História First Love - Chapter 5 - The Reencounters.

  Já era dia. Yoongi havia acordado com um tremendo torcicolo causado por Hoseok, que dormia angelicalmente em seu ombro; Também tinha tentado se levantar, mas Holy dormia em seu colo.

  “Ya, foi uma noite e tanta.” Pensara o moreno, se relembrando das cenas da noite passada.

  Ficou parado, sentado no mesmo lugar. Suas costas doíam por ter dormido sentado no sofá – E o fato de Hoseok ter feito de seu ombro um travesseiro não ajudava muito –. Yoongi observava a casa silenciosa. Todas as suas crises foram vividas enquanto estava sozinho dessas quatro paredes, e de repente Hoseok chega em sua vida logo botando as coisas de cabeça para baixo, logo destruindo esse muro de auto-proteção que Yoongi havia criado. Nem mesmo Jin tinha conhecimento das crises que Yoongi tinha que passar – Crises essas que começaram assim que Yoongi se mudou para Seul – . Será que Hoseok veio para melhorar a vida do moreno? Será que era um anjo? Não, Yoongi não tinha nenhuma força maior para depositar sua fé depois de tudo o que viveu. Afinal, Yoongi teria fé em alguma coisa desde o nascimento?

  Ele encarava o ruivo ainda adormecido em seu ombro. Respiração leve, expressões delicadas, e tão quieto... Yoongi nunca tinha visto Hoseok tão quieto assim desde que o conhecera à dias atrás. Era até assustador.

  Enquanto estava perdido em seus pensamentos olhando para Hoseok, Yoongi nem reparara que o mesmo tinha acordado, e retribuía o olhar na mesma intensidade. Pigarreou de leve e quebrou o clima.

- Bom dia... – Disse um Yoongi visivelmente constrangido.

- Bom dia Yoongi – Disse Hoseok com um pequeno sorriso no rosto, logo tirando a cabeça do ombro de Yoongi e se espreguiçando. Estralos foram ouvidos, eram as costas de Hoseok – Aish! Me lembre de nunca dormir sentado.

- Me lembre de nunca deixar você fazer meu ombro de travesseiro. – Disse Yoongi rindo e ao mesmo tempo massageando seu ombro. Hoseok ficou feliz em ver o sorriso de Min, e faria de tudo para tal sorriso aparecer no rosto do garoto.

- Que horas são?

- Hora de irmos para a faculdade, estamos quase atrasados.

- Droga, preciso correr pra casa então... – Hoseok ia se levantando quando foi impedido por Yoongi, que o fez sentar no sofá novamente.

- Tá louco? Como vai chegar em casa a tempo e correr pra faculdade?

- Yoongi, minha casa não é tão longe da sua. De qualquer maneira eu preciso ir porque meus materiais estão lá e eu preciso de roupa pro treino.

- Ah, é mesmo. Eu havia esquecido... – Disse Yoongi, coçando a nunca. O que havia com ele? – Bom, nesse caso pode ir – Disse abrindo espaço para Hoseok.

- Obrigado. – Disse o ruivo com um sorriso. Yoongi se perguntava como ele conseguia ser tão feliz. – Nos vemos na faculdade?

- É... – Disse Yoongi com um sorriso amarelo, vendo Hoseok partir.

  Assim que Hoseok atravessou a porta do pequeno apartamento de Yoongi, o Min sentiu um sentimento estranho. Um vazio.

  Não que ele já não se sentisse vazio, por mais que seja deprimente, ele sentiu um vazio maior. Não queria que o ruivo tivesse o deixado ali sozinho. Talvez ele estivesse apenas se sentindo agradecido por Hoseok ter o ajudado na rua, nada demais.

  Afastou todos aqueles pensamentos. Logo ele veria Hoseok na faculdade, certo? Tratou-se de se arrumar depressa e foi direto para o banho. O dia parecia um pouco frio, então vestiu uma calça de couro preta, uma camiseta grande e um pouco larga – Também preta – , e vestiu um casaco sobretudo azul e colocou seus tênis. Pegou seus materiais e foi logo saindo de casa para mais um dia de aula.

∆

  Yoongi estava no anfiteatro, estava tendo a última aula antes do recreio. A aula era do professor Lee, seu professor favorito, menos quando dava trabalhos – Que era o que estava fazendo neste momento.

