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História Fogo do Oriente - Top Swingers, o site para casais descolados!


Escrita por: Madison_Mermaid

Notas do Autor


Boa noite pessoal!

Estou aqui com essa short fic de dois caps meio inusitada.
Sim... um swing. Troca de casais, rala e rola, tchaca-tchaca na butchaca, pegação desenfreada.
Meu jeito doido de presentear o Leão pelo niver dele na semana que vem.
Esta fic terá dois caps, o próximo será dia 16/08, no aniversário do Aioria.
É uma comédia apimentada, portanto, não levem muito a sério :)
Não gosto de coisas escrachadas, e embora o conteúdo sexual será explícito, não será vulgar.

Bem, espero que quem leia se divirta!

Beijos

Madison.

Capítulo 1 - Top Swingers, o site para casais descolados!


Fanfic / Fanfiction Fogo do Oriente - Top Swingers, o site para casais descolados!

Há cerca de sete anos, quase naquela mesma data, Marin de Águia e Aioria de Leão haviam se casado.

Hades e sua Guerra agora já eram um passado distante, e pela graça de Zeus todos os Guerreiros caídos que mereciam uma nova chance novamente caminhavam sobre a terra.

O Leonino era um deles.

Vivendo na rotina do Santuário e de seu abençoado lar por todo aquele tempo, logo o belo casal do Zodíaco pensou em algo para lhes apimentar a romântica união.

Brincadeiras, acessórios. Tentaram de tudo, e foi tudo muito divertido e gostoso. Mas, foi vendo um filme de comédia romântica mais moderninho que surgiu a idéia: Acrescentar um novo elo às conjunções carnais das quais desfrutavam em sua intimidade.

Pensaram sobre o assunto, e ao discutirem o mesmo chegaram à algumas conclusões.

O gostoso Leão vetou veementemente um outro homem entre ambos. Não via como tiraria proveito daquilo, apesar de que pensar em Marin sendo seduzida e possuída em sua frente por outro enquanto observava não era de todo mal. Digamos que era até excitante, de tão errado e proibido mas, definitivamente, macho nenhum colocaria a mão em seu bronzeado e loiro corpo grego, que fora esculpido divinamente pelos anos de duras batalhas e treinos.

Por causa deste posicionamento de seu amado, Marin se sentiu contrariada. Deixaria, claro, ser tocada por uma mulher. Na realidade tais pensamentos até deixavam-na bem molhada. Não era bissexual, mas imaginar como Aioria se excitaria com aquilo causava nela mesma um enorme tesão e a enchia de fogo. Mas, por uma questão de igualdade, bateu o pé. Deveriam ser justos. Se não haveria outro homem igualmente estaria vetada uma outra mulher.

Semanas se passaram, até que durante uma gostosa tarde de domingo chegaram a um acordo:

Entre os dois, um talvez seria problema. Mas, todavia, porém e entretanto, mais dois não seriam demais.

_ Oria, como podemos fazer isso? Não tenho a mínima idéia de quem toparia algo assim sem fazer escândalos… - disse a consternada Amazona.

_ Hum, vamos pensar. Que tal Shina e Ikki? Eles me parecem cheios de fogo… - sugeriu o loiro.

_ Não vejo como aceitariam. São dois ciumentos incorrigíveis, é até capaz de toparem e acabarem brigando no meio da diversão e colocarem literalmente fogo na casa.

Marin tinha razão. Ikki e Shina viviam em pé de guerra, mesmo sendo doidos um pelo outro. Aioria então pensou mais, e sugeriu alguns outros casais que conheciam.

_ June e Shun?

_ Ele é muito tímido, jamais faria isso.

_ Seika e Máscara da Morte?

_ Ele fuma demais, não quero minhas cortinas cheirando cigarro.

_ Mu e Geist?

_ Outra ciumenta.

_ Shaka e Minu?

_ Não tenho certeza se ele realmente faz essas coisas… digo, é quase um monge…

_ Não se esqueça que foi o povo dele que inventou o Kama Sutra. Mas enfim, que tal Saori e Seiya?

_ Aioria! - gritou ela - A Deusa e meu discípulo, sério mesmo essa sugestão?

O rapaz ergueu as mãos com as palmas viradas para cima, meio sem saber o que dizer. Não haviam mais casais héteros próximos que pudessem levar em consideração.

