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História Flowers - Tribunal


Escrita por: CogumelosJay e LuMaximo

Capítulo 13 - Tribunal


Lisa Smoak P.O.V.

[...]

Acordei com uma dor forte no meu corpo todo, tentei me acostumar com a claridade.

Flashback On

—Mãe, eu não posso simplesmente perdoar ele, o que ele fez foi horrível —ajeitei meu celular—

—Você nem deixou ele se explicar.

—Não tem explicação, mãe —atravessei a rua— Como uma pessoa paga uma mãe para ficar longe...

Meu corpo foi arremessado para longe e cai no chão com tudo.

Flashback Off

—Mãe —a chamei nervosa—

—Xii, tá tudo bem meu amor —minha mãe segurou minha mão— Você precisa descansar, teve sorte por não ter rompido nenhum órgão.

—Mãe, não podemos pagar por esse hospital.

—Eu vou dar um jeito, meu amor—meu pai se pronunciou— Agora descansa por favor.

—Eu preciso contar uma coisa.

—Lisa, o que você precisa é descansar.

—O acidente... quem tentou me atropelar... não foi acidente.

—Como assim?

—Eu estava saindo da empresa, não tinha carro nenhum na rua mãe, vocês sabem que eu só atravesso quando não tem carro.

—É efeito da anestesia.

—Não é efeito da anestesia, o carro não tinha placa pai, alguém tentou me matar.

—Lisa, descansa por favor.

(...)

Eu praticamente obriguei meus pais a saírem um pouco, eu precisava de um tempo sozinha, refletir no que aconteceu nas últimas semanas. Primeiro Justin se declara para mim e me pede em namoro, no dia seguinte eu descubro que ele pagou para a Rachel ficar longe de sua filha. Que ser humana faz isso?

—Senhorita Lisa Smoak? —A enfermeira entrou no meu quarto—

—Sim.

—Eu vou te dar aplicar um remédio de dor, tudo bem?

—Claro.

Ela chegou perto de mim e começou a aplicar o remédio.

—Senhor, visitas só são permitidas depois das 10:00.

—São 09:55 —escutei a voz de Justin—

—09:55 não são 10:00 —a enfermeira disse—

O Justin ficou olhando para o relógio e depois olhou para a enfermeira sorrindo.

—Pronto —ele continuou sorrindo— São 10:00

A enfermeira revirou os olhos saindo do quarto e Justin veio até mim.

—Trouxe flores, sua preferidas, cravos. Os únicos cravos que eu conhecia era os cravos das Índias.

Revirei os olhos tentando não sorri.

—Quem te disse que cravos são minhas flores favoritas?

—Sua mãe, são difíceis de serem achadas. Como se sente?

—Fisicamente ou emocionalmente?

—Eu tenho medo da resposta —ele abaixou a cabeça—

—Tem sido tão difícil.

—O difícil é ficar tão longe de você, não sentir seu cheiro, seu abraço, não te sentir perto de mim. O difícil é ficar sem ver seu sorriso, sem poder sentir sua mão na minha, ou sua cabeça encostando no meu ombro. É difícil não poder ouvir sua voz perto do meu ouvido, falando aquelas coisas bobas que me fazem rir. Confesso que é difícil acordar e não te ter do meu lado.

—Você e suas frases de efeito.

—É o que eu sinto.

—Tiradas de um livro?

—Lisa.

—Justin, não —o parei— Eu fui atropelada, eu já tenho problemas demais na minha vida, não estou com cabeça para resolver nenhum deles, se percebeu eu estou numa cama de hospital.

—Eu sou um problema?

—No momento sim —virei o rosto—

—Fica boa logo, tá? Maggie quer te ver —ele saiu do quarto—

Eu queria odiá-lo. Queria sentir raiva por tudo que ele me fez, por todas as mentiras que me fez acreditar. Queria que meu coração repugnasse ele. Mas eu não sou capaz. Depois de tudo que ele fez comigo ainda sou capaz de ama-lo. Ainda sou capaz de ter sentimentos como amor por ele. E ele não merece tudo isso. Não merece uma lágrima sequer minha. Queria erradicá-lo do meu coração, mas o amor é mais forte do que tudo que me resta e, desta vez, perco a batalha. Tudo bem, eu admito. Sinto falta de todo aquele amor platônico que existia entre nós. Queria poder dar-lhe as mãos e dizer o quando eu o amo. Você me estragou e ainda sim gosto de ti. Nunca pensei que fosse tao burra a ponto de gostar de um canalha. Mas eu gosto, admito e nao faço nada para mudar a situação. Idiota! Ultimamente tenho sido digna de um tabefe na cara para acordar destas minhas ilusões. Ilusões amorosas, e tudo mais. Preciso tirar você da minha cabeça e do meu coração.

Justin Bieber P.O.V.

Eu acho que Lisa nunca vai me perdoar, como eu fui tão idiota, chutei a maquina de fazer café e todos na recepção me olharam.

—Vai com calma, jovem —o pai da Lisa me olhou—

—Me desculpa, senhor Smoak.

—Sem senhor, rapaz, pode me chamar Daniel. Porque estava chutando a maquina de café?

—Porque eu sou um idiota.

—Porque?

—Eu magoei a Lisa.

—Ela nos contou.

—Você é um cara experiente, me diz o que eu faço?

—Você tem que conquistar ela aos poucos, conta toda a verdade para ela, só assim ela vai confiar em você novamente.

—Obrigado, Daniel. Ah —coloquei minha mão no ombro dele— Deixa a conta do hospital comigo, tudo bem?

—Não podemos aceitar.

—Eu faço questão, eu já fiz tanta coisa ruim que eu quero pelo menos fazer uma coisa boa.

—Obrigado Justin.

—Agora eu preciso ir, o trabalho chama.

Ajeitei meu terno e me virei para sair.

—Justin —me virei— Você fez uma coisa boa.

—O que?

—A Maggie —sorri—

Eu nunca vou me arrepender por ter tido uma filha no auge da minha adolescência, eu poderia estar bebendo com meus amigos; mas eu preferi trocar fraldas, ver minha princesa falar suas primeiras palavras e dar os seus primeiros passos.

(...)

Escutei uma gritaria do lado de fora da minha sala, era só o que me faltava, mas problema, a porta do meu escritório se abriu rapidamente e levantei o olhar.

—Senhor Bieber, me desculpa, ela foi entrando assim do nada —minha secretária falou assustada—

—Tudo bem, Jade, eu conheço essa maluca —olhei para Rachel—

—Maluca não —Rachel se sentou—

—O que você quer Rachel? Estou ocupado.

—Eu gostaria de entregar isso pessoalmente pra você —me entregou uma carta— queria ver de camarote sua cara, vamos abra —falou animada—

Revirei os olhos abrindo a carta.

"Solitação de audiência

Sr Justin Drew Bieber, vimos através dessa, solicitar uma audiência com o Juiz Tyler Queen para tratar da custódia da menor Maggie Bieber"

—COMO É QUE É? —Me levantei batendo na mesa—

—Eu pensei que sua fosse melhor —Ela se levantou—

—Eu disse que iríamos conversar.

—Não tem conversa, Justin, não mais.

—Você não pode fazer isso.

Te vejo no tribunal, Babe.

[...]



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