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História First (Imagine Kim Namjoon) - Nunca tivemos um sentimento como aquele!


Escrita por: eisenhorita

Notas do Autor


Boa noite!
Antes tarde do que nunca...
Esse capítulo era para ter saído no aniversário da AnaJoon (23/03), porém eu estava viajando, depois tive problemas familiares... Então só deu para postar hoje, mas o presente ainda é válido, não é amor?
Bom, espero que gostem, é realmente o final! Sem chance de bônus (pelo menos não em 2018 haha), então vamos aproveitar os últimos momentos dessa relação soft...

FIRST CHEGOU A 299 FAVORITOS! Vocês têm noção? É muita gente <3
Obrigada!
Vamos continuar dando muito amor á FIRST, pois mesmo sendo o último capítulo, o TRAILER está sendo feito, e quando ele chegar, quanto mais gente amando FIRST, melhor!
Então 'tá liberado panfletar para mãe, tio, papagaio, periquito, vizinha, professora, em grupinhos... Gostou do que leu? Fique a vontade para espalhar!
Assim que o trailer ficar pronto, eu posto avisando, e vamos todos dar amor a FIRST juntos!
Avisarei também no GRUPO NO WHATS (link nas notas finais), então querendo, é só se juntar a nós lá!

Recados ESPECIAIS e VOTAÇÃO nas notas FINAIS, leiam por favor.

Mas antes do capítulo, vamos falar sobre VOCÊS. Sim, vocês, leitores!

Capítulo 3 - Nunca tivemos um sentimento como aquele!


Fanfic / Fanfiction First (Imagine Kim Namjoon) - Nunca tivemos um sentimento como aquele!

Sabe quando dizem que não existem príncipes encantados, cavalos brancos, torres altas de castelos e contos de fadas?

Nunca estiveram tão certos!

Nunca fui alguém de acreditar muito nisso. Não colocava minha crença nessa de “felizes para sempre”, não acreditava que existisse um príncipe encantado que me salvaria da dura realidade, e tampouco que uma maça envenenada fosse ser meu maior obstáculo.

E conviver com NamJoon durante anos, ser amiga, “irmã” e namorada, só confirmou ainda mais o que eu esperava da vida: não existem contos de fadas!

Porque veja bem, que “princesa” seria eu, se merecesse um rapaz distinto que quebra as coisas sem intenção? Primeiro o ventilador, depois a torneira, mais tarde um chuveiro... E incontáveis aparelhos e objetos que não fizeram nada de mal para o maior.

Não que eu não achasse gracioso esse seu jeitinho atrapalhado e sem graça, mas ele se detestava por isso!

O meu “príncipe” não tinha nada de mágico! Ele era bem real, bem lindo e muito bravo ás vezes!

As pessoas costumam pensar que só porque nos acertamos, que ele foi meu primeiro em tudo (primeiro beijo, primeira vez, e tudo o resto) e que nos amamos, que tudo eram flores.

Iludidas!

Existia sim tranquilidade e paz em viver com NamJoon, ele me tratava como rainha na maior parte do tempo, mas ainda assim era humano, era um homem, e tinha seus defeitos, assim como eu tinha os meus!

E essa era a graça da convivência, pois mesmo depois de anos, nos conhecendo quase que do avesso, sempre tinha algo, algum detalhe que fosse, a mais que não sabíamos um do outro, e esse elemento entrava na equação e dançava com a gente.

Não acha isso possível? Então se você ama alguém verdadeiramente, conviva com esse alguém e verdadeiramente olhe para esse alguém, sinta com ele, compartilhe sua rotina a dois, e venha me contar se todo dia não parece que é algo novo, por menor que seja a diferença.

Estava nos detalhes, na forma concentrada dele olhar a computador, no estresse dele ao chegar do trabalho, na minha falta de jeito ao falar no telefone com clientes, no meu caminhar desengonçado sob saltos finos em dia de palestras, no meu nervosismo em ficar diante de um grande público nas apresentações...

Estava em tudo, era uma mistura muito louca e que dava certo!

E depois de ChaeWon, tudo se potencializou.

Desde a sua anunciada chegada ela impactou nossas vidas. Eu chorei horrores ao descobrir a gravidez. E não, não foi só de alegria, eu entrei em pânico!

