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História Fly (Imagine, Jackson - Got7) - Comfort zone above the sky.


Escrita por: calipes

Notas do Autor


Heeey gente. Meu primeiro imagine.
Além de ser a primeira coisa que escrevo com o Got7.
Eles são uns amorzinhos;
Escrevi esse imagine para minha amiga. Ela é apaixonada com a música e me pediu.
De inicio fiquei totalmente sem saber o que fazer, mas acabei dando meu jeitinho.
But, eu não tenho a total certeza de como está.
Mas eu espero que gostem. Boa leitura.

Capítulo 1 - Comfort zone above the sky.


Acordo no meio da noite porque não consigo acreditar que é verdade. Você sabe às vezes eu tenho medo. Eu corro por aí, sem olhar para trás e aqui estou eu em seus braços mais uma vez. Você me conforta todos os dias. E eu rezo, rezo. Você é minha zona de conforto acima do céu, quero voar até lá. Me deixe ouvi-la dizer, vamos voar. Quero voar com você em meus braços, você me acompanha garota?

 

 

 

Você não costumava a ser uma garota popular no lugar onde morava. Ao contrario, você era o tipo de “who?’, na escola e em todos os outros lugares que frequentava. Nunca teve muitos colegas, e amigos não tinha nenhum.

Sua companhia preferida eram seus livros a televisão.

Tentou nunca se importar com isso, pois acontecimentos passados foram dolorosos o suficiente pra te forçar a acreditar que, apego demais poderia te prejudicar e prejudicar também as pessoas que te rodeavam. Por isso fora uma criança e agora era uma adolescente sozinha.

Quando seus pais anunciaram que estavam de mudança, você não se sentiu nem um pouco ameaçada, muito menos surpresa.

 

Mais um lugar para minha lista.

 

Você pensou. Estava acostumada com esse tipo de mudança repentina. Seus pais eram arqueólogos, e viviam viajando para todo o canto. De tempos em tempos, vocês acabavam se mudando devido ao emprego dos mesmos. Atualmente estavam na Coreia Do Sul, isso já fazia dois anos e meio. Foi um dos lugares em que você permaneceu por mais tempo.

 

– Não querida – Sua mãe começou – Eu e seu pai iremos nos mudar. Você vai ficar aqui!

 

Você ergueu as sobrancelhas, incrédula.

 

– Vocês vão embora e me deixarão em um país onde eu não conheço ninguém, sozinha? – Você perguntou. Seu pai suspirou, e balançou a cabeça negativamente.

 

– Não estamos indo embora ____. – Ele começou – Nós vamos voltar! Só que esta vez vamos passar um maior período de tempo fora.  E não diga esse tipo de coisa! Você mora aqui há quase três anos, não é como se não conhecesse ninguém.

 

Você tentou ignorar a tentativa de seu pai de lhe mostrar o quanto era sozinha na vida.

 

– Quanto tempo vocês vão ficar fora?

 

– De oito a dez meses. – Sua mãe respondeu.

 

– Tudo bem – Você suspirou, e deu de ombros. – Eu posso cuidar da casa durante esse tempo.

 

Seus pais se encararam por um segundo e depois direcionaram o olhar para você, e finalmente começaram a rir. Você ergueu as sobrancelhas, confusa, se perguntando qual a graça, quando sua mãe disse às palavras que transformaram completamente sua vida.

 

– Você não vai morar sozinha! – Ela exclamou risonha – Vai ficar com os Wang enquanto estamos fora!

 

– QUE?

 

 

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A família Wang morava a um quarteirão de sua casa. Não tinha muito contato com eles, tudo que sabia era que o Senhor Wang também era arqueólogo a Senhora Wang era médica, e que o filho deles estudava na mesma escola que você, e se chamava Jackson, segundo sua mãe.

Você passou a mão pelo rosto exasperada. Enquanto assistia seus pais e o senhor Wang se despedirem da esposa do mesmo. Ele também estava no grupo de arqueólogos que iriam à expedição para o Egito. Quando sua mãe veio lhe dar um abraço, você suspirou e acabou se rendendo quando ela sussurrou em “sinto muito” baixinho.

