- Bambu? Que bambu? – Cellbit perguntava já analisando tudo ao redor em estado de alerta.
- Aquele que vou enfiar no teu cu, otáriooo! – Felps falava, provocando risos nele e em Alan que estava ao lado.
- Peraí, aquilo tava ali quando a gente chegou? – Alan perguntava mirando e apontando uma gigantesca flor amarela fechada.
- Acho que não.... mas que planta é aquela não identificada na pokedex das plantas? – Cellbit questionava de volta se aproximando da grande flor.
- Olha, a julgar que estamos jogando um jogo do capiroto, eu não sei se é uma boa... – Antes que Felps terminasse a frase, Cellbit estava próximo o suficiente para que a flor sentisse sua “presença”, abrindo-se de modo a relatar ser uma planta carnívora que conseguiria engolir um ser humano se quisesse.
Num susto, os garotos acabavam por soltar gritos, correndo para longe da planta, já trazendo o tabuleiro consigo, contudo preso por uma espécie de cipó, Felps era puxado pelo pé pela flor, como uma verdadeira presa.
- ME AJUDEEEEEEEEEM, CARALHO! – Felps gritava já chamando a atenção dos amigos que voltavam no mesmo momento, pegando suas mãos e o puxando com força.
- FORÇA, PORRA! – Alan exclamava puxando-o com força.
- ESSA PLANTA É MAIS FORTE QUE NÓS DOIS JUNTOS! – Cellbit gritava, sem soltar a mão do amigo.
- VOCÊS VÃO ME PARTIR NO MEIO FILHOS DA PUTAAAA! – Felps que estava sendo repuxado, berrava.
- ALAN, SEGURA O FELPS FIRME, TIVE UMA IDÉIA. – Cellbit falava alto, então logo fazia o outro sustentar Felps sozinho.
- O QUE VOCÊ VAI FAZER, FILHO DA PUTA?! – Alan se desesperava sutilmente ao que a planta ia conseguindo puxar Felps cada vez mais próximo.
Cellbit pegava seu canivete do bolso e corria em direção do cipó da planta viva, carnívora, cortando-o em um ataque só, fazendo com que a flor recuasse no mesmo instante, fechando suas pétalas, ato tão busco que por Alan estar puxando Felps, resultou em ambos caindo um sobre outro.
- Ai meu esôfago......... – Alan resmungava ao que Felps havia caído em cima de si.
- Não sinto nem minhas pernas, nem meus braços........... – Felps resmungava também largado no chão.
- De nada por salvar vocês, amigos! – Cellbit falava se gabando e guardando seu canivete novamente no bolso.
- Desde quando você anda com isso no bolso? – Felps perguntava com uma das sobrancelhas arqueadas, um pouco confuso.
- Também tô me perguntando isso. – Alan comentava, já se sentando no chão, ambos encarando Rafael.
- Bom, desde que... o autor da minha vida, da minha história quis que convenientemente eu tivesse um... – Cellbit respondia maneando os ombros.
- Que conveniente não é mesmo?! Queria que o autor da minha fosse menos filho da puta antes de me transformar num macaco e parasse de tentar me matar pela quintagesima milésima vez só hoje. – Alan reclamava já se aproximando do tabuleiro novamente. – Quem tá mais perto de ganhar essa caralha logo?
- Você tá a 10 casas de ganhar porque trapaceou aquela rodada, Cellbit tá a 7 e eu tô a 7 casas também do final. – Felps explicava mirando o jogo com atenção. – Se eu tirar um 5 e um 2 agora, venço e tudo volta ao normal.
- Quero ver você conseguir essa proeza. – Cellbit dizia desafiador chegando perto dos amigos.
Felps que havia pego os dados, os chaqualhava por algum tempo até solta-los no tabuleiro, após quicarem algumas vezes, logo paravam com os números 1 e 1 para cima, causando risos em Alan e Cellbit.
- Toda essa performance pra tirar isso? – Alan tirava sarro do outro, rindo ainda.
- Lá vamos nós de novo, qual é a da vez? – Cellbit suspirava já mirando o centro do tabuleiro, assim como os outros dois, logo se deparavam com a frase.
“Precisam de uma mão? Nós ajudaremos! Oito patas cada uma é o que nós temos.”
C O N T I N U A . . .
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