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História Flores no sótão - Foxworth Hall


Escrita por: CatherineDoll

Notas do Autor


As quatro crianças têm que se adaptar ao novo "lar" e aceitar o que aconteceu.
Vejamos a chegada a grande casa dos Foxworth.

Capítulo 2 - Foxworth Hall


Point of view Catherine


Com dor no peito tomo rumo a Virgínia com minha família sem oportunidade para uma despedida de amigos e conhecidos assim como foi com papai... Meu amado papai tão jovem e belo,meu papai tão querido que morreu sem me dizer eu te amo como costumava dizer ou até mesmo um mísero adeus... se foi... pessoas velhas morriam não o meu papai... ele a quem tanto amamos.

Mamãe está arrasada e mesmo assim não chora,o que há com ela? Chorara tanto pela ida de papai ao céu que não sei se me restam lagrimas para realizar tal façanha outra vez, não o amava como eu Chris e os gêmeos? não o amava? Repetia com veemência que o amava e até mesmo seus olhos faziam isso por ela quando apenas se fitavam de maneira esquisita falando com o coração através de límpidos olhos azuis que em toda sua suavidade e beleza eram deveras expressivos até mais que os ardentes olhos escuros.

Pobre mamãe não se embeleza mais e o azul celeste de seus olhos tornou-se quebrado e inexpressivo, não se importa mais com nada   e continua fitando o espaço como quem não tem mais juízo ou consciência de que tem quatro filhos mas Deus em sua infinita misericórdia enviou-nos as bondosas vizinhas que mostraram o quanto sentiam pela perda de papai. 

Chris não disse mais nada depois do choque apenas acordava, comia, tomava banho, me ajudava com os gemeos, estudava e voltava a se trancar no quarto para chorar eu acho enquanto eu... oh eu que me virasse. Santo Deus! e após isso não pude mais frequentar a escola de balé pois a mensalidade atrasou,mamãe um mês e meio depois disse-nos que iríamos para Virgínia adeus Glandstone, adeus amigos e  adeus papai...

Em todo o caminho no trem estávamos sonolentos e chegando a uma pequena estação assombrosa tivemos que descer e carregar os gêmeos e as malas,eu tinha Carrie no colo e Chris tinha Cory enquanto mamãe carregava as duas malas medianas.

Era certamente um vasto lugar cheio de plantio de trigo, arroz , aveia enfim terreno rural e tranquilo com árvores seculares nodosas,e a casa era uma verdadeira mansão que ao primeiro olhar causava arrepios e no segundo medo mesmo.

Andamos um bocado em busca da mais bela mansão da Virgínia tentando andar rápido num chão de terra molhada. Chengando lá  fomos recebidos sem a menor cerimônia ou gentileza por uma velha trajada de cinza com um antigo broche cravado com brilhantes e um simples e severo penteado,seus olhos despediam ironia ao encarar mamãe e suas feições não eram suaves e tênues ao olhar-nos masnnão havia maldade... Enigmático olhar que me causou calafrios e Chris tremeu fitando-a com cautela,o que me deixou em alerta para o que viria depois e não errei ao desconfiar de sua índole pois provara de melhor forma possível que era detestavel jogando Carrie ao chão depois de ter-lhe puxado o cabelo por uma birra de uma criança com apenas cinco anos, chutou para longe o meu pequenino Cory quando fez sua tentativa de salvamento pela gêmea  com uma mordida no calcanhar,Carrie chorava fazendo um espetáculo ficando rosa,vermelha,lilás, quase roxa de tanto gritar e encaravamos perplexos ao show. Não pior ao que veio em seguida.



Notas Finais


Tentarei ao máximo incorporar o eu lírico da trama.


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