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História Fonte de esperança - Fuga, convocação e a base 7.


Escrita por: TioIzumi

Notas do Autor


Primeiro, algumas parte da história e alguns personagens foram tirados de um RPG de mesa.
Segundo, essa história é quase um gintama, ou seja, faz várias referências.
Terceiro, essa provavelmente foi o capítulo que mais teve erros, e ainda acho que tem, porém são detalhes.

Capítulo 2 - Fuga, convocação e a base 7.


Noite... Chovia bastante... Um homem de roupas coladas e pretas com um pano que cobre sua cabeça e o olho esquerdo que ainda deixava sair uma pequena cicatriz debaixo do pano, corria pela rua sorridente como se estivesse prestes a contar uma notícia boa para alguém, ia o mais rápido que podia despreocupado com a chuva que parecia o choro silencioso de uma jovem princesa.

Em um lugar ali perto, uma casa em chamas com pessoas dentro que gritam por suas vidas, uma mulher com a patente de coronel em seu ombro indo em direção oposta a casa em chamas. Um dos soldados vem correndo em sua direção.

-Coronel Jane, mensagem urgente da centra!

Jane pega o rádio.

-Câmbio!

-CORONEL JANE NA ESCUTA?

-Não gritem, eu não sou surda!

-É terrível coronel, um rebelde conseguiu se infiltrar na central de experimentos!

-Como é? O que Akio e Luccy estão fazendo?

-Ambos estão desacordados, o experimento 626 se descontrolou e matou os outros experimentos!

-Pelo menos aquele louco conseguiu sucesso no experimento.

-Akio tentou fazer com que o rebelde enfrente 626, mas, ele conseguiu derrotar o experimento

-Qual é o nome dele?

-Tudo que está no relatório é sua alcunha

-Que seria?

-Zero...

-Isso não é uma alcunha, e sim, uma *vira para trás diminuindo sua voz ao ver uma pessoa de preto parando a alguns metros em sua frente* pessoa...

Todos ali o encaram sem dar nem um pio, o homem misterioso olha ao seu redor, dá dois passos para trás, sorriu cumprimentando eles e sai correndo.

-O QUE ESTÃO ESPERANDO? ATRÁS DELE SEUS INÚTEIS -Diz Jane com bastante ódio.

Os soldados entram nos veículos e alguns vão à pé atrás dele o mais rápido que conseguem. Alguns soldados entram em seu caminho, mas o homem troca socos e chutes sem parar um momento de correr, ele aparenta se divertir, até que despista os soldados se escondendo de baixo de uma ponte.

Ele pega um pen drive de seu bolso e o encara.

-finalmente... à sós... gracinha!

-Parece que eu consegui pegar um peixe grande hoje!

Do nada, aparece uma garota de pele escura mais clara, usando um short de 20 cm de altura, uma top tubo marrom, cabelos brancos com um rabo de cavalo e seu olhos são vermelho-sangue, apontando uma pistola calibre 38 em sua cabeça.

-você acha mesmo que uma reles arma como a sua conseguir me matar? -diz o homem com um tom de sarcasmo

-Eu não acho...tenho certeza! -diz com mais seriedade

O homem se levanta e se estica, enquanto a garota dá um passo para trás sem o tira-lo de sua mira.

-Rebeldes, sempre indo fazer o trabalho do exército só por causa da recompensa. -olha para cima

-C-como você sabe? -surpresa

-É meio óbvio! Quem mais andaria pela rua depois do toque de recolher, à não ser que seja uma revolucionária

-...

-Pelo seu olhar, você deve está fazendo isso por alguém muito especial

Ela engole seco e da um leve tremilique e suspira abaixando a arma

-sim, tem alguém que quero proteger -olha pro lado -nem que para isso eu tenha que matar inocentes...

Nesse momento eles escutam um disparo e quando a garota olha para o homem misterioso, seu ombro esquerdo está sangrando e lembra do que ele falou lá no início. Os guardas vão em direção a eles.

-Parece que temos que nos retirar -nisso, ele corre e a agarra fazendo com que caiam no rio.

Os soldados ao chegar no local descarregaram seus pents na água, mas eles dois já estão bem longe, ao atravessar a comporta eles sobem em um caminho estreito que mal cabe uma pessoa andando.

-você está bem? -a puxa.

-cof* cof* sim... Mas, porque estavam te perseguindo?

Ele sorri e vai andado para mais fundo do túnel.

