1. Spirit Fanfics >
  2. Flor de Maio >
  3. Noite Branca

História Flor de Maio - Noite Branca


Escrita por: azul46

Notas do Autor


Tá mais pra bromance do que pra qualquer outra coisa, mas encarem como o inicio de algo.................perdão, não sei bem o que foi isso.

Capítulo 1 - Noite Branca


Calor, frio, gritos e um baque.

É Incrível como muitas coisas mudam em poucos segundos.

Era estranho pensar que poucos dias atrás, gostava do paradoxo que era sentir-se queimando por dentro e congelando por fora. Era nostálgico pensar que gostava de sentir o suor escorrer por seu pescoço e logo esfriar em contato com o ar gelado que estava ao seu redor. Parecia que ainda ontem se sentia mais vivo ao pisar no gelo apoiado sobre finas lâminas, que no presente momento aparentavam estar tão trêmulas debaixo de seus pés que mal conseguiria manter-se de pé se tentasse se mover. Pensar que o lugar que o trazia tanta paz até alguns dias atrás agora o fazia se sentir angustiado, sufocado por mil e um sentimentos que jamais sentira mesmo em seus mais decisivos jogos.

Era muito estranho estar ali novamente depois do que havia acontecido, mas não era como se Wooseok pudesse evitar. Havia jogos a serem disputados, treinos a serem cumpridos, troféus a serem conquistados. Não que ele ligasse para essa ultima coisa. 

E pensar que um dia ele se importou tanto com isso.

Sentiu Jinhoo o dar um tapinha nas costas e forçou um sorriso. Sabia que o outro conhecia seus sorrisos falsos, mas não era como se algum deles tivesse motivo para sorrir sinceramente naquele momento.

Deslizou cuidadosamente sobre o gelo e respirou fundo, passando os olhos sobre os outros garotos se aquecendo no rinque. Contou-os mentalmente e sentiu o sangue ferver ao perceber que um estava faltando.

Mais um, na verdade.

— Ele não disse nada, provavelmente se esqueceu de avisar que não viria. — Jinhoo disse baixinho, sorrindo de leve. Wooseok havia percebido que Jinhoo estava tentando manter uma posição positiva em relação a tudo aquilo, mas ele mesmo não era capaz disso.

Wooseok sentia que Hwanhee não tinha avisado de propósito e que tampouco estava se importando para o treino. No fundo, ele se sentia aliviado por não ver a face do garoto naquele dia em particular.

Os outros dias não foram melhores ou piores, Wooseok só queria um descanso.

Anunciou o começo do treino e todos os garotos se colocaram em suas posições. Tinham que treinar com os jogadores do banco de reserva, já que havia um jogo em três semanas e eles não estavam preparados para o tal. Wooseok insistiu em tirar Dongyeol do banco para substituir Hwanhee, porque julgava que o garoto não teria coragem de aparecer nos próximos treinos.

Queria que fosse assim, pois poderia veta-lo a participar do jogo caso ele faltasse muitos dias.

Contar vitória antes da hora era algo que não podia ser aplicado a nada, e essa situação ilustrava isso bem. Antes que Dongyeol pudesse vestir seu capacete, Wooseok avistou o tal garoto atravessando a entrada do rinque. Mesmo com o capacete, o mais velho conseguia ver os machucados daquela noite em seu rosto.

Era justamente isso que queria poupar seus olhos de presenciarem.

— Cheguei, qual jogada estamos treinando? — Ele perguntou ofegante, ganhando o silêncio de todos no rinque. Sua voz naturalmente rouca soava fraca, quase como se não quisesse sair de sua boca.

— Você, nenhuma. — Wooseok disse o olhando nos olhos através da proteção do capacete. — Está atrasado, estou te tirando do treino.

Normalmente Hwanhee reagiria mal a uma ordem dessas. Wooseok estava esperando alguma reação explosiva vinda do garoto, pois era como se comportava normalmente. Conhecia bem a postura de moleque rebelde que o outro tinha, e se surpreendeu ao ver sua reação mansa. Hwanhee apenas abaixou o olhar, mordendo o lábio inferior que provavelmente ainda estava dolorido após o golpe da outra noite.

