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História First friend, my only love - VIII


Escrita por: pinkblooded

Notas do Autor


Olá fujoshis~
Bom, faz muito tempo que eu não posto... Não me matem ok? Ok >3<
Foi betado pela Yuu, se tiver algum erro culpem ela QN **corre**

Capítulo 8 - VIII


-19 de março-

  Hoje tinha prova, mas com os acontecimentos do dia anterior eu fiquei delirando. Foi tão sério que quando cheguei em casa fiquei tentando descobrir por que minha chave não abria a porta do apartamento, e só depois de alguns longos minutos fui perceber que estava tentando abrir a do vizinho, não a minha. Também quando fui na loja de conveniência comprar pirulito, peguei da marca errada. Tenha em mente que eu tenho que estar muito, mas muito avoado mesmo, pra fazer uma coisa dessas.

  Voltando a falar da prova: era de matemática, e como todos provavelmente já sabem, nessa matéria meu QI cai a praticamente zero, e eu ainda fiquei louquiando, então não consegui nem estudar. Resumidamente: estou ferrado e continuarei ferrado, por que o efeito ainda não passou.

  Passei a aula inteira obviamente pensando em Aiji, cheguei até a pensar em coisas com ele que não deveria imaginar nem ali nem em lugar algum. Realmente, não me conheço mais.

 -Aijii –resmunguei fazendo bico.

 -Me desculpe Ma-chan, eu não tive tempo... –disse enquanto mexia com seus dedos, entrelaçando-os uns nos outros, cabisbaixo.

 -Mas Aijiii eu quero comer da comida que você faaz –continuei a resmungar.

 -Ah, lembrei! –colocou a mão em seu bolso, procurando por algo. Quando achou o que queria, estendeu-me sua mão, onde havia...

 -Pirulito! Pirulito! –ajeitei-me no banco do pátio da escola, colocando uma perna de cada lado do mesmo. Peguei o doce e o abri, logo podendo sentir um suave gosto de morango. –Obrigado, Ai-chan! –sorri, deixando aparecer um palito branco entre meus dentes.

  O moreno sorriu de volta, mas este logo se desfez, então ele lentamente foi se aproximando do meu rosto, e à medida que o fazia, eu ia corando. Quando estava prestes a me beijar parou, se afastou e ficou encarando o banco, como se ali houvesse algo de extrema importância ali.

 -Droga...falou entre dentes, passando a mão por seus cabelos negros.

  A única coisa que fiz foi ficar assistindo àquela cena e tentar entende-la. Está certo que realmente não era bom que nos beijássemos ali, afinal estávamos na escola, e além de tudo haviam várias pessoas à nossa volta. Mas se ele quisesse fazer aquilo na frente de todo mundo, eu não me importaria de cumprir seu desejo.

  Alguns segundos depois o sinal tocou e tivemos que voltar às aulas. No meu caso só o corpo voltou, por que o cérebro ficou de férias e casa.

  Na metade do período que tínhamos após o recreio comecei a me preocupar com Aiji. Normalmente ficávamos trocando bilhetes ou até mesmo conversando baixinho enquanto o professor estava ocupado, mas o moreno não se dirigiu a mim de nenhuma forma. Mais um período e meio e passou e continuou do mesmo jeito. Você deve estar se perguntando: “Então por que você não começou uma conversa com ele?”. Respondo prontamente sua pergunta: achei melhor não fazer isso. Ele parecia estar pensando em algo muito sério, então resolvi não me meter.

  Quando as aulas acabaram Aiji continuou quieto, apenas me deu tchau e sorriu. Mesmo que tenha sido aquele sorriso lindo que só ele tem, eu ainda sentia que havia algo de estranho acontecendo. O que me incomodava mais é que eu não fazia a mínima ideia do que poderia ser, pois infelizmente não o conheço suficientemente para deduzir algo do tipo.

