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História Fly — Aprendendo a Amar - JYP Que Nos Perdoe


Escrita por: ShinEunri

Capítulo 15 - JYP Que Nos Perdoe


Fanfic / Fanfiction Fly — Aprendendo a Amar - JYP Que Nos Perdoe

Por mais que eu quisesse evitar aquele fim, na madrugada daquele mesmo dia, meu pai se foi pra sempre. Doeu o bastante para eu nunca mais esquecer aquela dor, mas, meu pai pediu para eu ser forte e não deixar que nada acabasse com a minha felicidade, então... eu decidi obedecer pela última vez. Todos foram ao velório, até as irmãs Yang, que souberam do meu pai através do tio delas, apenas quando ele morreu. Foi bom ter todos ali comigo.

Meu pai foi cremado e sua urna foi colocada no seu último endereço, lugar que eu visitaria sempre que pudesse. Duas semanas se passaram desde o acontecimento e, com a ajuda da minha família, eu continuava firme e forte. Jackson havia se tornado praticamente outra pessoa nesse tempo, ele ainda era um palhaço implicante e eu ainda não acreditava nas conversas dele, mas ele havia se tornado, antes de tudo, meu amigo.

— O que vocês querem para o jantar? — Pergunto, secando o suor do Jackson no intervalo de uma apresentação.

— Pode ser pizza? — Ele pergunta sorrindo.

— Pode — sorrio.

— Japchae! — Jaebum diz passando por mim.

— Pizza! — Bambam diz logo em seguida.

— Kimchi Jjigae — Jinyoung pede.

— Bulgogi! — Yugyeom e Youngjae cantam pra mim antes de entrarem no palco e eu rio.

— Pizza — Mark diz apenas, com seu jeito falante e empurrando Yugyeom.

Olho pro Jackson sorrindo e me afasto dele.

— 30 segundos para o show — digo.

— Ok... fique de olhos atentos para ver toda a minha seduzência em ação — ele levanta a camisa e pisca pra mim.

— Eu já cansei de ver sua seduzência... agora vai logo! — O empurro para o palco e ele ri. — Idiota...

Cruzo os braços por um momento e rio sozinha observando meus garotos fazerem o que mais gostam.

 

Depois do jantar, já no dormitório, vou pra casa e Jackson me acompanha como sempre.

— Quer beber alguma coisa antes de ir embora? — Pergunto ao entrar e pendurar o casaco ao lado da porta.

— Algo quente seria bom — ele pendura o casaco também.

— Vou fazer chocolate, então... — Vou para a cozinha, lavo as mãos e começo a pegar leite, chocolate e as xícaras.

Ele me acompanha e me observa apoiado na bancada, em silêncio. Enquanto preparo os chocolates quentes, ele acompanha os meus movimentos e eu me sinto um pouco desconfortável com isso.

— O que foi? Por que está tão silencioso? — Pergunto enquanto termino de aquecer o leite.

— Nada...

— Diz logo... você não é nada silencioso, o que deu em você?

Momento de silêncio.

— Gosto de observar você — dá de ombros.

Sinto um calor subir no meu rosto e prefiro acreditar que se tratava apenas do leite quente que eu estava misturando com chocolate. Encho as xícaras e entrego uma pra ele, vou para a sala e ele me segue.

— Você anda esquisito ultimamente... — Digo, sentada no sofá e assoprando a bebida.

Esquisito... como? — Ele se senta ao meu lado.

— Sei lá... quieto, observador, menos idiota... — Comento.

— Está sentindo falta do Jackson idiota e falante? — Ele sorri de lado após beber o chocolate.

— Não... só estou surpresa com esse novo Jackson — beberico meu chocolate também.

Ele se senta virado pra mim.

— E de qual Jackson você gosta mais?

— Não sei...

— Diga.

Bebo mais um pouco da bebida. Droga, eu não acredito que vou dizer isso...

— Eu gosto dos dois... — Digo me encolhendo.

— O quê?! — Ele ri, surpreso e se aproxima de mim. — Eu acho que eu não ouvi direito... poderia repetir?

Giro minha xícara nas mãos e olho pra dentro dela ignorando o ouvido dele tão perto para me ouvir.

— Eu acho você um idiota, claro... o outro Jackson deixa isso bem claro e me irrita muito na maior parte do tempo — explico. — Tenho vontade de te bater toda a vez que fico mais de dois minutos perto de você... mas esse Jackson ainda me diverte algumas vezes... já esse novo Jackson é mais legal e tolerável, só que também é mais imprevisível e isso me assusta um pouco porque é mais difícil saber o que você está pensando.

— Ok... então, deixa eu ver se eu entendi... — Ele diz colocando uma mão no queixo. — Você está me dizendo que... gosta de mim de qualquer jeito?

— Espera, eu não... — Voz fina, droga! Pigarreio. — Eu não disse nada disso!

