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História First Love - Belo desastre.


Escrita por: allforsabrinac

Notas do Autor


Olha só, é QUARTA VEZ QUE TO TENTANDO POSTAR!1111111111
A primeira a internet caiu, a segunda o pc desligou, a terceira a aba fechou e a quarta não carregou e eu cliquei em alguma coisa que deu merda, deu muita merda1!!
Por isso não vou revisar o capítulo porque tô atrasada já, mas demorei a postar porque eu achei que vocês não estão gostando mais ):
E ah, as vezes não respondo os comentários de vocês porque não sei como agradecer do jeito que vocês merecem, mas eu leio TODOS e assim que voltar vou responder todo mundo
xx

Capítulo 10 - Belo desastre.


Havia tempos que não me divertia e me sentia tão viva como nessas duas semanas.

É incrível como a vida nos engana, né? Eu vivi nove anos achando que estava feliz, que minha vida estava realizada e que não faltava nada... E de repente a vida dá dessas revira-voltas e mostra que você esteve engana todo esse tempo. Mostra que você precisa se divertir e dar valor as coisas pequenas, como: ir ao shopping com uma amiga, correr no parque quando o sol está se pondo, deitar para (tentar) observar as estrelas, cantar e dançar como senão houvesse amanhã, rir até a barriga doer, curtir os pequenos e rápidos momentos com os amigos...

Faz duas semanas que cheguei a solo brasileiro, mas parece que eu nunca tinha saído daqui. Sinto como se fosse amiga da Tatá há anos, que essa amizade carinhosa que eu formei com o Caíque já tivesse eras e já tinha até me acostumado com o bom humor do Nathan que reinava sempre e, com suas manias.

Ás vezes eu me sentia pouco à vontade na casa da Tabatha, afinal, ela era uma mulher e precisava mais do que alguns beijos no namorado, por isso, sempre que dava, escapulia pra casa do Caíque, onde na verdade, estava passando a maior parte do tempo agora.

O casal 20 me disse que era bobagem e que eu não estava atrapalhando (aham, tá) e que eu não precisava ficar fugindo para casa do Caíque sempre que achava necessário. Mas eu REALMENTE, REALMENTE, acho que os dois precisam de um tempo a sós, porque quem é o cego que não veria a química que rola entre os dois? Parecem soltar faíscas quando se encontram, e eu, de certa forma, admiro isso. Da para ver o amor entre os dois. O Caíque gosta de falar que eles são o casal perfeito, e eu estou começando a concordar.

E falando em Caíque, a Tabatha insiste em dizer que há algo rolando entre nós. Mas não tem, que fique bem claro. Eu só... gosto da companhia dele. Ele é engraçado, fofo, brincalhão e está sempre me perguntando se eu estou bem ou preciso de alguma coisa.

E ele também parecia gostar da minha companhia. Então, o que eu poderia fazer?

- Mel, anda logo! – Ouvi o grito do Caíque vindo da sala.

- Já tô indo, só um minuto, eu juro. – Respondi colocando meu vestido vermelho e um sapato de salto (pequeno) dentro da mochila.

Hoje a Tatá ia cantar num barzinho e chamou todo mundo para prestigiar ela. Mas ela ia passar o dia todo na correria. Ensaios, passagem de som, maquiagem, cabelo e blá blá blá; por isso vou pra casa do Caíque fazer sei lá o quê e depois nós nos arrumariamos e iamos para lá.

- Tem certeza de que não tá rolando nada? – A Tabatha me perguntou erguendo uma das sobrancelhas.

- Tenho! Certeza absoluta, juro de dedinho e do que mais você quiser. – Respondi enquanto ia para o banheiro e pegava minha necesserie e minha escova de dentes.

- Entendi... – Ela me disse enquanto concordava com a cabeça. – Olha lá, hein. Se estiver acontecendo alguma coisa...

- Não está. – Interrompi.

- ... Eu quero ser a primeira a saber, dona Mel!

Coloquei o resto das minhas coisas na mochila e me despedi da Tabatha com um beijo no rosto.

- Pode ter certeza de que você vai ser a primeira a saber, SE algo acontecer, que no caso, pode ter certeza de que não vai, ele é meu amigo, não quero foder as coisas.

- Até que enfim, né. – Caíque resmungou quando eu apareci na sala.

- Tô pronta, sr. Impaciente. Vamos? – Falei passando por ele.

Joguei um beijo pro Nathan que estava jogado no sofá e pra Tatá que veio logo atrás de mim.

- Não se atrasem! Vou tocar às 23:30 em ponto!

- Sim, senhora. – Caíque disse fechando a porta atrás de nós.

 

                                            (...)

É incrível como as coisas soavam natural entre o Caíque e eu.

Entendia a Tabatha por achar que havia algo entre nós. Nós tinhamos um relacionamento meio diferente. Quem via por fora, achava que eramos namorados, sabiamos disso e era até divertido “enganar” as pessoas.

Ouço o barulho da chamada do celular do Caíque.

- Caíque? – Chamei.

Estavamos deitados assistindo uma série, que acabou virando uma das minhas preferidas, The Mob Doctor. Caíque estava com a cabeça em cima da minha barriga enquanto eu mexia com o cabelo branco dele.