Com 26 anos, eu não me sentia preparada para ser mãe! Eu mal cuidava de mim e de NamJoon todos os dias direito... Os miojos estavam ai para comprovar!

Mas um bebê? Não teria como correr...

Passado o meu choque, fugi de casa por uma semana, e deixei o Kim louquinho. Sério, ele ficou muito puto com a minha atitude sem prévias explicações.

Já mais calma, voltei com o rabinho entre as pernas, em uma noite de sexta-feira, e encontrei o maior com o maxilar trincado de raiva ainda. Era raro ele ficar bravo, mas ás vezes eu conseguia a proeza...

— Nam... — chamei-o receosa.

— Onde se meteu? — disse rude ao me encarar, censurando-me — Sabe o quão preocupado fiquei?

Desviei meu olhar do seu e o vi em sua roupa social rotineira de trabalho. Tão lindo...

Aproximei-me até ficar a um passo de distância, peguei a gola de sua camisa em mãos gentilmente e fiquei brincando com o tecido, procurando um jeito decente de dizer, mesmo em meio ao seu mal humor.

— Você ‘tá muito bravo? — perguntei manhosa ao encará-lo sem jeito, e o vi desmoronar suspirando e me abraçando pela cintura, ainda mantendo meu olhar.

Tão sério esse homem...

— O que você acha? — disse mais ameno e eu sorri fraco, tentando tranquiliza-lo.

Ele sabia que eu contaria o aconteceu uma hora, só estava respeitando meu espaço ao não me questionar mais nada ou me pressionar a falar.

Deslizei minha destra até sua nuca e a embrenhei em seus fios castanhos, em uma carícia típica minha.

— Senti sua falta... — sussurrei rente a seus lábios e dei-lhe um beijo casto, que logo foi correspondido por ele.

Suas mãos firmaram minha cintura contra seu corpo e eu senti seu gosto se misturar ao meu enquanto eu brincava com os fios do seu cabelo, completamente envolvida por seus braços fortes e por sua boca contra a minha.

Senti uma mordidinha em meu lábio inferior e o beijo ganhando mais ritmo, enquanto as mãos inquietas do maior passavam por meu corpo, não se limitando a minha cintura, descendo e subindo até espalmarem sobre minha bunda e apertarem com vontade, fazendo-me suspirar entre o beijo.

E pareceu que era só o que faltava para ele agarrar-me pela cintura e me erguer em seu colo, firmando-me com as mãos enquanto eu enlaçava seu pescoço com os meus braços, rendendo-me ao seu beijo tão viciante. Logo fui posta sob o móvel plano da sala de estar, esquecendo-me momentaneamente da notícia que precisava ser dada.

Céus! Como resistir a esse homem?

Sua respiração ofegante, assim como a minha, seu corpo contra o meu, mais precisamente entre minhas pernas, e a pressão de seus dígitos sob minha coxa, levavam-me a loucura. Eu queria mais daquilo, e pretendia ter, mas minha nota mental gritava que eu tinha que contar para ele antes, e que só depois poderíamos ter uma noite maravilhosa, matando toda a nossa saudade, e até descontando sua irritação da última semana se ele quisesse...

Senti seus lábios provocando a pele sensível do meu pescoço e arfei em satisfação, agarrando-me a ele e logo tratando de as cegas desabotoar sua camisa, dedilhando sua pele morna com carinho e adoração.

— Joonie... — o chamei entre gemidos falhos, em resposta a sua boca em meu pescoço mordendo e chupando a região sensível.

Ouvi um “hum” sufocado dele, enquanto que com a destra ele apertava minha cintura e a outra mão tentava se desfazer do meu shorts, e tomei aquilo como um aval para continuar.

Mas como, com aquela boca me tentando?

Respirei fundo e o apertei entre as minhas pernas, o sentindo ainda mais próximo, envolvi sua nuca com minha mão e carinhosamente o puxei, mas falhei na missão, já que ele depositou uma mordida um pouco menos gentil, mas igualmente prazerosa em meu pescoço e eu gemi inquieta.

