História For All Stars - Conhecendo os amigos do Suga

Suga P.O.V on

- Hyung! - Escutei o grito do V, me virei vendo-o sorrir abertamente em minha direção. V estava acompanhado de sua esposa, a Sana. Os dois se casaram a 2 anos, eles fazem o tipico casal apaixonado, trocam carícias a todo momento e se pegam em qualquer canto. Já ouvi estórias sobre o V ter transado com ela na mesa da sala e dentro do carro, se é verdade ou não. Eu não sei, só sei que ele fica todo sem graça quando tocamos no assunto.

- Em casa terminaremos o que começamos aqui. - Falei baixinho apenas para Hyuna escutar, a mesma corou e olhou pra baixo me deixando ainda mais encantado. - O que você faz aqui, Taetae? - Perguntei quando ele já estava mais perto. 

- Apenas dando um passeio com a Sana e os meninos. - Disse com aquele sorriso quadrado de sempre. 

- Hn. - Murmurei. 

- Os meninos querem conhecer a Hyuna, você vai apresentar ela pra nós quando? - Perguntou todo animadinho. 

- Hoje mesmo, quem sabe assim vocês não me deixam em paz e param de perguntar sobre ela? - Falei, puxei a Hyuna em direção a um lago no outro lado da rua e caminhei até os meninos. Avistei o Hobi fazendo mais uma de suas gracinhas arrancando risadas de todos que estavam ali presente. 

- Finalmente você apareceu Suga Hyung, pensei que nunca fosse apresentar sua esposa pra a gente. - Jiminnie disse mostrando o seu tão famoso eye smile. - Oi, eu me chamo Jimin. Mas você pode me chamar de Jiminnie. - Se apresentou estendendo gentilmente a mão em direção a ela. 

- O-oi. - Um pouco receosa apertou a mão do Jimin fazendo ele sorrir mais ainda, se é que isso é possível. 

- Oie, eu sou o Rap Monster. Me chame de Namjoon. - Disse segurando a mão da Hyuna, beijando-a de forma carinhosa. - Folgado e cafajeste, também atende como Deus da destruição. - Pensei. 

- Menos Namjoon, eu estou de olho em você. - Falei emburrado, escutando ele rir mostrando suas covinhas. 

- Calma Hyung, eu só estou sendo gentil. - Respondeu ainda rindo. 

- Guarde sua gentileza pra você, do jeito que você é. É bem capaz de destruir a mão da minha esposa. - Falei fazendo todos gargalharem e ele fechar a cara. 

- Eu sou o Taehyung! Me chame de V ou Taetae. - V surgiu não sei de onde puxando Hyuna pra um abraço caloroso. Observei a cena atentamente, ao menos ele é casado. 

- Você está me apertando. - Hyuna respondeu tentando se soltar. 

- Foi mal. - Ele se desculpou coçando a nuca envergonhado, V era o "estranho e burro do grupo" Até hoje não sei se ele se faz de idiota ou se ele era idiota. Bom, eu particularmente o acho uma ótima pessoa. - Aquela menina linda ali é a minha esposa, a Sana. - Não disse? O tipico marido tapado que deixa a esposa montar, tsc. 

- Eu já a conheço. - Respondeu simples. 

- A conhece de onde? - Me pronunciei. 

- Do casamento. - Respondeu olhando pras próprias mãos, não respondi mais nada, Hobi me atrapalhou. 

- OIE, EU SOU O HOSEOK! - Berrou assustando a todos. - VOCÊ PODE ME CHAMAR DE J-HOPE, HOPE, SEOK OU HOBI. - Ele e seus mil apelidos, Hobi abriu um sorrisão e levantou a Hyuna do chão assustando a coitada. 

- Desse jeito a menina vai querer ir embora. - Namjoon reclamou segurando o riso. Apenas concordei em silêncio, Hope era um dos meus melhores amigos. 

- Eu me chamo Seokjin, me chame de Jin. Suga nos falou muito de você, ele não mentiu quando disse que você era bonita. - Jin, também conhecido como princesa, eomma ou homem dos sonhos. Ele e toda essa delicadeza sempre atraía as meninas. Jin abraçou a Hyuna dando um beijo em sua testa. Todos se apresentaram, menos o Kookie. Kookie era o timido do grupo, ele e seu medo de garotas chegava até a ser engraçado as vezes. 

- Bom, aquele ali é o JungKook, a gente chama ele de Kookie. - Falei apontando pra ele que se encolheu perto do Jin. 

- Acho que ele não foi com a minha cara. - Hyuna respondeu sem graça. 

