[...]
—Justin, meu amor —peguei em sua mão—
—Onde eu estou?
—No hospital. Não se lembra de nada?
—Eu me lembro que eu sai do quarto da Rachel desnorteado e cai no chão, depois eu vi algumas enfermeiras vindo até mim só isso.
—O que ela te disse para você desmaiar no meio do corredor?
—Maggie não é minha filha!
—Como assim? É claro que Maggie é sua filha.
—Rachel disse que não é. Ela estava se envolvendo com mais um cara enquanto namorávamos.
—Você é igual a Maggie.
—Não, não sou. Eu pensava isso, mas ela não parece nem um pouquinho comigo.
—E o que você vai fazer? Rachel não pode cuidar dela.
—Rachel esta bem?
—Ela está em coma.
Ele fechou os olhos e começou a mexer a cabeça.
—Vai ficar tudo bem —o abracei—
(...)
—COMO ASSIM VOCÊS NÃO PODEM FAZER O EXAME —Jack gritou no telefone—
Ele andava de um lado pro outro nervoso e eu olhava para ele de canto. Eu odiava ver ele assim. Ele jogou o celular na cama que bateu no meu pé e ele me olhou.
—Você precisa se acalmar.
—Me acalmar? Como eu vou me acalmar, Lisa.
—Papai —Maggie entrou no quarto—
—Oi Maggie —ele a olhou—
—Me conta uma história? Para dormir.
—Hoje não vai dar, Maggie, estou cansado. Amanhã quem sabe.
—Tudo bem, papai.
Ela saiu do quarto e olhei para Justin chocada.
—O que foi? —me olhou—
—O que foi? Nada Justin —me levantei— Não aconteceu nada.
—Onde você vai?
—Eu vou contar uma história para a Maggie, por mesmo ela não sendo minha filha eu amo —abri a porta— Só se lembra que a culpa não é minha e nem dela Justin.
Sai do quarto e fui até a Maggie me sentando em sua cama.
—Oi princesa.
—Oi tia Lisa.
—Esta bem?
—O papai não me ama mais né?
—Que isso bebe é claro que seu pai te ama. Ele só está nervoso.
—Eu fiz alguma coisa para ele ficar nervoso código?
—Não meu amor, é coisa do trabalho. Sabe como é.
Coloquei ela deitada e contei uma história para ela dormir, voltei para o quarto e vi Justin deitado na cama com a mão no rosto.
—Você está bem? —perguntei— Eu não vou me desculpar, eu estou certa —tirei meu relógio—
Ele não estava falando comigo, continuava na mesma posição e eu já estava ficando preocupada. Fui até ele.
—Amor.
Tentei puxar a mão dele do rosto mais não consegui, fui até o banheiro e vi tudo quebrado, o espelho, os perfumes que costumavam ficar em cima da bancada estavam jogados no chão, voltei para o quarto.
—O que aconteceu no banheiro?
Subi na cama e fiquei de joelhos olhando para ele, até que o abracei e encostei sua cabeça no meu peito.
—Eu sinto muito —ele sussurrou—
—Não precisa se desculpar.
—Eu tenho tanto medo.
—Não precisa ter medo, eu estou aqui.
Depois de acalmar ele, ele me olhou sorrindo e me deu um beijo na bochecha e fechei os olhos sorrindo.
—Amor, porque não vai tomar um banho enquanto eu termino de arrumar as coisas aqui? – eu sugeri.
—Estou precisando mesmo de um banho. Não demoro – ele disse me dando um selinho e indo até o banheiro para tomar banho.
Dei uma arrumada rápida no quarto quando passei pelo espelho do closet e me olhei, eu posso fazer alguma coisa para ajudar ele? Posso.
—Não faça isso Lisa —falei comigo mesmo— Mas eu quero fazer —me olhei— Mas é errado, ele vai me achar uma oferecida.
Comecei a andar pelo closet.
"Faz logo" minha consciência gritou.
—Eu odeio você consciência.
Tirei meu sapato junto com a calça e a blusa.
colocando apenas um hobbie para que ele não visse o que eu estava usando por baixo. Voltei para o quarto para esperar ele terminar o banho, como ele ainda não tinha terminado decidi fazer uma coisa diferente: deitei na cama, tirei o hobbie que estava usando e fiquei apenas de lingerie, esperando que ele saísse do banho, o que não demorou muito:
—Lisa… – ele parou de falar assim que me viu deitada na cama, apenas de lingerie.
