História Flowers and Drawings for her - (Camren) - Dois lados.

Lauren: 

Luzes, fumaça, bebidas, Beyoncé ... Me sinto na mente da Dinah.

O tempo em que eu fui me arrumar, foi o tempo dela quase transformar o apartamento em uma boate. Tento descer as escadas sem cair, já que a maquina de fumaça parecia descontrolada. Assim que consigo, avisto Demi na cozinha.

-Hey ... O que aconteceu aqui? Só subi por 40 minutos. -Falei abrindo a geladeira.

-Trabalho em grupo. -Ela disse rindo. -Se está procurando alguma bebida, elas estão na sala, em um freezer vermelho. -A encarei.

-Obrigada. -Ia para sala beber algo, mas ela me puxa pelo braço, me prendendo contra o balcão. Nossos corpos estavam praticamente colados.

-Está linda, Srta. Jauregui. -Diz abusando do tom sexy.

-Obrigada. -Digo a encarando. Vamos lá, ela é linda, não teria nenhum problema, certo? Sim, se eu não conseguisse tirar a Camila da minha cabeça, mas como não consigo, resolvi apenas jogar, gosto disso. -A Sra. também está muito bonita. -Digo abusando da minha rouquidão.

-Esse seu batom mancha? -Disse erguendo a sobrancelha.

-Ainda não sei. -Digo debochada. -Mas tem um jeito de descobrir.

-E qual seria? -Seguro a cintura dela, e inverto as posições. Me aproximo bem dela, e pego um guardanapo que estava sobre o balcão, passei em meus lábios e olhei o papel em seguida.

-Olha, não mancha, pelo jeito, a marca é boa. -Digo mostrando o papel pra ela. Juro que se fosse possível, ela me mataria com o olhar, dei um sorriso e me afastei dela.

Segui para a sala procurando uma bebida, e podia jurar que Demi pensava em 10 maneiras mais torturantes de me matar. Sorrio.

-Saiam da frente, que a filha perdida da Beyoncé chegou! -Dinah exclama enquanto desce as escadas, sorrio e reviro os olhos.

-Coitada dela se fosse sua mãe. -Digo abrindo uma garrafa de cerveja.

-Hahaha. Filha perdida do gasparzinho.

-Da Megan Fox, meu amor. -Pisco pra ela que sorri.

-A gente é muito idiota. -Começa a rir.

-Ainda tinha duvidas? -A campanhia toca. -Eu atendo. -Digo indo até a porta. Passei ao lado da Demi, e sussurei em seu ouvido. -O batom ainda não manchou, não precisa ficar olhando pra minha boca. -Sigo até a porta sem esperar sua resposta.

-Chegay! -Troye diz assim que abri a porta. -Uau, tá gata! Se eu não fosse gay, te pegava.

-E se eu não fosse lésbica, né, meu amor. -Digo abraçando ele.

-Então eu tenho chance? -Halsey aparece na porta.

-Com certeza! -Digo abraçando ela.

-Não acredito que trabalho com a bandeira Lgbt inteira. -Shawn disse sorridente.

-Só falta você, querido. -Digo o abraçando.

-Curto a mesma fruta que você. -Pisca, reviro os olhos.

Trabalho junto com eles, desde que entrei na Harmony, criamos mais um laço familiar do que qualquer coisa. Eles logo já estão com bebidas nas mãos, enquanto gritam comemorando com a Dinah. A campanhia toca novamente, mas dessa vez Demi abre a porta.

-Olá Normani, e, mocinha. -Assim que a escuto, corro até a porta.

-Camz. -Digo animada, ela abre um lindo sorrio. -Entrem. -Digo e as duas entram, Mani me dá um abraço apertado, parabenizando pela conquista.

-Parabéns, Lolo. -Camz diz me dando um abraço.

-Obrigada. -Olho seu corpo reparando o quanto ela estava magnífica. -Você está linda. -Saiu mais alto que o planejado, Demi se colocou ao meu lado.

