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História Fool for You - The One That Got Away


Escrita por: anna_swan e juodonoghue

Notas do Autor


Oi gente, sou eu juodonoghue postando aqui no da sis porque ela não ta conseguindo entrar maaaaaas ela já pediu pra avisar pra vcs pegarem seus lencinhos porque lá vem lágrimas kdbskskd eu fiz o pov da jen e a bybi fez do colin! Espero que gostem!!!

Capítulo 6 - The One That Got Away


Fanfic / Fanfiction Fool for You - The One That Got Away

Pov's Jen
Haviam se passado dias e eu e Colin continuamos a nos encontrar nos trailers do set de gravação. Ainda me lembro como se fosse ontem onde no dia seguinte que houvera mandado aquela mensagem de texto para Colin, o mesmo abrira a porta de meu trailer com tamanha rapidez que como um flash, apenas me vi abraçada a ele, que enterrava seu rosto em meu ombro dizendo que sentia minha falta e o quanto ele precisava de mim. Eu perguntei o porquê com um sorriso no meu rosto, mas ele não me respondera, onde apenas me beijou e eu retribui pois era o único momento do dia em que não precisávamos esconder nada. Porém eu sabia dentro de mim que ele estava escondendo algo. Eu sentia isso. Colin comigo depois de todos nossos sentimentos terem sido expostos era como um livro aberto e eu sabia ler cada linha, principalmente quando ele me deixava as ler. Agora quando tudo estava mais oculto e sem foco, ficava complicado. 
Era o dia que gravaríamos a season finale da quarta temporada e eu estava bastante ansiosa depois de ter recebido o script por Adam, principalmente por eu saber que no final das contas, Emma se sacrificaria por todos naquela cidade de maneira bastante honrosa e emocionante, e onde principalmente poderia admitir seu amor por Killian - coisa que me frustara ela não ter feito após cair em cima dele na cama, que por sinal houvera sido um improviso e tanto, principalmente pelo fato de Colin não souber nada e agir realmente da forma que ele se sentia naquele momento. Éramos bons juntos. Porém, por mais que eu estivesse feliz que as minhas férias estavam chegando e por conta daquela cena, eu precisava confrontar Colin. Precisava saber do que se passava em sua cabeça. Precisava que ele me contasse a verdade.
Era de noite e ele estava sentado em uma das mesas que ficam em frente ao Granny's, onde com seu script em mãos podia ver que ele lia calmamente cada linha. Eu não iria atrapalhá-lo se não fosse tão importante. 
- Hey. - Abri um sorriso bobo em meu rosto. 
- Oi, amor. - Ele retribuiu o sorriso de forma que houvera deixado minhas pernas bambas, ainda mais olhando naqueles olhos azuis. 
- Se importa se eu me juntar a você? 
- De forma alguma, sente-se. 
Eu respirei fundo, nervosa. Esperava que não fosse nada. Nada que pudesse atrapalhar nossa confusa relação que me fazia tão bem. 
- Preciso conversar com você. 
- Sobre...? - Me olhava fundo nos olhos. 
- Nós. 
Ele parecia engolir a seco. Rapidamente eu franzi meu cenho e perguntei diretamente. 
- Desde um tempo você tem agido estranho. O que está acontecendo? 
- Como assim, Jen? - Ele colocava o script em cima da mesa, onde reparando em suas mãos, pude ver que estavam um pouco trêmulas.
- Você sabe que tem algo de errado e não quer me contar. - Dava breve pausa. - Sem segredos entre nós, lembra? Você pode contar tudo pra mim... - Pousei minha mão sobre a sua mão quente, afagando-a. 
- Jen... 
- Colin. - O interrompi. - Por favor... 
Ele respirou fundo, o que me logo fez pensar que uma bomba estava por vir.
- Helen sabe sobre nós. 
Eu congelei por um segundo. 
- O-o-o que? - Gaguejava. 