  Quando cheguei ao apartamento, tive uma vontade louca de falar com o moreno, pois naqueles períodos em que ele ficou em silêncio eu acabei por ficar extremamente intrigado com a situação. Já que não tenho um celular, peguei minha agenda que tem uma lista enorme de três contatos: Aiji, mãe  e pai. Não é como se eu dia eu fosse usar algum dos dois últimos listados, mas não custa nada tê-los anotados, não é?

  Logo liguei para a sua casa, e foi Miyavi quem atendeu:

 -Alô?

 -Olá, é o Miyavi-san?

 -Não, é a Samara e você vai morrer dentro de sete dias Masahito.

 -Wouuw, que medo! –ri. -Nem vou perguntar como soube que era eu... Então, o Aiji está?

 -Está sim, já chamo ele –riu também.

  O moreno não demorou a me atender:

 -Ma-chan! É a primeira vez que liga para a minha casa, não é?

 -É sim –falei sorrindo.

 -Então, qual a razão de você ter ligado?

 -Hm... –dei uma pausa pois senti que iria gaguejar. Respirei fundo e continuei. –Você quer vir aqui em casa hoje? –apertei minha mão que não estava segurando o telefone com força, nervoso.

 -Claro! Onde é que você mora mesmo? Eu esqueci –deu um riso soprado.

  Passei-lhe meu endereço, então ele avisou que logo sairia de casa. Quando desliguei o telefone, subi ligeiro as escadas e dei uma arrumada no meu quarto, afinal não queria que Aiji pensasse que sou alguém desleixado ou coisa do tipo. Troquei minhas roupas simples por uma calça jeans skinny azul claro desbotada e um pouco rasgada na localidade das coxas, umas blusa roxa estampada com várias palavras em inglês e algumas caveiras meio caída no ombro direito, uma pulseira de couro e um All Star de cano alto vermelho.  

  Passados uns vinte minutos, ouvi a campainha do antes silencioso apartamento tocar, e então meu nervosismo começou a crescer. Fui em direção da porta, e observando pelo olho mágico confirmei que a pessoa que estava ali era quem eu esperava. Abri a porta, vendo um ser aos meus olhos perfeito: Aiji vestia uma calça jeans preta, uma blusa branca gola V, um colete preto que tinha duas correntes pequenas penduradas em cada ombro, um anel todo prata na mão direita, um colar de placas de identificação e coturnos também pretos. Sem esquecer que ele estava novamente com os óculos que desde o primeiro dia de aula eu nunca mais o havia visto usar.

  Com a voz quase falhando, convidei-o a entrar e fechei a porta. Subimos para o meu quarto e sentamos na cama, pois como é um cômodo relativamente pequeno, não há espaço para puffs ou um sofá.

 -Então essa é a sua casa! Finalmente pude conhecê-la –sorriu observando o local e eu sorri também, pensando em como foi bom eu tê-lo arrumado anteriormente.

 -Nee, Aiji... Te chamei aqui por que quero saber o que está acontecendo. Você começou a ficar estranho no final do período de intervalo... –olhei-o nos olhos, sendo direto. Ele então desviou o olhar, passando a encarar o colchão.

 -Eu não aguento mais, Maya –levantou seu rosto e tornou a me olhar nos olhos. –Eu... Droga, não quero te assustar! –passou a mão por seu rosto.

  Passaram-se alguns minutos de silêncio em meu quarto, até que Aiji finalmente voltou a falar:

 -É que... Ma-chan, Pode me prometer uma coisa?

 -Dependendo do que for, claro que posso –respondi acenando positivamente com a cabeça.

 -Então prometa que você vai me ouvir, que não vai agir de forma diferente comigo depois que eu disser isso –ele estava tão sério enquanto falava isso que nem parecia a pessoa risonha e descontraída que conheço. Aquilo já estava começando a me assustar, mesmo que só um pouco.

 -Sim, eu prometo.