Tentei novamente, mas dessa vez o puxei pelo cabelo e fui beijando todo o seu rosto até me concentrar em seu maxilar. Agora sim eu tinha sua atenção total, mesmo que sua mão me apertasse com vontade, queimando sob minha pele, sem nenhuma camiseta impedindo o contato.

— Joonie... — olhei em seus olhos e vi ali tudo o que eu mais amava. Sempre fora ele... — Eu ‘tô grávida. — sussurrei mais séria, tentando manter uma voz adequada, mas eu estava tão excitada e ansiosa, que não sei o que de fato saiu.

Ele ficou a me olhar, com as pupilas dilatas ainda, a respiração ofegante e um semblante confuso. E eu apenas esperei.

Era difícil digerir, eu sabia...

Levei minha mão ao seu cabelo e fiz um carinho ali, o olhando gentilmente, enquanto eu podia ver a ficha caindo. O aperto em minha cintura diminuiu consideravelmente e ele me olhava com um misto de susto e surpresa.

— Grávida? — murmurou buscando confirmação.

Assenti com a cabeça e sorri fraquinho, vendo como ele começava a sorrir sem jeito e ficar ainda mais inquieto, soltando sua respiração e me olhando como quem demorava a acreditar.

Mas quando finalmente entendeu, NamJoon me ergueu em um abraço apertado e ficou a beijar meu ombro. E sim, aquela foi uma das vezes em que o meu menino-homem chorou em meus braços, tamanha foi a sua emoção.

O nosso sexo teve que esperar alguns minutos, até eu explicar como descobri, o meu sumiço, como estávamos nos sentindo...

E acreditem, eu não era a única com medo.

Mas depois de digerida a informação, de abraços e muitos beijos em meio a sorrisos, eu finalmente envolvi NamJoon e pedi silenciosamente para continuarmos o que faríamos antes daquela notícia, porque eu seria uma futura mamãe muito mais feliz se fosse amada de corpo e alma pelo noivo.

E de fato, eu fui amada intensamente, em várias posições. Kim parecia ainda mais motivado após a novidade, e eu me aproveitei muito bem desse detalhe importantíssimo.

 

[...]

Mas gravidez é um porre. Um lindo momento, mas um porre!

Você incha, fica dolorida, os seios triplicam, as costas doem, seu humor oscila... É suportável, para mim, claro. Para NamJoon... Eu andei dificultando as coisas algumas vezes, e peço perdão por isso.

Ele era cuidadoso e animado comigo. Fez questão de estar em todos os momentos, inclusive no parto.

E não, ele não desmaiou na hora, só depois que o bebê chorou...

Pois é, nem tudo é perfeito!

E a definição de “perfeição” foi ganhando novos destaques: a primeira mamada, — não, definitivamente não, foi doloroso e um desastre—, mas eu chorei de emoção e me senti a mulher mais feliz do mundo; mas olhar para ChaeWon fez com que toda a minha vida ganhasse outro significado, sentir o cheirinho de bebê recém nascido dele plantou sementes de algo muito bom em meu peito, e só colheríamos tais frutos ao longo da vida da nossa pequena.

A minha menininha era tão parecida conosco, era uma mescla perfeita dos nossos traços. Seria tão linda, tão amada, tão bem cuidada...

NamJoon estava tão feliz, que era possível confundi-lo comigo sendo mãe, sério. A ligação que ele estabeleceu com Chae logo de início foi inexplicável, o ambiente ao nosso redor mudou quando ele a pegou nos braços pela primeira vez.

Quando eu olhei aquele sorriso, acompanhado de covinhas marotas, no rosto do homem que eu tanto amava e desejava, eu me vi mais realizada ainda. Havia uma vida que marcava a nossa e nos ligava de uma maneira única.

Não importava o que aconteceria conosco como casal, se um dia nos separaríamos ou não, se seríamos infelizes, nada disso anularia o que construímos juntos. E ele também sabia e sentia o mesmo que eu, estava na forma de me olhar, na forma de me tocar, no jeito manso de falar comigo...

Kim era uma pessoa incrível!

Principalmente no que diz respeito à ChaeWon, chorando e esperneando em plena madrugada...

Oh sim, muito bom realmente!

O bicho não acorda nem sob reza e chute! Então a super-mamãe vai ao encontro de sua cria desesperada por atenção, mamada e fraudas novas.