Seu pai disse algo sobre se cuidar, e ser responsável. Você apenas acenou positivamente, pois, não era como se houvesse algo de irresponsável para você fazer por ali, que fosse interessante.

 

Então eles entraram no carro e foram embora. A senhora Wang tinha um sorriso triste nos lábios, e você sentiu-se mal por ela.

Ela por sua vez, mostrou toda a simpatia que podia quando se virou para si com uma expressão confortante.

 

– Bem, agora só nos resta esperarmos por eles não é?

 

Você sorriu como resposta.

 

– Vamos!  Eu vou te mostrar o seu quarto! – Aproximou-se e segurou sua mão delicadamente, puxando-a para subirem as escadas. A senhora Wang parecia ser aquela típica mãe dedicada e carinhosa. Diferente de sua mãe que estava sempre trabalhando junto de seu pai. Os dois eram divertidos, e você os amava. Porém nunca os tinha cem por cento como uma família.  – Jackson não está em casa agora, mas eu tenho certeza que quando vocês se conhecerem, irão se dar muito bem!

 

– É, claro – Você murmurou de forma gentil, mesmo que não tivesse a mínima intenção em interagir demais com o garoto. Vocês morariam na mesma casa, e trocariam palavras, mas você não estava contando nem um pouco com a probabilidade virarem amigos.

 

A senhora Wang mostrou-lhe o quarto, e você ficou surpresa ao constatar que ele era muito parecido com o seu próprio. Paredes cor de creme, e uma janela larga com cortinas cinza, a cama estava forrada com uma colcha verde.  Havia uma mesinha de cabeceira também, e um guarda roupas branco pequeno. Aconchegante.

Você deixou suas malas encostadas na parede, sem a mínima vontade de desfazê-las no momento. Decidiu dormir. Era sábado, e você não tinha nenhum plano para a noite, e como amanhã não havia aula, você poderia arrumar suas coisas no domingo.

Deitou-se na cama, e dormiu antes de mesmo de se dar conta que estava com sono.

 

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Você abriu os olhos com a claridade adentrando pela janela. Pegou o celular que estava jogado ao seu lado na cama, e olhou o visor. O relógio marcava 08h15min da manhã. Franziu as sobrancelhas ainda não acreditando que houvesse dormido tanto.

Ao se levantar da cama, pegou uma bolsa com escova de dentes e outros itens de higiene pessoal dentro da mochila e seguiu em direção ao banheiro.

A porta estava apenas encostada então você simplesmente a empurrou e adentrou o banheiro. Qual não foi sua surpresa ao encontrar um garoto, só com uma toalha presa à cintura arrumando o cabelo na frente do espelho.

Você abriu a boca, atônita. E antes mesmo de conseguir dizer alguma coisa, o garoto direcionou os olhos para você, e deu um sorriso amigável.

 

– E ai?

 

As palavras dele rondaram no ar, enquanto você se segurava para não desviar o olhar pelo abdômen – muito bonito, diga-se de passagem – do mesmo.

 

– O-oi. – Sentiu-se uma idiota por gaguejar, e sentiu-se ainda mais idiota quando ele riu divertido, fazendo todo seu sangue subir para o rosto. – Hu, desculpe, não sabia que estava ocupado.

 

Você virou as costas, pronta para se enfiar no quarto e esquecer aquele constrangimento ridículo.

 

– Ei, espera ai! – Ele pediu aproximando-se e tocando seu ombro – Você é a ____, não é? – Perguntou, mais afirmando para si mesmo do que esperando sua resposta. – Eu já estou indo, pode ficar.

 

Virou para encara-lo, e ele tinha um sorriso nos lábios. Ele era bonito. O tipo de bonito que te faz querer se arrumar, e ser uma garota sociável. O tipo de bonito que parecia deixar as garotas suspirando com um molhar de lábios, o tipo de bonito que fazia você querer ser uma garota um pouco mais normal, apenas para poder ter a oportunidade de que ele reparasse em você. Jackson Wang era esse tipo de bonito. E isso representava um perigo eminente para sua zona de conforto. E além de tudo, ele era um bonito um tanto familiar.