- Caíque?

Nada.

Cutuquei suas costas com a mão.

- Hum... – Ele resmungou.

- Seu celular tá tocando. – Falei.

- Eu tô dormindo.

- Cara, levanta logo! Pode ser alguma coisa importante.

Ele levantou resmugando e tateou o celular em cima da mesinha do lado da cama.

- Alô? – Ele atendeu meio grogue. – Paulinho, meu amor, que saudade de você! Eu pensei que você tinha me abandonado. – Ele disse fazendo drama. – Eu sei que você também me ama, otario. – Ele respondeu a pessoa do outro lado da linha. – Quando você voltou? Hum, entendi. E sua prima? Como foi o encontro de vocês? Ah, ela era sua amiga? E por que vocês não se encontraram? Entendi... Ah, hoje tem show da Tabatha, aham, lá mesmo. Cê vai, né? Tá beleza então, a gente se encontra lá. Oi? Tô, tô em casa. Tá, tchau.

Ele desligou e olhou pra mim.

- Boas noticias. Sabe aquele meu amigo? Então, ele voltou ontem da casa dos pais e vai no show da Tatá também, e vai passar aqui daqui a pouco.

- Aquele que a gente se desencontrou no aeroporto?

- Esse mesmo.

Ele jogou o celular em cima da mesinha e caiu na cama de novo.

- Vou tomar um banho, tá?

- Mas ainda é cedo pra você se arrumar. – Ele respondeu enquanto apoiava a cabeça nas mãos.

- Mas tá calor, e eu tô toda suada.

- Tá, vai lá então, eu também vou.

Me levantei da cama e fui sala onde tinha deixado a minha mochila.

Peguei um conjunto de roupa extra que eu tinha trago e fui pro banheiro.

Me despi e entrei debaixo do chuveiro.

A água estava morninha, como eu gostava. Me essaboei e enxaguei, lavei os meus cabelos e penteei debaixo da água e fiquei lá por mais algum tempo.

Não percebi quanto tempo fiquei debaixo do chuveiro, mas as minhas mãos já estavam dando ruguinhas, então decidi sair.

Me virei para fechar o chuveiro e a porra da torneira não girava. Me enrolei na toalha e tentei mais uma vez.

Acho que girei com muita força, porque a torneira saiu na minha mão.

Merda.

- Caíque? – Gritei.

Agora a água começava a cair fria e mais forte.

Ai não!

- Caíque, socorro! – Berrei novamente.

Minha toalha estava praticamente ensopada quando o Caíque entrou como um foguete no banheiro.

- Mel?! Aconteceu alguma coisa? Você se machucou?

- Não! – Eu disse nervosa. Não sabia se ria ou se chorava com o desastre que eu fiz.

O Caíque entrou dentro do box e percebi que ele só estava com uma cueca preta (box, socorro) e tentou fechar o chuveiro novamente.

- Ai Caíque, me desculpa, eu quebrei o seu chuveiro, desculpa. – Eu só sabia me desculpar, parecia um toca disco arranhado.

- Fica tranquila, só sai daqui pra você não acabar ficando doente com essa água gelada.

Sai de dentro do box como ele me pediu, mas fiquei do lado enquanto ele tentava sem sucesso fechar a torneira.

E do nada, tudo acontece em camera lenta.

A campainha toca.

Sai do banheiro correndo com toalha e tudo em direção a cozinha.

Quando estou chegando perto da porta, escorrego na poça de água que se forma quando meus pés tocam o chão.

Caio de bunda, para ser o mais humilhante impossível.

Solto um gritinho de dor e em segundo o Caíque está do meu lado todo molhado tentando me levantar.

- Você se machucou?

- Não.

- Tem certeza?

- Tenho.

- Vem cá.

Ele pega os meus braços e tenta me levantar, mas deve ter sabonete debaixo dos meus pés, porque acabo caindo de novo e levanto o Caíque pro chão, que durante a queda tentou de apoiar na mesinha e acabou derrubando tudo que tinha em cima dela.

Segurei minha toalha para ela não soltar e olhei pro Caíque.

Começamos a rir um da cara do outro.

Eu nem lembrava mais que a campainha estava tocando, mas, de repente a porta se abre.

- Ow, o que tá acontecendo aqu...

E ela revela um cara alto, com o cabelo loiro escuro, os olhos azuis e cheio de tatuagem, um cara que desmanchou o sorriso que brincava nos seus lábios quando os seus olhos azuis intensos pousaram em mim.

Ela me revela alguém que seria a última pessoa que eu imaginaria ver depois de todo esse  tempo...


Notas Finais


E aí? Será que rola Melíque? Será que esse "flagra" vai mudar alguma coisa? Será que existe o mesmo sentimento depois de todo esse tempo?
Ps: Ouçam o novo cover de uma das minhas bandas preferidas que saiu essa semana. Se gostar, se inscrevam no canal e compartilhem com as amigas, é importante: https://www.youtube.com/watch?v=9_U-Wnv868U
Ps2: Escrevi o capítulo ouvindo essa música, da um conferida lá.
Quem quiser entrar no grupo da fic, é só me mandar o número ou me chamar.
Wpp: 33*84*33*62*60
Tt: @minhapazpaulo


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