— Disse sim e... ainda disse que meu lado imprevisível te assusta, não é? — Ele coloca a caneca sobre a mesa de centro e sorri de lado, o que me deixa ainda mais nervosa.

— Você... você entendeu tudo errado — digo, sentindo minhas mãos começarem a suar.

— Não, eu entendi certo... — Ele se ajeita no sofá, mais perto de mim.

Chego mais para o lado e encosto no braço do sofá.

— Calma, Minji-yah — ele ri e se aproxima mais. — Eu não estou fazendo nada ainda.

— Como assim... ainda? — Pergunto e sinto a xícara com o resto do chocolate escorregar da minha mão bem na hora em que eu ia colocá-la sobre a mesinha.

— Ai! — Jackson e eu gememos quando o chocolate ainda um pouco quente cai nas nossas calças, mais na dele...

MALDITO SUOR NAS MÃOS.

— Ai, merda! — Digo me levantando. — Desculpe, a porcaria da xícara escorregou...

Pego a xícara do chão enquanto ele se levanta e eu observo o estrago na roupa dele: uma grande mancha marrom na parte da coxa.

— Vai ser ótimo andar com essa mancha na rua... — Ele diz analisando o estrago. — Vão achar que eu não consegui chegar ao banheiro à tempo.

— Vamos dar um jeito nisso, calma — vou para a cozinha levando as duas xícaras e as coloco sobre a pia.

Pego um pano de prato na gaveta, o umedeço na torneira e o levo pro Jackson se limpar.

— Obrigado — ele aceita o pano e começa a tentar remover um pouco da sujeira que o chocolate causou, mas não resolve muito. — To sentindo minha perna grudenta...

— Isso não está dando certo... perae — penso um pouco. — Já sei! Vai pro banheiro se lavar e me dá a calça que eu lavo e coloco na secadora... aí te devolvo e você veste de novo pra poder ir embora.

— Tudo bem... — Ele diz me devolvendo o pano de prato. — Vamos tentar.

Ele vai pro banheiro e eu o sigo, encosta a porta e um minuto depois me dá a calça.

— Fique aí e se quiser, tome um banho que eu já volto com a calça e uma toalha limpa — digo indo para a máquina de lavar.

Verifico os bolsos da calça e a jogo com o pano de prato na máquina com água e sabão, a ligo e a deixo agir. Depois, pego uma toalha no meu guarda roupas e vou até o Jackson no banheiro.

— Toalha! — Digo batendo na porta.

— Valeu — ele a pega e fecha a porta novamente.

Vou pra perto da máquina e fico esperando ela terminar. Quem diria que eu estaria lavando as calças do Jackson...? Alguma feminista me mate, por favor! Rio e balanço a cabeça enquanto tiro a calça da máquina, dou mais uma esfregadinha, a torço e a coloco na secadora. Vou pro quarto e lembro de tirar a minha calça também pra lavar, a deixo no chão e procuro uma calça de pijama.

— Já terminei — Jackson diz entrando de toalha no quarto e me vendo de calcinha.

— Ah! Vire-se, vire-se! — Grito assustada, tentando cobrir o meu corpo com as mãos.

Ele se vira rindo.

— Eu disse pra você esperar no banheiro! — Digo vestindo uma calça de pijama rapidamente.

— Desculpe... eu não sabia que você estava... assim.

— Vou ver se sua calça secou — vou até a porta onde ele estava com a minha calça suja na mão.

— Bela lingerie — ele diz antes de eu sair e eu empurro ele com uns tapas no braço, furiosa.

Saio e ouço ele rindo. IDIOTA.

A calça ainda não estava seca, jeans demora a secar, claro... mas depois da vergonha passada, eu tinha que sair do quarto. Jogo a minha calça na máquina também e fico alguns minutos ali esperando, até que a calça do Jackson estava seca o suficiente e eu a pego e levo pra ele no quarto.

— Toma... vista e vá embora logo — digo, entregando/jogando a calça nele.

— Valeu — ele pega a calça com uma mão, me puxa pela cintura com a outra e me beija de repente.

— Ei! — O empurro. — Pare com isso! Você não deveria fazer esse tipo de coisa já que assinou um contrato...

— Desculpe... — Ele respira fundo.

— Não quero que brinque comigo assim... — Coloco o cabelo pra trás da orelha e cruzo os braços, mudando a atmosfera do quarto instantaneamente.

— Acha que eu estou brincando com você? — Ele pergunta me observando de sobrancelhas franzidas.

— Acho... se você não pode levar isso adiante, isso não passa de uma brincadeira — digo após uma pausa.

— Minji-yah... você é a razão pra eu me arrepender de ter assinado aquele contrato todos os dias — ele diz, mais perto. — E seria a razão pra eu quebrar esse contrato sem pensar duas vezes... a única razão.

Olho nos olhos dele e sinto que ele estava falando a verdade. Mas, eu deveria mesmo acreditar, conhecendo a pessoa que ele costuma ser?