- Não, ele meio que tem "medo" de garotas. - Jin se adiantou respondendo de imediato. - Kookie, mostre que você ao menos tem educação e vai falar com a menina direito. - Completou o repreendendo. Segurei o riso. 

- O-oi. - Ele falou quase num sussurro. 

- Ela não morde não Kookie, chegue mais perto mal deu pra te ouvir daqui - Falei puxando-o. 

- E-eu disse o-oi. - Falou dando um sorriso e acenando ainda um pouco receoso. Parecia um gatinho assustado. 

- Oi. - Hyuna respondeu puxando a mão dele a apertando fazendo ele arregalar os olhos assustado. 

- Pronto agora só falta a esposa do Hobi, a Hana. Você não vai querer conhecer ela, ela é chata. - Falei escutando os meninos rirem e Hana sair do inferno e me dá um tapão nas costas. A gente até que se dava bem, mais eu como um bom filho da puta que sou. Amo irritar ela. 

- Seu cú, a gente já se conhece e nos demos super bem. Fique sabendo. - Revirei os olhos, era só o que faltava. 

- Não fale assim do meu bebe, Hyung. - Hobi brigou. Ta ai outro tapado, diferente do V e da Sana. Esses dois se conheceram na rua, a Hana se esbarrou no Hobi e foi amor a primeira vista. Só de ouvir essa estória me dá uma ânsia de vomito. E não pensem que o Hobi faz o garoto santinho não, ele é um ninfomaníaco do caralho! Só vive metendo.

- Pronto, vocês já se conhecem. Já posso ir embora agora? - Perguntei tedioso. 

- Pra que essa pressa toda? Deixa a Hyuna interagir com as meninas. - Hobi se intrometeu puxando a Hyuna pra mais perto. 

- Aish! - Fiz um bico emburrado. - Outro dia ela fala com vocês, eu quero ir embora. - Falei cruzando os braços. 

- Nossa Suga Hyung, não vai te matar se você dividir ela um pouco com a gente. - Jiminnie protestou. Você não sabe de nada meu caro. - Pensei. - Depois você vai pra casa dormir. - Completou. 

- Não estou indo pra casa dormir Jiminnie, é que eu e a Hyuna temos que resolver um assunto pendente. - Falei sorrindo de canto vendo Hyuna corar. 

- Tipo o que? - Me perguntou. 

- Nada da sua conta. - Respondi seco. 

- Então, depois você resolve. - Ele respondeu, Jiminnie sem duvidas era o maior empata foda de todos os tempos! - Vem vamos, deixar as meninas conversarem. - Disse me arrastando dali, bufei indignado. 

Suga P.O.V off

Depois de conhecer todos os amigos lindos do Suga, Sim eu disse lindos. Não pensem que eu sou safada ou algo do tipo, eu só estou sendo sincera! Todos eles são maravilhosamente lindos! Claro que eu não vou trair meu marido por achar isso, na verdade eu ainda prefiro o meu branquelo azedo por mais que ele seja chato, irritante, preguiçoso e pervertido. Eu gosto dele. 

- Então, você e o Suga parecem felizes. - Hana disse dando um sorriso gentil. 

- É, eu diria que estamos bem. - Falei pegando um cacho do meu cabelo enrolando em meu dedo, esse era mais um dos meus vícios. Depois de se cortar, é claro. Falando nisso já faz algum tempo que eu não me corto, isso realmente era um bom sinal. Eu acho, talvez  não. Um pequeno deslize e eu posso acabar voltando mais rápido do que se possa imaginar. 

- Oi, terra chamando Hyuna! - Sana falou me chacoalhando. Despertei dos meus devaneios e voltei a me concentrar nas meninas. 

- Então, como vocês se conheceram? - Hana perguntou, tava demorando. Eu pensei em todas as coisas que Charlie disse caso alguém me perguntasse sobre isso, porem elas eram realmente minhas amigas. Então não teria problema se eu contasse a verdade. 

- Olha, é uma longa estória. Então é bom vocês prestarem atenção, pois eu não vou falar de novo. - Respondi, contei toda a minha trajetória do Brasil até aqui, deixando as meninas espantadas. Eu até entendia elas, vivem o famoso "felizes para sempre" E conheceram seus maridos das formas mais clichês possíveis, principalmente a Hana. 

- Nossa, deve ter sido difícil pra você. - Sana falou, balancei a cabeça concordando. 

