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História Flores no Escuro - DIA 3: Faça o tempo parar


Escrita por: 4RQUITETA

Notas do Autor


Volteeei! <3

Capítulo 24 - DIA 3: Faça o tempo parar


 

POV Alex

 

Era manhã já. A luz do sol já adentrava a pobre janela de hotel de beira estrada, que teimava em dizer que devíamos acordar. Acordar para uma realidade que me amedrontou a noite inteira, que me fez olhar a noite toda o rosto angelical que dormia ao meu lado. Me fez presenciar o único momento de paz em horas para ela, sua expressão cansada se desfez e foi tomada por uma calmaria. Calma como ondas depois de um temporal. Não possuía coragem para acordá-la, eu não tinha o direito de priva-la dessa pequena paz de espirito. Ela merecia calmaria após a tempestade. 

Comecei a pensar, o por que de estarmos fazendo isso. O por que de arriscar perde-la. Bem que poderíamos fugir e desaparecermos do mapa. Mas seria como viver para sempre em uma tempestade, fugindo para sempre, afastando Piper da sua família, viver para sempre no perigo, e principalmente, vivendo sem respostas do que meu “pai” (podemos chamar assim) nos fez.

E se formos perigosas?

E se formos uma bomba prestes a explodir?

Tínhamos poucas respostas e uma única afirmação. Se ela se ferir, eu me firo. Se ela adoecer, eu adoeço. Se ela morrer... eu morro.

- Sabia que você fica linda com essa cara de séria? – Sua doce voz me despertou e me fez virar e encarar seus lindos olhos azuis, que me lembravam a imensidão do mar azul. Me aproximei de seus lábios e os beijei. – Bom dia. – Disse sorrindo entre meus lábios.

- Bom dia.

- No que estava pensando?

- Apenas em hipóteses... – Suspirei com a cabeça baixa.

- Que tipo de hipóteses? – Fez aquela carinha curiosa que eu amo.

- Hipóteses que agora estão fora de cogitação. Não adianta mais pensar nelas. – Escorreguei minhas pernas pela cama até conseguir ficar em pé ao lado dela. – Vou comprar nosso café. – Comecei a me vestir e me encaminhar ao banheiro.

- Alex... – Parei na metade do caminho e a olhei. – Sabe que pode me falar qualquer coisa, não é?

- Sim... – sorri. – Eu sei.

 

 

 

Longe dali...

 

 

POV STELLA

 

- O carregamento chega amanhã... – Aquele idiota outra vez.

- Eu já falei Mendez... tranque ela, torture... faça a falar... use como quiser. SÓ PARE DE ME ENCHER! – Capangas idiotas.

- Ok...

Como pode haver tanta incompetência em uma só pessoa. Me atrapalhando enquanto monitoro as minhas peças de xadrez.

Alex... Alex.... Você será a melhor peça do meu tabuleiro.

         

O monitor a sua frente mostrava Alex e no outro uma cela vazia...

 

 

POV ALEX

 

Caminhei pela pequena cidade, até encontrar um tipo de lanchonete. Adentrei o local e comprei comida, muita comida, mais um café bem forte para mim e um caputino para a minha amada. Piper odiava café... assim como Stella... Que falta ela me fazia...

Saí do estabelecimento caminhando normalmente pela calçada, quando noto um folheto... aquilo podia ser interessante.

 

 

 

Abro a porta do quaro de hotel e Piper estava lá. Jogando algum jogo estranho no celular.

- Cheguei meu amor... – Piper logo estranhou meu comportamento.

- Por que está tão feliz Alex? Está me assustando... – Falou daquele jeito irônico de sempre.

- Estou feliz por que tenho lugar para te levar hoje... – Ela me olhou com um ponto de interrogação no olhar e um pedaço de bolo na boca. – Não me olhe assim, você... nós precisamos de um misero momento de paz.

          - Ok... – E voltou a comer.

 

POV PIPER

 

          Saímos poucos minutos após tomar o café da manhã, entregamos a chave do quarto e segui Alex. Caminhamos pela cidade de mãos dadas, óculos e boné cobriam nossos rostos, mas podíamos ver ainda o sorriso uma da outra, e o de Alex era constante. E isso me deixava cada vez mais curiosa.

