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História First Love - Palavras ao vento.


Escrita por: allforsabrinac

Notas do Autor


Hey hey, voltei. Boa leitura e olhem as notas finais. É IMPORTANTE.

Capítulo 16 - Palavras ao vento.


Fanfic / Fanfiction First Love - Palavras ao vento.

Depois de toda a choradeira, dos comprimentos e vários abraços, nós partimos para a festa, que era no próprio resort.

O Nathan tinha alugado o espaço inteiro só pra festa de noivado. O pessoal que ficou com a organização tinha feito um belo trabalho. Tudo estava com cores brancas e douradas, o que deu um certo charme quando anoiteceu. 

Tudo estava em perfeita ordem, até certo momento...

Estava sentada na mesa com o Caíque, a Sofia, o Tato e a Tabatha quando a Tabatha me cutucou de leve nas costelas.

— Droga, eu não acredito que ele fez isso — ela disse enquanto apontava para a entrada. Olhei para mesma direção que ela e quase cuspi toda minha bebida em cima da mesa. — O que ela está fazendo aqui?

— É meio óbvio que o seu amiguinho convidou ela — falo com um tom de desdem. 

Eu podia falar o que quiser, menos que ela era feia. Priscila tem o bronzeado no ponto certa, enquanto eu sou branca demais. Seus olhos pretos parecem duas armas fatais, enquanto os meus azuis parecem até normais. Ela tem o corpo de uma modelo, alta, magra; mas mantem todas as suas curvas, e eu sou baixinha e não que eu seja gorda, mas também não tenho o corpo de uma Angel. O cabelo cortado no ombro faz que ela pareça uma mulher sexy, enquanto meu loiro ondulado cai sobre as costas. Pelo menos eu tenho peitos.

— Que? — Tabatha pergunta com uma risadinha. 

— Ai não, eu disse isso em voz alta?

— Disse. - Caíque responde por ela. — Eu ainda iria preferir você.

Uou... 

Dou um sorrisinho cúmplice para ele e volto meu olhar pro casal que está roubando a atenção na pista de dança.

Viro o resto da minha vodka de uma vez só e me levanto.

Dou a volta na mesa e me abaixo perto da Sofia.

— Honey, você se importaria que eu roubasse o Caco só um pouquinho de você? — pergunto.

— Ele é todo seu. 

OIho pro Caíque e pergunto: 

— Dança comigo?

Ele dá um sorriso que é capaz de iluminar todo o ambiente e se levanta. 

Caminhamos de mãos dadas até a pista de dança, onde começamos a dançar sem se importar com o amanhã.

                                                  (...)

— Sabe de uma coisa? — Falo me dirigindo pro Paulo, que está dançando com a Priscila ao lado. — Você sempre foi um péssimo dançarino. 

Ele apenas revira os olhos.

Caíque me puxa mais para ele e sussurra no meu ouvido:

— Acho que você já bebeu demais.

Olho para ele e juro que consigo enxergar dois Caíques na minha frente.

— Por que você faz isso?

— Isso o que? — ele junta as sobrancelhas como se estivesse confuso. 

— Por que você se importa tanto comigo? É como se eu fosse sua pessoa preferida no mundo.

A música que está tocando agora é música lenta e ele me gira pela pista de dança.

— Você é uma das. — Ele diz com um sorriso fraco.

Afundo minha cabeça sobre seu peito e deixo que ele conduza a dança.

Meus pés estão doendo, mesmo depois de tirar meus sapatos, minha cabeça está rodando e sinto que a qualquer momento possa vomitar.

Com um giro, fico de frente com o casal Paulo e Priscila de novo. Eles estão quase se comendo bem ali, o que me da mais enjoo ainda. O bom é que eu não sou a única bêbada aqui.

— Mel? — Ouço a voz do Caíque me chamar. 

— Hum? — Levanto a cabeça para encara-lo.

 Ele me encara novamente e fica em silêncio por alguns segundos. E daí ele sorri, e eu acho que todo o som parou ao nosso redor.

— Eu preciso fazer isso. — Ele sussurra e então me beija.

É um beijo calmo e delicado, como se ele estivesse com medo de me machucar. Ele sobe uma mão pelo meu cabelo e com a outra me puxa pela cintura. E depois disso o nosso beijo se torna intenso, eu retribuo e nossas línguas brigam por um lugar. 

Ele para o beijo alguns segundos depois e me dá vários selinhos pelo rosto. E... eu acho que essa é a última coisa que eu lembro. 

 

                                                          (...)

                                   Caíque POV.

Carrego a Melina pro quarto do resort com a ajuda da Sofia. Acho que a Mel nunca deve ter bebido antes, porque ela desmaiou do nada. 

Quando chego no quarto, coloco ela sobre a cama e ela geme. Me sento rapidamente do lado dela.

— Mel? Você tá bem?

Ela vira de lado e faz manha como uma criança de 5 anos quando não quer acordar. 

— Eu quero... vomitar. — Ela praticamente cospe as palavras. 

Eu a puxo pelos braços e a faço sentar na beirada da cama. Puxo a lixeira que estava no cantinho e coloco sobre as pernas dela. Ela segura com força a lixeira e começa a vomitar. Num impulso eu seguro o cabelo dela pra cima. 