- Sim. Ela sabe. 
- E o que...
- Ela quase fez o Evan ficar contra mim, achando que eu iria troca-lo. Ela tecnicamente ameaçou a tira-lo de mim. - Seus olhos estavam perdidos na mesa. Eu não sabia o que pensar. 
- Ela não pode fazer isso. - Minha voz soava baixa. 
- Ela é a mãe dele. Ela meio que pode. - Seus olhos brilhavam. - Eu... Eu não quero meu filho longe de mim, Jen. Eu não sei como sair dessa, eu até te liguei no dia que passou com Rose e Ginny mas você não me atendeu. Eu precisava de conselhos. 
- Que conselhos? Eu mal sei o que fazer da minha vida. Eu... Eu... Eu mal sei o que fazer com a gente. - Gesticulava apontando para ele e para mim quando eu dizia "a gente". 
Eu não sabia o que pensar. Eu não sabia o que dizer. Eu não podia ser a causa da miséria dele e de suas noites mal dormidas.
- O que vai fazer? - Perguntei com medo. 
- Sean me deu um conselho, mas eu não quero segui-lo. 
- Você contou pro Sean? - Gritei sem querer.
- Ele meio que uma hora ia saber, ainda mais depois de você contar pra Rose e pra Ginny que já deve ter contado pro Josh também. Todo mundo suspeitava, Jen e esse não é o maior problema. 
Tive que assentir. 
- O que o Sean disse? 
- Disse pra eu continuar pelo Evan. Pelo bem estar dele, mas... - Ele fechava seus olhos como se buscasse uma luz em nosso fim do túnel. - Eu não quero decidir isso. Eu não consigo. 
Uma lágrima escorreu de meu rosto. Estava meio que na cara o que seria o certo a se fazer, afinal, quem você escolheria: a amante ou seu próprio filho? 
- Mas eu consigo. - Minha voz quase não saíra. 
- O quê? - Ele franziu o cenho. Eu ainda sentia sua mão forte na minha, só que dessa vez estávamos com nossos dedos entrelaçados. 
- Eu consigo escolher pra você. - Eu teria que prender minhas lágrimas naquele momento, por mais que meus olhos brilhassem e por mais que eu já as sentisse acumulando no canto de meus olhos. Respirei fundo. - Você vai ficar com o Evan. Vai ser um pai presente mais do que já é e vai lhe dar uma família estável. Você nunca vai trocar ele por ninguém. Nem por mim. 
Colin apenas arregalou os olhos. 
- Não.
- Você não tem escolha melhor do que essa. - Eu pude senti a lágrima fria escorrendo por meus olhos. 
- Jennifer! Não! - Exclamava mesmo sussurrando. - Eu não posso perder você. 
- Mas também não pode perder Evan. - Afastei minha não da dele, rapidamente me levantando e andando o mais rápido possível. Eu pude ouvir os passos do mesmo correndo atrás de mim, onde logo me puxara pelo braço. 
- Jen... - Me deixava próxima dele o suficiente para que eu sentisse sua respiração próxima da minha. Era difícil ser proibida a beijar aqueles lábios. - Nós pertencemos um ao outro. Eu não posso perder você, não agora que eu mal te consegui. 
- Sean está certo. Você precisa do seu filho perto de você acima de qualquer um. - Me afastei bruscamente. - E não se aproxime tanto, temos câmeras ao nosso redor. 
- Eu não posso viver assim. - Sua lágrima escorria por seu rosto, o que rapidamente me fez secá-la e acariciar o rosto do mesmo discretamente pelo menos pela última vez. 
- Nem eu. Mas teremos que aprender. - Respirei fundo engolindo a seco toda a tristeza que se acumulava em meu peito. - Te vejo na próxima cena. 
E me afastei. 
