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História First Love - Seu pior pesadelo.


Escrita por: allforsabrinac

Notas do Autor


Oi goxxxxxxxxtosas! Antes que me mantem, deixa eu me explicar o motivo por eu ter demorado a postar: bloqueio de criatividade! Sim, me julguem. Eu estava me contradizendo em todas as ideias que eu tive, pois é, pois é. Por isso o capítulo saiu esse lixo, me perdoem! Amo vocês!
Leem as notas finais, por favor, obrigada.

Capítulo 11 - Seu pior pesadelo.


Fanfic / Fanfiction First Love - Seu pior pesadelo.

Sabe aquele momento na vida que tudo o que você queria era NÃO ter nascido de jeito nenhum? Que você praticamente surta e fala "Eu não pedi pra nascer!" e depois só sabe chorar? Ou quando a única coisa que você queria fazer era cavar um buraco tão fundo, mas tão fundo que você pudesse encontrar os operários trabalhando nos túneis no Japão e vivesse ali pra sempre, trabalhando clandestinamente? Pois essas são algumas das hipóteses que se passa na minha cabeça desde quando ele abriu a porta do apartamento do Caíque e me encontrou só com uma toalha encharcada jogada no chão, ao lado do Caíque que também não estava numa situação tão boa para esse momento.

Ai. Meus. Deuses. Do. Olímpios.

Ai. Meus. Deus. Do. Egito.

Eu quero morrer!

Ele continua ali, intacto, olhando pra gente.

Por que meu corpo não reage? Por que EU não reajo? 

Finalmente o cérebro do Caíque reagir e ele se levanta, me estendendo a mão como apoio.

Aperto a toalha molhada em volta do meu corpo.

Aqueles olhos...

Os olhos do Paulo me fitam como se eu fosse a única pessoa na face da Terra. 

Eu senti tanta saudade disso.

- Eu... Eu... Eu vou... - Digo gaguejando e gesticulando em direção ao quarto. - Eu vou... me trocar.

Me viro para ir em direção ao quarto e sinto em meus braços uma mão forte.

Por favor, não.

Me viro e me deparo com o Caíque com um olhar preocupado.

- Você tá bem? Se machucou?

- Não... Quer dizer, eu tô bem, mas eu... Eu não me machuquei. - Paulo continua parado no mesmo lugar, como se estivesse esperando que acordasse de algum sonho. - Caíque... - Murmurro. - Eu preciso me trocar. - Digo lançando um olhar rápido pro Paulo.

- Ah... - Graças ao bom Deus ele parece entender e solta o meu braço.

Assim que me vejo livre caminho depressa por quarto e fecho a porta.

Droga! Droga! Droga!

O que ele faz aqui?

Por que ninguém me falou que conhecia o Paulo?

Por que eu não vi isso? 

Eu... Eu preciso sair daqui. É, é isso. Vou voltar pra Nova York e fingir que isso nunca aconteceu. Afinal, era isso que ele queria, não era? Pra eu esquecer ele?

Não! Eu não posso. Tem a Tabatha e os meninos, eu não posso simplesmente ir embora.

Começo a andar de um lado pro outro no quarto. 

- Fica calma, Melina, calma! Nada de surto. Você precisa pensar. Você precisa... correr. É isso!

Olho por todos os lados procurando alguma peça de roupa. Merda! A roupa que eu separei ficou no banheiro.

- Você consegue, Melina. São só alguns metros, é só fingir que não tem ninguém lá - Digo para mim mesmo.

Ajeito a toalha no meu corpo, abro a porta e saio em disparada ao banheiro, como se minha vida dependesse disso. 

Passo pela sala rápido e vejo o Caíque enrolado numa toalha sentado no sofá e o Paulo em pé. Nossos olhos se cruzam por uns dois segundos. 

Entro no banheiro e pego minha roupa.

Ai, não. Minha blusa ficou completamente encharcada depois de toda essa bagunça. 

Pego a minha calcinha e meu short e deixo a blusa dentro do cesto de roupa suja.

Saio do banheiro e tento passar despercebida pela sala novamente.