- Alunos, o trabalho é simples. Vocês terão que compor, produzir e cantar uma música.

  Ouve um burburinho, Yoongi nunca tinha visto o anfiteatro tão agitado. O professor falava como se fosse fácil fazer uma música.

  Ok, talvez fosse fácil escrever uma música se você tem bastante criatividade. Mas agora produzi-la? Isso leva muito tempo! Nem o Min que convive com compositores e produtores o tempo todo no estágio iria conseguir tal coisa.

- Aish, seus moleques. Silencio! – O professor ordenou e todos o obedeceram. – Eu estou ficando velho mas não ignorante! Terão até o final do semestre para concluírem o trabalho, que será em dupla.

   Era oficial, Min Yoongi era um homem morto!

  Detestava fazer trabalhos em dupla, em trio ou em grupo. Preferia fazer suas coisas sozinho. Talvez pelo fato dele ter sido sozinho a vida inteira, ou talvez pelo fato dele se concentrar mais... Não sabia ao certo. Só sabia que gostava do jeito que fazia e sabia que estava torcendo para cair uma pessoa decente com ele.

- Quando eu chamar seus nomes se levantem, por favor.

  Enquanto o professor fazia o sorteio das duplas, Min Yoongi parou para pensar: Ele se formava nesse semestre, logo esse seria seu último trabalho.

  “Céus, sei que não costumo pedir muita coisa, mas por favor, não deixe que esse trabalho seja meu TCC!” Yoongi implorava mentalmente.

- E por último... – o professor havia pegado um dos papéis que restara. Só podia ser ele. Afinal não tinha sido chamado ainda. – Min Yoongi e... – Assim que ouviu seu nome, Yoongi se levantou num pulo. -  Jeon Jungkook. – Um garoto que nunca tinha visto antes que estava numa das pontas da terceira fileira se levantou e o olhou.

 Ótimo, nunca tinha ouvido falar sobre o garoto, muito provavelmente era um calouro. Min Yoongi teria muito trabalho.

- Para os alunos que estão no último semestre, este trabalho será o TCC de vocês. -  Disse o professor com um sorriso maléfico, sendo acompanhado de vaias e gritos de desaprovação. Até o moreno protestou o trabalho, mas na verdade não havia muito o que fazer.

  O sinal tocou, indicando o intervalo. Enquanto os alunos se dirigiam para a saída, Yoongi ia em direção contraria, a fim de conversar com o professor sobre o trabalho.

- Professor Lee...

- Ah, Min Yoongi, meu aluno predileto! Você é um dos que terá meu trabalho como TCC, não é?

- Sim, professor. Era exatamente sobre isso que queria conversar.

- No que posso ser útil?

- Professor, o senhor me conhece desde que cheguei aqui... Sabe que eu não gosto de trabalhos em dupla. – Hesitou um pouco, mas continuou. – O senhor poderia quebrar esse galho para mim e me deixar fazer o trabalho sozinho?

- Sinto que não, Yoongi. O trabalho vale seu TCC como eu já disse, é muita nota e você depende disso. Fazer esse trabalho sozinho seria arriscado. Além disso Jungkook é um calouro, porém está se tornando um dos meus favoritos. Ele me lembra você em alguns aspectos... – Disse o professor com um olhar carinhoso. – Veja, Yoongi. Gosto muito de você e já te ajudei inúmeras vezes. Se você tivesse caído com outra pessoa, ou até mesmo com uma pessoa que estivesse no mesmo semestre que você eu poderia ajudá-lo. Mas Jungkook é leigo em questão de produção musical, como o coitado ficaria? Mas ele é muito bom em composição e canto. Vocês se darão bem! – Disse o professor dando um tapinha dos ombros de Yoongi.

- Certo. Muito obrigado de qualquer maneira, professor. – Disse Yoongi se curvando e se dirigindo para a saída do anfiteatro, que agora estava vazio.

  Ótimo, agora Yoongi teria que fazer um trabalho com um pirralho que mal conhecia e que provavelmente deve ter chegado nesse semestre. Ultimamente Yoongi não estava mesmo tendo sorte, mas o que poderia fazer? De qualquer modo, reclamar não adiantaria. E acabara de tentar fazer o professor o deixar sozinho, mas sem sucesso. O jeito seria arriscar e ver no que esse trabalho resultaria.