 

– Certo! – Você murmurou com o máximo de indiferença que conseguiu, fazendo com que ele te olhasse surpreso, mas então acabou por dar de ombros. Ele deixou o banheiro dando uma piscadinha pra você, que se esforçou para manter a expressão indiferente.

Passou a mão nos cabelos quando o viu sumir de seu campo de visão.

– Mas que diabos!

 

 

O resto do domingo correu normalmente. A cada momento do dia você se perguntava o que aquele Jackson pretendia e que espécie de pessoa ele era.

Ele foi tão simpático durante o dia todo, que você não conseguiu ficar séria ou ignora-lo. Os Wang eram bem divertidos na verdade. A senhora Wang era um doce de pessoa, e Jackson apesar de divertido estava te confundindo. Ao longo do dia, você podia jurar que às vezes ele fazia piadinhas com segundas intenções para cima de você, talvez ele gostasse de constranger ao tentar, ou talvez ele fosse louco. Das duas coisas, uma.

 

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Você escutou o barulho do despertador, fazendo com que olhasse para os lados de forma preguiçosa.

 

– Ah, segunda feira – Sentou-se na cama entre um suspiro – Eu te odeio.

 

Levantou e pegou o uniforme separado em cima da mesa de cabeceira, trocando se em seguida. Depois se arrastou para o banheiro para fazer sua higiene, quase dormindo outra vez.

 

– Bom dia ____ – Escutou Jackson murmurar atrás de você – Não parece muito animada.

 

– É segunda feira, Wang – Você resmungou, entrando no banheiro e olhando seu reflexo no espelho. Tentou ignorar sua mente que gritava o quanto você estava horrível. – Pessoas normais não ficam animadas na segunda feira.

 

– Eu fico! – Ele respondeu, encostando-se na porta do banheiro, e a encarando com aquele sorriso de “eu sou lindo e sexy” estampado em seu rosto.

 

– Eu disse, – Começou, colocando creme dental em sua escova de dentes – pessoas normais.

 

– Certo! – Ele revirou os olhos, com aquele sorriso irritante nos lábios. – Vamos tomar café, já está quase na hora de sairmos.

 

Você levantou os olhos para encara-lo, enquanto escovava os dentes. Arqueou as sobrancelhas, e cuspiu a espuma na pia, para poder dizer que não iria com ele, mas, antes que pudesse se dar conta ele já havia deixado o banheiro.
 

Idiota!

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Jackson tagarelou durante o caminho para escola, o tempo inteiro. Você queria mata-lo por lhe fazer rir tanto. Sim, era estranho, mas ele estava te tirando de sua zona de conforto. Estava se aproximando demais, e isso era preocupante.

Quando vocês dois chegaram à escola, você quase virou as costas e se afastou dele. Nunca tinha chamado tanta atenção assim para si mesma. Aquela situação estava desconfortável.

 

– Você é bem popular – Você murmurou para ele, ao reparar em uma garota que te fuzilou com os olhos.

Ele simplesmente deu de ombros, com um sorrisinho de canto.

– Bem, então tchau – Você falou simplesmente, e virou as costas. Caminhou em direção ao outro corredor, e segundos depois pode escutar o garoto que acompanhava gritar seu nome.

 

– ____! – Ele chamou. Você grunhiu e o ignorou – Ei espera aí! Onde você vai? – Ele te puxou pelo braço e ao virar para encara-lo você quase socou lhe a cara.

 

– Vou pra minha sala? – Você perguntou de forma obvia.

 

– Ah! Desculpe. – Ele te soltou e deu de ombros. Você deu um tapa no ombro do mais alto, e ele riu quando escutou lhe o chamar de idiota. – Ok! Nós nos encontramos no intervalo. Ah! Mark! Espere aí! – Ele gritou um garoto que estava mais a frente e saiu correndo em direção ao mesmo.

