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História First Love - Despedida.


Escrita por: allforsabrinac

Notas do Autor


Oi goxxxtosas! Desculpa a demora, espero que curtem o capítulo! Foi feito com muito carinho em homenagem ao grupo das cocotas que completou três meses ontem (aeeeeeeeeeeeee). Amo vocês, meninas. Obrigada por tudo.
Xx

Capítulo 3 - Despedida.


Fanfic / Fanfiction First Love - Despedida.

Depois de todo o susto da novidade, do choro e de todo a conversa com o Guto e a tia Rosângela, voltei pra casa. Não foi fácil, claro. Estava morrendo de vergonha da minha mãe. Em momento algum eu tinha pensado nela, no que ela queria e no quão feliz seria.

Assim que cheguei, pedi desculpas e claro, minha mãe me perdoou sem pensar duas vezes.

Pedi para que ela contasse mais sobre a nossa vida, e como ela ia falando, fui me animando aos pouquinhos.

Otávio mora em Midtown, Manhattan; com a filha, mas, como duas novas bagagens irá chegar na sua vida, ele vai ter que se mudar também. O novo bairro escolhido foi Cobble Hill & Boerum Hill. Sofia, a filha do Otávio, tem a minha idade, fiquei com uma certa pena dela por ter que largar sua vida antiga para trás por causa da nossa chegada. Claro, não era nada tão drástico, nem se comparava ao que vou ter que fazer, mas mesmo assim, largar tudo para trás nunca é bom.

Minha mãe disse que eu não tenho que deixar tudo para trás (ah claro, só vou ter que deixar mais da metade das minhas roupas, todos os móveis do meu quarto e da minha casa, minha família, minhas amigas, e meu melhor amigo para trás), porque eu não vou mudar para o outro lado do mundo (jura mãe?) e que era para eu deixar a tristeza de lado porque logo logo eu vou estar acostumada na nossa nova casa (só que não, mãe, só que não).

Nós vamos duas daqui duas semanas e já estou ficando louca, tenho várias coisas para decidir, arrumar e etc; e não quero preocupar a minha mãe, acho que ela já enlouqueceu. Ela quase não para em casa e toda vez que nós nos esbarramos ela está no telefone ou gritando "Melina, você já decidiu o que vai levar? Nada mais que duas malas, compramos o que faltar lá.", argumentar nem pensar, obedece quem tem juízo.

Eu tenho me relacionado melhor com o Otávio. Ele tem ligado skype praticamente todos os dias, e eu tenho falado com a Sofia também. Ela parece ser legal, nada comparado a Saskya e a Lari, não mesmo, mas ela tem se esforçado, aliás, não tem sido fácil pra ela também. 

Falando nas meninas, elas surtaram e até me deram um gelo durante uns 30 minutos, mas depois foram chegando de fininho e quase me esmagaram num abraço. Não foi preciso falar, né? Nós três choramos juntas até não aguentar mais. Fizemos promessa de dedinho e os caralho a 4, prometemos sempre ficar escrevendo uma para outra e skype TODOS OS DIAS.

Essa mudança na minha vida pode até ser boa em partes, mas ter que deixar para trás, não vai ser fácil.

 

                                    (...)

                           Duas semanas depois...

- Acorda, Melina! Meu Deus, a gente vai viajar daqui algumas horas e você ainda tá deitada? - Minha mãe disse enquanto me sacode.

- Eu já tô indo mãe... - falei meio sonolenta.

Levantei a cabeça e me forcei a abrir os olhos. Meu quarto estava exatamente como sempre esteve, mas daqui há algumas horas sou eu que não vou estar mais aqui. Toda essa nostalgia antecipada me fez deixar cair a cabeça sob o travesseiro novamente. 

- Eu vou contar até três e quero você fora dessa cama, Melina! - minha mãe praticamente gritou no meu ouvido.

Levantei a minha mão em um gesto de protesto.

- Só mais cinco minutinhos, eu juro...

Ouvi os passos (nada) leves da minha mãe e deduzi que ela tinha saído do quarto. 