-Obrigada ... -Ela olha a Demi. -Vou falar com a Dinah. -Sai de encontro a amiga.

-Ela me parece ser bem fresca. -Demi diz do meu lado. Lhe lanço o meu melhor olhar mortal.

-Se olhe antes de falar dela. -Digo saindo de perto dela. Me aproximo do pessoal, que comprimentava a Camila, e ela me parecia bem desconfortável, me coloquei ao seu lado. Shawn praticamente a comia com os olhos, se ele soubesse que ela não curte a fruta.

-Caramba Mila, hoje a fantasia de sapatão tá evidente. -Dinah disse, Shawn fez uma cara de indignado, segurei o riso.

-Como se isso fosse fantasia. -Camila diz rindo.

-Hey, quer beber? -Pergunto pra ela. -Refrigerante, claro. -Ela sorri e concorda com a cabeça. -Vem. -Seguro em sua mão e ela me pareceu ficar tensa, pensei em soltar, mas ela a segurou, a levei até o freezer.

-Tem de laranja? -Perguntou sorrindo.

-Tem. -Soltei a mão dela, e me senti incompleta. Peguei a bebida pra ela, e um canudo rosa, que brilhava.

-Obrigada. -Sorrio. A campainha toca novamente, e Demi abre a porta, logo Ally e Troy entram na casa. Todos nos comprimentamos. Ficamos conversando durante um tempo, Camz não saiu do meu lado, e eu gostei disso.

-Gente!!! -Dinah grita de cima da escada, todos a olham. -Gostaria de fazer um brinde à nós da Harmony, a minha namorada que sempre me apoiou, a Camila que suporta a gente, além de ajudar nas inspirações. -Diz olhando fixamente pra mim, engulo seco. -E a Ally e o Grandão, que são o único casal hetero que eu shippo! Tintim. -Ela levanta a garrafa de cerveja, todos repetem o movimento com suas bebidas.

-Eu vou ao banheiro. -Camila fala pra mim, concordo e ela sobe as escadas, observo seu trajeto. Depois de algum tempo, Demi também sobe as escadas. Passaram-se alguns longos minutos, e nada de nenhuma das duas descer.

Merda.

Subi como um foguete os degrais, bati em todos os quatro banheiros do corredor, e nada, só restava o do quarto de hóspedes, abri a porta com tudo, e juro que se a física não permitisse, eu jogaria Demi contra o chão de onde eu estava mesmo.

Elas me olham assustadas, Camila tinha os olhos cheio de lágrimas, ela estava sentada no chão e Demi em pé, era nítida a irritação dela, Camz soloçava, uma raiva tomou meu corpo.

-MAS QUE MERDA VOCÊ FEZ COM ELA? -Perguntei gritando, e se não fosse a música alta, todos lá embaixo teriam escutado.

-Eu não fiz nada, ela que me provocou. -Me aproximei dela, seu corpo ficou tenso.

-Ela? Tem certeza? Eu te conheço Demi, o que tem na cabeça pra fazer ela chorar?! -Me aproximava mais dela a cada palavra, ela andava pra trás até que suas costas baterem contra a parede.

-E conhece ela por acaso? 

-Conheço o bastante pra saber que ela não é tão baixa quanto você!

-Agora gosta das inocentes, Jauregui? Pensei que curtia algo mais selvagem. Mas pelo jeito, a vadiazinha geme bem.

-Você é louca?! Escute o que está falando! Nunca. -Coloquei o dedo na frente de seu rosto. -Nunca mais abra sua boca pra falar algo da Camila, me entendeu? -Ela me pareceu assustada. -Se eu souber que fez qualquer coisa, seja ela a mínima possível, você está no meio da rua! Sai daqui agora, e não me diriga a palavra, só quero que abra a boca pra dizer "Sim senhora" e "Não senhora" Me entendeu?

