-lo assistindo TV. Quando desço a escadaria, sinto cheiro de cigarro. Adam não fuma, e eu o mataria se estivesse fumando. Dentro de um cinzeiro sobre a mesa de centro existia o que antes foi um cigarro inteiro.
Reparo que a porta da sala já está aberta e quando vou até ela para ver o que tinha do lado de fora, não vejo o carro de Adam, vejo um carro azul escuro enorme. Havia alguém na casa comigo.
Desço os degraus de madeira e logo piso sobre as folhas de cor marrom com meus chinelos. Não havia nada dentro do carro. Confirmo isso chegando bem perto do vidro e confirmando. Eu não fazia ideia de quem era aquele carro.
Começo a andar pela lateral da casa, prestando atenção tanto nela quanto nas árvores que nos rodeavam. A casa ficava em um círculo grande e as árvores estavam à uma boa distância. Era uma clareira.
Quando estou na parte de trás da casa, vejo apenas uma pequena porta que levava até a cozinha. Não havia ninguém ali, apenas o carro.
Então escuto uma porta de carro ser fechada. Volto correndo até a frente da casa e observo um homem magro e barbudo andando com malas em direção a escada que levava para a casa.

- Hey! – Uma voz diz atrás de mim e sinto uma mão em meu ombro.

- Aaaaaah! – Grito assustado e olho para trás.

- Aaaaaah! – Uma mulher ruiva grita atrás de mim

A observo por alguns segundos ainda assustado. Logo o homem se aproxima de nós.

- Quem é você? – Pergunta ele tão confuso quanto eu.

Respiro fundo e sorrio ao perceber que conheço os dois.

- Meu nome é Caleb, namorado de Adam. – Os dois então sorriem e não parecem mais confusos.

Eles eram Aaron e Melissa. Aaron é primo de Adam e melissa é sua namorada. Eu já havia visto fotos dos dois no celular de Adam. Eles usam roupas de frio agora, mas sei que boa parte do corpo deles é tatuado. Eles até mesmo trabalham com isso.

- Eu nunca tinha o visto, mas já ouvi falar de você. As notícias correm rápido por nossa família. – Ele diz e estende sua mão. Se apresenta mesmo que seja desnecessário.

- Vocês me deram um bom susto. – Digo.

- Desculpa, cara. Nós não sabíamos que vocês estavam aqui. Não é a primeira vez que encontramos outros parentes por aqui. Precisamos começar a avisar quando usaremos a casa.

- Seria uma boa ideia. – Falo isso rindo, mas acho mesmo que deveriam fazer isso. Não seria muito legal se vissem Adam e eu fazendo algumas coisas.

- Nós viemos passar a semana inteira. Adam veio apenas para seu aniversário?

- Isso, nós vamos embora hoje mesmo.

- E onde ele está?

Bastou isso para que o carro de Adam surgisse pelo caminho que levava até a casa.
Todos se cumprimentam e Adam recebe os parabéns mesmo que seu aniversário tenha sido no dia anterior. Sei que com eles ali, Adam e eu não ficaríamos tão à vontade, então ele sussurra para mim que iriamos embora mais cedo.
Nós ficamos apenas para o almoço com o casal. Adam já havia arrumado nossas coisas e as colocado em seu carro. Antes que o Sol pensasse em ir embora nós já estávamos na estrada. O quadro que eu havia dado de presente para ele estava no banco traseiro e eu sorri feliz por ele ter gostado do presente.

- Foi um ótimo aniversário. – Ele diz calmo e com as mãos no volante.

- Obrigado por me trazer. Gostei muito.

- Ah, não se preocupe, logo viremos aqui novamente. Mas antes preciso combinar com toda a família de que um aviso de que a casa será usada seria muito bom. Assim não teríamos essas surpresas como a de hoje.

- Ah, tudo bem. Agora podemos chegar mais cedo em minha casa e você pode assistir Grey’s Anatomy comigo e Jack.

- Aquilo não é legal. – Ele faz uma careta.

- Ah, e seus jogos de futebol são?

- Claro que são. Eu te levaria para assistir ao jogo de quarta-feira, mas teremos um jantar lá em casa com James e mais alguns amigos.

Ótimo. Essa semana eu teria que jantar com James depois do que aconteceu na noite de sexta. Mal posso esperar.

- Certo, eu vou ao jantar. Mas somente se assistir minha série comigo e com Jack.

- Você dorme em minha casa essa semana?

- A semana toda? – Pergunto já pensando em como isso seria ótimo.

- Mas é claro que sim. Acho que agora não consigo ficar uma noite longe de você.

- Vou pensar no seu caso, Sr. Carter.

Ele ri. É claro que eu dormiria em sua casa essa semana. Eu também acho que não consigo ficar mais uma noite sem Adam.


Notas Finais


E então, gostaram? Foi beeem amor e não aconteceu muita coisa, mas teve bastante Adam e Caleb sendo fofos para vocês. O capítulo precisava ser calmo mesmo porque acho que algumas coisas tensas começarão a acontecer, então...
Me digam o que acharam e talz. Sei que tenho leitores novos e agradeço mto por estarem acompanhando a história, significa muito para mim. Desejem melhoras para meu notebook idoso que uso para escrever essa história para vocês uahsuhaush
Até o próximo capítulos, meus amores ♡
XOXO


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