Agradeci mentalmente e joguei o edredom sob a cabeça.

- Melina, cadê a sua transferência que eu não tô achando? - Ouvi minha mãe gritar de novo.

PUTA QUE PARIU, A TRANSFERÊNCIA!

Praticamente me joguei da cama e fui trocar de roupa enquanto eu pensava em algum desculpa que minha mãe possa tentar aceitar.

Fui pulando com a metade da calça no corpo enquanto tentava por um tênis no pé até o quarto da minha mãe.

- Tô indo buscar, a mulher da secretária falou que vai ficar pronta... - Olhei no relógio para inventar algum "momento certo" para buscar a porra da transferência. - Agora! Tenho que ir, mãe. Beijo, te amo.

Sai correndo antes mesmo que ela começasse a gritar comigo o quanto eu sou irresponsável e etc.

Sentei na calçada de casa para terminar de arrumar meus tênis e pude ouvir os gritos dela vindo de dentro.

Me levantei e corri o máximo que pude até a escola.

 

                                        (...)

- Só um minuto, Mel.

- Tá, Cecília. 

Enquanto eu vinha correndo eu liguei pra escola e pedi pra falar com a Cecília, implorei para que ela fosse agilizando a papelada enquanto eu não chegasse, depois de muita insistência consegui.

- Tá aqui, linda. - Ela disse me entregando um envelope bege.

- Você tem certeza que tudo que eu preciso tá aqui? - perguntei aflita.

- Tenho, tá tudo aqui!

- Obrigada, de coração. Você é meu anjo! - Disse soltando um beijinho no ar.

Fui caminhando lentamente pela escola, não estava com pressa alguma de ir pra casa, mesmo que nesse momento minha mãe deve estar subindo pelas paredes.

Enquanto me dirigia para o portão avistei a minha sala, agora não minha mais.

Sei que se eu fosse até lá eu iria ser como caminhar para o corredor da morte. Toda a angústia, dor, saudade e choro que eu venho guardando até agora seria mandando pra fora.

Não importa. Seria a última vez que eu viria aqui, a última vez que eu iria ver toda a minha sala junta.

Me encaminhei até a porta da sala e dei uma batidinha.

Por incrível que parece a sala estava quieta.

Empurrei a porta devagar e coloquei a cabeça para dentro.

- Ei, galera! - Eu disse tentando chamar atenção de todos.

Todos olharam pra mim com um sorrisinho.

- Posso entrar, Dâmaris. - perguntei a professora de literatura. 

- Claro, Mel. Fica a vontade.

Entrei e me direcionei direto pra mesa da Dâm. Ela era a melhor professora de toda aquela escola, ou melhor dizendo, amiga, como ela gosta de ser chamada.

- Posso te dar um abraço? - perguntei com um nó na garganta.

- Ô meu amor, é claro que pode, vem cá. - Ela disse enquanto me puxava pra um abraço quente e reconfortante. 

- Vou sentir sua falta. - Disse tentando segurar as lágrimas.

- Você também sabe que eu vou sentir a sua. Você é a minha melhor aluna! - Ouvimos um coro de gargantas raspando e olhamos para sala. - Não levem para o lado pessoal, gente. - Rimos. - Ei, isso aqui é uma despedida ou não é? Tenho uma ideia! Mel, senta aqui. - Ela disse arrastando a cadeira dela pro meio da sala, eu a obedeci e me sentei olhando para todos da sala. - Como hoje é o último dia da Mel aqui, quem quer falar algumas palavras de incentivo para ela?

Olhei paralisada para a turma e dei um sorrisinho frouxo.

A Sas foi a primeira a levantar.

- Oi... - Ela disse com os olhos cheios de lágrimas.

- Oi... - Dei um tchazinho para incentivá-la a falar. Saskya sempre foi bem tímida.