Entramos em algum tipo de mata preservada. Possuía trilhas por todos os lados. Era uma mata densa, mas que apresentava e recebia os raios do sol, não era densa e escura como a mata onde passamos momentos aterrorizantes.

Alex parou em meio uma encruzilhada e observou as placas de sinalização.

- Não estamos perdidas, não é? – Ela olhou para mim e sorriu.

- Claro que não. – Pegou minha mão e nos guiou pela trilha escolhida. Quanto mais andávamos, mais podíamos ouvir o ruído de água. E foi ai que avistei a enorme cachoeira, era de uma água tão limpa que podia-se ver as pedras abaixo da água.

E ao redor do riacho podia se perceber uma quantidade de flores que cobriam o verde da grama.

- Quando eu vi a foto no folheto não pude deixar de te trazer aqui... – Me abraçou por trás e aspirou meu pescoço, me causando um arrepio. – Nós precisamos de uma misera paz... – Abaixou a alça da minha regata junto a do sutiã. Alex beijava meu pescoço, fazendo um lento caminho até meu ombro.

- Alex... Pode aparecer alguém. – Senti seus lábios ao pé do meu ouvido.

- Deixe que venham... – Pude sentir um sorriso se formar em seus lábios, assim como nos meus. Amava esse seu lado que adorava viver no perigo.

Girou meu corpo, fazendo nossos seios se colidirem uns com os outros. Meu Deus que pegada era essa?

Se afastou e tirou sua regata preta, deixando uma imagem deliciosa de seus seios cobertos pelo sutiã de renda preta a minha frente. Puxou minha regata também e me aproximou dela, fazendo menção de tirar o pequeno sutiã que cobria meus seios.

Abriu o feicho em minhas costas, fazendo as alças dele deslizarem por meus ombros fando ficar completamente exposta da cintura para cima.

Ela se ajoelhou em minha frente e abriu o riper da minha calça, desceu- a junto com a fina calcinha, e agora sim me fazendo ficar nua para ela.

Alex apontou para água pedindo para adentrar lá, silenciosamente. Fiz o que me pediu, andei de costas pela parte raza do riacho, observando enquanto se despia em minha frente, enquanto me comia com o olhar.

Agora, já completamente nuas dentro da água, sua mão passeava por meu corpo e me tocava em locais que me arrepiavam em todos os sentidos. Seu toque da sua pele quente na minha em contato com a água fria era delicioso. Ela me guiou pela água até que atravessamos a queda da cachoeira e adentramos linda cachoeira que existia atrás dela.

Minhas costas se chocaram com uma parede de pedra e foi ali que ela me fez sua, foi ali que me tocou no mais íntimo, foi ali que amou.

- Eu te amo... – Ela sussurrava e me levava a loucura.

Quando ela me tocava, quando me beijava e amava em seu toque. Era ali que me sentia completa, era ali que me sentia forte, era ali que Alex me jurava seu coração, nos fundíamos em um só coração.

E seu eu pudesse, eu pararia o tempo, eu pararia para que pudesse sentir seu amor para sempre, para que permanecêssemos juntas para sempre.

- Eu também te amo... – Seus beijos, desciam por meus seios, acariciavam deixando excitados de prazer. Sua mão deslizava por meu ventre, acariciava minhas coxas junto a minha virilha. Afastou minhas pernas, para que pudesse me enlouquecer ainda mais. Me tocando em meu clitóris já inchado e molhado.

-Aleeex... Ali....

- Aqui? – Seu sorriso safado briancava em seu rosto, enquanto beijava-me. – E se eu fizer isso... – Dois de seus dedos me penetraram fazendo meu corpo vibrar. Seus movimentos eram hora rápidos e hora lentos e firmes.

- Por favor... Alex... – Ela acelerou os movimentos até que eu derrama-se todo meu prazer. E me segurasse em seus braços.

- Gostou?

- O que você acha? – Sua risada saiu baixa.

- Você sempre adora. – Convencida.

- Convencida.


Notas Finais


Eai? O que a Stella ta aprontando?

Próximo capitulo: DIA 4: O primeiro movimento.


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