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História Foi assim que tudo começou - A história de nós dois


Escrita por: BlackRose1403

Notas do Autor


Oieee meus lindos, tudo bom?

Eeeee.... chegamos ao fim dessa fanfic.
Eu nem sei muito o que falar, essa coisa de último capítulo é meio que despedida, né? Gosto muito não.
Espero que vocês gostem desse capítulo, eu revisei ele e dei algumas consertadas. Acabei percebendo que meu estilo de escrita mudou bastante, como eu tinha dito antes, essa fic é antiiiga, e agora, eu relendo, vejo como o jeito da gente escrever vai mudando com o tempo e o exercício.
Quero pedir desculpas pra vocês, não consegui fazer uma capa decente pra esse capítulo *chora eternamente*
Como é difícil achar imagens desses dois juntos! Será que só eu shippo??
Como eu não sei desenhar *se encolhe no canto da bad* e como eu sou péssima capista * arranca os cabelos*, vai ficar sem capa mesmo. Me desculpem!
Mas eu consegui a capa do capítulo dois e arrumei * uhuuuu*
E chega de drama, né? ;)

Boa leitura e nos vemos lá nas notas finais.

Capítulo 3 - A história de nós dois


Ficou trancado no quarto quase a tarde toda, pensando em um modo de se desculpar pela fuga intempestiva do jardim e por quase beijá-lo. A verdade é que ele sentia o coração acelerado naquela sensação já conhecida dele: estava se apaixonando de novo. Estava, não: já tinha se apaixonado pelo Finny!

Sentou-se na cama e apoiou a testa nas mãos.

“O que vou fazer?”

Ficou lá até o início da noite, deitado de barriga para cima e olhando o teto, quando Sebastian bateu na porta.

_Bard - o mordomo chamou.

_Só um minuto, senhor - Bard respondeu se levantando e ajeitando a roupa antes de abrir a porta -  Pois não?

O outro estava com a expressão séria:

_Está doente?

_Não. É só que… - nem conseguiu terminar a frase antes do mordomo interrompê-lo.

_Por que não está preparando o jantar do Bocchan?

_Aahh, tá - coçou a nuca -  Já estou indo - respondeu saindo e fechando a porta.

Sebastian assentiu com a cabeça e foi embora, caminhando apressado pelo corredor. Bard balançou a cabeça e comentou consigo mesmo:

_Não sei porque me chamou. É sempre ele quem termina fazendo a comida!

Era verdade. Embora todos os três empregados tivessem sido treinados para as suas funções, eles nunca conseguiam desempenhá-las corretamente. Em compensação, todos os três tinham características peculiares: Mei-rin tinha uma mira fantástica, conseguindo acertar o alvo não importando a distância; Bard era um ótimo estrategista e especializado nos mais variados armamentos e Finny possuía uma força extraordinária. Características essas muito úteis nas inúmeras vezes que a mansão havia sido atacada. Os empregados não sabiam o porquê dos ataques, nem se preocupavam em saber, só se importando em cumprir a ordem de Sebastian fielmente - não deixar ninguém não autorizado entrar na casa e proteger o Jovem mestre à todo custo.

O jantar foi feito e servido. Bard conseguiu pôr a água do macarrão para ferver e essa foi a sua contribuição na cozinha, antes do Sebastian expulsá-lo só porque ele queria assar a carne usando um lança-chamas.

Os criados jantaram, como sempre, todos juntos na cozinha. Bard comeu concentrado, falou muito pouco e não ergueu os olhos do prato, justamente porque sentia o olhar fixo do Finny nele. Logo que todos acabaram, levantou-se e foi lavar a louça, sendo ajudado por Sebastian; o cozinheiro percebeu que o jardineiro fez hora na cozinha, esperando ficar sozinho com ele, mas como Sebastian continuava trabalhando no local, acabou desistindo. Deu boa noite  a todos e se retirou.