- Você sabe o quanto é importante para mim, não sabe? - Concordei com a cabeça. - E sabe também que você é a minha melhor amiga. Quando eu cheguei nesse colégio ninguém falava comigo, todo mundo excluía... - Ela disse enquanto mexia com as mãos... Para Saskya, não me faz chorar. - Eu sofri bastante na primeira semana de aula, você não tinha vindo porque estava viajando. Eu não estava aguentando mais, só queria ir embora desse lugar para nunca mais voltar. Mas aí você chegou. Quando eu te vi passar por aquela porta toda sorridente, conversando com todo mundo... Eu te achei a maior vaca do mundo! - Ela deu uma risadinha nervosa, acompanhada com várias gargalhadas da sala. Eu também ri enquanto tentava segurar as minhas lágrimas. - É sério! Eu queria ser como você, tudo estava parecendo tão fácil contigo, você conversava com todo mundo... Eu pensei que você ia me excluir como os outros, e quando você chegou perto de mim e disse "Oi, você está no meu lugar" eu tive certeza que queria te matar. - Mais risos. - Eu devo ter ficado branca porque você me olhou com esses seus olhinhos azuis mais doce do mundo, como quem queria cuidar de mim, como você está fazendo agora. - Eu sorri e limpei as lágrimas na manga da minha blusa. - E disse "Tudo bem, pode ficar. Você se importa que eu me sente do seu lado?" e começou a conversar comigo como se fossemos amigas há anos, eu comecei a te admirar. Daí você me apresentou a Lari... - Ela disse olhando pro lado e pedindo com o olhar que ela se levantasse. - Você mudou o meu ponto de vista, me fez mudar, me deu uma das minhas melhores amigas de presente e prometeu que seríamos amigas para sempre. - Ela disse gagueijando de tanto chorar enquanto segurava a mão da Lari. Eu tenho certeza que estava vermelha de tanto chorar.

- O que ela quer dizer, é que você mudou as nossas vidas, Mel. Você mostrou o quanto a vida é bonita, mostrou que sempre devemos enxergar o lado bom da história, de pensar positivo... - Lari disse me olhando com seus olhos marejados. - Você é a alma dessa sala, Mel. Você é brincalhona, carinhosa, tagarela, tem uma voz maravilhosa e nos ensinou a verdadeira amizade e nós sempre, sempre, sempre seremos grata a você. A gente te ama. 

Eu não precisava ouvir mais nada, me levantei e fui correndo até o fundo da sala. Abracei as duas com todas as forças que meu corpo permitia. Eu sou tão grata à Deus por ter essa vida, por ter duas melhores amigas maravilhosas.

- Eu amo vocês, tá? - Disse olhando para as duas enquanto limpava as lágrimas das mesmas. 

- Mel, tem mais gente querendo falar com você... - Dâm me interrompeu.

Com muita relutância voltei para o meu lugar e de um em um os meus amigos foram falando: Babi, a Gle, a Isa, a Ju, o Pedro, a Maria, o Gustavo, o Alberto, o Filipe, a Thay, a Renata, a  Vic, a Ray...

Nunca me senti tão amada em toda a minha vida. E para completar, ganhei um abraço urso de cada um.

                                      (...)

- Ei, pra que tanta pressa? Vai tirar o pai da forca? - Ouvi alguém falando atrás de mim enquanto eu caminhava  pra casa. 

Olhei para trás e meu sorriso apareceu instantaneamente. Guto.

- Você percebeu o quanto minha mãe anda estressada? - Falei enquanto diminuía o passo para ele me acompanhar. 

- Eu pensei que você já tinha parado de ir na aula.

- E já, mas fui buscar a transferência que eu tinha esquecido. - Levantei o envelope para que ele pudesse ver.

- Ah, e por que seu rosto tá vermelho? Já sei, você decidiu passar na sua sala e aquele coro de "A Mel é uma boa companheira" era pra você - Ele disse tentando fazer graça.

Eu devo ter feito cara de choro de novo, porque ele se aproximou de mim e me abraçou de lado. Ele beijou a minha testa, andamos em silêncio por um tempinho.

- Você sabe que eu vou sentir a sua falta, não sabe branquelinha? - Ele perguntou olhando pra frente. 

Ai não... Por favor, de novo não.

- É bom mesmo você sentir a minha falta, ou eu volto pra buscar seu pé. -Falei tentando fazer graça.