-Entendi. -Disse nervosa.

-O que eu disse que era pra você falar?

-S-sim senhora. -Gaguejou. Me afastei e ela deixou o quarto. Escutei o choro baixinho da Camila.

-Camz ... -Me aproximei e me abaixei. -Me desculpa por ter que ouvir isso, essa daí não vale nada, não liga pra ela. -Ela abaixou a cabeça. -Hey, pequena. -Segurei em seu queixo. -Não abaixe a cabeça, ela não merece isso, aliás, ninguém deve fazer você abaixar a cabeça. -Lhe dou um sorriso fraco.

-O-obrigada. -Diz chorando. A puxo para um abraço apertado. Sua cabeça estava na curvatura do meu pescoço, me permitindo sentir o cheiro de morango do seu cabelo. Não sei quanto tempo ficamos assim, só sei que ouvi duas batidas na porta.

-Mila? Posso entrar? Você está bem? -Era Normani, Camila me olhou e me parecia mais calma.

-Eu ... Tô bem ... Só ... Tive um acidente, já vou descer.

-Ok ... Tô te esperando lá na sala, o pessoal já está indo.

-Certo. -Ela se levanta, faço o mesmo. Escuto os passos de Normani se afastarem e solto o ar que nem reparei estar prendendo.

-Está melhor? -Perguntei olhando pra ela.

-Estou ... Obrigada ... E, me desculpa por isso. -Disse timida.

-Desculpa pelo quê?

-Primeiro, pela sua blusa manchada de lágrimas. -Olhei minha blusa de ceda vermelha, que estava molhada. -E segundo, por passar o tempo em que poderia estar comemorando sua conquista, me consolando.

-Camz ... Não se preocupe com isso, o importante é que você está bem. -Ela sorri, retribuo. -Agora lava seu rosto, coloca esse seu sorriso lindo, e vamos descer, acho que sua mãe não vai gostar de te ver chegando tarde em casa.

-Eu ... Vou dormir aqui. -Disse sorrindo.

-Melhor ainda! Tem mais tempo ainda pra sorrir. -Seu rosto cora. Ela me abraça e sussura "obrigada" Entra no banheiro e fico a esperando, parada feito uma idiota.

                               -/*/-

Camila :

-Eu vou ao banheiro. -Digo a Lauren. Subo as escadas e resolvo ir no de quarto de hóspedes, já que é menos provável alguém entrar aqui. Assim que terminei de usar o banheiro, escutei uma porta fechar, lavei minhas mãos e assim que saí, dei de cara com a Demi.

-Olha só quem temos aqui. -Disse me olhando de cima a baixo, paralisei. -É ... Até que você é gostosa. -Um enjoou se fez presente. -O que foi? A Lauren comeu sua lingua ... putinha?

-Do que me chamou?

-Ahhh, ela fala, mas pelo jeito não escuta muito ... Putinha! -Disse se aproximando mais, dei um passo pra trás. -O que foi? Está com medo? Acha que o quê? Vou te estuprar? Relaxa, acho que você já sofreu o bastante naquele dia. -Ela me empurra, bato as costas na parede e caio sentada.

-O-o que ...

-Do que estou falando? Vai dizer que não sabe quem eu sou? Ah, qual é MILA, não diga que esqueceu da filha da advogada da sua familía, ou melhor, do seu querido papai! -Uma sensação horrivel tomou meu corpo, memórias e mais memórias. -O que, quer que eu te lembre?

-Saí daqui. -Digo num fio de voz.

-Ah querida, não vou não ... Por sua culpa, minha mãe foi presa.

-Eu não tenho culpa se ela mente no tribunal. -Falei ente lágrimas.

-Tem sim ... Você se fez de coitadinha ... Você não me engana Karla ... Nunca me enganou.

-Como tem coragem de falar isso? Eu fui estuprada, e acha que isso é culpa minha? -Já não pensava mais nas minhas palavras, ela abriu a boca pra falar algo, mas Lauren apareceu.
 

