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História First Love - Marry me?


Escrita por: allforsabrinac

Notas do Autor


Boa tardeeeeeeee, minhas goxxxxxtosas! Espero que gostem do capítulo.
Olha que capa mais linda essa que a minha leitora fez, obrigadinha, meu amor, te amo muito e te pago com bala depois.
Boa leitura,
XX

Capítulo 14 - Marry me?


Fanfic / Fanfiction First Love - Marry me?

Depois da minha discussão com o Paulo mais os acertos de contas, o tempo começou a passar rápido e a gente queria aproveitar cada segundo. Por isso, acabei me afastando um pouco do Caíque que ficou meio emburradinho quando descobriu que Paulo e eu já eramos amigos há anos.

O Nathan foi o único a reagir normalmente. Acredito eu, que por ser o único a saber da história.

A Tabatha não falou nada no momento que nós os contamos, mas, depois fez questão de me chamar no quarto e fazer um interrogatório de umas duas horas.

Eu estava tentando "revesar" o meu tempo entre o Paulo, o Caíque e a Tabatha.

Eu não queria deixar o Caíque de lado só porque me reaproximei do Paulo, por isso, fiz questão de chama-lo para conversar.

Ele disse que só ficou chateado por eu não ter contato para ele, e muito menos o Paulo, já que os dois eram melhores amigos. Mas depois de toda a nossa conversa, as coisas entraram nos eixos.

Agora passo a maior parte do tempo no apartamento do Paulo.

As coisas não estão parecendo tão estranha como no inicio, agora já estamos a vontade e retomamos a amizade antigas.

Estamos assistindo Dexter deitados no sofá, onde meu corpo está aconchegado ao corpo do Paulo.

Não sei exatamente o porquê, mas minha barriga parece ser a casa de um monte de borboletinhas toda vez que ele faz carinho no meu cabelo.

Levo um susto quando o celular do Paulo começa a tocar descontroladamente. 

Ele me segura com um braço para que eu não caia no chão e passa o outro por cima de mim para pegar o celular em cima da mesinha de centro. 

Ele olha para o celular e encerra a ligação, mas, consigo ver "Priscila" na tela.

Ele deixa o celular no mesmo lugar e volta a sua antiga posição, me abraçando com apenas um braço e afagando meu cabelo com a mão livre.

- Não vai atender? - Pergunto curiosa.

Ele fica em silêncio mas logo em seguida responde:

- Não.

- Por que não?

- Não fale a pena. - Ele responde vagamente. 

- Posso te fazer uma pergunta? - Falo, me virando de frente para ele.

Ele abaixa o rosto para me olhar e nossos rostos ficam a poucos centímetros um do outro. Me afasto um pouquinho.

- Já fez. - Ele responde, com um sorriso no rosto. 

- Babaca! - Rio e dou um soquinho de leve no peito nu dele. 

- Vai, fala. - Ele diz, me encorajando. 

- Por que você namorou a Priscila? - Falo de uma vez só. Ele franze as sobrancelhas mostrando estar confuso. - Sei lá, ela é tão... Tão...

- Tão...?

- Hoocker! - Cuspo a palavra e ele ri. - Não é para você rir! Eu tô falando sério, ela tem cara de puta, age como puta e ainda acha que está abalando com aquela magrelesa toda. 

Ele começa a gargalhar e isso me irrita.

- Você tá rindo de quê? Eu tô falando sério! - Falo me virando de costas para ele novamente. 

Ele me puxa mais pra ele e começa a passar o nariz no meu pescoço, me fazendo cócegas, mas para de repente.

- Nana, você tá com ciúmes? - Ele me pergunta, me pegando de surpresa. 

- Não! - Respondo, um pouco alto demais. Um pouco desesperada demais. - Eu, não tô com ciúmes.

- Me viro para ele novamente. - É só que ela é tão diferente de você, tão mesquinha...

- Mel, você viu ela uma vez! - Ele disse rindo.

- Foi o suficiente para saber que ela não presta. 

- Eu gostava dela, eu acho... Ela não era assim no inicio, ela era uma pessoa legal. - Ele me respondeu de uma vez. - E ela era gostosa. 

Reviro os olhos e isso o faz rir novamente. 

- Quanto tempo vocês ficaram juntos? 

- Um ano e dois meses.

- Acabou antes da minha chegada?

Agora foi a vez dele revirar os olhos.

- Você falou que ia me fazer uma pergunta. Agora é a minha vez de fazer perguntas. 

- Você só tem direito a uma!

- Isso não é justo. - Ele diz, fazendo biquinho.

- Fala logo.

- Você e o Caíque... Vocês... Já ficaram juntos? - Ele fala, ficando vermelho. - Você gosta dele?

- Não. - Respondo vagamente.

- Não o que?

- Não para sua pergunta ué.

- Tá, mas para qual das duas?

