História Fonte de esperança - Anúncio a reunião.

Em algum lugar próximo a antiga Tokyo, área 11.

Noite nublada, a lua aparece timidamente. Uma mulher vestida de lolita gótica com um manto preto com o capuz na cabeça, em seu rosto apenas se consegue ver seus olhos cor castanho escuro e um pouco de sua boca. Ela anda em direção a uma mansão enorme, ao começar a subir alguns degraus até a porta de entrada um mordomo abre a porta e faz uma reverencia a mulher que adentra a residência.

- Bem-vinda de volta jovem mestra!

-Onde todos estão Jabas?

Sua voz é doce porém fria, o mordomo fecha a porta e responde:

-Todos se encontram na mesa de jantar, eles irão começar a seleção em breve!

-Obrigada!

Ela se dirige até a mesa de jantar onde se encontram vários jovens e três crianças. Vai até uma cadeira perto da ponta da mesa. Em sua frente se encontra Jane e na ponta da mesa se encontra uma mulher de cabelos ondulados azul safira, olhos fechados usando um óculos de secretaria sem borda em volta da lente com um sorriso simples usando um cachecol vermelho, casaco bege de lã; e a sua esquerda um homem forte que aparenta ser um ferreiro de cabelos cinza claro bastante bagunçado, barba estilo lenhador também cinza claro, usando um casaco encardido com várias manchas de cores diversas, um avental que era branco com vários borrões cinzas e cheira a ferro que acabou de ser lixado.

-Você deveria tomar um banho, a quanto tempo você não vê um chuveiro?

O ferreiro olha de relance para a garota da capa negra.

-Vocês que me chamam às pressas e quer que eu esteja arrumado?

A garota da capa negra ascende com a cabeça em sinal de sim para a pergunta do ferreiro e calmamente vira sua cabeça para a mulher de cabelos azuis.

-Akio, onde se encontra?

-Devido ao ocorrido de alguns dias atras, ele está repousando, Yoshida o representará.

Um dos mordomos para ao lado da garota de cabelos azuis com uma placa de vidro na mão.

-Senhorita Lucy, a senhorita Yoshida me pediu para que a avisasse que ela não poderá comparecer a tempo para a reunião e me pediu para entregá-la isso.

O mordomo oferece a placa de vidro, Lucy a pega.

-Muito obrigada, dispensado.

-Com sua licença.

O mordomo se retira e Lucy dá alguns toques na placa e nela aparece o nome Yoshida.

-Pronto?

-Yoshida?

-É você Lucy? Desculpa não poder comparecer de corpo presente, estou muito ocupada aqui com o projeto.

-Entendo, poderia ter avisado mais cedo, já vamos começar!

-Prometo comparecer amanhã, pode prosseguir que estou ouvindo!

Lucy se levanta colocando a placa de vidro na mesa, limpa a garganta e ainda com os olhos fechados olha para todos.

-Meus parabéns por chegarem tão longe sejam por convocação, por indicação ou por terem completado o projeto de assassinos. Hoje vocês conheceram os seus responsáveis e formaram uma equipe de três integrantes cada. E sejam bem-vindos, futuro do governo.

Um raio cai próximo a mansão deixando a frase de Lucy aterrorizante, ela suspira:

-Ok, que fez isso?

Um dos novatos desvia o olhar dela e assobia com se não quisesse nada.

Em algum lugar da área 59, onde seria o país Gana.

Um mordomo anda rápido por um corredor meio sombrio com um toque tribal. Ele pára em frente a porta, respira fundo e entra. Sentado em um trono que envolta tem algumas mulheres seminuas está um homem que não é possível identificá-lo devido a falta de luminosidade na exata área em que esta.

-Tomará que seja importante o suficiente para interromper minha brincadeira com elas.

-Desculpe meu amo, o senhor acabou de receber uma carta.

-Você me interrompeu por causa do CARTEIRO????

-Nnão é só isso, vim correndo pois vi o selo dele.

O homem olha para uma das garotas.

-Pegue!

Ela se levanta e se aproxima do mordomo apenas com um pano fino cobrindo sua genitália. Ela pega a carta e volta para o homem e o entrega. O homem pega a carta, a olha frente e verso, encara por alguns segundos o selo que fecha a carta que possui um formato de gota d'água e abre a carta. Depois de dar uma rápida lida ele dá uma pequena risadinha.

-Já está na hora? E pelo que parece um dos tronos foi tomado, quem deve ser?

Em alguma vila isolada no sudoeste da área 11.

A vila está sendo consumidas pelas chamas, gritos de socorros desesperados podem ser ouvidos junto com os estalos das labaredas, em meio esta confusão, um homem gargalha com os gritos de sofrimento e nota um homem se arrastando com suas ultimas forças.

-Preciso...avisar...a...Marta…

O homem que até a pouco gargalhava se aproxima do rapaz que se rasteja e pisa em suas costas impedindo que se afaste mais.

