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História Florescer de uma Alvorada - Capítulo Dezesseis.


Escrita por: Kiyndim

Notas do Autor


Antes de mais nada... NÃO FORAM DOIS MESES, HAHAAA!!!!!!!
Pois bem. Olá, pessoal <3 desculpem a demorinha. Foi sem querer.
Feliz natal atrasadinho para aqueles que comemoram, e feliz feriado (-q) para aqueles que não comemoram. Boas festas de ano novo para aqueles que comemoram, e boa saúde pros que não (-q²). E tudo de bom para ambos.
Boa leitra, anjinhos. (e me desculpem por qualquer erro... estou caindo de sono)

Capítulo 16 - Capítulo Dezesseis.


Acordei com uma baita dor no braço. Arthur estava deitado nele ainda, mesmo não estarmos mais de conchinha. Levantei os olhos e vi que as três meninas ainda estavam dormindo. Tentei tirar meu braço tentando não acordar Arthur, mas não consegui. Então cheguei perto e dei um beijo em sua bochecha.

- Acorda querido. – Disse baixo em seu ouvido. Ele continuava dormir... – Arthur... – Nada... – ACORDA CARALHO! – Gritei e ele acordou no susto e deu um pequeno grito. As meninas também gritaram, mas elas mais agudo.

- QUE PORRA É ESSA? – Maria pergunta.

- Já ta na hora de acordar. – Digo calmo e tirando meu braço.

- Nem meio-dia é ainda, amor. – Jéssica diz com voz de choro.

- A vida é muito mais do que dormir, minha gente. – Nathalia diz se sentando na beirada da cama, esticando os braços pra cima e bocejando. – Vamos ter um dia muito produtivo hoje.

- Viram só?! – Digo. – Esse é o espírito da coisa.

- Pra começar vamos matar Gabriel na base da porrada. – Nathalia estrala os dedos olhando pra mim.

- Que? – Digo.

- Eu começo. – Arthur, que estava deitado ainda sem falar nada, diz me deitando e ficando por cima de mim segurando meus braços. – Eu estava sonhando com um enorme pedaço de pizza, “querido”. – Creio que acabo de descobrir que meu namorado não gosta de ser acordado.

- Mas vamos sentar e conversar. É bem melhor... – Digo. Mas ele está com cara fechada.

- Conversar... – Nathalia diz e eu só vejo os seus pés se aproximarem. – Eu queria era dormir! – Ela taca o travesseiro com tudo em mim (mas por ser pano não doeu).

- Achei que iríamos bater nele mesmo... – Diz Maria tentando demonstrar tristeza.

 - Que nada, gata. – Nathalia diz. – Está sol e eu vou cair de cara na piscina.

- Eu não trouxe meu biquíni. – Maria responde.

- Eu te empresto um... – Jéssica se levanta.

- Mas será que vai servir? – Maria diz. Acho que nunca cheguei a mencionar, mas a Maria é um pouco gordinha, tem curvas na cintura (deixando seu corpo no jeito “violão”), mas ela tem muito peito e bunda em comparação a Nathalia (ela tem peito e bunda, mas Maria tem mais).

- Qualquer coisa a gente da um jeito. – Nathalia diz.

- E você...? – Digo para Arthur que ainda está em cima de mim com cara feia.

- Estou esperando pedir desculpas. – Ele diz forçando um sorriso.

- Aí... – Digo num suspiro. – Me desculpe.

- “Me desculpe, Arthur, vossa excelência, primeiro de seu nome, quebrador de héteros, príncipe do meu coração, dono dos montes traseiros, dominador de meus pensamentos e corpo, e dono das nudes mais incríveis que eu já vi. Vulgo, meu mozão.” – Ele disse isso tudo fazendo uma cara séria. – É assim que você tem que dizer.