— Ao menos posso participar do jogo no mês que vem? — Perguntou tão baixinho que se não estivessem todos em silêncio, Wooseok não seria capaz de ouvir. Hwanhee geralmente falava aos gritos, sua voz inconfundível ecoava pelo rinque como se o garoto falasse em um megafone. Ouvi-lo soar tão fraco e pequeno fazia algo dentro de Wooseok se contorcer de culpa.

Nada que sua teimosia e raiva não pudessem acobertar, entretanto.

— No banco de reserva. — Respondeu simplesmente. Já havia tomado sua decisão. — Por hoje está dispensado.

Hwanhee acenou com a cabeça e deslizou para fora do rinque. Os outros garotos permaneciam quietos, fingindo que aquela conversa fora algo normal apesar de todos saberem que havia algo ali, tornando aquele clima, que já era frio, pesado e quase insuportável.

Alguns minutos depois, enquanto esperava receber o disco no ataque, Wooseok conseguiu ouvir o ronco conhecido da motocicleta e o acompanhou atentamente até que se distanciasse.

X

— É a flor mais indicada para representar o amor, em toda e qualquer forma, desde que seja sincero.

Ouvir tais palavras saindo de sua boca era diferente. Não sabia se podia chamar de um diferente bom, pois o que sentia no momento era meio melancólico. Segurava o buquê com dedos trêmulos, com medo de apertar as flores com o nervosismo de seu toque.

Era inevitável ouvir a voz doce, ver os sorrisos tímidos e ouvir a risada contagiante. Num momento como aquele, era quase que impossível não se lembrar dos menores e mais simples trejeitos daquele que lhe fazia tanta falta.

Sabia que se o garoto soubesse o que andava fazendo, não sentiria orgulho dele. O mais velho não fazia mal a uma mosca e era gentil com qualquer pessoa, independente de quem fosse. Talvez fosse por sua presença que Wooseok tenha aguentado tanto tempo perto de Hwanhee. Preferia pensar que Minsoo era quem os mantinha juntos e que ambos secretamente eram destinados a se odiarem. Devia ser sua própria fraqueza a fonte dessa necessidade de culpar alguém e sentir ódio de alguém. Por mais que ele soubesse que certas coisas não podem ser evitadas e tampouco acontecem por culpa de alguma pessoa.

Mas ele queria, queria culpar alguém por aquilo. Era mais forte que ele achar que Hwanhee era o culpado, como se o garoto tivesse feito de propósito. Afinal, Hwanhee era descuidado, distraído, mal educado e fazia o que bem entendia. O que mais poderia sair de um garoto sem limites, cuja rebeldia lhe causava atrasos nos treinos, detenções e hematomas pelo corpo? Um soco a mais não lhe faria diferença, Wooseok pensava. Hwanhee estava acostumado a apanhar por aí, qual seria a diferença de levar um soco de Wooseok naquela noite?

O fato de serem melhores amigos claramente não contou naquele momento de raiva e tristeza.

Podia não ser o certo a fazer e nem o que Minsoo queria que ele fizesse, mas Wooseok não conseguia parar de sentir essas coisas toda vez que pensava em Hwanhee.

Afinal, não tinha mais volta.

Descansou o buquê sobre a superfície fria do mármore e saiu. 

Aquele mês poderia retornar todos os anos, mas a única flor de maio que lhe interessava jamais desabrocharia outra vez.

X

Se alguém um dia o dissesse que estaria ajoelhado no chão, segurando Hwanhee pela gola da camisa daquele jeito, Wooseok não acreditaria. Não acreditaria se dissessem que mais uma vez o atingiria com um soco no rosto. Não acreditaria se ele mesmo viesse do futuro e lhe dissesse que um dia levantaria um dedo para machucar Lee Hwanhee, a pessoa que mais se esforçou em proteger desde que se conheceram.

De fato, Minsoo ficaria desolado se visse o que estava fazendo.

Desde o dia que Minsoo o apresentou Hwanhee, Wooseok não sabia que um garoto aparentemente quieto que trajava uma jaqueta de couro velha e carregava uma expressão perdida no rosto jovial pudesse lhe causar esse sentimento superprotetor. Claro, sempre cuidava de Minsoo por mais que ele fosse mais velho, tal como cuidava de todos os garotos do time. Wooseok sempre teve esse perfil de quem cuida, zela e protege o que é precioso para si. Porém quando Minsoo o apresentou a aquele garoto, cuja pele alva destacava o roxo em um de seus olhos, Wooseok sentiu que precisava tomar conta dele.

