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História Fix The Broken - The Sadness Will Never Ends


Escrita por: BringMeKellic

Notas do Autor


Migas, como vocês estão?
Eu estou doente huashjvn :'x
Bléh, vcs não tem ideia de como penei pra escrever esse capítulo... Nah, nada de bloqueio, pq ele já estava feito em um caderno há tempos....
Pelo simples fato de que meu ódio pelos senhores Bruce e Worsnop só aumentarem a cada dia.
Pra quem não sabe sobre a última pérola da minha ex banda amada AA, procurem uma entrevista que eles deram para a Kerrang! essa semana.
Estou feliz pelo meu amorzinho Denis Stoff ter saído, pela primeira vez.
Enfim, aqui eles são apenas personagens... Se segurem pq esse caps vai ser muito Bad t.t

Título do capítulo: The Sadness Will Never Ends - Bring Me The Horizon (vejam a versão do show com o Vic Fuentes <3)

Capítulo 29 - The Sadness Will Never Ends


 Suspirei pela centésima vez olhando para a janela do meu quarto, tocava Snow Patrol no último volume e isso fazia meus ouvidos doerem um pouco, mas não fazia diferença. Chasing Cars era uma ótima música para o momento... É, eu parecia uma garotinha que levou um fora.
 Quando a música acabou saí da janela e tirei meus fones, só para ouvir as vozes do lado de fora do meu quarto. Meu pai estava dando plantões á noite, por razões óbvias. Mesmo de um jeito distorcido eu entendia a tristeza e o lado de Victor. Ele havia desistido de tudo, inclusive de Mike e eu. E, bem, o mecanismo de Michael para lidar com toda essa merda era trazer todos seus amigos drogados para casa. Não que eu ligasse.
 Abri a porta do quarto e o cheiro enjoativo de maconha entrou pelo meu nariz, andei pelo corredor ouvindo a voz de Jaime e de alguma garota. Michael deveria estar chapado no seu quarto. Quase morri de susto ao encontrar Tony sentado na escada, com o celular na mão.
 - Hey. – Ele Murmurou timidamente como sempre. De alguma maneira eu já havia me 
acostumado com o jeito dele. Perry era uma das únicas pessoas que não me davam medo ou me deixavam ansioso de algum jeito.
 - Porquê não está lá? – Murmurei de volta. Tony balançou a cabeça e me mostrou seu celular, onde ele lia uma hq do, Star Wars?
 Dei uma leve risada e me dirigi a cozinha, Tony me seguiu em silêncio, se sentando em um dos bancos vazios na bancada de mármore. Tirei uma caixa transparente com três bolinhos de dentro da geladeira e estendi um para o garoto.
 - Obrigado. Hum, eu não fumo maconha. – Dei um olhar esquisito para ele, sério, ele não precisava me dizer nada sobre isso. – Eu só estou esperando Mike... Nós vamos na festa do Sykes.
 Olhei para minhas meias de estrelinhas. Eu havia evitado pensar na festa o dia todo. 
Provavelmente alguém tinha enviado as mensagens para a escola inteira, e por pura brincadeira do destino uma delas resolveu brotar bem no meu celular.
 - Você vai? – Neguei com um aceno. – Hum, você é o Oliver não estão mais jun...
 - Não. – Cortei Tony. Ele assentiu se levantando, ele era tão mais alto do que eu... Como quase todos na verdade.
 - Bom, toda a escola foi convidada. – Dei de ombros. Surpreendentemente Perry fez o mesmo. – Talvez ele queira que você vá.
 - Porquê ele iria querer isso? – Estreitei meus olhos me inclinando por cima do balcão. Tony deu um sorriso corando.
 - Todo mundo percebeu que vocês tinham algo. E eu notei que alguma coisa deu muito errado aquele dia na enfermaria.
 Pisquei tentando entender essa lógica escrota dele. Tony suspirou fundo e indicou as escadas.
 - No fim, é uma festa, e você foi convidado. Não deve ser tão ruim.
 Finalmente meu cérebro trabalhou, esse era o jeito de Tony me dizer para ir falar com Oliver. Analisei com cautela os prós e os contras... Certamente tinham mais contras. Mas sendo o masoquista de sempre acabei assentindo para Tony e correndo de volta para o meu quarto, colocando meus Vans e minha jaqueta.