- Meu deus... – Digo. – Me desculpe, Arthur, vossa alteza, primeiro de seu nome, quebrador de héteros... É... Dono do meu coração, príncipe dos montes traseiros só porque você quer... Dominador de meus pensamentos... Dono das nudes mais incríveis que eu ainda não vi e que se alguém ver eu irei te envenenar e todos acharão que foi suicido, então pense bem antes de pensar em me trair. Vulgo, meu mozão.

- Isso aí. – Ele diz sorrindo e saindo de cima de mim.

- Sangue de Jesus tem poder! – Maria diz espantada. – Esse guardanapo não vai caber em mim não!

- Vai de sutiem mesmo, miga. – Nathalia diz rindo.

- Eu só trouxa um... – Maria diz. – Vou ligar em casa e ver se Juninho pode trazer pra mim um. – Ela pega o celular. – NEM ONZE HORAS É AINDA, GABRIEL! NEM ONZE HORAS!

- Ops... – Disse segurando o riso.

- Nath, vai indo se trocar enquanto isso. – Jéssica diz ainda procurando alguma coisa no guarda-roupa. – Pode usar o banheiro daqui do quarto.

- Ta bem, anjo. – Diz Nathalia pegando a mochila e indo para o banheiro. Ela parece estar se recuperando bem. Sempre foi assim, o maior tempo que ela sofreu por ex foi uns cinco dias.

- E vocês também irão entrar, meninos? – Jéssica nos pergunta.

- Eu vou, mas irei entrar de short. – Digo. – Esqueci meu biquíni em casa também. – Maria, qe estava no telefone, me fez uma careta.

- Então pode usar o banheiro do quarto ao lado, não tem ninguém usando. Tanto o quarto, como o banheiro. – Jéssica diz pegando um biquíni e colocando na frente dos seios. – E você... Dono do montes traseiros? – Ela diz rindo.

- Eu não vou, tenho trabalho hoje ainda. – Arthur diz. – Mas irei ver Gabs se trocar... – Ele diz me abraçando por trás e cheirando meu pescoço.

- Se forem fazer algo, limpem depois! – Jéssica diz com um sorriso malicioso.

- Não iremos fazer nada. – Digo.

- Eu não. – Arthur diz. – Você sim. Você vai dançar pra mim.

- Nem morto. – Digo sério.

- Credo, Gabriel! – Arthur diz. – Quando que você vai fazer coisas a mais comigo?

- Um relacionamento não se baseia só em sexo. – Digo como se fosse dono da razão.

- Gabs, por favor... – Nathalia volta do banheiro. – Dê para esse menino logo... Ta desesperado por você já.

- hm. – Apenas digo isso sério. Mas tem nem uma semana que estamos juntos.

- Faz chantagem... – Jéssica diz. – Sempre que eu queria algo que meu ex me desse eu falava que faria greve e sexo. Sempre funcionava.

- Te dou um livro! – Ele diz.

- Já tenho.

- Te dou um jogo novo!

- Não tenho nenhum em mente.

- Te dou meu coração!

- Eu já o possuo. – Digo olhando para ele segurando seu queixo. – Não é?

- Sim... – Ele diz corando um pouco. – Mas quando que vamos transar?

- Tudo tem seu tempo, amor. – Digo me levantando e pegando a mochila que trouxe.

- Arth, vou dar um jeito nisso. – Nathalia diz. – Você. – Diz apontando pra mim. – Banheiro. Agora.

- Eu vou me trocar primeiro. – Levanto correndo.

- E eu vou com você então! – Ela diz indo atrás.

- Mas eu vou tirar minha roupa!

- E daí minha filha? – Ela diz.

- Jé... – Digo com voz de clemência.

- Iiih menino, eu não me arriscaria. Vai lá, vai.

Eu abaixo a cabeça e vou ao outro cômodo seguido por Nathalia. O quarto também tinha banheiro, não era muito grande, mas era bem confortável. Nathalia ficou de costas quando entramos no banheiro.

- Você tem que liberar o brioco. – Ela diz. Me fazendo rir constrangido. – Já fizeram oral... Qual seria a diferença agora?