  Enquanto passeava pelo campus da faculdade, – Agitada devido ao horário do intervalo – , Yoongi pensava em onde Hoseok poderia estar. Era estranho se pensar no fato de que se conheciam faz apenas um dia, mas que já estavam começando a criar uma espécie de amizade. Resolveu então passar pelo corredor da sala de dança, o ruivo com certeza estaria por lá.

  E não deu outra, realmente Hoseok estava lá, no corredor da sala, mas ele parecia não estar desacompanhado.

POV’s Jung Hoseok

  Por que ele?

  De todas as pessoas do mundo, de todos os países, cidades, continentes, de todas as faculdades, por que Taehyung estava em Seul, e na mesma faculdade que a minha? Isso não é justo!

- Quanto tempo, Jung Hoseok. Quem é vivo sempre aparece, não? – Dizia ele com aquele sorriso cínico que me causava arrepios. Aquele sorriso da qual não sinto e nunca quero sentir falta.

- O que foi dessa vez ein, Hoseok?! – Esbravejava Taehyung – Vai dizer que não está num bom dia de novo? Vai dizer que é tudo recente e que precisa de tempo?

- Calma, Tae...

- Não me chama de Tae! – Não tive tempo de raciocinar, apenas senti um lado do meu rosto ardendo como se estivesse pegando fogo. Taehyung havia me batido.

  Era sempre assim. Brigávamos, Taehyung me batia, ficava um ou dois dias no máximo sem dar notícias, e todas as nossas desavenças eram resolvidas na cama. Não que eu gostasse, muito pelo contrário. Odiava ser usado daquela forma, odiava o modo como Taehyung me tratava, mas o que eu poderia fazer? Se eu negasse, as coisas ficariam piores. Não duvidava que Taehyung era capaz de sacar uma arma e me matar sem hesitar. Ele era louco, não louco de uma forma saudável, era um psicopata.

  Se eu soubesse aonde estava me metendo quando aceitei esse relacionamento...

- T- Taehyung...  P-Por favor, toma u-uma água e s-se a-acalma – As palavras não saíam com facilidade e as lágrimas estavam a ponto de rolar pelo meu rosto. Eu não tinha mais forças para lutar, e nem queria. Lutar contra Taehyung é aceitar guerra perdida.

- Se acalmar, huh? – Dizia ele puxando meus cabelos. – Ah, tão ruim ver meu baby chorando. Por quê não vai correndo choramingar para o traste que te largou? O filha da puta que disse que te amou e desapareceu da sua vida ein, Hoseok? – Dizia ele próximo ao meu ouvido, me causando horripilantes arrepios. Por quê meu corpo insistia em reagir aos estímulos dele?

- Tae Tae, por favor. Já chega... – As lágrimas não suportaram mais.

- Você está na minha casa, sob o meu território, sabe disso, não é? – Ele me puxava para mais perto, colando nossos corpos com um sorriso malicioso no rosto. – Vou te mostrar o que você tem comigo que o filha da puta que te abandonou não pôde te dar. – Disse ele me empurrando com agressividade na cama.

  E lá se vai mais uma noite onde eu seria usado, depois tratado como um rei, e dois dias depois o ciclo de abusos se repetiria.

  Eu chorava, imóvel, sem conseguir dizer uma palavra. Assustado, com medo de que todos aqueles episódios horrendos fossem se repetir. E ele permanecia inabalável, com um sorriso no rosto, as mãos pousavam sobre o bolso da calça jeans. Ele não parecia ter nenhum remorso do passado. A cadeia não o fez refletir, a cadeia não o mudou. Afinal, se o tivesse mudado, ele estaria em qualquer outro lugar, menos na minha frente.

- O que foi, Hoseok? Não sentiu minha falta? – Dizia ele com um sorriso vitorioso no rosto. Aparentemente se sentindo bem com o estado em que eu me encontrava. Eu estava deplorável, digno de pena. Parece que todos os anos de terapia para voltar a ser o Hoseok alegre que eu era e sou foram por água abaixo. Não restava um resquício de alegria, o dia parecia ter perdido a cor, e tudo o que eu vivi poderia retornar.

- P-Por q-que? Por que está aqui? – As palavras saiam embargadas, mal sabia se Taehyung havia as compreendido. – Tudo o que fez comigo não foi o suficiente?