— É, ChaeWon, você é um trabalho maravilhoso que nunca vou terminar de fazer... — suspirei cansada, ao finalmente fazê-la dormir.

 

[...]

Os primeiros dias foram de adaptação, e depois de teste mesmo!

Minha mãe se tornou a famosa avó coruja, babava horas admirando a netinha, era pior do que eu.

— Bonita, né? Eu que fiz. — disse brincalhona ao encontra-la mais uma vez no quarto de ChaeWon, observando a bebê dormir após mais uma mamada fenomenal.

— Tão calma... — comentou encantada.

— Dormindo? Realmente... — sorri cansada e também me aproximei do berço para admirar minha filha.

— Você não era muito diferente... — zombou e sorrimos — NamJoon tem te ajudado?

— Mas é claro! Não fiz o filho sozinha, mãe! E outra, ele é incrível... — suspirei apaixonada.

— Você ainda gosta muito dele, não? — ela agora sorria em admiração a uma relação que durava há tantos anos, sem nunca perder suas características iniciais, de companheirismo.

— Sou completamente apaixonada por ele. — confessei de peito aberto.

Não é como se pudesse esconder algo assim...

— Eu também, amor. — o tom rouco dele se fez presente e eu me senti corar.

Maldito!

Minha mãe riu contida, por ChaeWon estar adormecida ao nosso lado, e logo senti mãos fortes me envolverem pela cintura e beijos molhados em meu pescoço, enquanto minha mãe nos deixava a sós.

— Não sabe como fico por saber que ainda me ama.

— Não teria porque não amar... — aninhei-me a ele e aproveitei-me de seus carinhos.

— Que bom, amor. Porque eu também amo muito você. Na verdade, amo vocês duas. — com uma mão se direcionando ao berço, ele falou palavras que eu amava escutar.

NamJoon sempre sabia o que dizer, era incrível!

Nunca me esqueceria de como ele me conquistou dia após dia, com calma e carinho. Foram tantos momentos bons juntos, como esquecer?

O meu primeiro beijo, a primeira vez... O primeiro fracasso em apresentação, a primeira briga...

Ah e claro, a primeira cagada a gente nunca esquece também! Isso NamJoon pode afirmar com gosto... Coitado! Ela sempre dava um jeitinho de carimba-lo, e ele nunca se irritava. Era cômico, mas só porque não era comigo.

Vê-los tão bem e juntos me deixava com uma sensação de paz e plenitude tão grande... Eu ficava observando a interação dos dois e era tão bonita. Combinada com a falta de jeito do papai de primeira viagem então... Uma gracinha!

E foi pensando nisso que passei a me incomodar com o fato de que ChaeWon poderia ser filha única.

E se ela não encontrasse um NamJoon da vida? Não, porque certamente ela não encontraria! Chances mínimas disso acontecer duas vezes no mesmo planeta! E a sortuda da vez foi eu!

Não digo só como um romance, mas como parceiro de uma vida. Alguém para contar sob quaisquer circunstâncias.

E foi quando fiquei duas semanas angustiada com essas ideias, que decidi conversar com ele à respeito disso, compartilhar a minha paranoia.

O maior estava deitado na cama, e eu saia do banho apenas com uma camiseta larga dele cobrindo meu corpo. Deitei ao seu lado e me aninhei em seu peito, sabendo que ele me perguntaria.

— O que foi? — ele sempre sabia quando eu queria falar algo, não?

— Sabe, eu ‘tava pensando... A ChaeWon não vai ficar muito sozinha, não?

— Como assim? — continuou com os afagos em meu cabelo, enquanto eu o abraçava e tentando expor meu incômodo.

— Eu tenho você comigo, sempre tive... Mas e ela? E se ela não tiver alguém como nós? — o encarei preocupada e ele riu.

Pasmem, ele riu de mim!

Novidade...

— Tenho certeza que ela encontrará pessoas incríveis, amor. Não se preocupe. Ela não tem nem três meses completos...

Suspirei e me contive, afinal, Kim NamJoon tinha uma visão muito mais ampla das coisas do que eu, que era muito mais emoção do que razão.