- Mel, vem cá, eu quero te apresentar o Paulo. Lembra que eu falei dele? Paulo essa é ah...

Me viro e vou andando de costas.

- Caíque, eu tô... Eu.. - Bato minha perna na quina do sofá. Ca-ra-lho. 

Caíque se levanta num pulo.

- Você tá bem? Tem certeza?

O Paulo parece se divertir com a cena, mesmo parecendo em choque ainda. Canalha.

- Tô. Eu só vou correr um pouquinho, tá? 

Ele arqueia a sobrancelha.

- Tá, tudo bem... Só não esquece do show da Tabatha, tá?

- Tá.

Me viro e vou pro quarto.

Coloco meu short e abro o guarda-roupa do Caíque. Pego uma camiseta dele e a coloco. Calço o meu tênis e nem me importo em pentear o cabelo, só o prendo com um elástico e saio.

Quando passo pela porta, Paulo está se levantando. 

- Vejo você depois, tá? - Falo pro Caíque.

- Tudo bem. - Ele responde enquanto o Paulo pega a mochila do violão e coloca nas costas.

- Eu também tô indo, mano, até depois. 

E pela primeira vez ouço a voz dele depois de todo esse tempo. Tão doce mas tão sexy ao mesmo tempo. Uma voz rouca que é capaz de deixar qualquer uma louca.

Abro a porta e saio com o Paulo logo atrás de mim.

Não vai dar para esperar o elevador, então decido ir pela escada mesmo.

- Mel? - Ouço a voz dele me chamando atrás de mim.

Paro com a mão na maçaneta da porta que dá para as escadas. Eu não posso fazer isso comigo, seria praticamente um suicídio. 

Reúno todas as forças que ainda me restam depois de toda essa confusão e falo devagar:

- Desculpa, acho que você tá me confundindo com outra pessoa. - Falei sem ao menos olhar para ele e e sai, fechando a porta atrás de mim.

                                    (...)

- Onde você estava? Tá querendo me deixar louco? - Caíque esbraveja assim que passo pela porta. 

- Eu tava correndo, papai. - Respondo em tom de ironia. 

- Durante cinco horas, Melina? Eu já estava colocando uma tropa atrás de você, mano.

Tá, se o plano era me fazer sentir culpada, ele tinha conseguido.

- Desculpa... Eu só precisava gastar energia. São quantas horas? - Perguntei indo pra cozinha e pegando um copo de água.

- Você tem uma hora pra ficar pronta. A Tatá já me ligou umas mil vezes desesperada e ameaçou acabar com a minha vida se alguma coisa acontecesse com você.

Dou uma risadinha e passo por ele, dando um beijo em sua bochecha. 

- Eu já falei que tô bem, tá? - Respondi enquanto me jogava no sofá e tirava meu tênis.

Durante todo esse tempo que eu corri, ou melhor, pensei, cheguei a conclusão que nada e nem ninguém (lê se aqui Paulo) estragar as minhas férias e muito menos a minha vida. 

Resolvi deixar o passado no passado. 

Pode até parecer criança da minha parte, mas era isso que ele e a mãe dele tinha pedido, não era? Esquecer dele. E é isso que eu fiz e vou continuar fazendo. 

- Eu vou ligar pra ela, pode ficar tranquilo. 

                                             (...)

- Mel, a gente já tá atrasado. - Caíque falou do outro lado da porta, pela segunda vez. 

- Já tô indo. - Respondi enquanto terminava de passar meu batom.

Me olhei no espelho pela última vez e sai.

- Prontinho! Como estou? - Disse dando uma voltinha na frente do Caíque.

Ele abriu a boca que formou um "o".

- Que foi? Não tá bom? Tá muito exagerado? Ai, sabia que não devia usar essa roupa.

- Você tá linda, Mel! Sério!

Corei um pouquinho com o elogio.

Era a primeira vez que ia em um barzinho de show ao vivo no Brasil e não queria fazer feio. Coloquei um vestido preto com alguns desenhos de flores, um sapato rosa, fiz meu olho bem marcado e prendi meu cabelo em um coque.

- Vamos? 