Elas gritavam um com a outra, eu só conseguia chorar com minha cabeça cheia de coisas.

"Mas eu não quero dormir agora"

"Mas você tem que dormir"

"Tô sem sono"

"Você terá"

Assim que me envolvi nos braços da Lauren, tudo sumiu. Vozes, lembranças, eu. Tudo parou, seu cheiro de menta e bebê infestaram meu oxigênio, me deixando calma, lágrimas rolavam sem eu saber controlá-las. Ela me apertou mais, sentia seu coração acelerado.

[...]

Saí do banheiro depois de lavar meu rosto, e Lauren me esperava sentada na cama, sorrio fraco e ela se levanta.

-Tem certeza que quer descer? Sei que disse que te faria bem, mas, se não quiser, eu digo ao pessoal que está com dor de cabeça, sei lá.

-Não ... Tudo bem. Se eu não aparecer lá, Mani me mata.

-Como preferir. -Ela segura minha mão e descemos até a sala, onde já não tinha mais fumaça, dando pra enxergar melhor, sendo assim, todos nos viram de mãos dadas, senti meu rosto corar, mas não queria soltar a mão dela.

-Finalmente, achei que tinha morrido lá dentro. -Normani disse quando nos aproximamos dela.

-Tô inteira. -Tento dar o meu melhor sorriso.

-Quer água? -Lauren me pergunta, concordo com a cabeça. Ela solta a minha mão e segue até a cozinha, senti falta da mão dela na minha.

-O que rolou lá em cima? -Normani me pergunta com a sobrancelha erguida.

-Nada. -Tento ser o mais sincera possível.

-Camila ... Vocês ficaram o maior tempo lá em cima, depois descem de mãos dadas, se isso for nada, não quero nem imaginar quando for alguma coisa.

-Mani ... -Lauren me estende um copo com água. -Obrigada. -Ela sorri. Bebo o líquido gelado, que pareceu congelar minha garganta, mas aliviou a dor que estava sentindo de tanto chorar.

-Quer mais? -Ela perguntou tirando o copo da minha mão.

-Não precisa. -Ela sorri e volta até a cozinha.

-Mila ... Já vou indo, tenho que levar esses dois bêbados pra casa. -Shawn disse se aproximando. Enquanto Halsey e Troye estavam atrás dele, rindo de algo. -Foi um prazer. -Ela segura minha mão é deixa um beijo. Ok, senti um nojinho, mas pelo menos foi educado, puxei delicadamente minha mão.

-Até mais, Shawn. -Dei meu melhor sorriso, ele piscou e saiu.

-Foi bom te conhecer, menina. -Troy disse me abraçando.

-Digo o mesmo, Camila. -Halsey repete os movimentos do amigo.

-Também adorei vocês. -Isso é verdade. -Até mais. -Eles sorriram, e seguiram o Shawn, eles abraçaram a Lauren e deixaram a casa.

-Eu já vou indo. -A voz da Demi se fez presente, ela abraçou a Dinah e a Mani, Lauren logo se colocou ao meu lado. -Até segunda. -Deu um riso cínico pra mim e pra Lauren.

-Espera, você está sem carro, não quer carona? -Dinah disse.

-Acho que ela pode pegar um taxi, não está tão tarde. -Lauren disse firme. -Não acha, Demetria? -A fintou.

-Sim ... -Lolo ergueu a sobrancelha. -Sim senhora. -Ela saiu sem dizer mais nada. Eu poderia até rir daquilo, mas achei melhor continuar quieta.

-Ué, o que deu nela? Nunca te chamou de senhora. -Dinah diz.

-Acho que ela viu quem manda. -Lauren sorri.

-Ok ... Vai dormir aqui mesmo Chancho? -Jane disse.

-Sim.