- Bem... – Eu começo a procurar palavras em minha mente, mas não me vinha nada. – Eu não sei...

- Você não quer transar com ele?

- Não é isso... Eu acho. – Ficou um silêncio. – Eu nunca me imaginei com um garoto. Quando ouve aquilo, eu meio que estava curioso sobre...

- Sobre como era o corpo do amiguinho. – Ela diz. E mesmo sem fazer som, os seus ombros se mexeram como se estivesse rindo.

- Mais ou menos. Eu não sei se isso é uma boa coisa... E se depois de um tempo eu vejo que não quero isso pra mim? E se vejo que isso foi um erro? E se eu cansar dele? Se TUDO isso que estou sentindo não vai acabar depois que fizermos isso? Se eu não souber foder bem e ele me largar? Eu nem sei que porra eu teria que fazer! Nem sei se EU irei “liberar o brioco”...

- Aí, menino. Tem muitos “se” nisso. Não precisa se preocupar com nada disso. Se ele realmente gostar de você, ele vai te ensinar a foder gostoso. Não posso te dizer que o amor que você sente por ele agora será o mesmo que sentirá amanhã. Isso jamais. Mas posso te garantir que se você não fizer as coisas que tem vontades, no futuro irá se arrepender completamente disso. Ele tava na seca desde o começo do ano, isso é, se já não estivesse antes. Ele quer você.

- Mesmo eu não querendo transar com ele?

- Até mesmo assim. Mas daí você terá que parar de tentar seduzir o menino.

- Eu nem tento.

- Você acha que não percebi você piscando e mordendo os lábios para ele ontem? Isso é tentativa de sedução.

- Essa seria minha primeira vez com alguém em que tivesse sentimentos fortes... 

- Com meninos.

 - Sim. Meninos. E se ele me machucar ou espalhar pros outros?

- Machucar vai. Não irei te iludir nisso. Mas dependendo da pessoa, do jeito que ela vai, do jeito que desenvolve a penetração, pode ser que não doa. E ele não iria espalhar pra ninguém. Ele é um bom garoto.

- Mas... – Não tenho nenhum argumento... – Eu não quero que seja especial só pra mim... Para ele também...

- Ele será seu primeiro! Se eu fosse homem, isso seria especial. E também você tem uma coisa que prende ele de algum jeito. E se quiser ter uma primeira vez inesquecível, sugiro que corte a unha, ou deixe crescer ao ponto de deixar marcas enquanto ele te come.

- Ah claro, irei sim. – Falo ironicamente. – E alias... Como você está?

- Bem... – Ela da um suspiro se virando. – Eu não estou bem, mas estou sobrevivendo.

- Sim... – A abraço.

- Eu já estou ficando melhor. Só precisava chorar... E ontem chorei a noite toda, então já to pronta pro próximo.

- Ou próxima. – Digo rindo.

- Sim. Ou próxima. – Ela sai do quarto na frente. – Acho que se eu for ficar com uma menina, vou querer ser ativa.

- Sério? Tu tem um jeitinho tão passiva.

- Meu pau. – Ela diz segurando a virilha como se estivesse segurando firme um pênis sob o short. E logo caindo na risada.

- Você não vale nada. – Digo rindo.

- Mas você gosta de mim. – Ela sorri e da uma piscadela. – Pronto Arthur. Problema resolvido. – Diz quando voltamos no outro quarto.

- SÉRIO? – Ele pergunta entusiasmado.

- Não! – Eu digo, mas recebo um beliscão e um sussurro “seu futuro lamentará”. – Está indo pelo caminho certo...

- Isso seria um sim. – Nathalia diz.

- AAAAH! – Ele levanta e vem correndo na nossa direção para abraçar... a Nathalia. – Obrigado mesmo! Não vejo a hora disso acontecer! – Como ele estava de costas pra mim, Nathalia me olhou e piscou.