Bard suspirou aliviado - não queria ficar sozinho com o menor no mesmo local, sob o risco de acabar beijando-o ou algo mais. Terminou o serviço, se despediu de Sebastian que subiu para preparar o Jovem amo para dormir, e foi para o seu quarto, pegou uma toalha e foi tomar um banho.

Voltou para o quarto vestindo apenas as calças, por causa do calor. Estava enxugando o cabelo que embora fosse curto ainda escorria água pelo pescoço e peito. Assim que abriu a porta tomou um susto: Finny estava sentado na beira da cama.

Bard diminuiu a velocidade dos passos e entrou no quarto cautelosamente. Tentou disfarçar:

_O-oi.

_Oi - a voz do Finny estava miudinha.

Bard terminou de esfregar a toalha na cabeça, deixando o cabelo arrepiado. Estava de costas para o Finny e portanto não viu o olhar do outro sobre si, como os olhos do loirinho percorreram a musculatura tensa das costas do cozinheiro, cada elevação e reentrância dos músculos nas omoplatas, nas costelas e ao longo da coluna; a cintura bem esculpida: forte e musculosa. Bard foi até a cômoda, de onde tirou uma camisa creme, a vestiu deixando-a aberta, virou-se e Finny pôde observar a frente agora: o peitoral e o abdome definidos e as covinhas do músculo oblíquo nas laterais do abdome que começavam no quadril e se perdiam dentro das calças. Finny respirou fundo, nunca havia visto um homem nu, exceto ele próprio, é claro. Sentiu o rosto pegar fogo, aquecendo o sangue em suas veias e fazendo ele respirar mais rápido.

_Você está bem? - Bard pousou a mão no ombro do menor, preocupado pelo rubor que tomou conta repentinamente do rosto do outro.

_Sim - ele abaixou os olhos, sentia-se estranho.

Um silêncio constrangedor tomou conta do ambiente, fazendo ambos ficarem desconfortáveis. Bard respirou fundo tomando coragem e quebrou o silêncio:

_Finny. Eu queria falar uma coisa - disse sentando-se na outra ponta da cama, bem distante do menor.

O jardineiro levantou os olhos curiosos e esperou.

_Olha, é sobre hoje à tarde… Eu...eu queria… eu queria me... desculpar. A gente quase … - estava difícil falar, principalmente porque à cada palavra os olhos de Finny brilhavam mais, primeiro de expectativa e depois de tristeza - Desculpe, eu não queria - falou por fim.

Se sentiu péssimo porque gostava do outro, queria muito ter beijado o rapaz naquele momento. Mas não devia… preferia mentir e sufocar o próprio sentimento do que fazer o outro sofrer ou ele mesmo sofrer mais ainda.

_Não queria??? - a voz estava chorosa, o rapaz se levantou, dando as costas ao maior - Por quê?

_Como???

_Por quê? Por quê você não queria? - ele ainda mantinha o rosto escondido.

Bard ficou sem saber o que responder. É claro que queria beijar o loirinho.

_Porque...porque…

_É. Por quê? - insistiu.

_Você sabe o que ia acontecer, por acaso? - Bard tentou virar o jogo, ganhar tempo e tentar tirar o rapaz do quarto dele. Até porque ele tinha sérias dúvidas sobre o conhecimento do menor em relação à isso, afinal ele sempre foi muito inocente.

Mas Finny se virou, Bard viu o rosto vermelho e molhado de choro e uma coisa mais: determinação.

_Eu sei sim. A gente ia se beijar. Eu quero saber por quê você fugiu - ele apontou o dedo acusadoramente para o maior, depois encolheu os braços, se abraçando, desviando o olhar - Pensei que você gostava de mim…

Bard se levantou e foi na direção do outro mas parou no meio do caminho.

_Mas eu gosto - declarou, sentindo o rosto ficar vermelho.

_Então…

_É difícil explicar… - suspirou - Finny, eu sou uma pessoa complicada. Eu sou azarado. A gente nunca ia ser feliz. Não quero te fazer mal… Tá me entendendo???