— Tem uma banheira aqui, acho que vou dar um banho nela. — Sofia diz, quando sai do banheiro. Ela faz uma careta quando vê a Melina vomitando. 

— Quer que eu te ajude? 

— Não, não precisa. 

— Tudo bem, — digo enquanto me levanto. — Qualquer coisa me liga que eu venho correndo. 

— Obrigada, Caíque.

Dou um sorriso cumplice para ela e me dirijo para a porta quando ouço meu nome.

— Caíque?

Me viro e encaro a Melina, que está apoiada pela irmã na porta do banheiro.

— Oi?

— Obrigada por se importar comigo. 

 

                                                                       (...)

Me remexo na cama com dificuldade.

A claridade do quarto está me dando dor de cabeça e ainda tem essas batidas insuportáveis na porta do quarto. 

Puxo um travesseiro e coloco sobre a cabeça tentando abafar o som. Mas não adianta. 

Me levanto com um pouco de dificuldade e abro a porta.

Demoro uns bons 5 segundos até reconhecer quem está na minha porta.

Paulo. E um cara que não faço a mínima ideia de quem seja.

— Você conhece esse cara? —  O moço me pergunta.

Eu coço o olho e tento impedir um bocejo com a mão.

Aceno com a cabeça.

— Ele é seu namorado? —  Ele pergunta de novo.

Paulo está praticamente jogado no chão, porque o cara não é capaz de segurar todo o seu peso.

— Não. —  Respondo.

—  Só porque ela não quer. —  Paulo se intromete na conversa.

Resolvo ignorar e tentar entender o que está acontecendo. 

—  O que aconteceu? —  pergunto.

—  A festa acabou, todo mundo foi para os quartos dormir, esse cara e uma menina foi para um carro e só Deus sabe o que eles fizeram lá, depois ele saiu e se jogou na pista de dança até eu conseguir convencer ele a falar alguma coisa que preste, aí ele falou seu nome, a gente olhou nos registros e achou seu quarto.

Que ótimo, então ele transa com a namorada dele ela o deixa aqui como se fosse um cachorro e eu que tenho que cuidar. 

Eu olho pro Paulo de novo e quase consigo rir.

—  Você pode colocar ele em cima da cama, por favor?

—  Tem certeza? — Ele pergunta. —  Ele vomitou na própria roupa.

Penso por um instante e digo:

— Pode por ele dentro da banheira, por favor?

O cara entra carregando o Paulo por um braço e eu pelo outro. Com um pouco de dificuldade consigo colocar ele dentro da banheira, e o cara se vai, me deixando sozinho com o Paulo.

— O que você tem nessa merda de cabeça, Paulo Augusto? —  pergunto com raiva, enquanto coloco o chuveiro no gelado e abro em cima da cabeça dele. —  Você tá fedendo.

—  Você. Você é o que eu tenho na merda da minha cabeça. —  Ele responde tropeçando nas palavras. Seguro a cabeça dele para que ele não se afogue.

—  Cala a boca, Paulo Augusto.

Ele da uma risadinha enquanto eu começo a tirar todas as suas roupas e deixo só de cueca.

— Eu gosto, sabia?

—  Do que? De ficar bêbado pra alguém tirar sua roupa?

—  Não, — ele diz e pensa por um momento — de como você fala meu nome quando tá brava comigo. Você faz uma ruguinha aqui na testa. —  Ele fala colocando o dedo na minha testa.

Reviro os olhos e começo a tentar a levantar ele.

— Vem, me ajuda. —  Puxo ele pelo braço e com muita dificuldade consigo coloca-lo na cama em volta de uma toalha. Pego uma outra toalha e começo a secar seus cabelos.

Ele me puxa pelo braço e quase caio em cima dele.

— Para com isso! — Ordeno. — Estou tentando cuidar de você.

— Não tá dando certo. Você não quer cuidar de mim, porque quando você beijou o Caíque, me quebrou em um milhão de pedaços.

Fico em silêncio enquanto nós nos encaramos. Ele vira pro lado, quebrando nossa conexão.

—  Eu acho que... — ele resmunga. — Eu acho que eu t.... — E então ele apaga, e eu não nunca vou saber o que ele ia me dizer.


Notas Finais


Como vocês podem ver, voltei. Mas eu juro que esse será o último capítulo se eu não ver que vocês não estão gostando da história. Enfim, comentem o que vocês acharam do triângulo Caique+Melina+Paulo. As vezes eu não respondo alguns comentários mais leio TODOS! É porque as vezes tem comentários tão bons que eu não sei como e o que responder... Enfim... Espero que gostem! E ah, em breve vou postar o primeiro capítulo da minha fanfic de peybrina e quero vocês acompanhando, ok? Aqui tá o link para vocês já favoritarem, por favor, é importante pra mim: https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-garota-conhece-o-mundo-girl-meets-world-behind-the-script-4783186
E peço também que independente da sua crença e religião, ore por Minas Gerais, por Paris, pelo México... Pelo mundo todo!
Um beijo honeys, amo vocês.
TT: @allforsabrinac (simmm, mudei de user.)


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