*** e Lee: VOCÊ?!
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Estava sentada na mesa da cozinha vendo minha mãe servir café para aquela pessoa que só sabia sorrir cinicamente pra mim.
Lee: mãe... quanto tempo ele vai ficar mesmo??
Omma: eu já disse que eu tomei a guarda dele já que não tínhamos outros parentes para o mandar, então acho... que... pra sempre!
Lee: só espero que ele tenha mudado, já tenho muito traumas por cauda dele! Entendido Hui!? – digo o olhando seriamente
Hui: ok priminha! – diz e eu cerro os olhos para ele, fiquei assim ate ele terminar o café e me dar explicações.
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[anos atrás, quando ainda eram crianças]
Estava eu, uma garotinha correndo pelo jardim da minha casa enquanto abraçava o sr.cookie! que era um ursinho que ganhei quando era mais nova e eu não largava ale de jeito nenhum.
Hui: ei! O que você ta fazendo? - ouço e me viro e vejo que era hui, meus tios estão refazendo os votos então eu tive que ir para a casa deles onde teria a festa de comemoração.
Lee: eu to brincando com o sr.cookie! – digo tentando esconder o ursinho, não gostava que ninguém além de mim o tocasse.
Hui: posso brincar também?!
Lee: pode!
Hui: então da pra mim! – diz tentando pegar o urso.
Lee: não! o urso não! brinca com outra coisa!
Hui: mas eu quero o urso!
Lee: mas não pode!
Hui: a~... da ele aqui! – diz correndo atrás de mim. Fiquei correndo um tempo ate ele me alcançar. Ele então pegou o urso o olhou para mim.
Hui: já que você não quis emprestar... também não vai brincar mais! – diz e rasga o urso, arrancando a cabeça e em seguida o braço direito, deixando a estopa da pelúcia caindo pela grama. Comecei a chorar e correr ate minha mãe, depois desse dia sempre o odiei, mas ele nunca parou com suas brincadeira.
[atualmente]
O urso era apenas o único, ela já roubou minha bonecas, destruiu minha casa na arvore e etc. quando cresci ele já jogou minha gatinha do alto da ponte e nunca mais a encontraram.
Já faziam alguns anos que não nos víamos, se pelo menos minha omma tivesse dito qual dos meus tios eram, eu teria me preparado antes em contratar o exercito para me proteger dessa arma mortífera AK-45!
*eu preciso sair, não vou aguentar ficar tanto tempo nessa casa com essa peste*
Lee: omma! Eu vou para a casa de meus novos amigos! Te vejo mais tarde! – grito já na porta pegando o casaco.
*como eu sou uma pessoa que dificilmente faz amizades, minha mãe nem ligaria se eu voltasse as 5 da manha, com meus “amigos”, pelo contrario, minha mãe celebra por eu ter encontrado novas pessoas*
Hui: vai fazer isso só pra não ficar comigo neh? – pergunta sentado na escadinha da entrada da casa.
Lee: que bom que você sabe! Como pode ver não me faltam motivos! – digo e dou de ombros.
Quando chego na esquina na curva, paro e pego o telefono.
*sai de casa... agora... pra onde vou?*
Sem ideia de pra quem ligar, e com medo e incomodar alguém assim do nada a essa hora.
Comecei a andar pela cidade, já estava anoitecendo, o céu já estava meio escuro e já estava esfriando.
Lee: sorte que peguei meu casaco. – coloca as mãos no bolso do casaco e continuo a caminhar.
Fiquei olhando para baixo prestando atenção nos meus pés ao andar. Ate que cheguei numa rua em que não me era estranha, mas eu não me importei.
Continuei a andar olhando para o chão ate que senti uma mão no meu ombro, deu um pulo pelo susto e me virei, vi que era Jimim que assim que percebeu o susto que levei riu fraco.
Lee: professor?... – digo surpresa
Jm: já disse que pode me chamar só de Jimim! O que faz aqui fora a essa hora? Esta esfriando!
Lee: eu só estava dando uma volta, não quero ir pra casa no momento.
Jm: oh? Porque?
Lee: um primo meu veio morar com a gente, mas o problema que ele é muito chato e já tive traumas o suficiente com ele...
Jm: entendo... mas... de qualquer forma... que entrar um pouco? Você pode pegar um resfriado aqui fora! – diz apontando para a casa atrás dele.
*então foi por isso que achei familiar essa rua, o professor Jimim mora nela*
Lee: ah... não é necessário... não quero incomodar! – digo sorrindo.
Jm: não será incomodo nenhum! Vem! – diz me puxando pela mão ate me faze entrar na casa.
Jm: sente-se aqui! Vou trazer um café! – diz me fazendo se sentar no sofá da sala, tentei recusar o café mas ele não me deixou falar e entrou na cozinha.
Sorri fraco pelo gesto insistente dele.
Fiquei olhando a sala, tudo era muito bem organizado, embora ele morasse sozinho a casa era enorme, quase que uma mansão... ou era mesmo uma.
Jm: aqui esta! – diz me entregando a xicara de café, sorri em agradecimento e peguei a xicara com as duas mãos para me ajudar a se aquecer, o aroma do café era ótimo, me lembrava algo bom. Tomei o café e Jimim se sentou no sofá na minha frente.
Jm: que tal irmos para a sala de jogos?
Lee: tudo bem.... – digo terminando a café.
*já sei que ele não vai me deixar dizer não*
O segui e chegamos numa sala enorme no final do corredor, tinha muitos jogos, basquete, sinuca, de dança entre vários outros, tinha ate alguns instrumentos pra tocar.
Começamos a jogar totó, acabei ganhando por muito pouco, Jimim me ensinou a dançar também, ele era muito bom em dançar.
Jm: o que podemos fazer agora? - pergunta e começo a olhar em volta da sala atrás de outro diversão.
Ate que meus olhos se fixaram no piano que ficava no canto da sala e que eu ainda não havia percebido, então quando olhei para o piano comecei a me lembrar de Suga e meus olhos começaram a marejar, Jimim percebeu.
Jm: você lembrou do suga neh?
Lee: ãh? – o olho surpresa.
Jm: eu soube do que aconteceu, nos professores somos bem unidos, mas calma! Seu segredo esta bem guardado!
Lee: ah... entendo... – abaixo o olhar.
Jm: eu sei como te ajudar!
O olho curiosa.
Jm: vou te ajudar a se esquecer daquilo, vou te fazer gostar disso. – diz me puxando pela cintura me roubando um beijo.
Continua.........................
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