- Um pouco, eu nunca levei uma boa vida. Não por causa de meus pais serem pobres e tudo e tal, na verdade. Isso nunca me incomodou. E sim por causa de outras coisas, outros problemas que eu nunca me importei em resolve-los. Até tentei, porem desisti no meio do caminho e quando eu pensei que pudesse voltar. Já era tarde demais.

- Hn, entendo. - Hana disse. 

- Não, você não entendi. - Falei com a voz trêmula. Eu sentia falta dos meus pais, daria qualquer coisa pra vê-los de novo. - Pensei.

- Tem mais alguma coisa que você queira nos contar? - Sana perguntou sentando ao meu lado pondo a mão em meu ombro.

Eu realmente pensei em contar a elas todos os meus problemas, até porque minha vida não começou a ficar ruim a partir do casamento. Só um pouco pior, eu queria contar sobre meus problemas depressivos, sobre o que eu passei em minha antiga faculdade. Mas o meu passado me assustava. Eu não queria chegar em alguém e dizer "Oi, eu me chamo Hyuna. Sou depressiva e me corto quase todos os dias." Seria algo bizarro para se falar na primeira conversa, não acha? 

- Não. - Menti. Eu queria, mas eu não pudia. Não agora. Eu preciso ter certeza se eu realmente posso confiar nelas ao ponto de falar algo tão intimo. 

- Tudo bem, então. - Sana disse me dando um abraço. Ela é bastante afetiva. - Bom, eu já vou indo o Taetae tá me chamando. - Disse se levando dando tchau. 

- Tchau. - Dei um sorriso sem mostrar os dentes. 

- Tchau. - Hana falou. - Bom, agora somos só eu e voc... 

- HANAAAAA. - Hobi berrou. 

- O que foi? - Hana perguntou.

- Nada, já vamos embora. - Disse dando um beijo carinhoso na bochecha de sua esposa. Eles formavam um belo casal assim como a Sana e o Taetae. 

- Tchau. - Disse se despedindo. 

- Tchau. - Falei. - Bom, como sempre. Sobrou apenas e...

- Pensa rápido. - Yoongi surgiu me roubando um beijo. - Falando sozinha pequena? Não pensou que eu tinha te esquecido né? - Me perguntou. 

- Não. - Respondi ainda cabisbaixa, Suga se sentou do meu lado e me abraçou. 

- Porque você está triste? - Perguntou preocupado me apertando contra seu peito, seu cheiro delicioso me embriagou por um momento. Suspirei sentindo suas mãos grandes deslizarem pelo meu braço me acalmando aos poucos. 

- Eu não estou triste, Suga. - Menti fazendo ele me olhar. 

- Você mente muito mal. - Disse sério. 

- Eu não estou mentindo. - Tentei parecer firme mas não funcionou muito. 

- Está sim, igual no dia do casamento. Você mentiu. - Disse irritado me soltando. A pergunta era "Como ele sabia que eu estava mentindo?" 

- Está tudo bem Yoongi, é sério ok? - Mantive minha expressão séria tentando ser convincente. 

- Ok, um dia você vai precisar contar pra alguém o que tanto te deixa triste. - Ele disse se distanciando. 

- Eu só sinto falta dos meus pais. - Falei um pouco baixo. Suga parou de andar e me olhou. 

- Eu sei que não é fácil pra você, casar não estava nos seus planos certo? - Me perguntou, assenti. - Eu não sou bom com essas coisas, na verdade eu faço mais o tipo cafajeste e arrogante do que gentil e doce. Mas... Eu estou tentando mudar por você, então por favor não fique assim. Eu não quero te ver triste. - Falou me abraçando, relaxei meus músculos e retribui o abraço. 

Eu sentia falta de sentir o calor dele, seus braços sempre me confortavam. Suga depositou um beijo em minha testa afagando meus cabelos. "Eu estou tentando mudar por você" Essas palavras ecoavam em minha mente, Suga poderia sentir algo por mim do mesmo jeito que sinto por ele? Não, obvio que não. - Pare de se iludir Hyuna ou vai acabar se machucando de novo. - Falei pra mim mesma. Talvez, eu devesse esquece-lo, eu vim com um objetivo pra cá, ajudar minha familia e não criar sentimentos pelo Yoongi. Eu preciso esquece-lo o mais rápido possível. 

- Se você quiser, pode ligar pros seus pais mais tarde. - Disse. - Agora poem aquele sorriso lindo que só você tem e vamos comer. - Completou fazendo cócegas em minha barriga. 

- Ok. - Respondi. 