Ele parou e segurou as minhas mãos. Nós estávamos na porta da minha casa e eu nem tinha percebido.

- Posso ficar aqui? - ele perguntou baixinho. - Quero passar mais tempo com você, afinal, você vai viajar de madrugada.

Por um momento eu pensei em dizer não, mas com ele me pedindo assim, era impossível negar. 

- Claro. - Disse enquanto abro a porta. - Mãe? Mãe! - Gritei. Que estranho ela não estar em casa.

O Guto entrou e tacou a mochila no chão e se esparramou no sofá com tênis e tudo.

- Que lindo, deixa a dona Marta ver isso. - Falei tirando o pé dele de cima do sofá.

- Que nada, ela me ama. Agora vem cá. 

Me deitei do lado dele e ele ficou mexendo no meu cabelo.

Não vi que horas eu dormi, mas acabei cochilando no melhor lugar do mundo para se estar.

 

                                                          (...)

- Mel! - Ouvi falarem meu nome enquanto me sacudiam. - Porra Mel, acorda!

- Vocês estão amando me acordar hoje né?! - disse sonolenta.

- Aconteceu alguma coisa com o Bob, levanta! - Assim que ouvi isso me levantei de repente.

- O que? O que você tá falando? - perguntei desesperada.

- Minha mãe acabou de me ligar, parece que ele engasgou com alguma coisa que o João deu pra ele.

Bastou isso e eu sai correndo porta a fora.

Eu acabei deixando o Bob ficar com o João enquanto meus avôs arrumavam uma casinha pra ele, já que eu não podia levá-lo na mudança.

Corri até ficar sem fôlego pra casa da tia com o Guto na minha cola.

Pulei a cerca e abri a porta de uma vez, estava tudo escuro e só consegui gritar:

- Cadê o Bob?

De repente todas as luzes se acenderam e ouvi um "Surpresa!". Todos os meus amigos e minha família estava ali. Com certeza foi uma grande surpresa. 

- O que... O que tá acontecendo aqui? - perguntei rindo e confusa.

Todos vieram me abraçar e me desejar boa sorte na nova vida. Tinha balões, uma faixa escrito "Vai mais volta logo" e um bolo de chocolate que eu tanto amo.

Olhei para trás e vi o Guto sorrindo.

Ele me abraçou e sussurrou no meu ouvido.

- Surpresa! Você gostou?

Eu não acredito que eu estava tendo uma festa surpresa de despedida. 

- Eu... Eu não podia pensar em algo melhor.

- Vem soprar as velinhas, Mel! - Lari gritou do lado da minha mãe que segurava o bolo.

Eu nunca fazia nenhum pedido, mas dessa vez eu só pensei "Que tudo volte a ser como antes um dia!" enquanto soprava as velinhas. 

Depois disso todos vieram falar comigo, conversei bastante, ri e dancei muito!

Depois de algum tempo dei uma fugididinha pro meu lugar preferido da casa. O Quintal.

Me sentei no balanço e fiquei me empurrando enquanto olhava para cima. O céu estava estrelado, mas fazia bastante frio. 

Não sei quanto tempo fiquei ali, mas comecei a pensar demais na vida, e quando dei por mim estava chorando de novo.

Estava tão distraída que não vi quando o Guto chegou e sentou no balanço do meu lado.

- Lembra quando a gente ficava horas brincando aqui? - Ele disse enquanto olhava pra cima e sorria.

- Lembro... Parece que foi ontem, né? 

- Parece... Mas naquela época esse banco era mais confortável. - Disse rindo.

Ele se levantou e foi para trás de mim começando a me empurrar.

- Você promete voltar? 

- Prometo... Um dia.

- Um dia... Por que eu sinto que nunca mais vou te ver? - Parei o balanço e olhei para trás.

- Por que você tá falando isso? 

- Sei lá, parece mais uma despedida. - Ele disse enquanto apoiava na corda do balanço.

- Porque é um despedida. 

- Você entendeu o que eu quis falar, Melina. - Ele falou olhando sério.

- Eu vou voltar.