Não foi difícil para que Hwanhee se misturasse bem com o grupo. Por trás da fachada nublada que carregava, estava um pequeno raiozinho de sol. Wooseok não pode deixar de sorrir quando trouxe o garoto para conhecer o time, que o acolheu de braços abertos e cheios de vontade de mimá-lo. Afinal, “apenas um maknae era pouco para tantos hyungs babões” foi o que Minsoo dissera quando sugeriu que Hwanhee entrasse para o time.

O garoto não sabia nem colocar um patins, quem dirá ficar em cima de um par deles sem cair de bunda todas as vezes. Wooseok tomou seu tempo livre para treinar o garoto, esforço que valeu a pena quando dois meses depois ele já era um dos jogadores mais rápidos do time.

Wooseok ainda conseguia ver o sorriso de Minsoo quando Hwanhee fez seu primeiro ponto em um dos jogos da temporada. O próprio Wooseok, como capitão, transbordava de orgulho naquele momento.

Pouco a pouco, os hematomas de Hwanhee começaram a se tornar menos frequentes. Minsoo dissera que quanto mais tempo ele passava treinando no rinque, menos tempo passava na rua arrumando problemas com os colegas de escola. Quanto mais tempo ele passava se divertindo com o time, menos tempo passava em casa brigando com o padrasto. Quanto mais tempo ele passava com Wooseok e Minsoo, menos tempo passava andando ilegalmente de motocicleta pelas noites frias.

Hwanhee havia prometido não sair mais a noite, principalmente com a motocicleta do pai pois não tinha nem carteira nem idade para isso. Wooseok sabia que aquela era a única coisa que ele tinha do pai biológico, mas conseguira convencer o garoto que era perigoso demais.

Mas ali estava ela, roncando furiosamente enquanto Wooseok segurava Hwanhee no chão, respirando pesadamente por cima de suas feridas pelo rosto. Os poucos segundos que ficara preso em seus devaneios pareciam anos de nostálgicas lembranças, que instintivamente o fizeram parar e pensar no que realmente estava fazendo. Aquele garoto estava ali, debaixo de si, machucado, sangrando.

O mesmo garoto que ele jurou a Minsoo que iria proteger.

Nem lembrava o motivo de ter agredido o mais novo novamente e naquele momento não importava. Estava ele mais uma vez machucando alguém que antes protegia com toda sua força. Era irônico não é? Culpava Hwanhee por ter ferido Minsoo, mas estava ele ali arrancando sangue do seu melhor amigo e melhor jogador.

Que tipo de capitão ele era? Provavelmente dos piores.

Na verdade, o culpado era ele mesmo, por não ser capaz de proteger o seu time como deveria.

Sentiu as lágrimas se formarem em seus olhos e não demorou para trazer Hwanhee para um abraço desajeitado, enterrando os dedos em seus cabelos tingidos e pedindo aos céus para que Minsoo um dia o perdoasse por aquilo.

É Incrível como muitas coisas mudam em poucos segundos.

— Me desculpa. — Disse aos soluços enquanto segurava o mais novo nos braços. Sabia que tudo o que havia feito, desde machucar o garoto e culpá-lo sem pensar, não poderia ser perdoado com um simples pedido. Afinal, Hwanhee também estava sofrendo com o acontecimento.

Wooseok se sentia egoísta por achar que era o único que sentia falta de Minsoo.

— Você não tem que me pedir desculpas, hyung. — Ouviu a voz rouca soar perto de seu ouvido, e logo soltou o garoto para que pudesse olhá-lo nos olhos. Olhos aqueles que estavam cheios de lágrimas assim como os seus.

— Não seja teimoso pelo menos uma vez, é claro que eu preciso. — Disse enquanto esfregava a manga do casaco sobre os olhos molhados.

— Não tem um momento que eu não me sinta mal por aquela noite. — Hwanhee desviou o olhar. A motocicleta já havia parado de funcionar, provavelmente havia acabado a gasolina. — Você está certo, a culpa é minha.

Wooseok não teve tempo para se recompor e o contradizer, pois Hwanhee se levantou e foi em direção à moto, tirando de cima dela um capacete de hóquei e o deixando no chão. O mais velho o seguiu com o olhar até que o garoto virasse na esquina, puxando consigo a moto do pai.

