História Floresta Negra - Luf.

Havia algo atrás da árvore com uma aparência totalmente esquisita, me aproximei mais da árvore para tentar identificar o quê era aquilo.

-Olá? -Digo chegando perto da árvore.

Até que a "Coisa" sai correndo assustada de mim, curiosa fui atrás dela.

-Por que está correndo de mim? -Pergunto correndo atrás dela.

Mas ela não me respondia, até que ela para na minha frente. Está criatura usava um longo casaco que cobria toda sua cabeça, até que ele tira seu casaco e se vira para mim.

-O meu deus. -Digo com os olhos arregalados.

A sua aparência era totalmente esquisita, porém, engraçada. Ele tinha uma cabeça de abóbora, e uma roupa não muito diferente, um visual de um cavaleiro das erás antigas.

-Que roupa estranha. -Olhava ele.

Ele apenas me encarava e não dizia mais nada, um olhar assustador,porém, um olhar de medo. Dava para sentir seu coração acelerado e com medo.

-Você tem medo de mim? -Chegava um pouco perto dele.

Ele andou um pouco para trás sem responder absolutamente nada.

-Eu não tenho medo de você, e eu não quero lhe machucar. -Digo sorrindo.

Ele me olha com um olhar mais aliviado e volta a chegar mais perto de mim.

-Você fala? -Pergunto.

Ele apenas responde balançando a cabeça, com um sinal de "negativo".

-O que você é? -Falo andando por ele e olhando cada detalhe de sua cabeça e corpo.

Ele se afasta de mim e pega uma pequena pedra. Em seguida transformar a pedra em uma flor e me entrega sorrindo. Mas não era um sorriso bonito, era um sorriso assustador,porém, um sorriso sincero e amável.

-UAU! como fez isso?? Muito obrigada pela flor. -Pego a flor e sorrio de volta para ele.

Ele continuava a sorrir para mim com uma alegria inestimável.

-Você mora aqui? -Pergunto colocando a flor em minha cabeça.

Ele balança a cabeça sorrindo e me encarando.

-Como você consegue me entender? -Pergunto sentando do seu lado.

Ele não faz nenhuma reação apenas olha para o lado.

-Tudo bem se não querer me responder. -Dou um sorriso.

Ele volta a olhar para mim e me encarar.

-Bom, esta ficando tarde, acho melhor eu ir. -Me levanto.

Ele me encarar com uma reação triste e fica cabisbaixo.

-Prometo vir amanhã. -Dou um sorriso.

Sua reação já mudou, ele balança a cabeça sorrindo.

-Posso te chamar de Luf? -Olho para ele.

Ele pensa por alguns minutos sobre o nome, logo depois confirmar balançando a cabeça.

-Então tudo bem, até amanhã Luf!! -Digo correndo e saindo da floresta.

Fecho o portão que liga a mansão com a floresta e corro rápido para dentro da mansão.

-Onde estava, querida? -Minha avó me pergunta.

-Ah, estava lá fora conhecendo a mansão. -Digo nervosa.

-Se divertiu? -Ela pergunta.

-Sim! -Digo sorrindo.

-Vá tomar um banho e depois se trocar. -Minha avó diz sorrindo.

-Okay.