_Não - Finny balançou negativamente a cabeça, de um modo totalmente fofo. Como Bard queria tê-lo nos seus braços... - Eu só entendo que eu gosto de você - ele deu um passo em direção ao Bard que deu outro recuando.

“Ele só pode estar enganado. Como pode gostar de mim? Ninguém nunca gostou de mim desse jeito… .”

_Tá vendo? Você está enganado. Gosta de mim  como amigo. É isso!

_Não tô enganado não! Eu gosto de você e tenho vontade de te beijar. Eu gosto da Mei-rin mas não quero beijá-la. Não fale comigo como se eu não soubesse a diferença de gostar, eu não sou idiota - o jardineiro estava se exaltando e Bard tentou acalmá-lo.

_Calma…

_Calma nada - Finny se descontrolou e despejou as palavras sem parar para respirar -  Eu sei a diferença sim. Quando eu estou longe, só penso em você: nos seus olhos, no seu sorriso, no modo como você segura o fósforo e acende o cigarro assim… meio de lado, em como se formam ruguinhas no canto dos seus olhos quando você ri. E quando anoitece e eu sei que está chegando a hora de você vir conversar comigo eu começo a ficar agitado - ele agora apertava a camisa na altura do peito - sinto falta de ar, meu coração dispara e parece que tenho um monte de borboletas no estômago. Mas aí você entra no meu quarto e a gente conversa, e eu adormeço no seu colo, segurando a sua mão e tudo fica ótimo, eu me sinto calmo.

Continuou depois de respirar brevemente.

_Eu não sinto isso com mais ninguém, Bard. Só com você. Mas isso não é tudo… eu quero mais: eu quero sentir você, quero tanto beijar você… quero que me abrace forte, eu quero ir mais além…

Com isso ele escondeu o rosto novamente nas mãos, havia aberto o coração, mostrado todo o seu sentimento e suas expectativas pelo outro. Estava com vergonha, e se sentia frustrado.  Bard estava estático, sua expressão era de surpresa.

“Ele não me quer!!!” - pensou Finny.

_Eu é que devo pedir desculpa. Achei que o sentimento era recíproco. Me enganei - falou por fim, agora só sobrava voltar para o seu quarto e reaprender a dormir sem segurar a mão do Bard.

O menor passou pelo outro e se encaminhou para a porta.

_Boa noite. Esqueça tudo o que eu disse - falou enquanto passava pelo maior.

Bard aproveitou a proximidade e segurou Finny pelo pulso.

_Você não se enganou - Bard puxou o rapaz de encontro ao peito, enlaçando a cintura do menor.

Os olhares se encontraram e se demoraram um no outro, se admirando. A mão de Bard estava no rosto do menor.

_É verdade? Você realmente sente isso tudo por mim??

_Hai - respondeu envergonhado, mas não desviou o olhar que passeava dos olhos azuis claro até os lábios do maior para depois voltarem para os olhos - Faz tempo que eu me sinto assim…

Não houve espaço para mais palavras. Bard abaixou a cabeça tomando os lábios do outro num beijo há muito desejado. Finny ficou na ponta dos pés e enlaçou o pescoço de Bard, colando os corpos. Como ele quis isso!!! E pela intensidade do beijo, pôde ver como Bard também queria.

Finny acompanhava os movimentos dos lábios de Bard, parecia que o coração ia sair pela boca, ele deixou a língua do maior explorar sua boca e quando teve uma chance, fez o mesmo. Bard gemeu baixinho quando Finny mordiscou o lábio inferior. Ele não sabia de onde tinha aprendido isso, mas queria tanto sentir o outro que apenas beijar não era suficiente. O beijo foi interrompido pela necessidade de respirar de ambos.

Bard então se encaminhou para o pescoço do menor, beijando e lambendo, fazendo o loirinho se arrepiar completamente. Finny apertava os ombros do outro, se apoiando nele - suas pernas tremiam e ele achava que não conseguiria ficar de pé sozinho.