- Ele me disse que assim que tudo se ajeitar, você terá. – Oi? Disse isso não. – Mas se você comprasse um kit de maquiagem para ele, ele adiantaria para quando vocês ficarem sozinhos.

- An? – Maria.

- “Para mim”. – Digo.

- Ah sim... “Você”. – Ela diz... Mas pela cara não entendeu ainda... Agora entendeu. – Aaaaah, entendi.

- Eu compro até dois! – Arthur olha para mim. – Mas tenho que pagar os livros primeiro, ta bem?

- Ele disse que ta bem. E que sem pressa. – Nathalia responde.

- Vendido por um kit de maquiagem para o jovem ali. – Jéssica diz segurando minha bunda, me fazendo dar um pulo de susto. – Calma, eu não mordo. Só se você pedir. – Ela aperta mais forte minha bunda.

- Ei, ei, ei. – Arthur fecha a cara. – Nada de morder ele não. – Me agarra como se eu fosse um urso de pelúcia. – Ele era hétero antes de mim. Quero correr risco de perder ele para uma menina linda, rica, divertida e inteligente como você não. Runf.

- Isso é meio possessivo, querido... – Digo. Mesmo sabendo que não faço o tipo de Jéssica.

- Mas você é meu, né? – Ele pergunta com voz de choro e me abraçando mais forte.

- Se... apertar... mais... forte... eu... não... sei... – Isso estava sufocando. Ele me solta. – Você tem que parar de ser tão possessivo. Mesmo que a Megan Fox aparecesse aqui e me pedisse em casamento eu não iria aceitar, já que estou namorando você.

- Você não respondeu se é dele... – Maria diz rindo.

- Sim, eu sou.

- Viu só? Ele me escolheu. – Ele diz mostrando a língua pra Jéssica, que acabou rindo.

- Vamos logo descer... Preciso tomar café da manhã.  – Nathalia diz.

Fomos para a cozinha e Jéssica fez questão de que todos repetissem. “Café da manhã é a refeição mais importante do dia!”, disse quando Maria não queria repetir (mas TEVE que repetir).

- Teu irmão não vem? – Jéssica pergunta a Maria.

- Esse filho da mãe disse que não, por que eu fui burra de não trazer. E ficou todo bravinho ainda por eu ter o acordado.

- Que pena... – Jéssica diz.

- HMMM! – Nathalia. – Então a senhorita quer investir no menino irmão?

- Não. – Ela responde séria.

- Olha, por mim ta tudo bem, só não falar das coisas que fizerem na cama. – Maria diz fazendo careta de nojo.

- Então talvez. – Ela diz abrindo um meio sorriso.

- Mas ele não é gay? – Pergunto.

- Acho que sim... – Maria para e “pensa”. – Mas pra ele é “tem boca, to beijando.”.

- Por quê? Ta interessado? – Arthur pergunta.

- Só por você. – Pisco.

- Então posso tentar convencer o garoto a vir? – Jéssica diz limpando o canto da boca.

- Se você conseguir... – Maria fala. Jéssica pega o celular e começa a digitar.

- Ah, a Nath passou meu número pra sua irmã... – Arthr começa a falar, mas para pra engolir. – Ela me avisou que suas coisas todas já estão prontas e estão na casa dela.

- Já era tempo... – Digo. – Ela disse quando poderia buscar?

- Uhum. Hoje ou amanhã. Ela não estará lá domingo.

- O que houve? – Maria pergunta.

- Meu pai quebrou tudo.

- E você diz isso com a maior tranqüilidade?

- Sim, ué. – Dou de ombros. – Eu não posso fazer nada.

- Falando nele... – Nathalia olha para mim séria. – Vocês já estão se falando?

- Não. Mas com mãe é só amor.

- Até por que se não for, eu dou na sua cara. – Ela diz.

- Teu irmão ta vindo. – Jéssica diz piscando.

- E você vai pegar ele? – Maria pergunta demonstrando um pouco de... Nojo... no rosto.