Eu senti mesmo não olhando pra trás que ele ainda estava lá me observando. Me concentrei apenas em não chorar enquanto não chegasse ao trailer. Assim que eu cheguei, fechei a porta e a tranquei rapidamente onde não me importei em sentar no chão e chorar até que desse a hora de gravar. Eu chorei alto, alto o bastante para que eu pudesse me ouvir clamar por misericórdia em meu choro. Me permiti me ouvir sofrendo porque eu sabia desde que o começo que não seria fácil e que talvez não teria um final tão feliz. Eu não podia ficar entre ele e seu filho. Não podia fazê-lo perder a guarda do pobre Evan que não sabe ainda a cobra de mãe que tem. Ele é so uma criança inocente que tem que viver muito ainda ao lado de seu pai, mesmo que eu sofresse sem ele. Era o mais justo a se fazer. Eu tinha que colocar isso na minha cabeça. Era o mais justo e não importava as consequências. Uma hora eu teria que esquecer. Eu iria esquecer. 
Apenas deu o horário da cena cedo o suficiente para que eu não tivesse parado de chorar. Tive que permanecer ali alguns segundos para que meu rosto voltasse ao normal, logo saí do meu trailer dando de cara com Josh e Ginny, que de mãos dadas acenaram para mim. 
- Já íamos chamar você. 
- Uhum. - Abri um sorriso que eu achava ser convincente. - Aqui estou eu.
- Está tudo bem? - Ginny me olhava preocupada. 
- Apenas estou no personagem. - Respirei fundo. - Vamos. 
Estávamos todos lá. Eu, Josh, Ginny, Lana, Sean e Colin, este que me fuzilava com o olhar como se fosse fazer um buraco em minha cabeça. Eu tive que disfarçar, pedindo a Deus pra que o diretor logo gritasse: "Ação!" 
Finalmente o mesmo houvera gritado e estávamos gravando a última cena da temporada. No meio da rua, aquela escuridão toda houvera se apoderado de Regina, o que Emma em um ato heróico pensando no bem de todos e no de Regina, se sacrificaria pela cidade, se colocando no termo real de "A Salvadora." 
Era no momento da cena em que Killian se aproximava de Emma com seus olhos pedintes, querendo que ela ficasse. Eu não sabia se eu conseguiria. Não sabia se eu conseguiria encará-lo por tanto tempo sem que eu tivesse que chorar por ele. Por nossa situação.
- Emma, por favor! - Ele segurou em meu braço. - Não... Não faça isso. 
Naquele momento eu vi que não era Hook quem estava falando. Era Colin. Tinha uma forma bem distinta dos dois agirem e eu sabia muito bem qual era. Em seus olhos que brilhavam tanto, se contendo para as lágrimas não saírem, pude ver que ele se referia a mim, Jennifer, para não fazer aquilo. De não se afastar. De não acabar com o muro de nosso relacionamento que nós dois criamos juntos. Me doía ter que levar aquela cena pra realidade, porém tudo aquilo já tinha saído da ficção a muito tempo. Deixei que minhas emoções falassem mais alto, deixando que de meus olhos as lágrimas escorressem sem privações. 
Era o adeus da Emma para Killian, assim como era o meu adeus para Colin.
- Eu te amo. 
E eu o amaria para sempre mesmo não estando com ele. O amaria por toda a eternidade, assim como Emma amaria Hook. Era o fim da nossa ficção e da nossa realidade. 

Pov's Colin
 Eu não conseguia ir para casa. Devia fazer uma hora que eu estava simplesmente dando voltas de carro por Vancouver, sem destino nenhum. Ou melhor: eu tinha um. Eu estava dando voltas no bairro onde Jen morava. 
  Queria desesperadamente ir até a sua casa, queria segurar ela em meus braços e dizer que estava tudo bem, que iamos ficar juntos. Mas isso seria uma mentira. Não estava tudo bem. Meu celular tocou, peguei rapidamente achando ser ela, mas então vi o nome na tela e suspirei, jogando o celular no banco carona. Helen parecia estar especialmente possessiva depois de nossa discussão, devia ser a quinta vez que ela me ligava.