- Mas o que eu fiz com você, baby? Ora, só... Nunca te machucaria. – Disse ele dando um passo à frente, e eu dois para trás, mas acabei esbarrando em alguém. Me arrependi internamente de ter virado para ver quem era.

- Atrapalho a conversa? – Dizia Yoongi, com um olhar sério e mortal para Taehyung.

- Na verdade atrapalha sim. Poderia se retirar? Tenho assuntos para resolver com este cavalheiro.

- Não acho que Hoseok queira resolver nada com você. Ele não está com cara de que está gostando da sua companhia.

- Quem você acha que é para saber o que ele quer ou não?

- Eu sou a pessoa que vai acabar com a sua raça se você não sair daqui enquanto eu cont...

- Y-Yoongi não, p-por favor... – Agarrei seu braço.

- Meu nome é Kim Taehyung. É um prazer te conhecer Yoongi. – Disse Taehyung, estendendo a mão para Yoongi cumprimenta-lo com um sorriso cínico estampado no rosto.

- Min Yoongi. O desprazer é meu. – Disse Yoongi ignorando completamente a mão de Taehyung e me puxando para longe daquele monstro.

  Yoongi me puxava pela mão no meio de todos do campus. Mesmo de cabeça baixa, pude reparar que algumas pessoas nos olhavam, mas ele não parecia se importar. Quando paramos, vi que estávamos num dos banheiros do campus. Pela distância que andamos, nós estávamos no banheiro do térreo, que era pouco usado, e por isso sempre permanecia limpo. Yoongi checou todos os boxes para logo depois fechar e trancar a porta.

- Hoseok... Aquele Taehyung... – Ele tentava encontrar palavras para prosseguir. – Aquele Taehyung era o mesmo que você estava fugindo? Era o mesmo que você me contou a história que ele te abusava e te maltratava?

- É... – E eu simplesmente desabei. Chorei toda a água existente no meu corpo. Coloquei tudo pra fora. Todos os anos de abuso, todos os danos psicológicos que aquele lunático me causou, tudo foi embora em forma de lágrimas, e Yoongi havia me puxado para um abraço e afagava meu cabelo. Apesar de não nos conhecermos bem, aceitei o carinho. Era tudo o que eu precisava no momento.

- Tudo bem. Pode chorar. – Dizia ele, ainda me envolvendo no seu abraço. – Hoseok... – Disse ele fazendo eu o encarar. – A gente não se conhece a muito tempo, mas você me ajudou ontem a noite quando eu estava sozinho, e eu quero te ajudar também. Eu estou aqui pro que precisar. – Disse ele com um sorriso reconfortante. – Agora lava esse rosto, e não deixa ele ter o gosto de te ver chorar. Ele não merece isso.

1 Semana Depois...

POV’s Min Yoongi.

  É assustador pensar em como tudo mudou em uma semana. Após todos os acontecimentos sobre minha crise e os problemas envolvendo o tal “Taehyung”, pode se dizer que eu e Hoseok nos tornamos bons amigos. Ainda falando sobre o demônio, Taehyung insistia em intimidar Hoseok, seja com palavras, ou com simples gestos – Mandando corações, ou simplesmente sorrindo –. Taehyung também não me deixava passar ileso, me olhava como se fosse me matar, e as vezes esbarrava propositalmente em mim, mas isso não importava. Precisava ser forte para manter Hoseok forte também, o mesmo estava bastante abalado com a volta de Taehyung, mas também não era para pouco. Hoseok é um guerreiro, e eu fazia questão de lembra-lo disso todos os dias.

  Com relação ao meu estágio, tudo estava normal. Quero dizer, em partes. Namjoon hyung continuava a me pressionar para dar-lhe uma resposta sobre a proposta que tinha feito a mim. E Jimin continuava o mesmo grudendo, mas agora parecia que estava cada vez mais enjoado. Insistia em dizer que eu tinha mudado e que eu estava apaixonado. Se eu estivesse apaixonado eu saberia que eu estaria, certo?

  Estava no meu quarto. Hoje era o dia que Jin chegaria de viagem do Japão e eu não poderia estar mais ansioso. Fazia tanto tempo que eu não o via e tinha que conta-lo tantas coisas...

  Enquanto eu esperava dar a hora para sair de casa e ir rumo ao aeroporto meu celular vibrou, indicando uma mensagem. Desbloqueei a tela e vi que era Hoseok.