E em meio ao meu sono, ChaeWon — estranhamente, acreditem se quiser — não acordou chorando durante a madrugada — fui até conferir se a bichinha ainda estava viva na manhã seguinte, e estava viva e acordada, quietinha... — e eu tive um sonho confuso, no qual tinha três crianças brincando. Uma delas parecia ser ChaeWon, pelos traços do rosto...

Ela parecia feliz, e eu, mais ainda. Estranhamente eu me sentia bem, vendo as três crianças brincando e rindo juntas. Eram dois meninos lindos e menorzinhos.

Meu sentimento de contentamento apenas se ampliou quando NamJoon chegou e se juntou ao trio, fazendo brincadeiras infantis e dando carinho aos três pequenos.

E foi então que eu decidi, com a dor do parto ou não, mamadas doloridas ou suportáveis, eu queria outro filho!

Assim ChaeWon não ficaria sozinha, e NamJoon seria pai em dobro.

Assim eu me apaixonaria ainda mais...

Era um bom plano. NamJoon só precisava ser informado.

Porque convenhamos, ChaeWon completaria três meses em breve, éramos pais de primeira viagem, nossa vida estava bagunçada, eu estava de licença maternidade, NamJoon seguia firme na rotina, tínhamos nosso próprio apartamento, contas a pagar, vizinhos, um orçamento limitado...

Sim, ele tinha que ser consultado e teria que participar ativamente do processo, pois uma andorinha sozinha não faz verão...

Então, depois de muito matutar e estudar outras soluções, durante meses, deixei que ChaeWon ficasse aquela noite de sábado com minha mãe, que morava a uns vinte minutos de carro dali, e me propus a conversar a sós com ele.

Jantamos juntos, tomamos banhos separados, e quando eu já o esperava na cama, vendo-o secar seus cabelos com a toalha e o tórax a mostra, comecei a falar.

— Nam, que tal darmos um irmãozinho a ChaeWon?

Ele me olhou assustado e paralisou.

— Quê? — parecia que eu estava falando algo absurdo, mas eu não estava.

— É. — murmurei tímida, avaliando sua reação, que não parecia muito favorável a ideia.

— Mas faz nem oito meses direito que...

— Eu sei. — o cortei, não precisávamos nos lembrar do parto!

Eu ainda não estava cem por cento recuperada, nem satisfeita com meu corpo, mas quase tudo já estava no lugar, e nós dois já tínhamos tido um contato mais íntimo semanas antes... Então por que não?

— Mas isso não nos impede de nada. — o censurei, e ele pareceu vacilar, provavelmente se lembrando de como foi um tarde de domingo em específico quando ele mesmo me procurou — Vamos tentar?

Ele aproximou-se, ficando em pé em frente à cama e me olhou, vendo que eu falava mesmo sério, e suspirou.

— Acho cedo. — soltou breve e sentou-se de costas para mim.

Não tardei em me levantar, fiando de joelhos no colhão e indo até ele, o abraçando pelas costas, distribuindo beijos por seu ombro direito.

— Podemos tentar? — sussurrei para ganhar sua resposta, mas ele se demorou, arrepiando-se com meu toque.

— Não faz assim... — sorri e deslizei minhas mãos pelo seu peitoral, descendo lentamente — Fica difícil de pensar... — murmurou sofrido, mas eu sabia que ele gostava desses carinhos.

— Eu quero, Nam. Vamos tentar. Vem! — o chamei e puxei pelos ombros.

Logo sendo atendida, o maior se livrou da toalha e voltou por cima de mim, beijando-me com avidez, enquanto sua destra encaixava minha perna em seu quadril, pressionando-se contra mim.

— Podemos tentar. O que você quiser... — sussurrou rente aos meus lábios, deixando-me feliz e animada pelo que estava por vir entre nós, enquanto roçava os seus nos meus de forma lenta e provocante, até que eu mesmo o puxei pela nuca e acabei com a curta distância que nos separava de um beijo de tirar o fôlego.

E que nos rendeu mais uma noite de carinho e amor naquele colchão, mas sem camisinha dessa vez. Porque queríamos que fosse planejado, queríamos tentar.

Tanto tentamos, diversas vezes pelos próximos cinco meses, que conseguimos...