- Vamos! - Respondi dando a minha mão pro Caíque segurar.

 

                                   (...)

Chegamos na casa de show bastante atrasados, por isso não deu pra ficar reparando muito nas coisas quando eu entrei.

Mas não era absolutamente nada do que eu esperava. 

O lugar era bem calma, apesar das luzes fracas. Tinha várias mesas espalhadas por todos os lugares, um barzinho e o palco.

Avistei o Nathan sentado numa mesa bem próxima ao palco, aposto que era para poder ficar de olho na Tabatha enquanto ela cantava. Ao lado dele estava ninguém mais ninguém menos que o Paulo. 

Ótimo, pensei. 

Respirei fundo e fui de encontro a eles.

A primeira coisa que reparei foi que o Paulo olhou para minha mão entrelaçada na do Caíque, e me estomago revirou um pouquinho.

- Fala, sumida! Fiquei sabendo que você quase deixou o Caíque de cabeça branca de verdade hoje, hein. - Nathan falou enquanto me dava dois beijinhos no rosto.

- Pois é! - Respondi enquanto me sentava entre o Paulo e o Caíque. - Mas é exagero dele, eu só sai pra correr. Tava com a cabeça quente. E a Tabatha, cadê?

- Tá lá atrás se preparando pra entrar.

- Quer beber alguma coisa? - Caíque perguntou.

- Não, tô legal.

- E então Paulo, você não encontrou sua prima? - Nathan perguntou pro Paulo.

- Ela não era minha prima. Mas não, não encontrei com ela. - Ele respondeu dando uma olhadinha pra mim. 

- Fique sabendo que a Priscila foi atrás de você. Ela ainda não sabe que vocês terminaram?

Paulo deu de ombros mostrando indiferença e pareceu se sentir pouco a vontade.

 - E você, é Melina, né? Você é de onde? - Ele perguntou olhando para mim.

- Nova York. - Respondi dando de ombros.

Então ele queria jogar, né?

- E antes de se mudar pra lá, você morava aqui em São Paulo mesmo?

Antes que eu pudesse responder, a Tabatha entrou no palco e eu não tinha palavras para descrever o quanto ela estava tão lindo. E o palco parecia sua casa, ela parecia tão feliz de estar ali em cima.

Ela começou com uma música inglês, e quando ela começou a cantar, não se ouvia mais nada além da voz dela, parecia que todos estavam hipinotizados. 

Depois de duas músicas ou três, uma menina alta, magra e com os cabelos curtinhos se aproximou da nossa mesa. 

- Oi meu amorzinho, oi meninos. - Ela disse e se abaixou selando a sua boca com o do Paulo.

Quase cuspi na mesa a água que eu estava bebendo. 

Ele pareceu desconfortável e se afastou assim que deu. A tal morena foi a mesa ao lado e puxou uma cadeira que colocou entre o Paulo e o Nathan.

- O que você tá fazendo aqui, Priscila? - Paulo perguntou rude. 

- Vim te ver amorzinho. - Ela respondeu com uma voz melosa que me deu vontade de vomitar, enquanto passava a mão na coxa do Paulo.

É sério isso? 

Todos na mesa pareciam incomodados.

Ele tirou a mão dela e colocou a mesma em seu próprio colo, o que ela pareceu não gostar.

- Priscila, eu já fal...

Ela olha pra mim de repente e parece ter me notado pela primeira vez ali.

Ela me analisou e deu um sorrisinho forçado antes de dizer:

- E você, lindinha, quem é?

Seu pior pesadelo, respondi mentalmente. 

 


Notas Finais


E aí, gostaram?
Antes que eu me esqueça, deixa eu falar: fiz um instagram pra Melina! Para postar fotos e vídeos da fanfic, então sigam lá que ela vai seguir todas vocês de volta! @melinamedinaxx
E sobre o gif, não achei nenhum que representasse essa cena melhor, então coloquei esse mesmo, desculpe!
Quem quiser entrar no grupo da fanfic ou não tem conta aqui para comentar, é só me chama no whatsapp ou no twitter! @minhapazpaulo 33*84*33*62*60


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