- Não e pronto. Agora para qual das duas você tem que adivinhar. - Rio.

- Melina, isso não tem graça.

- Não Augusto, não. Eu não transei com ele e não gosto dele.

Ele levanta o canto dos lábios num meio sorriso.

- Mas ele gosta de você?

- Não sei, isso você tem que perguntar para ele. - Respondi dando de ombros, mesmo sabendo que o Caco não gostava de mim e estava tentando voltar com a ex, a Bruna.

O celular dele toca novamente e ele não se move. 

- Não vai atender?

Ele apenas balança a cabeça negativamente e me olha.

O celular dele para de tocar.

Ele continua me olhando e eu não consigo desviar daqueles olhos azuis acizentados. 

- Melina, eu... - Ele começa a falar, mas meu celular o interrompe. 

Eu pego o mesmo que está no bolso de trás e vejo "Tato" no visor. 

- Fala, meu amor! - Atendo.

- Onde você tá? - Ele pergunta.

- Na casa do Paulo. - Respondo olhando pro Paulo que tentava ouvir a conversa enquanto me afastava dele.

- Fazendo o que? Quer saber, esquece. Eu preciso da ajuda de vocês! Será que tem como vocês virem como se a vida de vocês dependessem disso? O Caíque já tá vindo.

- Tá, tudo bem. Já estamos indo. Você tá na casa da Tabatha?

- Não, eu tô em casa.

- Já estamos chegando.

Desliguei e expliquei o que aconteceu para o Paulo e logo estávamos a caminho.

                       (...)

- O que você acha que é? - Olhei para o Paulo enquanto apertava a campanhia. 

- Ele só deve tá carente, relaxa. - Paulo diz, enquanto olha o celular.

O Nathan abre a porta com um sorrisão mas ao mesmo tempo parecia que ia desmaiar a qualquer momento. 

Entramos juntos dentro de casa e vejo o Caíque sentado no sofá.

- O que tá pegando? - Pergunto, dando um beijo no rosto do Caíque e um abraço apertado.

- Não sei, ele tá fazendo o maior suspense. Disse que só falava quando todos estivessem aqui.

Meu celular começa a tocar novamente e peço licença para atender. Vou para uma varandinha e atendo a Sofia.

- Aconteceu alguma coisa? - Pergunto preocupada. Para a Sofia me ligar e não mandar uma mensagem no whatsapp a coisa era realmente séria. 

- Aconteceu! - Ela disse sem rodeios. - É o August. Ele enlouqueceu, little. Ele achou mesmo que você ia ficar só uns dias no Brasil e ia voltar logo para ele. Ele ficou louco quando sua mãe mentiu dizendo que você não ia voltar mais e quebrou a sua casa inteira e começou um incêndio. 

Ouvir aquilo me trouxe para a realidade. É como se eu estivesse vivendo um conto de fadas todo esse tempo.

- Nós conversamos e achamos que é melhor você ficar por aí um tempo... - Ela continua. - Eu vou para aí semana que vem, quero ficar um pouco do seu lado. Eu tô com medo, Nana.

Respiro fundo e respondo:

- Tudo bem... Eu tô com saudade de você, Sô. Por favor, vem logo! Mas, agora eu preciso desligar, depois a gente se fala, tá?

- Ok, love u.

- Love u, so much my babe.

Desligo o celular e minha cabeça roda. Respiro umas três vezes e volto para a sala e me sento no meio do Paulo e do Caíque.

- Aconteceu alguma coisa? - Caíque me olhou preocupado.

- Não, tá tudo bem... Nathan, agora é com você. Joga a bomba que tô preparada.

Ele se levanta e começa a andar de um lado para o outro com um sorriso nos lábios, o que estava me deixando louca.

- Nathan... - Começo a falar, mas ele me interrompe.

- Eu quero pedir a Tabatha em casamento e preciso da ajuda de vocês. Quero que seja uma coisa única.

Fico em silêncio e a parece que todos levaram um choque.

Ok, eu não estava preparada para esse tiro.

Quando finalmente começo a ter reação, me levanto e abraço o Nathan e logo o Caíque e Paulo estão no nosso abraço.

Começamos a rir de felicidade e o Nathan a chorar.

- Eu amo tanto ela! E quero casar com ela, ter filhos... Ela é a mulher da minha vida.

Me comovo com o chororo e sinto as lágrimas ardendo meus olhos.

Eu realmente não estava preparada para isso, mas estou tão feliz por ele e principalmente pela Tabatha.

Quero que esse pedido entre para história. 

 


Notas Finais


E aí, o que acharam dessa atitude do August? Do pedido de casamento? Do Paulo e da Melina?
Volto para ler os comentários depois e responder do último capítulo, assim que os meninos passarem no passa ou repassa.
Beijão!
Me chamem no wpp 33*84*33*62*60 ou no tt: @minhapazpaulo


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