_Aaahhhnn, Bard - gemeu afundando os dedos no cabelo do outro que não parou nem um minuto o que estava fazendo, apenas o apertou mais contra si.

Finny puxou o rosto de Bard e voltaram a se beijar com mais ímpeto, as línguas rolando uma sobre a outra de modo sensual. Finny começou a tirar a camisa do outro e a empurrá-lo para a cama. Bard se deixou empurrar mas quando viu que o caminho era a cama, parou de andar.

_Hnf - voltou a beijar o pescoço, agora do outro lado, Finny inclinou a cabeça, dando total liberdade para o outro, ele tremia muito pela ansiedade do momento. Não acreditava que estava beijando Bard, que ele estava correspondendo, fazendo ele se sentir assim, tão bem.

Infiltrou as mãos por baixo da camisa do maior, que embora estivesse aberta, mantinha as costas cobertas. Subiu as mãos pelas costas, acariciando a pele que estava começando a ficar suada. Ele apertava o cozinheiro num abraço, como se quisesse se fundir ao outro. Instintivamente, começou a ondular o quadril em direção ao quadril do maior, percebeu que ambos estavam excitados pelo volumes vísiveis sob as calças.

_Ahhhhh…. uuhhnn - gemeu quando pressionou o membro na perna de Bard. Ambos arfaram. Bard continuava no pescoço, fazendo um ótimo trabalho.

_Está bom, Finny? - a voz de Bard estava meio rouca.

_Está...ótimo.. ahhhh, não para Bard - empurrou a cabeça do outro de volta para o pescoço.

Finny se sentia quente, ele ia queimar e se consumir nas chamas que Bard acendia no seu corpo. Voltou a empurrar o cozinheiro para a cama.

“Por que ele não me leva logo para a cama?” - pensou, forçando o outro a dar mais alguns passos. Bard estacou.

_Espera Finny. Ainda não - falou segurando o outro pelos ombros e mantendo uma distância mínima.

Finny estava vermelho e trêmulo.

_Por quê? Você não quer?

Bard limpou a garganta. Essas perguntas diretas que ele fazia, tiravam o chão do mais velho.

_Quero. É claro que eu quero. Mas quero que você tenha certeza. Para não se arrepender depois - passou os dedos pelo cabelo do mais novo, fazendo um carinho - Eu espero.

Finny voltou a abraçá-lo. Sussurrou no ouvido de Bard.

_Eu tenho certeza. Eu quero muito isso. Não vou me arrepender se for com você.

Era sua vez de se apossar do pescoço do maior. Fez uma trilha de beijos e lambidas, sentindo o gosto da pele limpa do outro - ele cheirava a sabonete e shampoo. Desceu pelo peito - ele não sabia muito o que fazer, por isso estava meio inseguro, agia por impulso, obedecendo ao desejo - chegou ao estômago e ao abdome onde beijou e lambeu também, sentiu na língua a textura da pele sobre os músculos que ele havia admirado à poucos minutos. Bard resfolegava de prazer ante àquela carícia inexperiente e deliciosa, seu membro pulsou dentro da roupa. Depois subiu para a boca de novo, beijando-o. Bard deixou ser levado até a beirada da cama onde Finny deu um último empurrão fazendo Bard cair deitado sobre ela, e Finny por cima.

Agora Bard tinha Finny sentado sobre seu quadril,  apertando seu membro já muito duro. Eles ainda se beijavam com paixão,  Bard começou a explorar o corpo de Finny,  colocou as mãos por baixo da blusa, a pele do rapaz estava quente e arrepiada, subiu pela barriga e peito até chegar aos mamilos  onde passou delicadamente os polegares pelos botõezinhos sensíveis.

_Gggnnf - os gemidos do jardineiro agiam diretamente sobre o membro do maior, fazendo-o pulsar de tanto desejo.

