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História Fleur de Ma Vie - Treze.


Escrita por: smile20

Notas do Autor


tá acabando meixxmo. esse é o penúltimo capítulo.

espero que gostem!

comentem muito. boa leitura <3

Capítulo 29 - Treze.


3 meses depois

Dois meses se passaram após a conversa de Mariana e David.

Ambos seguiam suas vidas tentando enganar a si mesmo que nada sentiam um pelo outro. Ela mudou, passou a se amar acima de qualquer um, prometeu que não sofreria por outro homem como sofreu por David Luiz.

E ele?

Ele havia mudado também. Mudou para uma melhor, bem melhor. Voltou a ser o David de antes, aquele que emanava respeito. Decidiu que não queria mais aquela vida de “jogador cafajeste”, que mudaria por Mariana (mesmo se ela não estivesse com ele para acompanhar a mudança) e, acima de tudo, mudaria por ele. Respeitou o pedido da amada, deu à ela todo o tempo necessário. Ele acreditava em uma reconciliação. Tudo no tempo de Deus, como costumava dizer.

(...)

Nicolas estava se adaptando ao colégio novo, a bagunça de idiomas, a vida nova. Mariana já havia começado o trabalho e estava adorando. Tinha um tempo flexível para o trabalho, os afazeres de casa e para o filho. Sua vida se resumia nessas três coisas. Por ainda não conhecer muita gente, não saia para festas e afins. Ficava em casa com o filho. Vez ou outras eles saiam para passear ou comer alguma coisa fora, mas ela preferia por ficar em casa.

Às vezes quando olhava o noticiário local, ouvia falar de David Luiz e, isso já não a afetava tanto. Ouvia soar o nome forte dele que fazia o coração acelerar um pouquinho. Algo controlável. Diferente de tempos atrás.

A vida enfim estava tranquila. Porém, a saudade de casa era demasiada. Ela sabia desse grande obstáculo quando resolveu sair do Brasil.

(...)

A insônia trazia à David recordações de tudo o que havia passado com Mariana.

Sono se foi
Eu escuto sua voz
Clichês de um adeus
Sem porquê tão veloz

Os beijos, as noites de amor, brigas, desencontros e a partida tão prematura.

Só o que fiz certo

Foi deixá-la ir

Ele tentava se agarrar ao fio de esperança que tinha de que um dia eles voltariam. Poderia ser cientificamente comprovado impossível que eles um dia reatassem o relacionamento, mas ele gostava tanto daquela moça que não podia perder as esperanças. Nunca.

Tempos depois sei que haverá

Algo em nós revolverá

Não é um tiro cego

Te protejo atiro em mim

Naquele momento um misto de sensações e uma avalanche de recordações invadiam o rapaz. Veio o medo e o desespero de nunca mais poder tê-la em seus braços, a culpa de ter feito tudo o que fez e a machucado de uma maneira absurda, o amor incondicional que sentia por ela e pelo filho, o arrependimento de não ter dado a ela tudo o que queria dar.

Um peso abismal

Em meus ombros caiu

Um minuto fatal

Que o meu autocontrole não viu

O que fiz de errado

Postergar o fim

Tempos depois sei que haverá

Algo em nós revolverá

Não é um tiro cego

Sem um alvo, sem um fim

Mesmo tão incerto

Te protejo atiro em mim

David seria capaz de esperar o tempo de fosse...

(...)

9 meses depois

As luzes coloridas, a música em uma altura absurda, as pessoas suadas grunado umas nas outras. Aquele lugar definitivamente não fazia o tipo de Mariana. Ela foi obrigada pelas amigas de trabalho a ir em uma inauguração de uma boate. Teve de deixar o filho com outra amiga, Nícolas nem protestou, dormiria na casa de um amiguinho e estava muito feliz por isso. A mãe ficou receosa, não queria ir, mas acabou cedendo por livre e espontânea pressão.

Uma das amiga de Mari havia conseguido entradas que davam acesso ao lugar mais privilegiado da casa noturna. Lá se encontravam as pessoas de alto poder aquisitivo e os queridos das mídias sociais de Paris. Assim que Mariana adentrou o local se perguntou o que estava fazendo ali.

- Miranda, pelo amor de Deus, vamos embora daqui! – falou gritando próximo da amiga por causa da música alta.

- Relaxa ai, Mari. Deixa de ser velha e vem dançar. – proferiu a loira para a amiga e a puxou para a pista central de dança.

- Eu não sei dançar, louca!