- Jura?

- Juro!

- De dedinho? - ele perguntou enquanto levantava o dedo.

- Eu pensei que você não acreditava nisso.

- Promete logo porra.

Enlacei os nossos dedos e sorri.

Ficamos um tempo com o dedo cruzado e nos olhando, parecia que o tempo estava congelado.

De repente, o rosto do Paulo foi se aproximando devagar do meu e ele não sorria mais...

AI MEU DEUS, VAI ACONTECER! E BEM NA HORA QUE VOU EMBORA!

- Melina, a gente tem que ir filha! - Ouvi a voz da minha mãe e ela me tirou do transe. O Guto parecia bem envergonhado e só acenou para que eu fosse.

 

                                (...)

A briga para decidir quem iria com a gente até o aeroporto foi acirrada. No final, quem venceu foi a Sas e a Lari, o Guto, o João e a tia Rosângela. 

Fomos em dois carros e não demorou muito para que chegar.

Já fizemos o check e anunciaram o nosso voo. 

Já me despedi de praticamente todo mundo, menos do João e do Guto.

- João, promete que vai ajudar os meus avôs a cuidar do Bob? - perguntei agachada.

- Prometo! 

- Obrigada, meu amor. 

Me levantei e olhei pro Guto. 

Ele estava quietinho, na dele. 

- Não vai se despedir de mim? - Falei cutucando a barriga dele.

- Vem cá, pirralha! - Disse enquanto me puxava pra um abraço. Um abraço apertado, cheio de saudade, amor e tristeza, uma abraço que nunca tinha recebido.

Nós ficamos abraçado por algum tempo, até que a última chamada do voo foi anunciada. 

- Tenho que ir. - Olhei para ele e seus olhos estavam cheio de lágrimas.- Ei, não chora, por favor.

- Se cuida, e nada de se perder lá, hein. - Disse e me abraçou mais uma vez.

Me soltei e fui pra fila de embarque.

Olhei para trás e eu estava deixando tudo... 

Minhas amigas, minha família, a pessoa que amo.

Quando estava prestas a entrar, ouvi alguém gritando meu nome.

- Mel, espera! 

Vi o Guto correndo na minha direção e parei, minha mãe já estava impaciente, mas atendeu o meu pedido de espera.

- Oi... - Ele disse na minha frente.

- Oi... - Respondi.

- Quero te entregar uma coisa para você não me esquecer nunca mais.

E assim que ele terminou de falar ele me puxo, colocou uma mão na minha cintura e com a outra acariciou meu rosto. Eu olhei nos fundo daqueles olhos azuis e por um momento eu vi uma confusão de sentimentos. Antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa, Guto selou nossos lábios com um beijo calmo. Um beijo de despedida que implorava um reencontro. 

No primeiro instante eu fiquei morrendo de vergonha de fazer aquilo ali, no meio de tanta gente. Mas meu corpo pedia por isso, meu coração implorava pelo dele. Nossos bocas se encaixaram de uma forma surreal, nossas línguas estavam enlaçadas.

Guto terminou o beijo com um selinho e grudou nossas testas. Ele respirava com dificuldade. 

- Eu te amo, Melina. Eu sempre te amei, mas percebi isso tarde demais, quando me dei conta estava perdendo uma das pessoas mais importantes do mundo. Desculpa por isso... - Ele abriu os olhos juntos comigo e me encarou. - Toma, lê isso só quando estiver bem longe daqui, tá? - Ele disse me entregando um envelope. 

Concordei com a cabeça e ele me soltou.

- Eu te amo. - Disse com o choro preso na garganta.

Fui caminhando lentamente para o túnel que me levaria para longe do meu mundo. 

Olhei uma última vez para trás e vi que aquele lugar era o único que eu queria estar para toda a minha vida. 

 


Notas Finais


E aí, gostam? chorei escrevendo, sério!
O que será da Mel e do Guto agora?
Comentem bastanteeee!
Amo vocês!
Tt: @minhapazpaulo
Whats: 33*84*33*62*60 (quem quiser entrar no grupo da fic é só chamar lá.)


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