Começou à despir o rapaz, lentamente, tirando o chapéu, a camisa, acariciando toda trecho de pele desnuda. Finny fazia o mesmo: puxou a camisa do outro pelos braços. Deitaram-se lado a lado, ainda abraçados, as bocas unidas num beijo calmo e intenso, sorvendo tudo o que podiam do outro - o gosto, as texturas, as respirações aceleradas, os gemidos contidos - tudo tinha impacto sobre o desejo de ambos, fazendo-os quererem ainda mais.

Não tinham pressa. Aproveitavam o momento para conhecer o corpo um do outro, onde eram os pontos mais sensíveis, o que era mais agradável, o que fazia o outro gemer e arfar.

Haviam mudado de posição, Finny estava deitado de barriga para cima com a cabeça apoiada no braço estendido de Bard que, por sua vez, estava meio por cima do menor, beijando-o lentamente enquanto o masturbava.

Finny interrompeu o beijo, puxando o ar sofregamente:

_Bard, ahhhnn, e..eu ...não consigo… - ele se agarrava ao pescoço do outro, suspirando perto do ouvido.

_Deixe vir Finny - e aumentou o ritmo dos movimentos fazendo o menor se derramar em suas mãos em pouco minutos.

_Aahh, aaahn - gemia sentindo as últimas contrações do orgasmo percorrerem o corpo.

Ficou um pouco envergonhado quando viu a quantidade derramada que já começava a escorrer do seu abdomen para o lençol, Bard limpou as mãos no mesmo lençol, sorriu e o outro se tranquilizou.

_Você é lindo - disse Bard enquanto se deitava sobre o outro e o beijava novamente. Finny enlaçou o pescoço de Bard e correspondeu ao beijo. Estava tão feliz!

Feliz e sonolento.

_Ei, não durma ainda!!! - reclamou  Bard em tom  de brincadeira.

_Você me deixou esgotado!

_Mas já??? Ainda não acabamos - falou lançando um olhar cheio de significado para o loirinho que abriu mais os olhos, espantando para longe o sono.

Os beijos ternos deram lugar à outros mais exigentes, os lábios de ambos já estavam inchados e vermelhos. Marcas arroxeadas começavam a surgir no pescoço e tórax do jardineiro, mas Bard não deu trégua. Beijou, lambeu e mordiscou todo trecho do corpo que a boca alcançava; levou a mão novamente ao membro do outro que ainda estava calmo devido ao orgasmo recente e começou a manipulá-lo com calma mas firmemente e, logo, ele começava a dar sinais de vida. Muito ao contrário do seu próprio pênis que não tinha tido nenhum tipo de alívio e estava como pedra de tão duro e dolorido.

Bard já não tinha tanta calma, mas tentava se controlar ao máximo, não só porque não queria assustar o outro mas também porque queria aproveitar o momento ao máximo. Vai que no dia seguinte Finny se arrependesse, pelo menos, teria lembranças nítidas daquele corpo esguio, da pele branca, dos olhos tão verdes de pupilas dilatadas pelo desejo, da boca rosada de lábios entreabertos respirando aceleradamente e gemendo baixinho. Iria guardar para sempre aquela visão. Tinha certeza que logo Finny iria embora dizendo que tudo havia sido um erro, mesmo Finny tendo dito todas aquelas coisas, fazendo o coração dele se aquecer, Bard pensava: “Quem poderia querer ele?”

Mas hoje, não. Hoje ele teria Finny.

_Huuummmm, Bard - gemeu - eu… eu…

O rapaz não conseguia falar direito, culpa daquelas mãos e daquela língua do cozinheiro brincando com o seu corpo.

_Diga Finny.

Ele puxou a cabeça do maior tentando fazê-lo olhar para si.

_Eu … preciso de você.

_Estou aqui - voltou para o pescoço.

_Não Bard! Preciso de você…

O maior continuou mordiscando a extensão do pescoço, desde a orelha até a clavícula. Finny já se contorcia.