Você ficou parada por alguns segundos analisando a situação.

Intervalo, ele disse.

 

Você revirou os olhos.

 

– Não vou passar o intervalo com você, idiota! – Você sussurrou para si mesma, e revirou os olhos, seguindo para sua turma em seguida.

 

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Quando deixou a sala de aula para ir embora, caminhou tranquilamente até o portão principal do campus, sentindo-se exausta daquele lugar. Só queria se jogar na primeira cama que visse pela frente.

Deu os primeiros passos para fora da escola, e quase soltou um grito ao dar de cara, literalmente com o Wang, que fez uma careta.

 

– Você é tão distraída, ____. – Ele balançou a cabeça. – Vai acabar se machucando!

 

– Não se preocupe, eu não vou me machucar. – Você revirou os olhos. Coisa que estava fazendo com muita frequência.

 

– Sei. – Ele riu. Às vezes parecia que o loiro se divertia com suas palavras e atitudes. Você simplesmente decidiu ignorar o motivo. – Você ia voltar sozinha?

 

Você deu de ombros.

 

– Eu e os meninos estamos indo dar uma volta – Ele sorriu – Não quer ir? Depois nos vamos embora.

 

– Ahn... Acho melhor não – Murmurou, ganhando um olhar interrogativo.

 

– Por quê? – Você abriu a boca para responder, mas Jackson interrompeu – Deixa disso, vamos! Você não vai se arrepender! – E antes de dar qualquer resposta ele já te puxava pela mão, em direção ao grupo de garotos que estavam parados mais a frente.

Você conhecia quase todos eles, de vista.

O garoto do corredor estava lá, e havia um garoto que era da sua turma. Tinha quase certeza que o nome era Kim Yugyeom, ou algo do tipo.

Novamente estava rodeada de gente. E aquilo te levava a um grande problema. Jackson Wang estava te chutando pra fora do seu conforto.

 

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Naquelas quatro semanas que conhecia Jackson, tinha certeza de uma coisa. O cara era louco. Bem, isso não tinha discussão.  Mas você não conseguia deixar de lado aquela sensação de o conhecer de algum lugar.

Descobrira que os amigos dele também não eram de tudo normais. Eles se apresentaram a você, e mesmo a contragosto, de cara, já havia gostado de todos. Ficou realmente próxima de Yugyeom que era de sua classe, e BamBam era como seu filhotinho. Mark e Jaebum praticamente moravam na casa dos Wang, por isso também tinha se apegado a eles. Jinyoung também tinha ganhado seu afeto. Ele sempre brigava com você ao te pedir o tempo todo para que o chamasse de Junior. Youngjae também havia ficado muito próximo pois sua sala era do lado, e nos intervalos ele estava sempre lá para atazanar.

Você nunca imaginou que estaria cercada por tantas pessoas, e por mais que estivesse com medo de que aquilo acabasse virando um problema, gostava da sensação.

 

Você estava sentada no balcão do fliperama abandonado onde o Jackson e os outros haviam te levado pela primeira vez, terminando seu dever de geometria. Aquele lugar era incrível, e você realmente não se arrependeu por ter ido junto a eles. Mark jogava cartas com Junior e Jackson enquanto Jaebum e BamBam faziam alguma coisa a qual você não havia prestado atenção. Yugyeom não estava lá e Youngjae provavelmente estava se matando de estudar pra não pegar recuperação.

 

– ____. – Você desviou o olhar do caderno para encarar Jackson te fitava com um sorriso divertido.

 

– Ah, não sei o que você quer – Você começou – Mas, a resposta é não.  

 

– O que? Mas eu nem disse nada!

 

– Nem precisa, Wang. – Você revirou os olhos.

 

– Eu pago seu lanche por uma semana.

 

– Não. – Você respondeu, voltando o olhar para o caderno.

 

– Um mês.

 

– Não.

 

– Pago pizza por você por uma semana.

 

Você levantou a cabeça, e o encarou por alguns segundos, considerando a oferta.

 

– Duas semanas.