Olhando o capacete deixado no chão, Wooseok se lembrou do motivo da briga afinal de contas.

De qualquer forma tudo se remetia àquela noite, o calor, o frio, os gritos, e o baque.

Tudo parecia voltar para ele como uma onda o atingindo na praia.

E Wooseok queria poder voltar no tempo e ter agido diferente.

X

Por mais que o local o trouxesse lembranças ruins da noite em que perdera Minsoo, a mesma noite que mudou completamente sua relação com Hwanhee, o rinque ainda era sua segunda casa. Era estranho voltar para lá depois de ter renunciado sua posição como capitão, pois parecia estar pisando em solo proibido, ou entrando em uma festa que ele não fora convidado. Jinhoo insistiu que ele continuasse usando o número 01, mesmo que não fosse mais o capitão. Wooseok queria deixar o time, mas o mais velho o fez mudar de ideia.

“Ele não ia querer que você desistisse.”

Minsoo adorava jogar hóquei, era o que mais o fazia feliz além de estar com os amigos. E ele era bom, como era. O que mais pontuava no time e ainda assim, o mais gentil e modesto jogador que Wooseok já havia visto deslizar sobre aquele gelo. É claro que Minsoo não gostaria que ele desistisse do sonho deles, dos três. Seria covardia desistir de jogar só porque ele era um péssimo capitão e um péssimo amigo. Jinhoo aceitou o cargo de capitão com relutância, tentando convencer Wooseok de que ele ainda era o mais apto a comandar o time. Porém Wooseok já não se sentia capaz disso depois de ver dois de seus melhores jogadores, e amigos, caídos no chão. Fosse no rinque, fosse no asfalto, Wooseok não queria deixar mais ninguém cair.

É, era covarde.

Wooseok não esperava encontrar alguém no rinque a uma hora daquelas. Era muito cedo para treinar e só ele tinha a chave entre os garotos do time, pois ainda não havia entregado sua cópia para Jinhoo.

Mas lá estava ele, deslizando sobre o gelo sem proteção e sem uniforme.

Wooseok sorriu pequeno, nostálgico. Só podia ser Hwanhee.

Não se demorou para colocar os patins e entrar também, surpreendendo o garoto com sua voz repentinamente ecoando pelo local.

— Como entrou aqui?

Hwanhee virou para ele num escorregão, quase perdendo o equilíbrio. Seus olhos estavam arregalados e os machucados em seu rosto bem mais visíveis agora sobre a luz forte do rinque e o branco do gelo.

— A porta estava fechada. — Wooseok continuou, se aproximando.

— Não é o que está pensando, eu não arrombei. — O mais novo disse gaguejando. — Eu sei abrir portas, mas eu juro que não quebrei nada!

— Saber abrir portas cuja chave você não possui soa como arrombar para mim. — Riu, achando graça a expressão de espanto e confusão na face do outro. Wooseok sabia que Hwanhee aprendera a arrombar portas por necessidade de fugir de casa durante as bebedeiras de seu padrasto.

— Eu vou sair e prometo nunca mais fazer isso, desculpe. — O garoto abaixou a cabeça e começou a patinar em direção a saída, mas Wooseok o segurou pelo pulso.

— Fique. — Escapou por seus lábios. Ainda segurava Hwanhee quando ele levantou o olhar e encontrou seus olhos. O brilho que ele via lá era incerto, inseguro.

Fazia alguns dias desde o ultimo dia em que se falaram, que na verdade foi aquela noite no asfalto. Era previsível essa reação de Hwanhee, e Wooseok sabia que era impossível que ele reagisse de outra forma depois do jeito que o tratara.

Ao invés de falar alguma coisa, Wooseok apenas desceu a mão que estava no pulso do garoto e tomou seus dedos, o puxando pela mão enquanto patinava. O mais novo primeiramente ficou receoso, mas logo o acompanhou no deslizar.

Exatamente como antigamente, quando Wooseok o ensinava a patinar.

Tomou as duas mãos do garoto e começou a girar em círculos com ele no gelo, tentando dizer com o olhar o que seu coração não conseguia transmitir com a voz.

Aquela situação toda era tão familiar e nostálgica que Hwanhee, que dificilmente chorava,  parou no meio do rinque para enxugar as lágrimas, soltando uma das mãos das de Wooseok.