- Eu não pego. – Jéssica diz séria. – Eu utilizo por tempo limitado.

- Tipo um brinquedo. – Nathalia diz. – Miga, vou fazer isso também.

- Você já ta pensando em ficar com outros? – Pergunto a ela, tentando não demonstrar preocupação.

- Claro! – Ela diz quase num grito de entusiasmo. – Quem vive de passado é museu e professores de história. Eu estou solteira, gostosa e prontinha pra próxima decepção.

- Isso aí, garota. – Maria diz levantando o braço para elas baterem palmas. – Não me deixa no vácuo... – Diz quase num sussurro depois que não teve o cumprimento retribuído.

- Ops... – Nathalia bate na mão. – Não vi. Já podemos entrar na piscina?

- Só vou terminar meu cafezinho aqui... – Jéssica diz. – Mas se quiser pode ir entrando vocês que logo estou lá.

- To indo então! – Nathalia se levanta correndo. – Vejo vocês lá, meus anjos!

- Ela não tem jeito... – Digo ao vê-la correndo nos pulos.

- Você acha que ela ta bem? – Jéssica me pergunta.

- Bem não está. - Suspiro. – Mas ela suporta bem.

- Se terminarmos, saiba que eu irei te jogar uma macumba pra nunca mais amar ninguém. – Arthur diz segurando minha mão um pouco forte demais.

- Se eu terminar com você, terá sido por um bom motivo. – Olho para ele sorrindo como se tivesse ganhado algo. – Mas até o momento não tenho motivos para terminar. Até por que estamos juntos há o que? Três dias?

- Sim. – Ele diz. – Mas para mim parecem bem mais.

- Isso quer dizer que está cansado de mim já? – Pergunto na ironia.

- NÃO! NUNCA! – Ele fecha a cara. – Mas é que você pode se cansar de mim...

- Isso o tempo dirá. No momento não me cansei de você.

- Eu te amo, Arthur. – Maria diz pegando a mão de Jéssica... Que fez cara de alguém apaixonado.

- Eu também te amo, Gabriel! – Jéssica responde colocando a mão livre sobre o peito. – Vamos transar!

- Não. Eu sou um garotinho inseguro e não quero que você me foda e depois se vá! – Maria diz largando a mão de Jéssica e tampando os olhos como se chorasse.

- Mas eu nunca irei ir enquanto você me amar! – Jéssica tenta pegar a mão de Maria, que estava ainda cobrindo o rosto, mas teve que estalar os dedos para ela se dar conta. – Enquanto eu tiver você, eu tenho tudo!

 - Óh céus! Se eu morresse agora, morreria feliz! – Maria diz. Ambas caem no riso. E ARTHUR TAMBÉM!

- Vocês são uns bobalhões! – Digo me levantando.

- Amor, foi só uma brincadeira! – Jéssica diz.

- Eu sei. – Acabo rindo ao falar.

Fomos para onde a piscina ficava. Que eu não sei dizer se é quintal ou varanda. Nathalia estava já dentro, de cabelos molhados (sinal de que mergulhou) e com celular na mão tirando fotos. Quando chegamos Jéssica já entrou pulando num mergulho e aparecendo quase do outro lado da piscina. Maria ficou sentada na beira com os pés para dentro d’água, creio que na esperança de que o irmão fosse trazer o biquíni dela. Arthur pegou uma cadeira e a colocou perto de onde Maria estava sentada e se sentou, eu perguntei se ele realmente não queria entrar, mas ele afirmou que não mesmo. Eu tirei a camisa, ele gritou como se eu estivesse fazendo striptease, acabei rindo e jogando a camisa para ele. Eu nunca parei para perceber que é meio estranho piscina, já que você só mergulha, caso não saiba nadar. Meu caso. Arthur me acompanhava com os olhos, coisa que me deixou meio envergonhado.