-Ei! -vai atrás dele -estou esperando a resposta.

-seria demorado e cansativo lhe explicar o porquê, se quiser pode fazer outra pergunta.

Ela pensa, e eles entram por uma porta, do outro lado tem trilhos e trens que aparentam esta abandonados. Ele para e logo em seguida ela para quase colidindo com ele.

-errrr...Ah! Eu poderia saber o seu nome?

-meu...nome? -se vira com uma expressão cansada mas não deixa o sorriso -me chame de Zero.

-Zero? Porque esse nome -meio confusa

-Pois...eu não existo para o mundo, apenas existo para algumas poucas pessoais -olha para cima relembrando do passado - eu posso saber o seu?

-Nicole Johnson, mas pode me chamar de Nick.

-Johnson? -meio surpreso

-sim, eu sou uma Johnson. Tem algo contra -fala desanimada

-não. Estou surpreso por uma Johnson ser uma rebelde. Me diz uma coisa, você defende qual idealismo? Do governo, que acha que o ser humano nasceu para ser mandado e não sabe se virar sozinho? Ou do revolucionário, que querem que o mundo volte a ter suas divisões e que cada clã ou tribo tenha seu sistema político?

-Revolucionário! -diz sem a menor hesitação.

Zero sorri maliciosamente e uma porta se abre ao lado deles.

-Se deseja tanto se tornar uma revolucionária, eu irei te tornar uma.

 

■■■

 

Uma porta se abre a 40 metros de distância. Ele vai até ela e Nick o segue, entram em um elevador, Zero não dá nem um pio e Nick atrás dele o olhava de rabo de olho apreensiva. O elevador para e a porta abre, mostrando a base dos revolucionários que mais parece uma cidade subterrânea.

-o que achou? Bem legal né?

Nick envergonhada coça a cabeça.

-sim é legal, mas eu nunca disse que eu queria fazer par...

Zero a interrompe indo andando.

-tá tá, ninguém se importa com sua opinião, apenas me siga.

Surpresa, fala em um tom de raiva e rancor.

-você acha mesmo só porque me salvou eu tenho que segui-lo fielmente, pois está muito enganado -se dirigi ao elevador -eu vou voltar para minha vidinha de sempre e conseguir uma grana preta quando falar a localização dessa base.

Zero se vira para ela.

-tudo bem, não irei lhe impedir, mas lembre, quem lhe garante que vão acreditar em você? E mesmo se acreditarem, não acha que vão tentar tirar mais alguma informação de você? Podendo até usar a pessoa que mais zela nesse mundo para extrair informações de você?

Nick para e começa a suar frio, analisa tudo que lhe disseram, ela olha para baixo e vê que ele está certo. Ela volta sua voz com seriedade.

-se eu ficar...o que eu ganho?

-você terá estadia grátis aqui, temos 3 refeições por dia mais um lanchinho da tarde, nossa área hospitalar é a melhor e se você é uma pessoa que devora livros, nossa biblioteca é perfeita.

Mesmo parecendo um garoto propaganda falando desse jeito, ela vê que é uma oferta tentadora, porém, tudo em que pensa é de como vai ficar sua irmã.

-uma última pergunta...minha irmã, pode vim para cá?

-desculpe, mas quem decide isso não sou eu, mas eu conheço uma pessoa que pode lhe ajudar nessa situação.

Os olhos delas se enchem de esperança vendo que se essa pessoa pode salvar sua irmã.

-Me leve até ela!

-Claro! É só me seguir! -com um grande sorriso ele se vira indo atrás dá tal pessoa.

Apreensiva, ela vai pelo corredor vê pessoas uniformizadas com roupas escuras com algumas partes com proteção e outras que parecem esta em casa. Zero para em frente a uma porta escrito "bata antes de entrar", Zero ignora as instruções e abre a porta, tudo que vêem é o que aparenta ser a sala do (ou da) chefe, no canto uma empregada de cabelos e olhos laranja varrendo o canto da sala. Ela apenas olha para eles e volta aos seus afazeres. Zero limpa bem o pé e entra, Nick nem faz cerimônia e sai entrando. Nisso a empregada vê que Nick não limpou os pés e quebra a vassoura em sua cabeça.

-VOCÊ É RETARDADA POR UM ACASO? VOCÊ SABE QUANTO TEMPO DEMORA PARA EU LIMPAR ESSA SALA POR COMPLETO? AÍ QUANDO EU ESTOU DANDO GRAÇAS À DEUS QUE EU ESTAVA ACABANDO E VEM UMA IDIOOOOOOTA QUE NEM VOCÊ, E SUJA ESSA MERDA TODA!