 

– Interesseira. – Ele resmungou.

 

– Desembucha! – Você ralhou. Mark que apenas observava, ria do dialogo costumeiro de vocês dois, e por um segundo, você quase quis rir também.

 

– Eu preciso que você namore comigo.

 

Você apertou os olhos por alguns segundos. Então começou a rir como se Jackson houvesse contado da piada do ano. Mark já ria, gargalhou da expressão indignada do amigo, junto com o Park.

 

– Sem chance.

 

– Eu vou te pagar pizza por duas semanas ____, qual é!

 

– Jackson, sua proposta e totalmente sem nexo. – Você revirou os olhos. – Porque quer que eu faça isso? Porque achou que eu faria isso?

 

– Olha, só preciso que faça isso por mim, por duas semanas? 14 dias! – Ele levantou e sentou-se ao seu lado no balcão. – Vamos ____, faça isso por mim! – Ele fez um biquinho pidão. Você revirou os olhos como se dissesse que aquilo não iria funcionar, e então ele passou o braço em volta do seu ombro te puxando para mais perto. – Ah qual é! Vou te pagar pizza.

 

– Um mês!

 

– Vai ficar comigo por um mês? – Ele te olhou, curioso.

 

– Não viaja! Você vai pagar pizza pra mim por um mês!

 

Ele riu, e deu de ombros. – Tá, tá! Fechado.

 

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Naquele mesmo dia, você estava sentada na sala assistindo a maratona de Simpsons que passava na televisão, quando a senhora Wang deu um grito na cozinha e depois correu até você, e te abraçou tão apertado que você quase ficou sem ar.

 

– Uh eu sabia que isso iria acontecer! Não tão rápido, mas sabia que iriam ficar juntos.

 

Você fuzilou Jackson, que estava parado na porta da cozinha, com os olhos.  – Eu mato você! – Movimentou a boca em silencio, para que só ele pudesse entender. O loiro acenou positivamente com a cabeça, rindo divertido.

 

– Ah, sim. Claro.

 

 

Na escola foi um pouco pior. Algumas garotas já olhavam torto para você quando começou a andar junto com os garotos, e quando Jackson roubou-lhe um beijo na porta do colégio as coisas chegaram ao estopim. Todas as garotas do lugar pareciam te odiar.

 

– Porque fez isso, seu imbecil? – Perguntou chocada.

 

E o parecendo se divertir com seu desespero, como sempre, ele simplesmente sorriu ao dizer; – Namorados se beijam.

 

Você não fazia a mínima ideia do que se passava naquela cabeça. Mas aquilo tudo já estava atingindo seu limite. Apenas uma semana daquela brincadeira estúpida, e o Wang já estava confundindo todos os seus sentidos.

Qual era o nome da sua nova doença? Ah, claro. Paixonite aguda.

E para piorar Jackson não colaborava. Ele sempre ficava perto demais. De vez em quando, deitava no seu colo ou te abraçava subitamente. Alguns dias atrás ele havia até mesmo dormido em seu quarto enquanto vocês assistiam a um filme. E você como uma grande paspalham deixava.

Você não havia parado pra pensar no jogo dele. Mas ainda não entendia qual era a intenção do garoto ao pedir que namorasse com ele. E aquilo estava finalmente, começando a te incomodar.

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– Onde está minha pizza de hoje, senhor Wang? – Perguntou, jogando-se ao lado dele no sofá.

 

– Você nunca se esquece dessa bendita pizza não é, senhorita ____? – Ele revirou os olhos, pegando o celular, e discando o provável numero da pizzaria.

 

– Jamais.

 

Jackson fez o pedido, e voltou a encarar a televisão. Você brevemente, desviou seu olhar para a figura ao seu lado. Ele estava concentrado no programa que você não prestou atenção. O rosto bonito tinha expressões suaves, e você sentiu uma vontade enorme de se aninhar sobre ele naquele momento.

Jackson Wang estava fazendo mal para sua sanidade.

 

– Que foi? – Ele perguntou ao se virar subitamente, e te flagrar o encarando. – Admirando minha beleza?