Não tem porque ficar com vergonha, Lisa, ele já te viu de lingerie outras vezes. Eu te odeio consciência.
—Oi meu bem – eu disse olhando para ele que estava usando apenas uma calça de moletom preta.
Quem era essa Lisa?
—Você está muito gostosa, sabia? – ele perguntou começando a beijar e morder meu pescoço.
—É? E o que quer fazer agora? – eu perguntei mordendo os lábios e olhando pra ele.
Eu não esperei nem mais um segundo e puxei ele para um beijo, que começou um pouco calmo, mas foi se intensificando com o tempo. Nós nos beijávamos com pressa e nossas mãos passeavam pelo corpo um do outro, explorando cada parte devagar.
[...]
—Papai, tia Lisa.
Resmunguei um pouco sentindo meu corpo dolorido e olhei vendo Maggie em pé nos olhando. Oh meu deus.
—Justin, acorda —o chamei— Acorda Justin —bati nele fraco—
—Maggie —Justin se levantou assustado— O que faz aqui?
—Quem vai me levar pra o colégio?
—Colégio? São que horas —olhei para o lado— Oh meu deus, já são 12:30.
—Merda! —Justin xingou—
Tentei me levantar mais me lembrei que estava nua e voltei a me cobrir com o lençol.
—Meu bem, vai pra sala que já já vamos descer.
Ela deu de ombros e saiu do quarto, Justin se levantou quase caindo nas roupas jogadas no chão e correu para o banheiro.
—Você pode escolher um terno pra mim? Não vou demorar.
—Tudo bem.
Olhei pela janela e vi que estava frio, chovendo eu adoro tempo assim. Escolhi minha roupas e a de Justin quando ele saiu do banheiro.
—Pra que roupa de frio? —ele perguntou—
—Esta frio hoje.
Entrei no banheiro tomando banho e logo em seguida colocando minha roupa, passei um lápis com rimel e um batom.
—Eu vou ver Maggie.
Peguei minha bolsa e desci vendo ela sentanda.
—Vem cá querida —coloquei o casaco nela— Esta quente?
—Sim.
(...)
—Jade —segurei na pia—
—Você está bem, Lisa?
—Estou.
—Você está pálida —respirei fundo— O que você comeu?
—Eu não comi.
—Porque?
—Eu estava enjoada.
—Você não é esta grávida né? Ou está?
—Vira essa boca pra lá, Jade. Eu vou voltar para o meu trabalho.
—Mas antes você vai comer alguma coisa.
Ela me arrastou até a cafetaria e meu coração foi no chão ao ver aquela cena.
—Jade —me segurei nela—
—O que foi? Esta passando mal de novo?
—Me fala que aquele não é o Justin rindo e conversando com a Rebeca.
—É ela sim, amiga.
—Eu vou matar ele.
—O que você vai fazer?
Mesmo com tudo rodando, eu quase jogando meu estamos fora de dando enjôo em fui até e parei olhando para eles.
—Atrapalho? —sorri irônica—
—Boa tarde, Lisa —Rebeca respondeu—
—O que faz aqui, Justin?
—Estou tomando um café.
Vi tudo girando mais uma vez e me segurei na mesa.
—Você está bem? —Justin perguntou—
—Como você pode estar aqui com ela? Ela destruiu a sua vida praticamente.
—Eu já pedi desculpas.
—Ninguém está falando com você.
—LISA —Justin gritou—
Todos na cafetaria olharam para nos.
—Você é um estúpido! —falei nervosa—
—Porque você está falando assim comigo? —segurou meu braço— Eu ainda sou seu chefe e quero que você me respeite.
—Tudo bem, senhor Bieber, aproveita a companhia dela, depois não vem me procurar.
Comecei a andar.
—Lisa —Jade tentou me segurar—
—Não encosta em mim.
Sai da empresa respirando aquele ar de Nova York e colocando a mão no joelho.
—Lisa —escutei Justin— Me desculpa —me virei para ele— Me desculpa de verdade.
—Você é um estúpido.
—Eu sei —se aproximou de mim—
Me bateu um enjôo de novo e abaixei minha cabeça vomitando.
—No meu sapato não, Lisa, ele foi caro —ignorei— Tudo bem —segurou meu cabelo— O que você comeu hoje?
—Justin? —o olhei—Porque você está girando?
Minha visão ficou preta e cai nos braços dele.
[...]
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