- Temos visitas, senhorita. – Uma mulher de por volta uns cinqüenta anos para mais, vestida de calça jeans e camisa de alcinha com um avental na frente apareceu. Seu cabelo tinha uma daquelas redinhas de cabelos e seu avental tinha alguns fiadinhos verdes, suponho que seja algum alimento que acaba de cortar. – Devo dizer que já irá atender ou o mando embora?

- Janete, você me criou e me chamar desse jeito me faz me sentir uma garota mimada e traiçoeira. Pode me chamar de Jéssica, ou por um apelidinho fofo, como aquele que a senhora me chamava quando e era pequena. – Jéssica diz num tom simpático. E meio que me dei conta, os pais dela quase nunca estavam em casa mesmo. – Quem que é? Se for ex diz que acabei de ir para uma viagem só de ida para o inferno!

- Não, senhori.. Jessi. – Janete diz rindo. – É um rapazinho, disse que se chama Junior.

- Ah, é ele. – Jéssica diz arrumando a parte de cima do biquíni e os cabelos. – Pode deixar entrar.

- Se você estiver com planos de pegar esse garoto, saiba que seus pais não voltarão para a casa hoje... Só pra você saber. – Janete diz dando uma piscadela. – Irei chamar-lo.

- Quem é ela? – Arthur pergunta.

- É minha... Babá cuidadora. – Jéssica diz dando um sorriso para a costas da senhora que já se afastara. – Ela quem cuida de mim desde que eu me entendo por gente. Me ajudou nos deveres de casa, com meus pesadelos, com as descobertas da adolescência, dos primeiros namoradinhos e dos mais recentes também. Ela é tipo minha mãe adotiva. – Junior chega.

- Tu trouxe meu biquíni? – Maria pergunta.

- Não. – Ele responde secamente.

- Céus... – Maria diz deslizando da beirada para dentro da piscina como se estivesse morrendo, fez isso até se afundar por completo.

- Olá, docinho. – Jéssica diz indo até perto dele. Ele se agacha e lhe da um beijo na bochecha.

- Olá, moça bonita. – Ele diz. – Oi Nath. – Ele acena para ela, que retribui o aceno. – Oi Gabs. – Ele diz sorrindo e dando uma piscadela... Eu só o cumprimentei com a cabeça. – Arthur. – Ele fez o que fiz, acenou com a cabeça, mas sério.

- Junior. – Arthur fez o mesmo. Mas a cara de Arthur estava mais para um “bravo sério”.

- Que porra. – Maria disse ficando novamente perto de Arthur. – Nem pra trazer meu biquíni...

- Quer entrar? A água está uma delicia. – Jéssica diz fazendo algo que não sei descrever... Foi meio que se estivesse apresentando ele à água.

- Opa, claro!  – Disse ele tirando a camisa e o sapato. Logo pulou para dentro.

- Eu deveria afundar ele e não deixar-lo respirar... – Maria diz baixo, ainda com brava.

- Quer ajuda? – Arthur diz, também baixo, se inclinando para falar perto dela.

- Eu estou ouvindo vocês dois... – Digo. – Parou.

- Ta defendendo ele agora? – Maria diz. Arthur serra os olhos me olhando.

- Defendendo quem? – Junior pergunta sorrindo.

- Ninguém! – Digo. Não quero treta. Não quero treta.

- Okay... – Ele diz indo para perto de Jéssica, e ambos começam a conversar um tanto baixo e dando risinhos.

- Gente... – Nathalia nos chama como se fosse dar uma notícia de que alguém morreu. – Qual legenda ficaria melhor: “Baby, baba olha o que perdeu.”, “E havia boatoxx que eu estava na pior.”, “Tolos ingênuos que trocam sereias por piranhas.”, ou a “Me engano, me machucou, mas passou, agora não quero mais saber de você.”?

- Meu Deus... – Digo. – São muitas alternativas, não?

- Sim, mas todas combinam com minha atual situação. – Ela diz.

- A da enganou e machucou. – Maria diz. – É a única que ainda lembro.

- Hm... – Jéssica para. – A de não me quis agora baba. Bem Kelly Key.