 

Você sentiu as bochechas esquentarem, e resmungou em protesto.

 

– Não seja idiota – Ralhou, e levantou do sofá rapidamente. Antes de poder se afastar consideravelmente, o loiro puxou-lhe rapidamente a fazendo cair sobre ele.

Você queria bater tão forte no rosto bonito do garoto até deixar a marca da sua mão de forma permanente no mesmo, porém estava paralisada. Não conseguia parar de encara-lo, estava completamente hipnotizada. Pior que aquilo tudo, estava apaixonada.

Ele juntou os lábios aos seus, e antes de perceber já travavam uma batalha entre o beijo. As mãos do maior passearam por sua cintura, e a apertaram firmemente, encaixando seu corpo melhor ao dele.

Você arfou ao senti-lo beijar seu pescoço. As mãos adentraram perigosamente sua camiseta, formigaram ao passear pela pele. Apertou os ombros de Jackson quando ele beijou seu queixo, mas antes que ele pudesse encostar os lábios novamente nos seus, a campainha tocou, fazendo com que você desse um pulo do sofá.

 

Você o encarou, atônita. Ele abriu a boca para dizer algo, mas a campainha tocou novamente. Quando ele virou-se para abrir a porta você subiu as escadas em disparada, e entrou em seu quarto. Trancou a porta e se jogou na cama em seguida.

– Droga, droga! Eu não podia ter feito isso! – Você falou com a cara no travesseiro.

 

Martirizou-se durante todo o tempo que ficou com a cara enfiada no travesseiro, e fingiu não escutar quando o Wang bateu na porta do seu quarto, pedindo para conversar. No fim, você só ficou pensando o quanto era idiota.

 

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Você ignorou Jackson por dois dias. E neste dia em especial já faziam 14 dias que estavam naquele joguinho sem sentido dele. Depois disso, você o obrigaria a dizer qual era a intenção dele.

Você não iria ser feita de idiota. Não mesmo.

Estava preparando sua enxurrada de perguntas que seriam derramadas em cima do Wang, porem, antes de se preparar completamente, ele bateu na porta do seu quarto.

 

– Posso entrar? – Ele perguntou com um sorriso desanimado.

 

– A casa é sua afinal. – Você deu de ombros.

 

– Você poderia parar de me tratar assim? – Ele perguntou, adentrando o quarto e sentando em sua cama. Você simplesmente deu de ombros e ele bufou. – Que droga! Está irritada comigo porque eu beijei você?

 

– Não Jackson! Estou irritada porque não faço a mínima ideia de qual é seu joguinho!

 

– Então é isso? Você acha que eu estava brincando com você? – Ele riu sem humor, e te encarou desapontado. – Não acredito que pensou que eu fosse do tipo que jogava com as pessoas!

 

– Eu só não consigo entender! – Você se levantou subitamente da cama, apertando os lábios entre se. – Por que você começou com tudo isso afinal?

 

– Porque eu amo você! – Ele bateu a mão na testa, exasperado. – Como consegue ser tão lerda? Eu te dei tantos sinais ____!

 

Você piscou, estática. Ficou de pé por alguns segundos, e estava tão nervosa que quase riu.

 

– Me ama? Como me ama Jackson? – Você perguntou sem acreditar. – Você não poderia ter feito isso, idiota!

 

– Uau, grande reação a uma declaração ___, parabéns! – Ele resmungou irônico.

 

– Você não entende! Porque eu? Você é um cara incrível, e tantas garotas gostam de você! Porque foi se apaixonar logo por mim? – Você perguntou. Uma lagrima solitária teimou em escorrer pela sua bochecha. E novamente aquele medo de perder alguém importante a invadiu.

 

– Por que, – Ele se aproximou, segurando seu rosto de forma delicada – Você é minha zona de conforto acima do céu.

 

– Você... – Sentiu os olhos turvarem completamente. As lagrimas caiam sem tréguas e você se lembrou de um dia qualquer há sete anos, o considerado pior ano de sua vida.

 

Flashback.