Depois de passar a tarde todinha passeando com o Suga, decidimos voltar pra casa pois já estava ficando tarde e Nana ia nos matar. 

- Onde vocês estavam? - Perguntou preocupada. 

- Dando uma volta. - Suga respondeu dando de ombros. 

- Vocês ficaram o dia todo passeando? - Nana perguntou arqueando a sobrancelha. 

- Sim. - Falei. Nana pareceu surpresa com minha resposta. 

- Você realmente anda muito estranho, Yoongi. - Falou.

- Tsc. Eu sempre fui, pensei que você já estivesse acostumada. - Comentou me fazendo rir. 

- Eu vou pro quarto, preciso de um banho. - Falei indo em direção ao corredor. 

- Eu vou com você. - Suga falou me deixando envergonhada. 

- V-você o-oque? - Perguntei incrédula. 

- Eu vou pro quarto e não tomar banho com você sua safada! A menos que você peça ai... - Falou rouco. 

- N-não. - Respondi correndo pro quarto escutando ele gargalhar. 

Me tranquei no banheiro. - O que estava acontecendo com ele esses dias? - Me perguntei. Tomei um banho demorado na banheira e depois de alguns minutos saí já vestida, vai que ele ta no quarto me esperando e me vê só de toalha? Só de pensar já fico com vergonha. Saí encontrando Suga jogado na cama foleando um livro qualquer. 

- Finalmente você apareceu. - Disse caminhando a passos firmes em minha direção. - Sabe Hyuna? Nós ainda não terminamos aquilo que começamos hoje mais cedo. - A cada passo que ele dava eu recuava tentando me afastar, bati minhas costas na parede fria ficando completamente encurralada. Engoli em seco vendo ele se aproximar cada vez mais de mim, suas mãos seguraram possessivamente minha cintura colando nossos corpos. 

- D-do q-que v-você e-está f-falando? - Gaguejei em total desespero. 

- Não se faça de boba, será que eu vou ter que fazer você lembrar? - Senti seu hálito fresco se misturar com minha respiração que já se encontrava descompassada. 

- C-como v-você p-pretende f-fazer i-isso? - Gaguejei mais uma vez sentindo uma vontade enorme de me bater. Porra, eu estava tentando esquece-lo, mais ele não está facilitando as coisas para mim. Um sorriso de canto se formou em seus lábios o deixando ainda mais bonito, seu silêncio estava me agonizando. Cada vez mais ele se aproximava, nossos narizes a essa altura já se tocavam me deixando com um enorme desejo de sentir seus lábios nos meus novamente. 

Meu corpo estava ficando cada vez mais quente, seu olhar negro exalava luxuria deixando-me excitada. Suga colou nossas testas, começou a distribuir pequenos selares em meu rosto. Cada cantinho dele, Testa, pálpebras, bochecha, nariz, queixo e por último minha boca. Depositou um simples beijo na mesma deixando um gostinho de quero mais, suspirei quando ele estava fazendo mensal de se afastar. Antes que eu pudesse pensar direito, ele me beijou de novo. Dessa vez com mais intensidade, o beijo era voraz, quente e excitante. 

Sua língua quente brincava com a minha me fazendo sentir pela primeira vez como é estar, ao menos, perto do céu. Passei meus braços pelo seu pescoço em busca de mais contanto, Suga chupou minha língua fazendo-me gemer baixinho. Finalizou o beijo mordendo meu lábio inferior, nos separamos ofegantes. Eu me recusava a encara-lo. Deus, o que acabou de acontecer aqui? - Me perguntei sentindo meu rosto esquentar, abaixei a cabeça correndo em direção a cama me cobrindo inteira com o lençol. 

A imagem do nosso beijo não saía da minha mente, passei meus dedos pelos meus lábios sentindo um formigamento gostoso. - Merda. - Praguejei mentalmente, meu coração ficava cada vez mais acelerado só de pensar que isso poderia se repetir de novo. Não podia negar, Suga beijava muito bem, só o toque de seus dedos me deixavam arrepiada. Escutei a porta do banheiro sendo fechada, então fechei meus olhos tentando regularizar minha respiração. O gosto dos seus lábios me atormentavam toda vez que eu fechava meus olhos e encontrava a escuridão, ficar no mesmo lugar que o Suga estava sendo uma tarefa difícil. 

O desejo de beija-lo ficava cada vez mais forte, está se tornando uma necessidade sentir seus lábios nos meus. Um vício, era isso que aqueles lábios eram! Resolvi me levantar e dar uma volta pela casa, ficar nesse quarto não vai apagar esse fogo tão cedo.