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História Flawless - Logan


Escrita por: AryaStarkdeWint

Notas do Autor


Oie oiee, MIL PERDÕES por esse tempo todo sem postar. Tive que estudar para prova da escola, prova de uma bolsa de estudos, além de que eu realmente não sabia como desenvolver a fanfic agora que ela está terminando. Mais uma vez, quem tiver sugestões pra me mandar, falem nos comentários, agradeceria muito!! Prometo que não vou mais demorar tanto assim =)) finger promise.
Espero que gostem desse capítulo, tentei deixar mais "clássico" do que clichê, mas como é Logan e Katherine nunca se sabe haha. Boa leitura --)

Capítulo 37 - Logan


 

 

No dia do nosso encontro, eu me sentia completamente patético, como uma garotinha apaixonada. Talvez os constantes comentários de Johnny e Kian me dizendo você parece está patético como uma garotinha apaixonada tenham influenciado esse pensamento. Só sei que, de qualquer forma, eu estava feliz. Apesar da ordem indireta na qual as coisas começaram entre mim e Katherine, e o fato de ela ser uma garota incomum, ela merecia um encontro normal. Percebi o quanto eu era otário quando me peguei sorrindo ao pensar naquela noite, e no quanto eu a ouviria falar sobre algo inteligente e perspicaz que, mesmo que eu não entendesse, era certamente interessante.

Parando para pensar a fundo, eu nunca havia ido a um encontro de verdade. Em todas às vezes, eu só precisava falar meu nome completo e uma cantada meramente engraçada para que as garotas caíssem matando.

Quando eu ainda estava em casa, esperando a hora de sair, meu pai apareceu em casa. O lado bom de ter ficado em casa, era que eu poderia descansar para o jogo seguinte.

O lado ruim havia entrado pela porta da frente de casa, usando um terno preto que deveria custar um cérebro no mercado negro.

- Logan, já vai sair? – ele disse, assim que me viu encarando o relógio.

- Boa noite para você também, papai.

- Você não acha que deveria estar estudando em vez de sair de casa? – perguntou ele. Finalmente uma coisa que eu e Katherine tínhamos em comum. Pais problemáticos. – Desse jeito não vai conseguir jogar basquete.

Ignorando o fato dele saber alguma coisa sobre a minha vida, o que era, de longe, estranho, respondi simplesmente:

- Bem, eu fui muito bem esse bimestre no colégio, então... O dia em que você não estiver resolvendo problemas em Washington D. C., tente pegar meu boletim na escola. Você vai se surpreender.

- O que é, agora? Está indo a igreja?

- Não. Eu estudei.

Ele me encarou por alguns segundos, como se não soubesse do que eu estava falando, até que, como um clarão em sua mente, ele revelou:

- Ah, claro. Sua mãe mencionou a... garota, por quem você estava estudando.

Revirei os olhos.

- Não estava estudando por ela. Bem, pelo menos não no início. Ou... Ah, sei lá. Não me confunde.

- E você vai sair com ela?

- Sim.

Ele assentiu, e, antes de deixar a sala, falou:

- Logan, você gosta mesmo de basquete, não?

- É. Não como profissão, se é o que está pensando, mas, gosto bastante.

- Certo. De qualquer maneira, passe no meu escritório quando tiver tempo. Preciso falar com você sobre isso.

- O.k. – respondi, levemente intrigado.

[...]

No instante em que cheguei à porta da casa de Katherine, a mesma saiu e logo me viu, acenando. A noite estava fria, com o vento jogando os cabelos loiros dela para cima dos óculos preto que ela usava. Quando se aproximou, retirei parte dos fios que estavam em seu rosto antes de dizer oi. Nós nos olhamos por poucos segundos antes de atacarmos os lábios um do outro.

- Espera – ela falou. – Era para termos um encontro normal, certo?

- Claro – respondi, meio contrariado. – Tá bom, e, onde você quer ir?

Como não tínhamos idéia de onde ir, decidimos pensar em algum lugar enquanto caminhávamos. Peguei em sua mão quando nos afastamos da casa dela – suas mãos eram frias, em contraste com as minhas.

Senti-me num daqueles filmes antigos americanos, e por um segundo me perguntei quando a minha vida havia se tornado um clichê tão bem feito a ponto de me fazer ser romântico. O que, no universo real, jamais teria acontecido.

