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História Foi Assim Que Aconteceu - Foi Assim Que Aconteceu


Escrita por: L-Drago

Notas do Autor


Mais uma fic. Surgiu numa das minhas brincadeiras, enquanto treino minha capacidade de contar história. Para quem ler, espero que srja do seu agrado. Não deixem de me dizer o que acharam. Até mais, bjs!

Capítulo 1 - Foi Assim Que Aconteceu


Fanfic / Fanfiction Foi Assim Que Aconteceu - Foi Assim Que Aconteceu

Você prometeu!”, as palavras de Sarada, ditas em tom de choro, não deixavam sua mente em paz, azucrinando-a até lhe doer a cabeça. Sim, havia prometido e não tencionava voltar atrás com sua palavra, mas tinha que ser mesmo agora? 

Com um suspiro, Sakura desistiu de limpar os pratos, largando o avental em cima da bancada. Enxugou as mãos e saiu da cozinha, caminhando até a sala, junto de Sasuke e Sarada. Os dois, pai e filha, estavam sentados no sofá, esperando por ela. Os olhos de Sarada pareciam brilhar, estupidamente contente por ir saber a história de como seus pais se conheceram. 

Sasuke sorria, divertindo-se às suas custas. Pessoalmente, estava tão curioso quanto à menina, querendo saber a história do ponto de vista de Sakura, querendo saber o que lhe passou pela cabeça quando o viu, quais os sentimentos que a assaltaram e quais os temores por amá-lo. 

Da sua parte, passados 10 anos que estavam juntos, não lembrava com exatidão o momento em que se conheceram. Para ele, era como se não tivesse existido antes de conhecer Sakura. Sarada já havia lhe perguntado, e só o que conseguiu dizer é que sua vida repartia-se em dois periodos: antes e depois de Sakura – nem mais.  Uma explicação romântica, mas insuficiente para uma criança de 8 anos. Sakura era expert em contar histórias nos mínimos detalhes, e como Sarada queria detalhes, era bom que fosse ela a contar. 

- Que fique claro: só vou contar uma vez. – avisou. 

Os dois assentiram, com sorrisos de rasgar o maxilar. Suspirou outra vez, e só então se pôs a contar:

“Conheci o teu pai numa sexta-feira, há 10 anos. Na altura, tinha 22 anos. Vivia sozinha há quatro anos. Quando completei 18 anos, com o consentimento dos meus pais, me mudei do Distrito de Kinsai, minha cidade natal, para Tóquio, atrás do meu sonho de “servir a moda”. Cursava o último ano de contabilidade e gestão e trabalhava como secretária numa firma de publicidade. O salário não era grande, mas servia para bancar meus poucos gastos. Além do mais, tratava-se de um trabalho leve, nada maçante. Basicamente, resumia-se em servir cafés e agendar reuniões. Trabalhava de dia e estudava a noite. 

Naquela sexta-feira, à noite, como sempre, estava na sala de aulas. O curso contava apenas com 20 alunos e, como a sala era grande, tinha demasiados assentos vagos. Eu, particularmente, preferia sentar atrás. Os professores não reclamavam porque eu era “comportadinha”. Não dava problemas; aliás, participava ativamente nas aulas, fazendo-os merecer o salário que ganhavam. 

No último tempo daquele dia, tinhamos uma aula de matemática, o professor – alto, albino e bonito – chamava-se Kakashi Hatake. Surpreendentemente, sua cadeira era a mais compreendida por todos. Tinha um jeito especifico de ensinar, dinâmico, facilitando o aprendizado. Diferente das demais vezes, naquele dia ele não veio sozinho. Trazia consigo um aluno. Tratava-se do teu pai. 

À primeira vista, todo mundo rotularia seu pai de nerd. Os óculos, a pasta e a camisa axadrezada diziam muita coisa, mas isso não era tudo. Não deixei de observar, também, os tênis de último grito, os cabelos revoltos e a beleza extravagante. 

Que nerd é esse? Me perguntei mentalmente. Não sei quanto tempo fiquei babando para cima dele. Não aparentava ter mais de 19 anos. Seus olhos, atrás das lentes, eram de um negro hipnotizador. E, diferente de muitos outros, era tudo menos timido. Reservado sim, timido não. Não aparentava ser do tipo que se esconde quando ouve que o bully está vindo.

- Bem, classe. – começou Kakashi – como podem ver, temos um novo membro no time. Chama-se Sasuke Uchiha e, de hoje em diante, é vosso colega; espero que o tratem bem. Sê bem-vindo Sasuke. 

- Obrigado. – pronunciou, monossilábico, sua voz, rouca e sensual, me causando arrepios. 

- Sente-se onde quiser. – orientou Kakashi. 

Sasuke não se demorou a escolher um lugar, veio diretamente onde eu estava. Me cumprimentou com um aceno e ocupou o assento ao meu lado. Ao passar por mim, senti o cheiro de seu perfume. Invictus, da Paco Rabane, pensei, surpreendida. Definitivamente, pensei,  nem todos nerds são iguais.

Sasuke sacou seu PC – um portátil da apple – e pousou no tampo da carteira, prestando atenção na explanação do professor Kakashi. Ele prestando atenção na aula, e eu prestando atenção nele. Passei aquelas horas completamente distraida, presa num mundo de fantasia. Quando me dei conta, a aula já havia acabado, e mais, Kakashi estava falando comigo. 

- Sakura, deixo a seu encargo passar as matérias para o Sasuke, pode ser? – perguntou Kakashi. 

Acenei simplesmente, sem perceber de imediato o que ele me pedia. Periodicamente, Kakashi encaminhava os conteúdos para nossos e-mails. Às sextas-feiras, no último tempo, vinha apenas explicar. Era da minha responsabilidade passar as matérias para o Sasuke, o que significava que eu precisava do e-mail dele. 

O resto do pessoal foi rápido em se retirar. Já só sobravamos eu, Kakashi e Sasuke.

- Fechem a porta quando sairem. Até manhã. – disse Kakashi.

- Até amanhã. – dissemos em unissono. Depois, já só sobravamos os dois. Começamos a arrumar nossas coisas. Fui mais rápida que ele. Levantei e fiquei à sua espera, analisando a forma como Sasuke fazia as coisas. Lento e metódico, como se o mundo lhe pertencesse.  

Assim que terminou, curvou a cabeça e me encarou. Nessa altura, surpreendida por seu olhar, meu coração começou a bater de forma apressada, a mil por hora. 

- Devo te passar meu e-mail, não é? – perguntou. 

- Erh... S-Sim. – respondi, gaguejando. Já só queria fugir dali, enfiar a cabeça em algum lugar e nunca mais tirar. Como podia gaguejar? Meu trabalho, às vezes, incluia substituir meu patrão em reuniões ou em conversações com celebridades, como podia um simples mortal como Sasuke me deixar assim? Parecia uma adolescente. 

Sasuke sorriu de canto, divertido com meu embaraço. Porém., seu sorriso não era zombeteiro. Era, simplesmente, o mais lindo que eu já virá. 

De alguma forma, eu soube que, daquele momento em diante, eu amava Sasuke Uchiha. 

E foi assim que aconteceu!”


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Bye!


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