 De novo Tony estava dirigindo, me levando em algum lugar e de novo também o único som era o do rádio. Nós dois não éramos muito falantes mesmo.
 Concentrei minha atenção na letra de November Rain, era engraçado, “Nothing last forever. Even a cold november rain.”, e lá fora caía uma chuva fina e chata... Chuva fria de novembro. Ao mesmo tempo tudo isso me fazia pensar, eu deveria realmente estar indo nessa festa?
 - Chegamos. – Tony disse como se tivesse lido minha mente.
 Olhei a casa cheia e barulhenta, parecida com qualquer outra festa. Meus pulmões se 
comprimiram, usei minha bombinha de ar, seguindo Tony, ou quase me escondendo 
atrás dele. Ainda bem que Jaime e Mike estavam muito altos para perceber que Perry havia os largado em casa. 
 As pessoas pareciam felizes e bêbadas, como geralmente acontecia em festas. Procurei Oliver em torno da sala transformada em , mas sem sinal do britânico.
 - Ei cara?! – Um garoto loiro chamou Tony, essa era minha deixa para sair de perto. Mas Tony me olhou hesitante.
 - Se quiser ir embora, é só me procurar e eu levo você.
 Assenti rápido e tentei me embrenhar no meio dos convidados da festa de Oliver, má escolha. Senti algo molhado atravessar manga esquerda da minha jaqueta.
 - Aaah, meu Jack. – Uma menina choramingou. Cruzei meus braços e me afastei. Minha sorte com festas só continuava aumentando.
 Dei uma olhada e encontrei a escada vazia, me perguntei onde a senhora Sykes estaria. Suspirei encontrando algumas garrafas sobre uma mesa no canto. Sem esperar virei a primeira, sentindo a vodka queimar minha garganta. Andei tentando não esbarrar em ninguém ou ser pisoteado e me vi na porta de vidro para os fundos.
 O quintal estava vazio, devido a chuva fraca que ainda caía, meu coração deu um salto ao ver uma luz vindo da casa da árvore.
 Novamente obriguei meu cérebro a pegar no tranco, eu não havia visto Oliver na própria festa. Talvez ele estivesse ali em cima. Olhei para os lados e cruzei o quintal até a árvore. Olhei de novo para a porta aberta... entornei um gole de coragem alcoólica é larguei garrafa no chão molhado. Comecei a subir.
 Ouvi barulhos baixos e assim que entrei na casa senti tudo girar, Vi Oliver, mas ele não estava sozinho... Uma garota morena e tatuada estava deitada no colchão, os dois de roupas íntimas. Sykes entre as pernas finas dela inspirando uma linha de pó branco sobre seus peitos.
 Senti meu estômago se revirar e nesse exato segundo aqueles olhos enormes se focaram em mim. Oliver piscou como se estivesse tão incrédulo quanto eu.
 - Vic? – Sussurrou e isso felizmente me fez acordar. Que porra eu ainda estava fazendo ali?!
 - Desculpe.
 Desci as escadas caindo de joelhos no gramado, levantei sem ar. Mas era claro que era má ideia ir naquela festa. E a culpa não era de Tony, era completamente minha. Eu era o otário que havia pensado que Oliver poderia estar só passando por problemas difíceis e sentir algo por mim. Algo mais do que o idiota que só servia para ser usado como uma puta fácil e ser descartado logo depois. Algo mais que o Vic Fuentes de sempre, mas era malditamente claro 
que eu havia criado essa ilusão na minha cabeça. Oliver apenas me tratava melhor que as outras pessoas. Pena, era o nome daquilo.
 Empurrei a primeira porta fechada que encontrei. Eu nem sabia nem onde eu estava direito, ás lágrimas patéticas e ridículas caindo como uma cachoeira só me faziam querer esconder minha cara em algum lugar.
 - Wow, quem é você? – Ergui meu rosto ao ouvir aquilo e encontrei um garoto loiro com cartas de baralho na mão. Balancei a cabeça e me virei para sair.
 - É ele. – Ouvi alguém do outro lado da sala, encontrei um garoto ruivo e barbudo... As peças se encaixaram, eram os mesmos do outro dia. – O quê faz aqui garotinho? – A voz dele era rouca e seu sotaque ainda mais carregado que o do Sykes. Definitivamente inglês.
 - Ora não vai falar conosco? – O loiro descabelado me deu um sorriso malvado. – Danny, acho que temos um mudo.
 - Não. – O tal Danny se levantou me analisando de cima a baixo. – Vamos lá garotinho, quero ouvir sua ouvir voz. Segundo Oli, ela é bem bonita. 
 Ansiedade começava a corroer os meus ossos. E naquele segundo eu já sabia que aqueles dois representavam perigo. Danny deu um sorriso perfeito, seus olhos azuis brilhando como gelo. Limpei minhas lágrimas.
 - Você está chorando... Talvez eu possa te fazer se sentir mais... Contente. – O vi tirar uma seringa de cima da mesa.