 Fiquei irritado com isso e dirigi mais rápido, eu sabia onde eu estava indo. Estavionei na frente da casa de Jen. De uma das janelas eu via a luz acesa, as gravações já tinham terminado a algumas horas e ela provavelmente já estava com o nariz dentro de algum novo script. Desliguei o carro e fiquei lá por o que eu achei ser 10 minutos. 
 Eu não conseguia imaginar que seria assim daqui paa frente. Que eu não iria mais abraçar ela antes de dormir, nem pegar ela em meus braços. Nem ouviria a sua risada enquanto fazíamos amor. Nada. Seria apenas ela e eu no set fingindo que está tudo bem. Vi um movimento na janela e em seguida a luz foi apagada. Imaginei se ela estaria chorando. Um buraco se abriu em meu peito.
 -Boa noite, meu amor. Eu sinto tanto. -Sussurrei.
 Liguei o carro e saí dali, indo para o meu lugar menos favorito do momento, minha própria casa. Enquanto eu esperava a garagem abrir, também vi a luz pela janela do quarto de Helen, ou melhor, do nosso. Mas tudo que senti foi um enjoo de desgosto e raiva ao pensar que eu teria que ir para lá.
 -Colin? É você? -Ouvi a voz de Helen assim que entrei em casa.
 -Não. -Murmurei para mim mesmo. 
 Mas então ouvi os pezinhos de Evan descendo rapidamente as escadas e pular no meu colo.
 -Papai! 
-Oi amigão! Que saudades que o papai estava de você.
 -Eu também. -Seus olhos azuis cintilavam -O que o Hook fez hoje?
 Eu sorri para ele. Mas então vi a roupa que ele estava usando: um pijama de Star Wars que Jen tinha dado para ele no seu último aniversário. Meu sangue gelou ao pensar se Helen tinha posto de propósito esse pijama, como um lembrete. Já que ela nunca o tinha colocado antes, por pura birra de dizer que Star Wars não era coisa para criança.
 -O que foi papai?
 -Nada meu amor. É que o Hook teve um dia bem difícil hoje...
 -Porque?
 -Ele perdeu quem ele ama...
 -Evan, querido, já passou da hora de você ir dormir.
 Levantei os olhos e Helen estava parada no meio das escadas, nos olhando.
 -Amanhã seu papai conta o que aconteceu com o Hook.
 -Ah! - O garotinho protestou. -Quero saber agora.
 Eu pensei em simplesmente ignorar ela e continuar contando, mas não podia colocar nossas brigas na vida de Evan. 
 -Tudo bem pequeno. Papai te coloca para dormir. Te conto uma história. -Pisquei para ele, que sorriu.
 Evan se abraçou em mim, encostando a cabeça no meu ombro enquanto subíamos as escadas. Helen deu um beijo na testa do filho antes de descer as escadas.
 Coloquei Evan na cama e li um livro para ele. Depois fiquei deitado com ele no meu peito. Desejei com todas as minhas forças de Jen estivesse ali também. Fechei os olhos segurando minhas lágrimas.
 -Você esta triste, papai?
 Evan sentou no meu peito e estendeu sua mãozinha até meu rosto, fazendo carinho.
 -Estou, meu amor. Mas não se preocupe com isso.
 -Você quer rum? Tia Jen disse que quando o Hook esta triste, ele toma rum. 
 Olhei para ele, meio assustado. Rum. O que realmente me faria feliz era a Jen.
 -Ela disse?
 -Uhum. Eu perguntei. 
 -Ah!
 Não sabia o que responder. Eu sabia que Jen amava conversar com Evan, e que ele amava mais ainda ficar com a "Emma" ou a "Tia Jen", mas não esperava que ele falasse dela assim. Talvez ele sempre tenha falado e eu não tenha me dado conta.