  Quando falei isso, Aiji assentiu com a cabeça e começou a falar:

 -Eu te quero, Maya. Entende o que quero dizer? Quero que seja só meu, quero deixar minha marca em você, sinto isso desde pouco tempo após nos conhecermos. Eu estou quase no meu limite.

  Entendi o que ele queria dizer com aquilo na mesma hora, mas não consegui responder. Tudo estava acontecendo tão rápido, mas eu realmente no fundo do meu coração também desejava aquilo, pois o amava e não havia razão para não fazê-lo.

  Assim como hoje pela manhã, o moreno foi aos poucos chegando perto de meu rosto, me fazendo corar de leve; ele estava tão perto de mim que eu podia ouvir sua calma respiração, que parecia me dizer “Vai ficar tudo bem, não se preocupe.” Quando senti seus lábios tocando os meus um arrepio percorreu meu corpo, uma sensação completamente diferente de todas as outras vezes que estive com ele. Logo senti sua mão sobre a minha, e quando entrelaçamos nossos dedos Aiji silenciosamente pediu passagem com sua língua entre o beijo, passagem esta que eu prontamente concedi. Tudo era tão perfeito, tão delicado que eu mal podia acreditar. Sentir o amor de outra pessoa é uma sensação que não pode ser igualada a nenhuma outra.

  Não muito tempo depois a tão odiada falta de ar chegou, assim nos fazendo romper o ósculo. Olhamo-nos um nos olhos do outro, entrando em um consenso mudo de que continuaríamos com aquilo. Agora nada poderia estragar aquele momento.

  Sua mão se direcionou para o meu rosto, assim nos aproximando para um novo beijo. Enquanto me beijava, Aiji foi lentamente deitando-me na cama, ficando por cima de mim, uma perna de cada lado do meu corpo. Como eu não fazia a mínima ideia do que fazer, apenas o deixaria me guiar quando a hora chegasse. Durante o beijo sua mão furtivamente escorregou com baixo de minha blusa, passando-a em meu corpo de tal forma que não havia como não soltar leves gemidos, ainda mais quando chegou na parte de meus mamilos. Se tudo aquilo era para me provocar, então seu plano estava funcionando completamente, pois comecei a sentir meu baixo ventre incomodar.

  Levantei um pouco meu corpo, assim ajudando Aiji a retirar minha blusa. Após isso o moreno começou a beijar meu peitoral e mamilos, dando pequenas mordidas neles.

 -Hnm.. Aiji... –gemi, chamando sua atenção. Fitou-me enquanto continuava suas ações obscenas, novamente me provocando. – A-aiji... –suspirei.

 -Que quer que eu faça, Maya? –falou enquanto ia descendo seus beijos e mordidas até a barra de minha calça.

 Corei, pois não tinha coragem de dizer a ele que desejava despi-lo também. Eu queria ver seu corpo. Acabei não o respondendo.

 Vagarosamente desabotoou minha calça enquanto dava chupões em meu pescoço, me causando arrepios. Quando a retirou, passou a massagear meu membro; tive que controlar meu gemidos, aquilo era muito bom. Pôs suas mãos mão na barra de minha boxer, e quando foi puxa-la o segurei. Aiji me olhou silenciosamente perguntando o por que eu havia feito aquilo, e em resposta eu apenas olhei para o lado, envergonhado. Ele então segurou minha mão e me deu um leve selar de lábios, assim me acalmando. Logo voltou novamente sua atenção lá para baixo, segurei forte o lençol em nervosismo. Retirou minha boxer mais rápido do que imaginei que faria, logo segurando meu membro que a essa altura já estava rígido; deu um beijo na ponta e me encarou.

  -Agora me responda de verdade: que quer que eu faça, Masahito? –seus olhos transmitiam luxúria, mas ali também havia um resto de amor. Creio que se não tivesse mais esse “resto”, eu estava legitimamente ferrado.

   Encarei-o de volta.

 -Eu... –fechei os olhos fortemente. – Eu quero que você me chupe, Aiji – quando eu disse isso de abri os olhos apenas tive tempo de vê-lo dando um pequeno sorriso e colocar sua boca em... Bom, você sabe onde.