_ Olha meu amor, deve haver algum tipo de site ou algo assim para encontro de casais. Podíamos tentar.

A bela ruiva balançou a cabeça em afirmativa.

_ Tem razão. Vou procurar e se achar algo que valha a pena e que não seja um esquema pra tirar dinheiro ou um reduto de nojentos lhe deixo saber.

Ambos sorriram, e com um gostoso abraço seguido de um caloroso beijo eles firmaram o acordo. Logo aquele beijo virou algo mais, e bem no meio da sala de estar eles transaram como não faziam há algum tempo. Se a idéia de uma noite alucinada ao lado de outro casal surtia tal efeito em seus corpos, imagina o que não realizaria uma lembrança de tal evento tão quente?


 

Dias depois e após o jantar, Marin sentou-se ao lado de seu amado com um Tablet na mão.

_ Encontrei há alguns dias este site, “Top Swingers”, e comecei a dar uma olhada. Eles não permitem a publicação de fotos abertas, mas tem um esquema de mensagens muito interessantes. Enviei algumas, apenas para ver o que tem por ai e recebi uma resposta que me animou.

Os olhos esverdeados do grego correram a tela que ele agora segurava.

_ “Leões da Montanha”, meu amor? Não tinha um apelido menos na cara pra ser nosso cadastro?

_ Ai Oria, até parece que alguém do Santuário tá inscrito nisso aqui. Talvez o Milo, mas isso seria outra história. Quero que leia a mensagem e me diz o que acha.

Um casal que denominava a si mesmo como “Fogo do Oriente” havia respondido. E no meio de todas as outras respostas - muitas bem esquisitas que foram deletadas pela ruiva japonesa na mesma hora - a deles havia se destacado.

_ Parece interessante. Casal jovem, entre 25 e 30 anos, saudável, hábitos bons, não fumam e bebem apenas socialmente… bom papo, gostam de sair da rotina sem compromisso, uso de preservativo… É... - disse ele, lendo a resposta  em tópicos e em voz alta - Creio que achamos nossos coleguinhas.

_ Quando você fala assim me parece que vamos pro primeiro dia de um inocente jardim de infância. - riu ela

_ Ah minha querida, a última coisa que vamos encontrar aí será inocência. Responde o contato, e vamos ver no que vai dar.

 

Por três semanas, quase diariamente, Marin e o “Fogo do Oriente” conversaram. Trocaram emails, fotos de peitos, paus e bundas e acertaram um encontro para ali alguns dias.

Labareda era o nome  do restaurante que sediaria o contato. Bem sugestivo, como pensou o Leão.

O local íntimo, mas mesmo assim público, evitaria desta maneira possíveis problemas.

Vestida num lindo tubinho vermelho até os joelhos e com os pés adornados por belas sandálias gladiadoras de salto alto escuras, Marin estava um arraso. Um maxi colar dourado chamava toda a atenção, e caia perfeitamente no decote em V de seu vestido. Não é porque estava indo para um encontro sexual nada corriqueiro que a Águia deixaria de ser elegante.

Aioria, por sua vez, era a imagem de uma escultura grega ao vivo e a cores. Calças sociais escuras, uma camisa azul de finas listras brancas com a manga dobrada até os cotovelos, cinto e sapato de verniz lhe davam um ar imponente e muito sensual. As duas espirradas da sua fragrância favorita da Hugo Boss no pescoço fariam qualquer mulher por ele suspirar, sem dúvida alguma.

Pediram um Uber Black - afinal de contas era uma noite especial - e foram para o fino restaurante.

 

_ Senhor e Senhora Aioria Katsopolis. - disse o Maitre, fazendo uma cortês reverência ao leonino e à pisciana - Queiram por gentileza me acompanhar. A mesa dos Senhores já está pronta.

Eles se sentaram, com o gentil funcionário acomodando Marin na almofadada poltrona. Ao lado de ambos lugares vazios aguardavam o tão esperado duo que com eles jantaria.

Após sentar, Marin posicionou ao seu lado na mesa uma bela rosa negra, doada por um curioso Afrodite, que por algum tempo se indagou com o motivo daquele pedido. Mal sabia ele que aquele era o sinal para que fossem reconhecidos.

_ Estou nervosa. - disse a ruiva, arrumando os cabelos meio trêmula.