[06/12/16 14:50 PM] Hobi-hyung: YOOOOONGIIIIIIIIIIII

[06/12/16 14:50 PM] Hobi-hyung: YOONGI!

[06/12/16 14:51 PM] Hobi-hyung: Y

[06/12/16 14:51 PM] Hobi-hyung: O

[06/12/16 14:51 PM] Hobi-hyung: O

[06/12/16 14:51 PM] Hobi-hyung: N

[06/12/16 14:51 PM] Hobi-hyung: G

[06/12/16 14:52 PM] Hobi-hyung: I

[06/12/16 14:52 PM] Eu: Aish, que chato Hoseok >.> qq vc quer encosto?

[06/12/16 14:52 PM] Hobi-hyung: Tu me respeita, branquelo! É Hobi hyung!

[06/12/16 14:53 PM] Eu: Não entendo pq eu tenho que te chamar de hyung. Você só é mais velho por meses!

[06/12/16 14:53 PM] Hobi-hyung: Mas eu quero que vc me chame de hyung, não pode mais? TT

  Ah, esse garoto...

[06/12/16 14:53 PM] Eu: Anda logo, Hobi! Que q vc quer?

[06/12/16 14:53 PM] Hobi-hyung: Vamos sair hoje! É sábado e eu to entediado ><

[06/12/16 14:53 PM] Eu: Eu adoraria, mas vou ficar devendo essa. Lembra do meu amigo de infância que eu comentei com vc? O que morava no Japão?

[06/12/16 14:53 PM] Hobi-hyung: Acho que lembro vagamente... pq???

[06/12/16 14:54 PM] Eu: Ele tá voltando pra Coréia hj, preciso buscar ele. E vou passar um tempo com ele. Faz tempo que não o vejo

[06/12/16 14:54 PM] Hobi-hyung: ah tá.

[06/12/16 14:54 PM] Hobi-hyung: Marcamos outro dia então.

[06/12/16 14:54 PM] Eu: Me desculpa hyung TT

[06/12/16 14:54 PM] Eu: Não tá bravo né?

[06/12/16 14:55 PM] Hobi-hyung: pq estaria?

[06/12/16 14:55 PM] Eu: vc ficou meio seco de repente

[06/12/16 14:55 PM] Hobi-hyung: Paranóia sua, Yoongi

[06/12/16 14:55 PM] Hobi-hyung: Eu to bem, sério

[06/12/16 14:56 PM] Eu: se vc diz...

[06/12/16 14:56 PM] Eu: o táxi chegou. Me desculpa por fazer vc ficar entediado. Marcamos de sair outro dia.

[06/12/16 14:56 PM] Hobi-hyung: Claro...

[06/12/16 14:56 PM] Hobi-hyung: Até logo, vai com segurança. Mande lembranças minhas para o seu amigo.

[06/12/16 14:57 PM] Eu: Pode deixar ^^ Até mais, hyung.

[06/12/16 14:57 PM] Hobi-hyung: Até mais, Yoongi ^^

  Guardei o celular no bolso, peguei as chaves, tranquei a porta e desci para pegar o táxi e ir para o aeroporto.

∆

  O coração estava na mão, no painel do aeroporto indicava que o vôo onde Jin estava já chegou, a qualquer momento ele poderia chegar.

  Esperava Jin no portão de desembarque com uma plaquinha bem ridícula de boas-vindas. É muito clichê de filme, mas quando éramos adolescentes Jin comentava que quando fosse viajar queria ser recebido de volta com essas plaquinhas. Meio desnecessário, mas o que não fazer por um amigo?

  O segurança abriu o portão e as pessoas foram saindo e logo avistei Jin, o mesmo ao atravessar o portão logo me viu e correu até mim para me abraçar. Só quando ele me abraçou eu percebi o quanto senti falta do meu amigo.

- Aish, sua pestinha. Como eu estava com saudade do meu dongsaeng. – Dizia Jin me balançando de um lado para o outro, mantendo o abraço.

- Me ame menos. Me lembro perfeitamente que você disse que não iria sentir minha falta, seu trouxa. – Disse dando um tapa do ombro dele, logo me desfazendo do abraço do maior.

- Eu estava brincando, seu chato. – Dizia Jin, rindo. – Como tem passado?

- Bem, na medida do possível. Temos tanto para conversar...

- E você não sabe o quanto!