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História Fofão ride to hell - Fim do show, hora da vingança.


Escrita por: 1k8

Capítulo 6 - Fim do show, hora da vingança.


Era de manhã, estava muito frio, afinal era inverno na Rússia aquela época. Fofão estava dormindo na melhor suíte do melhor hotel de Moscou. Alguém o acorda batendo na porta. Ele acorda desnorteado e vai cambaleando em direção à porta.

– Acorda luz do dia! – Grita Pato Donald, seu melhor amigo. – Temos muito dinheiro para fazer hoje.

– Dormir é melhor. – Disse assim que abriu a porta. – Quanto tempo falta para o show?

– Pouco tempo.

– A última vez ein?

– É. Foi bom enquanto durou. Vamos lá com o resto da gangue lá no bar.

O show que eles estavam se referindo era a apresentação da mundialmente famosa carreta furacão, mais especificamente a última apresentação, e a gangue eram seus icônicos integrantes. Apesar de um humilde começo, sua arte se popularizou pelo mundo todo, provavelmente por não precisar de línguas para apreciar o espetáculo. Com a fama também veio o dinheiro, todos os membros da carreta furacão eram podres de rico. Eles dividiam todos os milhões e as vezes bilhões de dólares dos shows igualmente. Mas Fofão era muito, mais muito, mais rico que os outros. Isso porque ele era o menino propaganda da carreta furacão, por isso caso alguém quisesse promover algum produto a melhor maneira era contratar Fofão para fazer uma propaganda, raramente usavam a carreta toda ou os outros integrantes.

– E ai Fofão o que vai fazer com seus rios de dinheiro depois disso? – Perguntou O Palhaço que estava jogando sinuca com Popeye, Mickey e Ben 10. Ele tinha um certo rancor com Fofão, ele achava injusto ele ter mais fama que ele mesmo as dois sendo palhaços.

– Ainda não sei. Aposentar eu acho.

– Eu te digo o que eu faria: criaria minha carreta com putas e Black Jack. – Disse O Máscara que estava jogando dados com Capitão América.

– Você tem dinheiro pra fazer isso. – Disse o Capitão América.

– Não porque eu gastei com putas e Black Jack. – disse fazendo todos rirem.

– Mas sério Fofão. – voltou a insistir O Palhaço. – Todos nós temos dinheiro, mas você está em outro nível de riqueza. O que você vai fazer.

– Eu vou doar uma parte e investir outra. – quem diria que essas eram as expectativas de um homem que iria matar tanto.

– Nossa! Estou decepcionado. Te digo uma coisa, se eu tivesse tanto dinheiro eu usaria ele de verdade. – Fofão iria retrucar “que pena que você não tem” mas Tio Patinhas entrou na sala já falando, os dois não se davam bem de jeito nenhum. Na verdade o único que se dava bem com Fofão é Pato Donald.

– Todos preparados para o show? – Entrou gritando. Ele ganhava bastante dinheiro com a carreta, ele investiu neles no começo e ganhava uma porcentagem dos patrocínios. Traduzindo, muito dinheiro. – Acho que não vou te convencer a ficar né Fofão?

– Não. – o motivo desse ser o último show era porque Fofão iria sair da carreta. Sem ele era inútil tentar tocar a carreta. Ninguém estava feliz com sua saída, todo mundo queria mais dinheiro. Eles chegaram a oferecer 50% de todos os lucros da carreta, mas ele recusou.

– Então é hora do show! – disse Tio Patinhas.

As principais ruas de Moscou ficaram interditadas aquele dia para a carreta passar. Todo mundo estava na rua ou nas janelas, milhões de pessoas de todas etnias, grupos sociais e até mesmo nações, houve um aumento de 1000% no número de turistas, os aeroportos de todo país nem conseguiram suprir a demanda. Todos queriam ver ver o furacão passar uma última vez.

Eles passaram fazendo suas danças, acrobacias, manobras, aquela loucura. Metade do dia foi muito feliz a outra extremamente triste. Muitos choraram e todos ficaram em clima fúnebre após o fim do evento porque eles sabiam que nunca mais iriam ver a carreta de novo.

Depois do espetáculo o prefeito de Moscou realizou um banquete para se despedir deles para sempre. Nada de importante para a história aconteceu durante ele, exceto um detalhe.

– Fofão preciso conversar com você. – disse Pato Donald à ele, que estava conversando com diversas figuras conhecidas pelo mundo todo.

– Licença por favor. – disse seguindo ele. Ele foi ate a varanda longe de todos.

– É o seguinte Fofão nos vamos te dar 80% de tudo que estiver relacionado a carreta, incluindo a porcentagem do Tio, se você continuar. Isso é mais de 3 bilhões em um ano fraco.

– Já disse. Tô fora cumpadi. Continuem sem mim.

– Não daria certo e você sabe. É muito dinheiro Fofão! Qual é? Porque você não quer aceitar?

– Chegou a hora de mim parar.

– Acho que não tem jeito então. Então vamos fazer uma despedida eu, você, churrasco e whisky. Na sua mansão.

– Claro. Assim que agente voltar nós fazemos.

E eles fizeram isso. Alguns dias depois de chegarem de Moscou marcaram de fazer um churrasco somente os dois. Ele era o melhor amigo de Fofão, e a única família que ele tinha também. Isso era normal para eles, estarem sozinhos e conversar sobre tudo que você conseguir imaginar. Mas dessa vez ia ser diferente Pato Donald ia levar uma surpresa para ele.

Pato Donald toca a campainha e Fofão atende.

– Entra ai. – Assim que abriu a porta notou que ele estava com uma caixa bem grande embrulhada em papel presente. – o que você tem aí?

– Oh, uma surpresa. Vamos lá na varanda abrir.

– Tomara que seja bom. – disse ajudando ele a levar a caixa.

– Não se preocupe. Isso eu garanto.

Assim que colocaram ela no chão Fofão começou a abri-la.

– Meu Deus! – disse surpreso. Ele mal conseguia acreditar em seus olhos.

Era uma ChurrasqueiraElétrica2000. Elas tinham sido paradas de ser fabricadas após provocaram alguns incêndios. Nem mesmo com seu dinheiro Fofão tinha conseguido achar uma.

– Cara como você conseguiu isso?

– Contatos.

– Nossa muito obrigado. Vou fazer o churrasco nela.

– Faça isso – disse andando em direção a  borda da varanda um pouco longe.

Antes mesmo de preparar a carne Fofão ligou a ChurrasqueiraElétrica2000. Assim que fez isso ela explodiu o engolindo em uma bola de fogo, queimando-o e o enchendo de estilhaços. Pato Donald não sofreu nenhum arranhão, mas é claro que não iria, ele que planejou aquilo. O testamento de Fofão deixava tudo para ele, mas por incrível que pareça não foi esse o motivo principal.

– Caraca! Você ainda está vivo! – disse chegando perto de Fofão que estava sangrando e queimado. – Olha Fofão eu não queria fazer isso, mas era nós dois ou você. A carreta me ameaçou, falou que eu tinha que matar e pegar seu testamento. Falaram que se eu não fizesse isso eu ia junto. Foi mal, mas não tive escolha. – ele foi embora e nem se deu o trabalho de acabar com o sofrimento dele, afinal tinha que parecer um acidente.

Fofão morreu naquela varanda tentando chegar na piscina. Seu corpo também morreu por alguns momentos, mas algo que não era Fofão voltou naquele corpo. E esse algo só sabia de uma coisa: queria vingança.



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