- Da sereia. – Junior diz.

- A dos boatos, por que você estava na pior. – Eu digo.

- E você, Arthur? – Ela pergunta.

- Eh? Ah sim... A dos boatos também. – Ele diz.

- Okay, será não ajudou. – Ela diz. – Vou fazer minha mãe mandou. – Ela começa a apontar para nós movimentando os lábios sem dizer nada. Parou na Maria. – Open Bar, aí vou eu!

- Não seria mais fácil fazer isso desde o começo? – Eu pergunto.

- Sim, mas é que todas são boas, e eu não sei o que to fazendo da minha vida. – Ela diz.

- Amor, acho que já vou indo... – Arthur diz.

- Mas por quê? – Pergunto me aproximando dele.

- Por que tenho que pagar uns negócios... – Isso me deu uma sensação ruim... Com certeza deve ser os livros ou alianças. – Daí já irei direto pro trabalho. Pode levar minha mochila quando for?

- Posso... – Digo meio desanimado. Queria que ele ficasse mais... – Você não pode faltar hoje?

- Não... – Ele disse. – Eu troquei a folga pra amanhã...

- Por quê? – Pergunto.

- Porque quero passar amanhã o dia todo com você. – Ele diz sorrindo.

- Mas... Amanhã meu pai não trabalha, eu acho...

- Por isso você irá dormir na minha casa hoje. – Ele diz.

- Não, obrigado. – Digo. Ele chega o rosto perto do meu.

- Mamãe irá sair com o novo namorado e não voltará. Selena vai pra baladinha e dormirá nas amigas. Eu irei ficar sozinho na minha casa... Sabe o que isso quer dizer?

- ELE VAI! – Nathalia diz.

- QUE?! – Estou sentindo meu rosto queimar de vergonha.

- Então está feitoooo! – Ele ergue os braços e abre m sorriso enorme. – Amor...

 Ele se ajoelha na beirada da escada, ergue meu queixo para cima e me beija. Um beijo calmo, mas que demonstra que ele tem muito amor pra dar (e talvez comer também). Um beijo tão bom. Nossas línguas dançando em nossas bocas, a mão que estava no meu queixo foi para a nuca e me puxava para ele. Foi, realmente, o melhor beijo que já dei até o momento! Porque ele nunca me beijou desse jeito antes? Quando o beijo acabou, eu meio que tentei ir para mais perto para ter outro, ou, não acabar. Ele sorriu e puxou minha cabeça para trás pelos cabelos me fazendo fazer uma careta de dor, mas estava mais para prazer. Já que isso foi gostoso, de certo modo.

- Me acompanha até lá fora? – Ele diz ficando em pé.

- Claro! – Digo saindo depressa da piscina e o acompanhando com uma toalha em volta do corpo. Quando estávamos longe de todos eu disse. – Puta que pariu, Arthur!

- O que foi? – Ele perguntou meio que no susto.

- Esse foi o beijo mais... Perfeito que você me deu! – Ele coloca seu braço sobre mim, mas parece mudar de idéia e muda para um abraço por trás. – Vamos até o portão assim... – Beija meu pescoço me fazendo arrepiar. – Se você concordar em passar a noite em casa, terá mais desses. E até melhores.

- Isso é uma proposta tentadora... – Digo segurando as mãos deles.

- E para você saber, eu irei sair às 20 horas hoje. – Ele beija novamente meu pescoço. – Sim, estamos namorando há três dias, mas eu gosto de você há quase, ou mais, de três anos. E eu to com vontade de fazer isso com você desde o dia em que você... – Ele passa a mão no meu membro sob o short, mas eu a tira logo que o toca. – Do dia que você me chupou. Antes eu queria apenas te namorar.

- Você ta muito saliente, sabia. – Escuto uma risadinha dele. Ele puxa meu corpo para mais perto dele. Tão perto que sinto seu membro... Duro?!