 -Eu já estou com saudades dela papai. Quando posso ir ver ela de novo? 
 -Uhn? -Perguntei saindo dos meus pensamentos.
 -Jen. Você sabia que ela me deu esse pijama? 
 -Sei. -Baguncei seu cabelo. -E aposto que você não sabe quem é esse.
 Falei apontando para o personagem estampado no pijama, em seguida fiz cócegas nele.
 -Eu sei! Eu sei! É o BB... -Ele franziu o cenho, pensando. -BB-6..
 -Quase! BB-8.
 -Sim! Jen disse que ele é fofo. Que nem eu.
 Sorri e o fiz mais cócegas nele. 
 -Ela tem toda razão. Mas guarda um segredo?
 -Uhum! 
 -Você é mais fofo que ele. 
 Evan corrou e riu, afundando a cabeça em meu peito.
 -Quando vou poder ver a Jen de novo?
 -Assim que der, pequeno. Vou falar com a sua mãe.
 -Obrigada papai. Eu te amo.
 -Eu também te amo, muito muito.
 Fiz carinho no cabelo dele ate sentir sua respiração se acalmar quando ele caía no sono. Não tinha ideia de como iria fazer para levar ele para ver Jen, mas a verdade é que eu gostei de ter uma desculpa para ir ver ela. Eu queria conversar com ela novamente, com calma. Tinha que ter alguma solução para nós. 
 -Eu também sente muita saudades da Jen. -Sussurrei para Evan.
 Ele já estava dormindo profundamente. Fiquei mais uns minutos antes de o colocar com cuidado na cama. Dei um beijo em sua bochecha e sai. Fui até a cozinha onde Helen estava apoiada na bancada, lendo alguns papéis da escola.
 -Quer que eu aqueça a janta? -Ela perguntou sem levantar os olhos.
 -Não, obrigada.
 Eu nem esava com fome. Servi um copo de vinho. Sentei no sofá e liguei a tv. Por muito tempo ficamos em silêncio, e diferente do silêncio que ficava entre mim e Jen, o tipo de silêncio bom, silêncio porque nos entendíamos sem palavras, o silêncio ali com Helen era desconfortável. Eu sentia seus olhos em mim e me deixava estressado, não sabia o que ela estava pensando ou que estava planejando.
 -Vou levar Evan para ver a Jen. 
 Me assustei com a minha própria voz. Falei literalmente sem pensar, apenas para acabar com o clima ruim, mesmo esperando uma reação brusca de Helen, seria melhor que o silêncio.
 -Ele pediu. -Continuei
 -Ok. -Ela respondeu.
 -Como? -Me virei para ela.
 -Eu disse "OK", pode levar ele. -Ela me olhou e deu de ombros -O que foi? Quer que eu diga que não?
 Fiquei sem responder. Tomei mais um gole do vinho. Sera que ela não sabia que era Jen a pessoa com quem eu ficava? Ou será que ela sabia e estava fazendo isso de propósito.
 -Evan estava com o pijama de Star Wars... -Começei.
 -Ah, sim. Ele insistiu. Não sei que graça ele ve naquele robo no pijama.
 -BB-8. -Falei automaticamente.
 -Deve ser esse. Hoje ele viu um desses em uma loja e quase chorou para ganhar um.
 -Eu acho legal ele ter um.
 -Star Wars não é...
 -Para com isso. O menino gosta, e não tem nada de mal nisso.
 -Jennifer gosta. 
 Helen ainda essva descontraidamente lendo seus papéis, mas meu corpo ficou tenso.
 -Sim, ela gosta. O que tem isso?
 -Evan gosta porque Jennifer mostrou para ele. Ela vive enchendo a cabeça dele dessas coisas. 
 -Você fala como se fosse uma coisa ruim...
 -É ruim Colin. Ele tem 3 anos e você nem liga que ele prefere coisas amerianas do que as nossas coisas.