  Não contive um gemido alto, pois foi realmente impossível. O moreno chupava apenas minha glande, passando a língua por seu meio, e depois abocanhava meu membro por inteiro, fazendo um movimento de vai-e-vem, me fazendo ter sensações incríveis que nunca havia sentido. Quando eu estava quase chegando ao ápice, Aiji parou, me fazendo soltar um gemido de desaprovação. Tirou suas próprias roupas, me dando uma visão privilegiada. Admito que me assustei com o tamanho da coisa,era realmente grande.

  Já com os dois corpos desnudos voltou a me beijar, então envolvi meus braços em torno de seu pescoço respondendo ao beijo necessitado que recebia. Quando o beijo acabou, Aiji se manifestou:

 -Posso? –indagou com olhos carinhos, mas ainda com luxúria.

 -P-pode –respondi.

  O moreno então me guiou a colocar minhas pernas por cima de seus ombros, assim ficando em uma posição mais confortável para o que viria depois. Molhou dois de seus dedos com a própria saliva e os colocou em minha entrada, começando pelo indicador. Era uma sensação incômoda, mas nada que realmente doesse. Colocou um terceiro dedo, e dessa vez começou a doer um pouco, mas logo o prazer se tornou maior que a dor. Comecei a soltar alguns gemidos, e em reação automática coloquei a mão em minha boca para abafa-los, mas o moreno a tirou.

 -Quero poder te escutar Maya –sorriu malicioso. –Se sente bem? –falou no meu ouvido com a voz rouca e mordeu o lóbulo de minha orelha, involuntariamente me arrepiando.

 -Hhn.. Sim.. –respondi em meio a gemidos. Não pude ver sua reação pois estava com os olhos fechados, mas ele provavelmente havia sorrido com malícia.

  Retirou seus dedos de dentro de mim, pouco depois senti seu membro tentando entrar em mim. Como tinha muito mais volume que seus dedos, aquilo doía. Lacrimejei um pouco, mas tentei aguentar o máximo possível.

 -Estou te machucando? –perguntou carinhosamente encostando seu nariz no meu.

 -Não se preocupe Aiji, daqui a pouco passa –sorri, recebendo um sorriso seu de volta.

  Pouco a pouco ele ia entrando e eu me acostumando com aquilo. Quando conseguiu entrar por inteiro, o pedi para que não se mexesse para eu poder me acostumar com aquela sensação. Alguns minutos depois me mexi um pouco, percebendo que já movimentos mais fortes poderiam começar a ser feitos, pois já não doía tanto. O moreno percebeu e começou a se movimentar dentro de mim; gemidos vindos das duas pessoas que agora tornavam-se uma só podiam ser ouvidos, dando ao quarto um ar deveras obsceno.

 Aiji passou a dar atenção ao meu membro que havia sido esquecido, masturbando-o na mesma velocidade de seus movimentos, o que fez a altura e quantidade de meus movimentos aumentarem. Eu já não ligava para mais nada, afinal apenas nós dois estávamos presentes dentro daquele apartamento que normalmente era silencioso.

 Chegamos juntos ao ápice, os corpos agora melados por esperma e suor, deitavam-se sobre a cama desarrumada. Aiji me abraçou e deu um beijo em minha testa.

 -Eu te amo, Maya –sorriu e me beijou.

 

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  Daquele dia em diante meu amor por ele cresceu cada vez mais, e posso dizer o mesmo sobre ele. Nunca mais escrevi em meu diário, pois isso não se fez mais necessário. Dedico então essa última página para dizer:

  Te amarei para sempre, Mizui Shinji. Você mudou minha vida.


Notas Finais


Espero que esse capítulo tenha feito vocês mudarem de idéia sobre me matar x.x
Acabou </3 Mas se vocês quiserem, eu tendo escrever um especial. Nem que seja Miyavi x Kai. q


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