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História First Love - Laters, baby.


Escrita por: allforsabrinac

Notas do Autor


Oi minhas goxxxxxxxxxxxtosas! Tudo bem? Sei que demorei pra postar, mas enfim estou aqui! O capítulo de hoje está bem chucho e um pouquinho confuso, mas talvez eu arrume ele mais tarde. estava com pressa e ansiosa pra postar pra vocês, por isso saiu uma posta!
Mas enfim, boa leitura e olhem as notas finais.
Xx

Capítulo 7 - Laters, baby.


Fanfic / Fanfiction First Love - Laters, baby.

                                                          (...)

                                     Cinco anos depois. 

- Eu já tô morrendo de saudade de você, Mel! - Essas palavras atingiram em cheio meu coração e a saudade apertou. - Já faz o que, um ano, talvez?

- Por aí... - Dei um sorriso fraco. - Quando você vai voltar aqui?

- Não sei... As coisas andam bastante apertadas por aqui, ando fazendo uns shows aqui e ali, então praticamente não tenho tempo nem pra mim. 

- Eu tô com saudade de você.

- Muita? Tipo, muita mesmo?

- Muita, muita, muita saudade! - Disse rindo.

A Tabatha era a minha melhor amiga, com exceção da Sofia, é claro. A gente se conheceu há alguns anos.

É impressionante o quanto o destino pode brincar com a gente, né? 

Eu praticamente não conhecia nenhum brasileiro aqui, e os poucos que eu via e conseguia trocar duas  ou três palavras, nunca apareciam na minha frente mais.  Só que com a Tabatha foi diferente. Eu sai pra correr como eu faço quando estou estressada e ela estava sentada no meio do parque cantando. Algumas pessoas estavam em sua volta e ela cantava uma música em português, o que na verdade me fez parar. Era uma música do Skank, uma das minhas preferidas, na verdade; Vamos Fugir. 

Me aproximei dela e fiquei no meio das pessoas que estavam ali, fiquei quietinha observando enquanto ela cantava:


Pois diga que irá
Irajá, Irajá
Pra onde eu só veja você
Você veja a mim só
Marajó, Marajó
Qualquer outro lugar comum
Outro lugar qualquer
Guaporé, Guaporé
Qualquer outro lugar ao sol
Outro lugar ao sul
Céu azul, Céu azul
Onde haja só meu corpo nu
Junto ao seu corpo nu

  Enquanto ouvia ela cantar meu corpo entrou em uma espécie de transe. Aquela voz, aquele rosto, aquela música... tudo acertou como uma tapa na minha cara me fazendo lembrar do Brasil. 

Eu não gostava de lembrar de lá, do que eu deixei para trás, de tudo o que eu vivi por lá, por isso sempre falava que era americana mesmo, ninguém desconfiava pelo fato de eu ser branquinha, loira e de olhos azuis, o que era um preconceito pra falar a verdade, o Brasil é de uma diversidade incrível e linda. 

Eu estava tão imersa aos meus sentimentos que eu nem reparei quando todos saírem apressados pra resolver o que quer que seja e deixaram apenas eu e a morena com a voz bonita.

Rolei os olhos e bufei.

- Americanos! - Disse enquanto começava a andar.

- Sempre apressados, por isso não são capazes de ver o melhor da vida, você não acha?

Parei e voltei a minha atenção pra ela. Concordei com a cabeça.

- Senta aí. - Ela falou colocando o violão dela de lado.

Me joguei ao lado dela e olhei pro céu aproveitando o sol.

- Eu sou Tabatha, prazer... - Ela disse me oferecendo a mão para um aperto. - E você é?

- Melina. Mas pode me chamar de Mel. - Respondi sorrindo.

- O que você faz aqui? Passeando, morando, trabalhando, fugindo?

- Fugindo? - Perguntei confusa.

- É, das confusões da vida.

Dei uma risadinha.

Ela parecia divertida, e era. Ficamos um tempo enorme conversando e depois que escureceu resolvemos ir comer em uma lanchonete ali perto.

Descobri que a Tabatha já tinha morado no Japão e era natural do Espírito Santo e por ora sua casa era o mundo. Achei estranho no inicio, mas ela acabou me explicando que ela era livre e ia pra onde seu coração tinha vontade e quando se cansava da energia do lugar apenas pegava sua mochila e violão e ia pra outro lugar. Ela era corajosa, eu sempre tive vontade de ser mochileira, mas meu medo era maior. A Tabatha parecia meio hippie e muito, muito feliz e eu gostava disso. Era aquele tipo de felicidade que contagiava a gente. Depois daquele dia a gente combinou de se encontrar todos os dias, até que seu coração pediu para que ela voltasse pro Brasil de novo, me deixando.

E foi assim que a nossa amizade nem um pouco normal, mas totalmente verdadeira nasceu.

- Por que você não vem pro Brasil, sei lá, por uns dias, meses... - Ela falou enquanto enfiava Ruffles na boca. 

Ela tinha cortado o cabelo desde a última vez que nos vimos. Agora seu cabelo batia na nuca e estava preso num rabinho de cavalo, o que deixava ela com uma aparência mais nova.

- Hum... Não sei. - Respondi não achando uma boa ideia. 

- Ah, por favor, vai! Você e o Guto podem ficar aqui em casa. - Ela sugeriu se animando.

- Não, claro que não! Imagina só, não podemos ficar aí, não quero atrapalhar você e o Nathan.

