O cheiro das flores me inebriava, como se seu perfume penetrasse o âmago de minha alma e me desse uma prazeirosa sensação de bem estar. Poderia dizer que aquele era meu lugar favorito entre todos que já estive, aquela pequena e aconchegante floricultura onde eu costumava passar grande parte do meu dia. E mesmo depois de todos esses anos trabalhando aqui, eu não me cansava. E nunca me cansaria da sensação de estar cercado de flores.
Eu as amava, assim como amava trabalhar naquela floricultura que antes fora dos meus pais e agora me veio como um presente depois que eles se foram. Graças aquele lugar eu o conheci.
Me lembro dele ter entrado na loja com os cabelos bagunçados devido a ventania que havia do lado de fora. Ele queria flores para o aniversário de sua mãe, e naquela tarde, levou meu telefone e meu coração junto delas. Além da promessa de retorno e uma troca de mensagens.
Lee Chan surgiu de uma maneira simples em minha vida, me conquistando com seu jeito delicado e seu sorriso brilhante. Meus amigos diziam que eu falava dele como se ele tivesse colocado as estrelas no céu, mas ele realmente fizera isso em meu céu particular.
Eu amava flores, e quando ele chegava de mansinho e me abraçava por trás, esperando eu terminar o arranjo que preparava para que pudesse me virar e lhe beijar os lábios macios como pétalas rosadas, eu o assemelhava a flores.
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