— Eu não sei se devo acreditar nisso... e de qualquer forma, você não pode quebrar o contrato — digo baixando a cabeça e colocando uma mão sobre o peito dele. — Esse é o seu sonho... seu trabalho... eu não tenho o direito de acabar com isso.

Me afasto dele e vou pra perto do guarda roupas pegar uma blusa pra trocar.

— Talvez depois disso tudo, a gente possa... tentar — digo com olhos marejados.

Ele me olha triste por um momento, mas logo em seguida, seus olhos mudam.

— Foda-se o contrato — diz jogando a calça limpa no chão.

Então ele se aproxima de mim com passos largos e impetuosos, me segura pela cintura com uma das mãos e me beija com força, segura a minha nuca com a outra mão e me puxa mais pra ele. Nossos corpos estavam tão juntos que eu nem sentia as minhas roupas nos separando mais. Ele beija o meu pescoço, faminto, perco completamente os sentidos; nossos pés parecem dançar em direção à cama e logo, encosto nela e caio. Jackson cai sobre mim e me puxa mais pra cima da cama, a toalha desliza e ele fica só de cueca boxer preta, me beija e vai tirando minha blusa por cima da cabeça.

— Minha cor — ele sorri ao ver minha lingerie de renda vermelha.

E logo, suas mãos apressadas passam pelos meus seios, eriçando-os ainda mais e vão até o fecho do meu sutiã, abrindo-o com certa habilidade. Para um pouco para observar meus pequenos seios já arrebitados e sorri, me deixando vermelha no mesmo instante.

— São exatamente do jeito que eu os imaginei — ele aproxima o rosto deles e os beija.

Seguro um gemido, mas ele continua os beijando e acaba mordiscando eles, passando a língua nos meus mamilos como se eles fossem algum pirulito. Ele parece se divertir ao sentir meu corpo se contorcer debaixo dele por um tempo, até que ele desce os lábios sobre o meu abdômen, me beijando, me lambendo e me mordiscando até chegar à minha cintura. Puxa a minha calça de uma vez, ficando cara a cara com a minha lingerie. Sorri pra mim e começa a tirar aquela minha última peça de roupa e sem cerimônia, se abaixa e dobra as minhas pernas para cima, antes de começar a beijar a minha genital. AI, MEU K7!

Seguro os gemidos inevitáveis, enfiando as unhas na cama, mas o filho da mãe começa a usar aquela língua em mim! KARAI, POOLTAQUEMEPARYUBONITO! Solto alguns gemidos enquanto me contorço como uma cobra, mas ele se diverte por mais um tempo naquela região. Coloco as mãos na cabeça dele e agarro seu cabelo.

— POOLTA MERDA... JACKSON... EU VOU... — Tarde demais.

Ele levanta a cabeça e ri da minha expressão.

— Garota difícil — diz rindo e retira a cueca de uma vez.

Deita sobre mim e me beija, sinto sua ereção e arregalo os olhos.

— O que foi? — Ele pergunta sorrindo ao me ver.

— Nada — digo e o beijo mais uma vez.

— Pronta?

— Sim — mordo a orelha dele em confirmação e sussurro mais um sim.

Então, ele me penetra devagar e eu respiro fundo. Não era a minha primeira vez, mas a sensação foi parecida. Ele me beija por mais um tempo, talvez para esperar eu me acostumar com aquilo antes de continuar e então, começa a se movimentar lentamente. Era impossível calar os gemidos dessa vez, a cada movimento lento eu quase tinha um treco!

Agarro o cabelo dele pela nuca com uma das mãos e enfio as unhas nas suas costas com a outra, ele continua sem se importar e vai gradualmente aumentando a velocidade, sinto como se os meus sentidos fossem parar em órbita, se ele continuasse com isso. E ele continua. E eu tento me segurar, até que começo a gritar o nome dele que nem louca, não estava aguentando mais, os gemidos eram insuficientes.

— Jackson... porra... JACKSON, EU... AAAAHHHH!

Tarde demais pra nós dois. O corpo dele pesa sobre mim e nós respiramos fundo.

— Eu adoro ouvir você gritando o meu nome — ele sussurra no meu ouvido sorrindo e o morde.

Rio e o abraço com os dedos entre o seu cabelo. Sentindo nossos corpos mais unidos do que nunca e os sentidos orbitando em algum lugar do espaço.


Notas Finais


Olá, minhas amoras! 😍
SURPRESA! Ia postar esse capítulo só amanhã, mas como eu o finalizei ontem, decidi postar hj msm... Espero que gostem 💙
MINSON É REAL FINALMENTE 😍
Mas... muita coisa ainda vai acontecer por aí e as Minbum/Jaeji/Jaemin shippers q possam existir por aq (sou péssima com nomes de ships, HELP) não precisam ficar tristonhas pq nada está certo ainda 👀
Beijinhos, Feliz Natal atrasado e até sábado meus amores 😙


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