Nathan era seu namorado, bem fofo, pra falar a verdade. Conversamos poucas vezes, mas ele sempre foi educado e engraçado. A Tabatha estava com ele há algum tempo e eles formavam um casal lindo, e eles pareciam se gostar de verdade.

- Falando nisso, cadê ele? - Perguntei curiosa.

- Tá dormindo, tá babando no sofá.

- Eu não tô dormindo e eu não babo, é mentira dela, Mel! - Ele respondeu de fundo nos fazendo rir.

- O Nathan nem mora aqui de verdade, eu já te falei, ele é um peregrino, fica migrando pra casa dos outros e só vem aqui quando tá com fome.

O Nathan apareceu atrás dela e deu um beijo apertado na bochecha.

- É mentira! Eu veio aqui pra ver ela, mas ela acaba me trocando por você. - Ele falou fazendo biquinho e a Tabatha apertou o mesmo. - Mas eu não me importo de dividir ela com você.

- Então, você vem? Por favor! - Ela disse fazendo manha.

- Ah, não sei... Não sei se o Guto gostaria dessa ideia, por falar nele... - Ouvi o barulho da porta se abrindo e seus passos pesados vindo até mim.

- Ihhhh, é até melhor eu sair então. Beijo, meu amor! E pensa com carinho, não fica dependendo dele pra resolver a sua vida. - Ela falou e desligou o skype no mesmo tempo que o Guto chegou por trás de mim e me deu um selinho.

- Você tava falando com quem? - Ele perguntou se jogando na minha cama.

Hesitei antes de responder. Ele a Tabatha não se davam muito bem. Ela era do tipo que falava o que pensava e bom, ele era do tipo que não gostava de ouvir o que não quer.

- Com a Tabatha - Respondi me virando na cadeira e o encarando.

- De novo essa brasileira, Melina, que saco! - Ele falou fazendo cara feia.

Revirei os olhos.

- Ela é minha amiga, então lide com isso. 

- Para de revirar os olhos, é uma coisa feia, mal educado, eu não gosto disso.

- Ah, e o que você sabe sobre educação? - Perguntei o provocando.

Ficamos em silêncio.

Me levantei e fui até a minha estante de livro que era mais interessante do que ficar olhando pra cara dele naquele momento.

- A Tabatha me chamou pra ir visitar ela no Brasil por algum tempo...

Mais silêncio.

Ele se levantou da cama e envolveu minha cintura em volta dos seus braços enquanto beijava meu pescoço fazendo cócegas.

- Para, August! - Bravei mas ele continuou.

August eu namorávamos há alguns meses, no inicio ele era bastante divertido, carinhoso e parecia me amar, mas depois se mostrou ciumento, possessivo e às vezes até agressivo.

Eu nem sei se gostava dele de verdade mais, ele se mostrou ser uma pessoa completamente diferente do qual conheci.

- Você não vai. - Ele sussurrou enquanto mordia a minha orelha.

O August era forte, alto, moreno e tinha olhos da cor castanho, ele é do tipo de cara que sabe deixar uma mulher louca quando quer, mas graças à Deus eu já estava vacinada contra todas as manhas dele.

- Você não manda em mim. - Retruquei enquanto tentava sair dos seus braços.

- Você é minha e você não vai a lugar nenhum sem mim, e eu não quero ir pro Brasil.

- Me solta, August, você tá me machucando! - Falei dando uma cotovelada na barriga dele, não tão forte, mas ele me soltou.

- Se você for pro Brasil, baby, está tudo acabado entre nós.

Caminhei até a porta do meu quarto, abri a mesma e disse:

- Ótimo, agora sai daqui! - Falei enquanto tentava segurar as lágrimas de raiva.

- Melina, por favor...

- Sai daqui, Guto! Agora! - Apontei pra fora.

Ele relutou, mas saiu. Depois disso me joguei na cama.

Eu estava inquieta e com raiva, precisava correr pra aliviar o estresse, o que eu tinha feito bastante ultimamente.

Me levantei, coloquei minha roupa de corrida e antes de sair peguei meu celular e mandei uma mensagem pra Tabatha.

"Vou chegar pra abalar a minha terrinha depois de tanto tempo, Brasil que me aguarde! 

Laters, baby! ;)" 


Notas Finais


Gostaram? Han han? Aposto que acharam que o Guto era o NOSSO Guto, mas na verdade não, é só o August e ele é um canalha!
E ah, a Mel e o Guto conversavam em inglês, mas, como não sei se vocês são fluentes e eu não queria por a tradução, escrevi em português mesmo, MAS PRA TODOS OS EFEITOS ESTÁ EM INGLÊS!
E quem aí gostava da Tabatha? Desculpe quem não gostar, mas eu a amo e vou colocar na fanfic SIM, e ela vai ter um papel importante SIM! Quem nao gostar é só imaginar ela como outra pessoa, que tal?
E quem gostou da primeira aparição do Nathan?
Quero deixar pra vocês um cover que ouvia enquanto escrevia, se alguém quiser ouvir: https://www.youtube.com/watch?v=RknrugviD9E
E quem quiser entrar no grupo da fic é só deixar os números aí, ok?
Ps: Sei que a capa ficou uma bosta, mas queria por uma, então vai essa.
Ps2: Desculpe se estiver uma bosta.
Ps3: amo vocês!


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