[...]

Para não ir a um restaurante super chique com pouca comida e muito dinheiro, nem para comer um X-burguer sentados num banquinho de plástico na esquina, acabamos indo em um restaurante simples e mais “reservado” perto de onde estávamos.

Enquanto esperávamos pela comida, sentados ao lado da janela, eu a observei enquanto ela parecia ligeiramente corada.

- Você está bem? – perguntei, sorrindo de canto.

- Sim, claro – falou, indiferente.

- Katherine, você está vermelha.

Ela respirou fundo.

- Para de olhar pra mim.

- Você quer que eu olhe pra quem, ué? Para aquele pirralho ali jogando comida na mãe? – O.k., o restaurante não era tão tranqüilo assim.

- Olha, eu nunca fui num encontro de verdade, tá bom? Eu não sou exatamente a Bridget Jones dos relacionamentos.

Demos risada simultaneamente, antes de eu revelar que também nunca tinha ido a um encontro de verdade.

- É, isso eu já imaginava, realmente – comentou ela, rindo. Ela estava muito bonita, vestindo um vestido cor de vinho e os cabelos por cima dos ombros. Quando meus pensamentos começaram a se tornar perigosos demais para serem pensados em público, logo afastei-os de minha mente, antes que eu fizesse uma besteira.

- Você tem que parar de fazer isso, sabia Katherine? – comentei.

- Fazer o quê?

- Esse tipo de coisa que me faz querer agarrar você – sussurrei, de forma que só ela ouvisse.

- Você nem pensa – ela falou, curvando os lábios num jeito que dizia o contrário.

[...]

Depois que a comida finalmente chegara, paramos de conversar um pouco para comer. Algum tempo passado, nós acabamos entrando no assunto família, e ela estava me contando no quê a mãe dela trabalhava. Sem dúvidas, era fácil entender a inteligência dela. Mas parecia haver um certo ressentimento – alguma coisa não resolvida. Eu então, falei sobre meu pai, sobre sua chatice para que eu estudasse e etc.

- E ele está errado sobre isso? – falou ela.

- O problema, Katherine, é que, apesar de me dizer o quanto eu deveria ser melhor, ele nunca me ensinou a fazer isso. Ainda bem que eu tenho você – falei.

- Agora quem quer agarrar você sou eu, Watson.

- Sem objeções sobre isso.

Rimos de novo – isso foi algo que fizemos a noite inteira, na verdade. Na hora de comer a sobremesa, ela pediu seu doce preferido e eu pedi o meu. Mesmo assim, nós acabamos provando o prato um do outro, o que foi uma ótima mistura, já que, tempos depois, os doces haviam se tornado ainda melhores nos lábios de Katherine.

- Acho que agora eu entendo porque você gosta tanto de mousse de chocolate – ela disse, com os braços entrelaçados em meu pescoço.

- Devo dizer o mesmo – falei, antes de beijá-la novamente.

Quando nos separamos, eu a observei mais uma vez por alguns segundos antes de dizer:

- Katherine.

- O que foi? Por que você está com essa cara, Loguinho? – ela disse. Kian, desgraçado, havia contado meu apelido de infância pra ela.

- Tenho que te perguntar uma coisa. 

- O que é?

- Uma coisa importante.

- Fala logo.

- Uma coisa que eu nunca perguntei antes. Algo que pode mudar completamente todo o rumo da existência human...

- Para de enrolar, cacete.

- Nossa, calma, eu só tava fazendo um drama, colocando efeitos especiais na pergunta.

- Logan...

- Quero que você seja minha namorada.

Ela parou por algum tempo, apenas me encarando, antes de responder:

- Bem... Isso não é uma pergunta. E eu achando que você tinha estudado pra Inglês, Logan – acrescentou, cruzando os braços.

- Você-quer-namorar-comigo-Katherine-Hoffmann? – perguntei, de forma formal e dramática para irritá-la.

- Bom, eu acho que você não fica meia-hora da sua vida explicando pra um cara o que é um átomo se... Não quer ser namorada dele – falou ela, e em seu olhar vi o sim que eu tanto precisava.

Beijamos-nos mais avidamente dessa vez, suas mãos em meu rosto enquanto meus braços a traziam mais para perto. 



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