_ Se quiser desistir meu amor, jogamos essa rosa fora e jantamos tranquilamente. Ou então voltamos para casa. Só vamos em frente se estiver confortável.

_ Não. O nervosismo apenas aumenta a expectativa. Vamos em frente!

Aioria sorriu diante da valentia de sua amada, pegou então das mãos de um solícito garçom a carta de vinho, e começou a escolher. O rapaz se afastou para lhes dar espaço.

O Dourado pensou e analisou olhando as diversas opções e um Carmenére, leve o suficiente para ser degustado e com uma boa presença para quebrar o gelo, foi sua escolha. Fez o pedido e então, assim que o garçom novamente se foi olhou para o relógio de pulso com grossas correias de couro, e viu a hora.

_ Estão um pouco atrasados. Será que olharam pela janela e se decepcionaram comigo?

Marin sorriu docemente. Seu amado Leão era lindo de morrer, mas parecia nunca se dar conta daquele fator.

_ Isso seria impossível, meu bem. Vamos aguardar, devem chegar em breve.

O primeiro copo de vinho estava em seu fim quando inesperados conhecidos chegaram até o local.

_ Marin, não olhe agora, mas Shiryu e Shunrei acabaram de entrar no restaurante.

_ O que? - disse ela, virando instintivamente sua cabeça para trás e fazendo Aioria murmurar baixinho por ter agido exatamente ao contrário do que ele pediu.

Os dois estavam conversando com o Maitre na entrada do salão principal.

_ O que eles fazem aqui? Pensei que estavam na China! - sussurrou.

_ Semana passada Dohko me disse durante o treinamento que logo seria aniversário do Ryuho, e eles estavam vendo de trazer o menino pra visitar o Santuário.

_ E agora, Oria? Eles são tão certinhos, e se nos virem e desconfiarem de algo? Com que cara ficaremos?

_ Não creio que isso possa acontecer. Não seria incomum jantarmos com outro casal.

_ Estou apreensiva.

Shiryu e a esposa entraram no salão olhando ao redor e no mesmo instante o leão pegou a rosa negra e a jogou embaixo da mesa, meio sem saber o que fazer.

Ele sorriu para os dois, que aos vê-los acenaram contentes de volta.

Shunrei trajava um delicado vestido rosa em estilo de seu país de origem, com os sedosos cabelos soltos da usual trança. Uma maquiagem delicada como ela e sapatos de salto brancos de bico fino completavam o visual.

Shiryu estava todo de preto, com camisa social abotoada até o pescoço e os cabelos em um alto rabo de cavalo.

_ Boa noite amigos! disse o Bronzeado ao se aproximar dos Katsopolis - Que coincidência encontrá-los aqui.

_ Shiryu, Shunrei. Alegria em vê-los. - respondeu Aioria.

_ Shunrei marcou de encontrar uns conhecidos neste restaurante, mas pelo jeito eles não puderam comparecer ou foram embora. Foi difícil fazer o Ryuho aceitar ficar em Libra para podermos sair só nós dois, e acabamos nos atrasando. Ele queria vir junto, mas hoje é nossa noite de adultos.  - disse o Dragão, olhando para a esposa que confirmou sua história com um menear.

_ Porque não se sentam conosco? - perguntou Aioria, recebendo uma olhada assustada da águia que acreditava que suas reais companhias chegariam a qualquer momento.

_ Não queremos atrapalhar o jantar de vocês, amigos. Vamos voltar pro Santuário.

Marin, mesmo um pouco a contragosto,  ficou com pena de ver a chinesinha tão bem vestida e voltando para Libra após os planos frustrados.

_ Que isso Shunrei, Shiryu. Jantem conosco. Só pedimos vinho por enquanto, vai ser um prazer ter a companhia de vocês. - disse ela.

_ Bem, se insistem! - disse o rapaz - Será agradável passar um tempo com vocês. Obrigado!

Aioria se levantou em respeito à moça que se sentava e assim que o marido a acomodou na cadeira ambos se sentaram também.

Escolheram bruschettas de brie com geleia de damasco como entrada, seguido de Salada à César e como prato principal Aioria e Marin pediram Lagosta ao Termidor, enquanto Shiryu e Shunrei degustariam um Boeuf Bourguignon, ou seja, carne vermelha com cogumelos.