 

Você já estava começando a surtar naquele hospital. Odiava aquele lugar. Seu pai vinha a visitar sempre que podia, e sua mãe havia tirado licença no trabalho para poder ficar perto de você sempre.

Mas a pessoa que lhe dava um toque especial de alegria naquele lugar insuportável e fazia lhe esquecer da leucemia problemática que tirava seu sono, ainda não havia chegado.  Você estava um pouco desanimada, pois não o veria mais depois daquele dia. Seria transferida para um hospital em Los Angeles. Só estava na China devido ao trabalho de seus pais.

Estava lendo um livro qualquer quando o garoto entrou no quarto, e pulou na poltrona ao lado da cama com um sorriso animado.

 

– Oi – Ele murmurou.

 

– Olá J. – Você retribuiu com um sorriso. Observou ele se remexer na poltrona, parecendo afobado. – O que foi?

 

– Minha mãe disse que você via ser transferida. É verdade?

 

Você balançou a cabeça positivamente, de forma desanimada.

 

– Ah, que droga!  Como vou me sentir para cima agora. – Ele resmungou fazendo com que você risse. – Que foi?

 

– Nada! – Você deu de ombros, divertida. – Mas é que eu não entendo você.  Você sempre vem aqui, conversa e brinca comigo, e sempre que eu te pergunto o porquê você diz sempre que eu te deixo para cima. Mas você tem muitos amigos.

 

– Tenho! Mas nenhum deles é como você – Ele respondeu a contragosto.

 

– Como seus amigos não te deixam para cima, J? – Você perguntou.

 

– Eles me deixam para cima. Mas não como você! Já disse – Ele revirou os olhos – Você é minha zona de conforto acima do céu!

 

Flashback end’s.

 

– Por que não me disse antes? – Você soluçou abraçada ao mais alto, que afagava seus cabelos carinhosamente.

 

– Me apaixonei por você naquelas duas semanas em que você estava no hospital. Eu queria saber se poderia te fazer sentir o que eu sempre senti por você, ____. – Ele murmurou. – Quando minha mãe disse que você viria, eu não acreditei. Pedi para que ela não falasse nada. Na verdade, eu nem sabia que você havia se recuperado. 

 

– Então, você sempre soube que era eu? – Perguntou, afastando-se e passando as mangas do moletom no rosto.

 

Ele acenou com um sorriso divertido.

 

– É! Eu já sabia que não poderia abandonar você. – Jackson murmurou, e você fez uma careta. – Bem! Nossos 14 dias acabaram, mas nos podemos continuar namorando. Porque eu sei que você me ama também.

 

– Você sabe? Pff. – Você riu, secando os vestígios de lagrimas que molhavam sua bochecha. – Claro que não!

 

– Mentirosa! – Apontou o indicador para seu nariz e o apertou de leve. – Você não é boa nisso.

 

– Tá, tá! Eu amo você também, idiota!

 

Ele balançou a cabeça como se dissesse, “Eu já sabia!”

 

– Mas não pense que vai se livrar do acordo. Ainda me deve duas semanas de pizza.

 

– Interesseira.

 

Puxou-te pela cintura e juntou os lábios aos seus.

 

Você não conseguia deixar de se sentir confortável ali. E Talvez, devesse deixar de se preocupar tanto com perder seu amor, pois parecia que mesmo depois de acreditar totalmente que estava sozinha, ele havia voltado pra você. O lugar onde sempre deveria estar.

 

“Você e eu, nosso sonho está bem aqui. Você queima meu coração, garota.

(...)

O nosso momento é o sol depois da chuva

(...)

Brilhando intensamente, para você no fim do túnel.”.


Notas Finais


Oi gente. E ai? O acharam? Eu adoraria saber a opinião de vocês.
Eu espero mesmo que tenham gostado.
As vezes eu sou meio confusa quando escrevo, me desculpem se confundi vocês.
Lembrando que é meu primeiro imagine e primeira fic do Got7. Então por favor peguem leve.
Obrigada por lerem gente.
Xoxo. ♥


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