-Então, à vontade, você já é de casa, sabe onde tem comida. Vou terminar minha comemoração lá em cima. -Puxou Mani pela cintura. Sorri.

-Boa noite, meninas. -Normani disse sorrindo.

-Boa noite. -Respondemos juntas. Elas subiram para o quarto da Dinah, me virei e Lauren me olhava.

-É ... Está com sono?

-Ainda não.

-Quer comer alguma coisa? Você não comeu nada a noite toda.

-Pode ser. -Dei de ombros. Seguimos até a cozinha. Me sentei em um dos bancos do balcão, e Lauren pegava algo dentro do forno.

-Sobrou alguns salgados, mas se quiser mais alguma coisa, acho que tem pizza pra assar. -Disse colocando uma forma cheia de salgados em cima do balcão.

-Está ótimo, só vou comer pra não passar mal.

-Então aproveite, vou pegar refrigerante. -Disse indo até o freezer que estava na sala. Ela voltou com duas latas de refrigerantes, e dois canudos.

Comemos em silêncio. Ela me analisava a todo instante, como se procurasse respostas. Respirei fundo.

-Pode perguntar. -Falei a olhando. Ela ergue a sobrancelha. -Eu sei que quer perguntar alguma coisa, e acho que merece algumas respostas.

-Ahh, não é nada. Eu só ... Não quero te forçar a falar nada. -Disse meio baixo.

-Só respondo aquilo que eu me sentir confortável, pode ser? -Ela me fintou.

-Ok ... É ... Você conhece a Demi de algum lugar?

-Digamos que nossas famílias já tiveram um conflito, mas ela era muito pequena, eu nem me lembrava dela, até ela me dizer quem era.

-Entendi ... Ela ... Te bateu? -Me surpreendi com a pergunta.

-Não ... Ela não me bateu.

-Mas pelo jeito o que ela te fez, doeu mais que um tapa, estou certa?

-Sim. -Continuei comendo. Depois de um tempo em silêncio, resolvi perguntar. -Por que me protegeu daquele jeito?

-Como assim, Camz? Ela te fez chorar, ela não poderia sair ilesa.

-Por quê?

-Porque ela te fez chorar.

-Mas ... Você estava muito brava ...

-Ei ... Desculpa por ter gritado lá em cima, só perdi o controle. Me senti mal em te ver chorando ... E eu já não estava mais mil amores com ela, só juntou tudo.

-Vocês ... Namoram?

-Eu e ela ? Não, na verdade, jamais. A gente já ficou sim, mas pra mim, tanto fez, tanto faz. Ela não vale a roupa que veste.

-Então por que se envolveu com ela?

-Aconteceu ... Eu tava bêbada, e puta com a vida, ela apareceu e ela é fácil demais, então, apenas rolou, questão de uma noite.

-Entendi.

-Ela pelo visto te conhece bem.

-Só um lado meu.

-E qual lado seria? -Perguntou e nossos olhares se encontraram.

-Um que quero esquecer.

-Todos temos um lado que queremos esquecer.

-Você tem o seu?

-Sim.

-E como faz pra esquecer?

-Não faço. Ele está aqui, apenas alimentei mais o outro lado, o deixando mais forte. E você, o que faz pra esquecer?

-Acredite, já fiz de tudo, mas ele insiste em viver em mim.

-Tem algum plano para esquece-lo?

-Substituindo por algo mais forte. -Falei limpando minhas mãos em um guardanapo, me levantei. -Eu ... Já vou dormir ... Obrigada novamente Lolo, eu te devo muito por isso. -Ela sorri.

-Não se preocupe, se quiser conversar, estou aqui. Boa noite Camz. -Ela se levanta, a abraço.

-Boa noite. -Subo até o quarto de hóspedes.

Tomo um longo banho, e segurei ao maximo meu choro. Sai vestindo meu pijama de bananas, e deitei na cama, tentando me concentrar em outra coisa fora as palavras da Demi.