— Me desculpa hyung, é tudo culpa minha. — Dizia choroso, tentando esconder o rosto com a franja escura. — Se eu não tivesse esbarrado nele, eu...

— Não foi culpa sua, aquilo não foi culpa de ninguém. — Wooseok sentiu uma força repentina vindo do fundo do seu peito, provavelmente desencadeada pelas lágrimas na face do outro. — Poderia ter sido qualquer um, até mesmo eu.

— Mas hyung...

— Eu sei que te tratei mal, como se fosse culpa sua, mas escuta. — O mais velho suspirou, segurando Hwanhee pelos braços como se o garoto fosse cair a qualquer momento. — No momento em que mais deveríamos estar unidos eu só piorei as coisas porque eu estava triste e com medo. Eu te dei uma culpa que não te pertencia só porque eu não consegui cuidar dele daquela vez. Não era algo que pudéssemos evitar, nem eu e nem você.

Hwanhee parecia digerir aquelas palavras. Suas lágrimas haviam parado de cair, mas Wooseok ainda se via refletido naqueles orbes brilhantes.

— Não pude cuidar de Minsoo naquele momento, mas eu posso cuidar de você agora. — Completou, subindo uma das mãos até o rosto do garoto, tocando levemente o machucado que ele mesmo fizera. — É isso que ele iria querer. Você me perdoa?

— Acho que você é quem precisa se perdoar, hyung, porque nunca estive bravo com você nem nada. — Hwanhee sorriu pequeno, desviando seus olhos para baixo. — Só estive triste por você me tratar como se eu fosse uma pessoa completamente diferente.

— Por isso quero que me perdoe... Então, só faça isso logo, idiota.

Sem dizer nada, Hwanhee abriu um sorriso e abraçou Wooseok. Era estranho o garoto iniciar contato, o que geralmente era por parte do mais velho. Porém, era o que Wooseok mais precisava naquele momento.

Estar no rinque não lhe trazia mais uma lembrança ruim daquela noite, tampouco o fazia se sentir culpado ou angustiado. Porque agora Wooseok sabia que naquela noite branca, nascera uma flor de maio especial em seu coração. Uma que não o deixaria se esquecer de seu significado. Nunca se esqueceria, não com Hwanhee patinando ao seu lado, segurando sua mão e sorrindo radiante em sua direção.

É incrível como muitas coisas mudam em poucos segundos.

X

— Se chama flor de maio, eu descobri isso na internet um dia desses. — Minsoo disse sorrindo, abanando a flor rosada perto do rosto. — Estava procurando algo para nosso aniversário de amizade quando achei essa flor, ela combina comigo.

— E por que você diz isso? — Wooseok riu debochado, Minsoo tinha cada ideia. — Aniversário de amizade? Você é a primeira pessoa que vejo que celebra isso.

— Porque o nome dela é flor de maio e eu nasci em maio, duh. — Respondeu simplista, arrancando uma risadinha de Hwanhee, que sentava ao seu lado no café. — Além disso, temos que celebrar nossa amizade, é importante! Essa flor é para vocês dois, de presente!

— E isso é pra significar o que...? — Hwanhee perguntou, ganhando um cascudo de Wooseok. — Yah! Eu não falei nada demais!

— Que eu amo vocês, seus insensíveis. — Minsoo rolou os olhos castanhos e colocou a flor em um vaso improvisado com uma garrafa de coca em cima da mesa. — Eu amo vocês, vocês me amam e o mais importante, vocês se amam.

— O que te faz achar que eu amo esse pivete? — Wooseok disse rindo de canto, sem deixar de notar o olhar irritadiço de Hwanhee do outro lado da mesa.

— Ah vai por mim, você o ama sim. Eu não os daria uma flor de maio se vocês não se amassem.

— Ah é? Por quê?

— Porque a flor de maio é a flor mais indicada para representar o amor, em toda e qualquer forma, desde que seja sincero.


Notas Finais


Não saiu do jeito que eu imaginei. Na verdade nunca imaginei que minha primeira fanfic de up10tion seria assim, mas fazer o que, eu queria postar algo deles e acabou saindo isso jhagsvftd

Caso você não conheça up10tion, venha conhecer meus filhos em seu comeback no qual me inspirei para escrever essa história: https://www.youtube.com/watch?v=MpIi2CqR-HM&t=0s


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...