-Vocês revolucionários até tem um grito de desespero *lambe os beiços* delicioso. Agora *respiro ofegante* deixe me ouvir mais seus gritos dolorosos!!!

Ele coloca a mão em direção do rosto do soldado, a mão brilha em vermelho e lança uma rajada de chamas e o soldado é capaz de apenas gritar um nome.

-FIOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!

O homem que acaba de queimar o último soldado revolucionário vivo no local gargalha ainda mais. Ao sair de dentro das chamas secando as lágrimas de tanto rir ele olha para uma raposa possui uma carta em sua boca, ela se aproxima e oferece a carta para ele, ele a pega e a raposa vai embora.

-Acho que terá novidades está reunião!

Na mesma mansão onde está acontecendo a formação das equipes do governo.

Jabas entra em um quarto que está com as luzes apagadas e alguém na cama dormindo, ele se aproxima e o mexe.

-Senhor Ricardio, está dormindo?

-Não, estava apenas descansando os olhos *me sento na cama* o que quer, já disse que não irei participar de porra nenhuma de reunião!

-Não foi sobre isso que interrompi o seu repouso *pego uma carta em meu bolso e o ofereço* aqui está!

-O  que? *pego a carta, a abro e vejo o conteúdo* puta que pariu.

-É muito importante?

Ricardio coloca a carta na mesinha, e se deita se cobrindo voltando a dormir.

-Er...ok! *me retiro*

Campo de treinamento da base 7 dos revolucionários, área 11.

Time 13, completamente exaustos do treinamento, com vários pedaços de bambus espalhados pelo chão, com exceção de Hanara.

-Todos vocês se saíram muito bem, apesar de Renestora ter caido varias e varias vezes…

Ren faz uma cara enfezada enquanto ainda respira forte deitada de barriga para cima no chão de braços aberto.

-E a Nicole ter destruído o bambuzal com uma martelada, vejo que serão um trio com um excelente trabalho em equipe. *dou um leve sorriso e olho para o relógio* Melhor irmos dormir, já são 03:49, vou abrir uma exceção e dizer que esse treino contou como treino para dois dias, podem ir, eu só irei arrumar a nossa bagunça e também já vou!

Rem se senta um pouco ofegante ainda, Nick oferece a mão para Rem que segura e ela a puxa a levantando e saem do campo. Ao chegar no quarto, Rem entra com cuidado para não acordar ninguém e quando iria entrar para o banheiro uma voz a aborda.

-Rem? Acordada a essa hora?

Ela se vira e vê Dullahard sentada na cama esfregando os olhos e bocejando.

-Desculpa te acordar, e que meu treino acabou agora.

-Nossa, terminou tarde. Foi fácil o treino?

-Digamos que sim! *falo coçando a nuca* o seu treino deve ter sido mais puxado que o meu!

- *bochejo* Que nada, eu não fiz nada, só fiquei olhando *bocejo* a Margoth dando uma surra no Iron, ela é uma *bocejo* amazonas!

- *dou uma pequena risada* Entendi o porque ele tomou uma surra, não vou te incomodar mais, pode voltar a descansar!

-Ok, boa noite! *me deito e durmo*

-Boa noite. * entro no banheiro*

Em uma vila ao extremo norte da área 11.

A vila está totalmente arrasada, muitos dos corpos foram brutalmente fatiados ou esmagados devido aos destroços das casas. O responsável por tudo isso, um homem de sobretudo branco, calça jeans preta, mocassim, camisa preta com gola que tampa até o nariz, óculos escuros, chapéu aba redonda branca e portando em suas costa uma espada (similar a do Zabuza) escrito DEATH na lâmina, o temido líder dos supremos, o supremo da água. Ele anda por alguns metros e para perto de um garoto todo encolhido e com muito medo dele que aparenta ter uns 10 anos, o Supremo o encara e logo se vira indo embora, a criança ao ver que ele o ignorou vai correndo até ele e saca uma faca. O Supremo percebe que alguém está se aproximando dele e se vira para ver quem é e a criança pula conseguindo com sucesso enfiar a faca na barriga dele. A criança ainda virá a lâmina dentro dele e depois a retira fazendo com que ele dê alguns passos para trás cambaleando. A criança sorri ao sentir um líquido escorrendo até a sua mão e quando olha para a faca se espanta, pois não é sangue e sim, água, ele olha em direção ao Supremo que não está mais ferido e bem próximo a ele, retirando sua espada de suas costas e parte a criança junto com uma casa que estava atrás com um corte diagonal.

O Supremo simula um corte no chão para retirar o sangue de sua espada, a coloca de volta nas costa e vai embora.

Mais uma vila dizimada pelo próprio Supremo da Água ou se preferirem, Besta das águas, Rei dos mares, Leviatã e por aí vai. Demorando menos de 10 minutos para acabar com a civilização ali presente. Essa é apenas uma pequena demonstração de poder que os Supremos possuem.