- Bebe isso que você vai aprender rapidinho. – gritou a amiga bem animada e empurrou goela a baixo de Mariana uma bebida de cor azul.

Minutos depois, após vários goles daquela bebida, Mariana já estava mais solta. Dançava sensualmente chamado muita atenção, mesmo que não quisesse aqueles olhos famintos a encarando como se fosse um pedaço de carne.

Um rapa alto e bonito se aproximou da jovem.

- Sozinha? – perguntou a ela que assim que o ouviu se assustou.

- Não! Não estou. Minhas amigas são essas... – olhou para o lado e não viu as amigas.

- Aquela, certo? – perguntou em um perfeito francês apontando para Miranda que estava agarrada com um rapaz. – Acho que aquela também. – apontou para Eliza que estava aos beijo com uma mulher. Sim, uma mulher.

- Parceironas. – disse em português deixando o homem que estava ao seu lado confuso.

- Desculpe, o que disse?

- Que eu preciso de uma bebida. – disse indo em direção ao bar.

- Espera um pouco. Vamos dançar! – o rapaz disse enquanto a puxava pela cintura.

- Não quero, moço!

- Mas eu quero! – ele falou e apertou ainda mais a cintura de Mariana.

- Me larga, ei. Sai daqui.

Ela tentava se desvencilhar a qualquer custo das mãos daquele rapaz, mas seus esforços eram em vão. Ele era bem maior e mais forte que ela. Ele tentava beijar o pescoço de Mariana que estava gritando por socorro, mas ninguém parecia ouvir.

Ela estava com medo.

Estava sendo assediada e ninguém a ouvia clamar por socorro.

Por sorte um homem passou por perto e viu uma movimentação estranha ali. Percebeu que aquele rapaz estava tentando agarrar a todo custo aquela jovem e resolveu intervir.

- Ei, cara, você está machucando a moça. – disse enquanto tentava o afastar dela.

- Não se mete em briga de casal. – falou o jovem e sem querer soltou Mariana que correu para o lado do outro rapaz.

- Some daqui ou eu vou chamar os seguranças e vai ser pior. – o homem que antes estava tentando algo com Mariana se alarmou ao ouvir que os seguranças seriam acionados e se retirou dali.

- Tudo bem, moça? Esse cara é seu namo... Mariana? – o rapaz se assustou ao ver com quem estava falando.

- David! – Mariana falou em prantos e se agarrou a David em um abraço apertado. – Me tira daqui. Por favor, David. Me tira daqui.

Prontamente Davis a levou para fora daquele lugar. Ela estava assustava, chorando e suas mãos tremiam.

- Calma, Mari! – disse e abriu a porta de seu carro para que ela entrasse. – Eu vou matar aquele filho da puta! – falou enfurecido.

- Aquele homem é um nojento. Meu Deus! Eu gritava por socorro e ninguém me ouvia. – chorou mais ainda. – Eu não sei o que ele faria comigo se você não tivesse aparecido. Obrigada. Muito obrigada.

- Eu sempre estarei aqui por você. – disse David e depositou um beijo casto na testa de Mariana.

Ficaram por alguns minutos em silêncio. Ela tentando controlar o choro e David tentando controlar a raiva que estava sentindo.

- Preciso ir! Obrigada, David. Eu serei eternamente grata pelo que você fez por mim.

- Não precisa agradecer. – afagou os cabelos da amada – Eu te levo.

- Eu vou de táxi.

- Não teima comigo, mocinha. Eu vou levar você. – disse sorrindo e ela retribuiu, o que fez o coração de David bater um pouco mais acelerado – Apenas me diga onde mora.

Mariana ensinou o caminho de sua casa para David e não demoraram para chegar.

Ela se sentia em dívida com ele. Depois do que ele fez, resolveu deixar as indiferenças no passado. Ele havia a ajudado tanto na boate.

- Entregue.

- Obrigada mais uma vez. Boa noite, David! – sorriu para ele e saiu do carro.

- Boa noite!

- Ah, David, espera.

- Sim.

- Amanhã ou hoje é domingo e vou fazer o almoço de domingo, sabe? Quer dizer... ér... se você quiser vir almoçar comigo e o Nick, hm, pode vir.

- Claro que eu venho. – respondeu sem pestanejar e sorriu largo. – Estarei aqui com toda certeza. – Mari concordou e entrou. David ficou por um tempo ali pensando em quão maravilhosa a vida estava sendo com ele.



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