 

[...]

Eu esperava aflita por NamJoon em casa, enquanto a nossa menininha ressonava tranquilamente em seu berço no seu devido quarto, alheia a tudo o que ocorria com sua mãe.

Ele chegou e me viu ali, parada como uma estátua, de frente para porta de entrada, inquieta.

— O que houve? — questionou preocupado.

Quando se tem filhos, o primeiro pensamento é de que algo aconteceu com eles... Normal, a seriedade toma forma mesmo.

— ChaeWon está bem? — caminhou até mim, tenso.

Assenti com a cabeça e ele relaxou os ombros, me olhando ainda confuso.

Cocei a nuca e apertei o papel em minhas mãos.

Sabe quando a gente quer fazer surpresa para alguém que gosta? Então, em alguns casos nós somos os surpreendidos, e nem sempre se sabe lidar com isso.

E se eu não estava sabendo, imagina ele, se conseguiria lidar com o baque...

— Nam... — chamei-o manhosa e ele observou o que eu tinha em mãos.

— O que foi? Se não me falar, não posso ajudar... — disse carinhoso, largando a bolsa no sofá e vindo até mim, abraçando-me.

Respirei fundo e fechei os olhos, aproveitando para agarrá-lo forte e sentir seu perfume tão gostoso.

— ‘Tô grávida, de novo... — sussurrei tão baixo, que me surpreendeu ele ter escutado.

Ah, mas ele escutou! Sim, pois me afastou do seu corpo para me encarar diretamente, e vi o quão arregalados seus olhos estavam.

— S-sério? — gaguejou rouco.

Imagina se ele soubesse do complemento...

— É... — murmurei mordendo meu próprio lábio, ao que olhava aquelas orbes negras em expectativa. Tudo o que eu menos queria era decepcioná-lo, mas a lista de problemas seria consideravelmente maior a partir dali...

— Isso é ótimo, não é, amor? — sorriu animado assim que o choque passou, e eu continuava com a mesma cara preocupada, deixando-o inquieto ainda, desmanchando seu sorriso aos poucos.

— Nam... — disse séria em um tom baixinho — São gêmeos.

Afastei-me alguns passos, o soltando, e lhe estendi o papel do ultrassom e vi como ele travou. E não foi por um instante, foram longos minutos que eu fiquei assistindo NamJoon segurando aquele ultrassom paralisado, em choque.

ChaeWon estava com um ano e seis meses já e a notícia de que gêmeos vinham era assustadora.

Planejamos um, mas no pacote constavam dois, e não tinha devolução!

E ao observar como NamJoon reagia, eu não lhe tirava a razão, já que a ideia tinha sido minha...

Quando ele ergueu o rosto para me fitar, ainda lentificado pela emoção do momento, eu esperei calmamente por algum comentário, mas tudo o que eu ouvi foi:

— Acho que vou ter que fazer muita hora extra... — murmurava afetado pela informação, me deixando chocada com o comentário.

Eu imaginaria qualquer outro tipo de resposta sua, mas aquilo?

Céus! NamJoon não existia...

Eu ri, em meio a tudo aquilo, eu simplesmente gargalhei e o abracei com força, enquanto ele ainda estava bagunçado com a notícia de que seria papai em dose tripla.

Acho que a tranquilidade não faria parte dos nossos dias por longos e longos anos...


Notas Finais


Espero que tenham gostado desse plot, que esse presente tenha aquecido o coração de vocês... E AnaJoon, principalmente, espero que tenha te agradado, sei que demorei mais de um para finalizar, me perdoa, mas essa fic foi feita pensando em você, como uma forma de mostrar o quanto eu te amo @karin_ishida .

Grupo no whats: https://chat.whatsapp.com/DOAJllD0RkR9JV6UZ13doC

Peço a TODOS QUE LEREM, que COMENTEM com carinho esse capítulo, pois os comentários são muito importantes e me ajudam bastante!
Não tenham medo, comentem, podem soltar textão (eu amo textão), que lerei com carinho, e responderei TODOS!
"Ah, mas eu não sei o que comentar...", sem problemas, comece respondendo as questões abaixo, para eu saber o que você sentiu ao ler:

Agora vamos as perguntas...
Gostou? Bateu suas expectativas? O que vocês esperava ler em First?
Qual foi sua cena favorita? Seu personagem predileto? Gostou do casal? Gostou do final? O que faria se essa história fosse sua?
O que sentiu ao ler esse último capítulo?
Gostou de como eu retratei o personagem do NamJoon? Costuma ler fanfics com ele?
Não gostou de alguma parte da fic?
Dicas?
Sugestões para próximos plots?
Querem deixar algum recado para mim? Sintam-se a vontade...