 -E daí? 
 -Daí que assim que essa sua série acabar, vamos voltar para lá. E ele vai demorar a se adaptar.
 -Quando nós o que? -Eu ri irônico -Você esta brincando né? 
 -Não. 
 -Helen não vou voltar a morar na Irlanda.
 "A não ser que seja com Jen", pensei.
 -Ah não vai? E o que irá dizer para seus pais?
 -Ja sou bem grandinho para morar onde eu quiser não acha?
 -Irlanda é a nossa casa. Meu filho vai crescer lá.
 -Ele é meu filho também, e eu quero ele aqui. Junto comigo. Não vou sair daqui.
 -Bom então o juiz quem decidirá.
 Levantei, furioso.
 -Agora você vai ficar me ameaçando por tudo? Então deixa eu te contar uma coisa: ninguém, nem um juiz nem o papa, vai tirar meu filho de mim.
 -Isso é o que você acha.
 Fiquei tentado a sair porta afora. Tentado a por ela porta afora. Mas em vez disso levantei as sobrancelhas para ela, perguntando silenciosamente "é mesmo?" Antes de sair da cozinha. Fui até meu quarto e peguei meu travesseiro e uma coberta, e levei para meu escritório, ao lado do quarto de Evan, onde ficava meu violão e tinha um sofá. Não liguei que iria ser desconfortável dormir ali, já que qualiqer coisa era melhor do que dormir com Helen.
 Tranquei a porta e peguei meu celular. Liguei para Jen. Eu não esperava que ela atendesse, considerando a situação e que era tarde. Mas depois de alguns "bipes" a voz rouca dela atendeu.
 -Oi Colin.
 Sorri. Ela estava sonolenta, eu me lembrava exatamente da sensação de ver ela acordar com a voz rouca e as bochechas coradas. Fechei os olhos imaginando que ela estava ali comigo.
 -Oi, amor...desculpa te acordar.
 -Você sabe que eu não me importo... -Ela disse calma. -Está tudo bem?
 -Agora esta melhor...está tudo péssimo por aqui. -Suspirei. -Mas não foi por isso que eu liguei.
 -Colin...
 -Espera, é sobre o Evan.
-Ele esta bem? -A voz de Jen pareceu alarmada.
 Eu não conseguia parar de pensar que ela seria uma ótima mãe, e o quanto eu preferia que fosse ela a mãe de Evan.
 -Está bem sim, um pouco confuso mas bem. Ele quer te ver.
 "E eu também" completei mentalmente.
 -Aww! -Ela falou involuntariamente. -Ele disse? 
 -Sim. Ele gosta muito de você...
 -E eu dele. -Eu sabia que Jen sorria do outro lado da linha. -Bom...você sabe o caminho. Pode trazer ele sempre que quiser. 
 -Eu estava pensando em...a gente ir olhar um filme ou
 -Claro, vai ser ótimo. 
 -Que bom então...te ligo amanhã para a gente acertar tudo.
 -Okay. Boa noite.
 -Jen...eu...
 -Colin. Eu realmente preciso ir agora...ok? A gente se fala amanhã.
 -Eu sinto sua falta. -Completei. -Eu te amo.
 A linha ficou em silêncio por alguns segundos. Eu ouvi Jen respirar fundo, e pela primeira vez notei que ela estava tentando não chorar. 
 -Boa noite, Colin. Até amanhã.
 Eu Continuei segurando o telefone mesmo já sabendo que ela tinha desligado. Permiti que uma lágrima escorresse pela minha bochecha.


Notas Finais


QUE MORTE HORRIVEL NAO? Tudo que eu queria nessa vida era Jen e Colin juntos PQ DEUS PQ??? a parte do evan quebrou meu coração QUE COISINHA MAIS LINDAAAA quero adotar❤❤
Fiquem no aguardo para o próximo capítulo!


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