_ Faz tempo que vocês não vêm até a Grécia. - comentou a ruiva.

_ Com os estudos de Ryuho fica um pouco difícil viajar, mas felizmente ele está de férias e pudemos vir. Em três dias é o aniversário dele e aproveitamos para visitar o Mestre Ancião. - respondeu a Chinesa, dando um leve golinho no vinho de sua taça.

_ Seu filho está enorme, Shiryu. - comentou Aiolia.

_ Está sim. Cada dia que passa ele fica ainda mais alto. Logo vai estar do meu tamanho.

Continuaram conversando sobre inúmeros tópicos, e assim aquele jantar não combinado foi fluindo graciosamente e cheio de encantos. Shiryu era gentil e amável, sua voz calma era gostosa de ser ouvida. Shunrei era um doce, a mais tímida e quietinha do grupo, mas nem por isso menos interessante. Duas garrafas do álcool das uvas depois e após eles degustarem profiteroles com sorvetes como sobremesa,  Marin se levantou para ir ao banheiro. Shunrei fez o mesmo.

Podia ser o álcool, mas a ruiva não pode evitar em reparar nas curvas da Chinesa enquanto ela retocava o cintilante batom nude no espelho do local, inclinando-se para frente para se apoiar na pia de mármore.

“Não é que a Shunrei é mesmo bonitinha? Tem o traseiro redondinho...” - pensou, logo em seguida se imaginando ao apalpar o delicado e atraente corpo da jovem, tendo Aioria olhando-as e se enrijecendo de tesão. Mas precisou afastar os pensamentos nada santos quando ela a chamou:

_ Quer passar, Marin? - perguntou a inocente morena, oferecendo-lhe o batom.

_Na… não, eu tenho o meu aqui. - Marin disfarçou, pegando de dentro de uma bolsinha que carregava um gloss avermelhado.

Depois dos retoques elas voltaram para a mesa. Marin chamou Aioria, inventando uma desculpa qualquer e se afastou com ele. Precisava lhe falar.

 

Shunrei se sentou, achando meio estranho a reação da bela águia. Mas sentindo um leve pinicar no peito de um de seus pés se abaixou, olhando para baixo da mesa.

_ Shiryu! - gritou, ainda sob o móvel.

_ O que foi Shunrei?

_ Olha uma coisinha aqui.

O moreno se abaixou, imitando o gesto da chinesa e viu caída no chão uma rosa negra.

Olhou para ela sorrindo, assim como ela mesmo fazia.

Voltaram para suas posições normais, e bebericaram o resto do vinho de seus copos.

 

_ Marin!!! - Aioria olhava meio incrédulo para a japonesa - A Shunrei e o Shiryu? Tem certeza?

_ Bem, podíamos tentar. Digo, você não gostaria?

_ Eles são muito legais, Shunrei é uma graça e ele é boa pinta, mas são muito quietos e certinhos… carregam toda essa onda zen, honorável Mestre Ancião e tal…

_ Dohko não é lá um santo canônico e você sabe bem… desde que renasceu com o físico jovem ele bem sapateia  por aí...

_ Eu sei mas, foi assim que eles foram criados nos Cinco Picos, com todo esse ar de castidade... E no mais, Shiryu e Shunrei têm cara de só fazer papai e mamãe…

_ Aioria! - Marin ficou brava.

O Leão riu. Era bem brincadeira sua última frase, mas a preocupação era real.

Sairia daquele mato cachorro, ou melhor, Dragão?

_ O que tem em mente? - perguntou ele.

_ Vamos chamá-los para um bar dançante que sei que tem há algumas quadras daqui. Vamos deixar a sorte rolar e ver o que acontece. Quero tentar!

Aioria beijou a boca de sua Águia com vontade em um profundo selinho, e concordou. Trocou com ela uma piscada de olho.

Voltaram então para a mesa.

Mal sabiam eles que a noite estava apenas começando.

 

Continua...

 


Notas Finais


E ai pessoal, o que acharam?

Vai rolar, será? Claaaro que vai!
Será apenas papai e mamãe como disse o Leãozinho, ou será que os dois vão surpreender?
Shunrei achou a rosa.... hehehehe *aquela carinha*

Beijos e até semana que vem com o desfecho.

Madison


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