Tudo que Nick faz é ficar congelada enquanto fica ouvindo o sermão da empregada e Zero está no canto rolando de tanto rir.

-d-desculpa! N-não foi por mal! E VOCÊ? PARA DE RIR E ME AJUDA!

A empregada suspira, vai em direção a mesa e senta onde a chefe sentaria.

-ai ai! É sempre bom vir aqui, mas enfim, aqui está o que me pediu Marta!

Ele mostra o pen drive e Marta fica que nem uma criança que acaba de receber um doce dos pais.

-ahhhhh! Finalmente, uma notícia boa! Eu sabia que você iria conseguir! Enfim, quem é essa mal educada, Zero?

Zero coloca a mão no ombro de Nick.

-Ela é uma jóia raríssima, seu nome é Nicole Johnson.

Quando as palavras de Zero chega aos ouvidos de Marta, ela se assusta, levanta da cadeira e bate as mãos na mesa.

- O-o-o que uma Johnson faz aqui!!!

-Não se preocupe, ela é diferente.

-E o que a diferencia dos outros de sua família?

-Ela tem alguém que zela tanto, que seria capaz de matar a própria família.

Mesmo não sendo muito bem o que ela disse, Nick não discorda.

Marta, aos poucos vai se recolhendo e volta a sentar em sua cadeira. Aperta um botão em sua mesa e fala:

-Sebastian, me traga um copo d'água com açúcar...duplo. E dipirona.

-É pra já! -responde.

Marta começa a esfregar o seu rosto como se estivesse passando mal. Nick da um passo para frente e se põe em prontidão.

-Marta...se eu for aprovada eu posso trazer...minha irmã?

Marta aperta o botão em sua mesa novamente.

-Sebastian, melhor trazer dois de cada.

-Marta, Marta! Não exagere, ela só quer a sua irmã aqui para que fique segura.

Indignada, Marta retruca.

-Você é maluco? Dois Johnsons aqui? Você quer q esses 110 anos de exército revolucionário vão por água a abaixo?

Nick fecha seus punhos e serra seus dentes.

-NÃO ME COMPARE AQUELES ANIMAIS.

Todos os olhares se voltam para ela, Zero está sério e Marta também séria com um olhar de interesse.

-Eu não sou que nem eles. E minha irmã, ela foi adotada pelo meu pai...depois que ele morreu...ela virou uma escrava e eu fui a única que se importou com ela por isso eu tenho que protegê-la.

Marta se levanta e vai em direção à Nick, para ao seu lado.

-Então... Onde ela está?

 

■■■

 

Depois de alguns minutos de blá, blá, blá... Nick termina de da toda a descrição sobre sua "irmã". Saindo da sala acompanhado de Nick, Zero é pego desprevenido por uma garota de cabelos longos e pretos indo para o azul, olhos vermelhos, sobretudo fechado azul escuro e cachecol azul. Dá um pulo o agarrando quase o levando ao chão. Ao se estabilizar ele olha para a pessoa é fala:

-Ah! É só você *a abraça* minha garota carmesim!

*risos* -O que o senhor faz aqui? *o larga*

-Marta me arrumou um bico aqui, coisa boba!

-Que tipo de bico.

-Um que tentam me matar, mas falham.

De repente, alguém anuncia no alto-falante.

-Atenção soldados revolucionários da base 7, por favor, dirijam-se para seus quartos. Repetindo, por favor dirijam-se para seus quartos. As pessoas que não obedecerem o toque de recolher serão severamente punidos pela líder da base.

-Bem. Eu tenho que ir, *abraço Zero* boa noite.

*dou um beijo em sua testa* -Boa noite, minha garota carmesim

A garota sai de seu braços e vai embora. Nick olha toda aquela cena coçando a cabeça tentando entender.

-Ela...é sua filha?

Zero a olha indo embora.

-Digamos que sim... Você não ouviu a mulher no microfone? Vai para o quarto, se não sofrerá com as consequências.

-Eu nem sei onde fica nada aqui, muito menos os quartos!

-Venha então, lhe mostrarei onde fica

-Eu sinto que estou sendo manipulada facilmente

-Eu sei, não é legal!


Notas Finais


Espero que tenham gostado! Não se preocupem, essa é uma história que terá vários e vários capítulos. E até a próxima pessoal!


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