_Bard!!! - chamou com urgência fazendo o outro se surpreender e olhar para ele, parando com qualquer carícia mas mantendo o membro do menor nas mãos.

_O que foi? Algo de errado?

_Sim, muito errado!!! - viu o olhar de surpresa de Bard - Eu preciso de você.

“Meu Deus! Será que ele não entende????” - pensou desesperado.

Segurou o rosto nas duas mãos:

_Bard, eu preciso de você. DENTRO DE MIM.

Fechou os olhos envergonhado e depois de alguns segundos sentiu os lábios do outro sobre os seus e os abriu para receber a língua atrevida. Bard separou delicadamente as pernas de Finny, se encaixando no espaço. Finny sentiu quando dedos úmidos começaram a pressionar a sua entrada e a invadirem enviando pequenos choques de prazer coluna acima.

_Me diga se doer.

_Está ótimo Bard. Continue.

O maior continuou a invasão, massageando o interior apertado do outro enquanto manipulava o pênis de Finny, então o levou à boca, sugando toda a extensão e fazendo Finny gritar de surpresa e prazer. Em algum momento, Bard se livrou da própria calça, mas logo voltou, dessa vez empurrando o próprio membro na entrada.

_AAaaaaahhhnn, nnngggnn, uuugnnn, Baard - Finny apertou os braços de Bard, enterrando os dedos na carne quando o membro entrou.

Bard também gemeu sentindo o menor o apertar e se contorcer abaixo de si. Respirou fundo, sustentando o peso sobre os braços, deu vários beijos rápidos nos lábios inchados do outro e então puxou o quadril, quase se retirando por completo, e empurrando tudo novamente, sentindo a púbis bater contra as nádegas do loirinho. Ele gemeu e o apertou.

_Mais Bard. Eu quero mais - pediu.

Bard perdeu o controle. Começou a investir contra aquele traseiro, enterrando-se profundamente e se retirando quase por completo para então voltar a investir; chocando os quadris e fazendo Finny se contrair.

Finny acompanhava os movimentos, ora gemendo no seu ouvido, falando palavras desconexas, ora falando sacanagens, o incitando a ir cada vez mais rápido, cada vez mais fundo, cada vez mais intenso. O menor enlaçava o quadril do outro com as pernas, recebendo de bom grado o membro do outro e arranhava as costas do cozinheiro.

“E eu pensei que ele fosse inocente…”.

Voltaram a se beijar, as línguas dançando, deslizando uma sobre a outra, numa dança sensual e apaixonada.

Bard novamente segurou o membro do menor e voltou a masturbá-lo, o próprio clímax não estava muito longe, mas só iria gozar depois que fizesse o outro gozar de novo - o que não demorou muito. Bard então aumentou o ritmo das estocadas, ambos abraçados um ao outro e  se beijando. Acabou se derramando no interior do loirinho.

Ficaram ainda abraçados por um tempo, esperando a respiração voltar ao normal e o coração desacelerar.

Bard estava tão feliz que poderia morrer naquele momento sem arrependimento nenhum, mas esse era um pensamento fúnebre que tratou logo de esquecer. Agora não era hora de pensar em morte de jeito nenhum.

Bard não havia feito apenas sexo com Finny. Era algo à mais, ele sentia dentro do peito. Eles haviam feito amor.

Ele acariciou o rosto do menor, que estava suado e avermelhado. Finny sorriu, cansado e feliz.

_Eu te amo Bard.

Bard sentiu o estômago se contrair e teve vontade de gritar e chorar, e cantar e pular e beijar e amar Finny novamente, e fazer tudo isso ao mesmo tempo.

_Eu também te amo Finny.


Notas Finais


Chegamos ao fim, gente.
O que vocês acharam?
Eu queria agradecer a todos que leram, favoritaram e comentaram, Muito obrigada mesmo, adoro vocês.
Quem quiser conversar comigo, podem me add no face, eu estou lá como Mieh Kuroshitsuji
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Muitos beijos pra vocês


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