- Sua culpa. – Ele ri. E separa o abraço.  – Tenho que me concentrar em outras coisas agora! Não quero que ninguém me veja assim além de você.

- Acho bom mesmo. – Me dou conta que eu também estava me animando... Então também é bom eu me concentrar. – Você não tem que pegar suas coisas lá no quarto?

- Nops. Eu desci com a carteira e o celular. – Ele confere nos bolsos. – É, desci mesmo.

- Hoje a tarde eu irei ficar fazendo companhia para a Nath, depois irei pra casa... Ok? – Pergunto... Meio inseguro.

- Anjo, se isso for você pedindo permissão, dou na sua cara. – Ele diz. – Precisa pedir permissão nenhuma não, só tenha juízo. Principalmente com esse babaca aqui também!

- Eu não tentarei anda, bobo. – Digo. – Até por que tenho você. E eu estou pensando seriamente na sua proposta...

- PARE! – Ele tampa os ouvidos e olha para baixo evitando meu rosto. – Eu não quero ouvir disso!

- Tudo bem... – Digo colocando minha mão dentro do short. Como o portão é todo fechado, então não tem ninguém me vendo abaixar um pouco o short e tirar pra fora meu pau. – Ops...

- Isso... É muita sacanagem. – Ele diz não tirando os olhos enquanto não guardasse. E claro, não fiquei só mostrando, como comecei a me masturbar lentamente. – Para...

- Só pedir por favor... – De onde to tirando coragem pra dizer e fazer essas coisas eu não sei. Mas estou adorando isso!

- Por... – Ele parou, fechou as mãos, lambeu os lábios e depois fechou os olhos. – Por favor, pare.

- Tudo bem. – Digo rindo. Paro de me masturbar e guardo meu “amiguinho” na cueca novamente. – Já guardei.

- Você ta muito saliente pro meu gosto. – Ele diz sério. Bem, tentando parecer sério.

- Talvez... Isso é ruim, doutor? – Pergunto fazendo cara de preocupação claramente atuada.

- Não. Mas no momento não da pra fazer nada. – Ele diz segurando o próprio pau.

- Eu poderia dar um jeito nisso... – Me aproximo dele, com ele recuando até a parede, passo de leve minha mão sobre seu membro. – Mas só à noite. – Tiro a mão e lhe dou um breve selinho.

- Você vai? – Ele pergunta abrindo um sorriso.

- Se tiver comida... – Sorrio. – Eu iria até o inferno com e por você.

Dito isso rimos e demos mais um breve beijo para não atiçar mais as coisas. Sentamos no chão e ficamos conversando sobre todo esse lance que está acontecendo com Nathalia. Depois que “as coisas” acalmaram, ele partiu. Eu fiquei no portão até ele se distanciar. Quando voltei para a piscina todos me olharam com uma cara de “transou”, Nathalia até perguntou baixinho o motivo de eu ter demorado. Eu disse e ela me deu um tapa forte no braço... Era para ter chamado ela para ver. Ela continuou dando alguns tapinhas enquanto falava, até eu prometer que irei “dormir” na casa de Arthur e tiraremos algumas fotos para ela. Coisa que ela gostou bastante, mesmo eu achando bem estranho ela querer ver o primo pelado com outro garoto. “Quando se trata de amor nu, não me há restrições e eu amo ver dois garotos, duas garotas, um garoto e uma garota, várias pessoas juntas se pegando. É lindo!” disse ela quando perguntei o motivo. 


Notas Finais


Pessoal, eu to tendo uns probleminhas com o notebook... A tela dele trincou na noite de natal ç--ç da pra ver/usar/tudo. Mas tenho um certo medinho de que isso acabe fodendo mais ainda meu bebezinho. Só que vida que segue enquanto ele ta respirando. Amém.
Bem, até a próxima (Que pretendo, PRETENDO, diminuir o prazo que faço para mim mesmo.)
Beijinhos de luz pros que são de luz e beijinho de trevas pros que são de trevas <3


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