 - Ben. – O ruivo ergueu um dedo. – Você realmente uma coisinha apetitosa, o quê acha de um pouco de diversão?
 Arregalei meus olhos dando um passo para trás. Ben e Danny riram como se eu tivesse 
contado alguma piada. Ouvi a porta ser aberta.
 - Victor... – Oliver entrou ainda sem camisa. Seu rosto pareceu perder a cor assim que viu os outros dois garotos. – Vem. – Segurou meu braço.
 - Oli, nós estávamos no meio de uma conversa agradável com esse rapaz. – Bem disse sarcástico. Para minha surpresa Oliver me colocou atrás de si.
 - Fica longe dele, Bruce. – Grunhiu.
 - Dívida seu presente de aniversário com seus velhos camaradas. - Ben riu sacudindo sua seringa. 
 Mas foi no rosto de Danny que me foquei, seus olhos acompanhavam cada movimento que Oliver fazia, com uma atenção calculada e fria. Sykes me arrastou para fora de repente.
 - Que porra você está fazendo aqui? – Me prensou na parede.
 - É o seu aniversário? – Perguntei quase sem som.
 - Victor, porra! – Oliver deu um soco na parede me fazendo pular de susto. – Você não deveria ter vindo. Eu te disse para ficar longe. Pelo sangue do inferno, será que é difícil entender? Você não podia ter vindo!
 Senti minhas pernas enfraquecerem. Oliver fechou os olhos e por um segundo parecia que ele iria chorar. Mas a única coisa que ele fez foi me dar as costas.
 - Eu não posso ficar com você Vic. – A voz dele falhou. – Vai embora.
 Meu corpo reagiu antes do meu cérebro. Em milésimos eu estava correndo para fora da casa, sem me importar com quem eu empurrava na minha frente, ou para quantas vezes eu quase caí. Corri pelo gramado da frente, sentindo meus pulmões falharem, eu queria que eles finalmente se partissem como já deveria ter acontecido há anos. Eu queria que tudo sumisse. Eu só não queria sentir. 
 Corri até ouvir o barulho de freios e luzes fortes. Sentei no chão e coloquei minha cabeça nos joelhos, sentindo meu corpo ficar leve e minha visão escurecer.
 - Victor? – Alguém me sacudiu. – Cara acorda! – Levantei a cabeça tentando puxar o ar. Justin Hills me encarava apavorado. – Meu Deus, eu quase te atropelei!
 Olhei para os lados, nós estávamos á algumas casas de distância da de Oliver e apenas algumas pessoas em frente à festa nos olhavam curiosos.
 - Ei, você está bem? – Hills perguntou atônito.
 Não me movi ou Respondi. A próxima coisa que senti foi Justin puxando meu braço. O Olhei surpreso, mas me senti muito cansado para reagir de alguma forma. O garoto me colocou no banco do passageiro e entrou do lado do motorista.
 - Porquê diabos você estava correndo no meio da rua? – Não respondi. – Você estava na festa do Sykes, não é? – Me encolhi.
 Justin estacionou quinze minutos depois. Eu queria fechar meus fechar olhos e com sorte desaparecer, mas quando vi onde estávamos algo em mim acordou. De novo Hills me puxou, agora por aquele caminho conhecido. O observei tocar nervosamente a campainha.
 - O quê... – Kellin parou de falar assim que seus olhos me encontraram.
 - Eu quase o atropelei, ele não está bem, Quinn. – Justin falou rápido. Kellin arregalou os olhos.
 - Como... Ei, você se machucou? – Kellin segurou meu rosto. Senti uma lágrima fujona descer por minha bochecha. – Alguém machucou você, Viccy? – Neguei. – Onde ele estava? – Agora ele se dirigiu a Justin.
 - Na festa do Sykes. – Kellin deu im grunhido desdenhoso e me puxou para dentro me abraçando de lado. Justin nos olhou pensativo por alguns segundos, antes de suspirar aliviado. 
– Até mais. – Acenou se afastando.
 Kellin fechou a porta e se encostou nela. Tirei tudo da minha mente, apenas o puxei pela gola da jaqueta de couro e o beijei. Ele não recusou, Senti seu braço se fechar na minha cintura e sua língua explorar minha boca, com o gosto familiar de whisky. Era isso o quê eu queria. Não! Que eu precisava. Me sentir vivo, nem que fosse apenas por alguns minutos. Mesmo que fosse sendo usado e descartado em seguida. A tristeza nunca teria fim, então qual era o ponto 
em lutar contra?
 Me separei de Kellin, apenas sentindo sua respiração acelerada contra mim. Me inclinei até o ouvido dele.
 - Me Fode.
 


Notas Finais


Desculpa, sei que vcs devem estar querendo me matar... Mas foi necessário acabar com Olic... Por enquanto.
Sorry tbm ficar reclamando sobre AA... Mas é que não me conformo em me decepcionar tanto. Ben Bruce era o meu ídolo, eoq ele fez com Denis não tem perdão t.t
Enfim, comentem, favoritem... Reclamem comigo. Mandem um olá para o Oli :'3
C ya <3


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