TRAILERS: Créditos da obra de arte à @sleepwoman [NightimeEdits]

O TRAILER MAIS LINDO DO MUNDO: https://www.youtube.com/watch?v=qjUf8901N7g

TRAILER DO "Sobre convites indesejados etc e tal": https://www.youtube.com/watch?v=Ks2b1wgiSe0&t=8s


CRONOGRAMAS:
Estou com cronogramas novos, estou ajeitando meu cantinho, então peço que confiram lá as datas das próximas postagens e futuros projetos, assim como meus projetos em equipes e os meus caseiros!

https://docs.google.com/spreadsheets/d/1uEZ2jSdcnxmRuhEcD6_MzUFdNsiDC-5_nD8zeGOnQK0/edit?usp=sharing

DESIGN:
Para quem não sabe, estou aprendendo a mexer no PS. E como tenho evoluído consideravelmente para o tempo em que uso o programa, vim compartilhar alguns dos meus trabalhos feitos, pois acho que eu devia compartilhar com vocês esse meu aprendizado.
https://eisenhorita.weebly.com/


SOBRE PROJETOS da @eisenhorita :

Projeto Traços:
https://www.spiritfanfiction.com/jornais/projeto-tracos-12123038

Projeto Our Hope (de Março á Maio):
https://www.spiritfanfiction.com/jornais/projeto-our-hope-12262162


E caso sintam minha faltam, ou queiram ler algo mais de minha autoria, algumas indicações:

Sobre convites indesejados, etc e tal (Imagine Jimin e Kook)
https://www.spiritfanfiction.com/historia/sobre-convites-indesejados-etc-e-tal-imagine-jimin-e-kook-10269442

Hoje é o dia mais feliz de nossas vidas!
https://www.spiritfanfiction.com/historia/hoje-e-o-dia-mais-feliz-de-nossas-vidas-12394785

A arte de não amar quem é importante (Imagine Jeon JungKook)
https://www.spiritfanfiction.com/historia/a-arte-de-nao-amar-quem-e-importante-imagine-jeon-jungkook-8662403

15 Meses
https://www.spiritfanfiction.com/historia/15-meses-8700448

Quando eu te pedir para sair... Não saia. (Kim NamJoon)
https://www.spiritfanfiction.com/historia/quando-eu-te-pedir-para-sair-nao-saia-kim-namjoon-11045105

Algumas órbitas são singulares!
https://www.spiritfanfiction.com/historia/algumas-orbitas-sao-singulares-11863510

Projeto do Passado (Imagine Im JaeBum - JB)
https://www.spiritfanfiction.com/historia/projeto-do-passado-imagine-im-jaebum--jb-9195311

FANFIC JB:
Para quem não acompanhou, no dia do aniversário do JB eu postei uma one em colaboração com a @karin_ishida e vou deixar o link para quem quiser ler, pois foi incrível escrever essa one, e a capa ficou LINDA!

Incontinente (Im JaeBum)
https://www.spiritfanfiction.com/historia/incontinente-im-jaebum-11564282


Caso queiram me conhecer melhor... Ou sintam saudades...

Meu twitter: @eis_sarah
Curious cat: https://curiouscat.me/hey_sarah
Grupo no whats: https://chat.whatsapp.com/DOAJllD0RkR9JV6UZ13doC

No grupo do whats todos os informes são atualizados semanalmente, imprevistos, novidades e afins!


Agradeço todo o amor que deram a FIRST, muito obrigada mesmo! Foi um prazer escrever essa fic soft (mesmo sendo +18) com o NamJoon, e espero que de alguma forma eles (meus personagens) tenham encantado vocês!

Espero ver vocês em outras fics por aí!
beijos, docinhos


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