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História For All Stars - Pesadelo


Escrita por: Min_SugaKawaii_

Notas do Autor


Me desculpem pela demora ok? Eu gostaria de agradecer a vcs pelos favoritos e pelos comentários! Muito obrigada, vcs são incríveis.
Boa Leitura! <3
Desculpe pelos erros <3

Capítulo 18 - Pesadelo


Fanfic / Fanfiction For All Stars - Pesadelo

Abri meus olhos lentamente por conta da claridade, olhei em volta. O sol já invadia o quarto, iluminando-o. Ainda coberta, me espreguicei sobre a cama. Os braços quentinhos do Suga ainda me envolviam, calmamente tentei tirar seus braços de cima de mim. O que não foi uma tarefa muito difícil, pois o mesmo possuía um sono pesado. 

Me levantei da cama contragosto, caminhei até o banheiro. Entrei e tranquei a porta atrás de mim. Dessa vez, eu optei por usar a banheira. Coloquei a mesma para encher e despejei vários tipos de sais de banho, fazendo bastante espuma. Depois de pronta, me despi e entrei na água morna relaxando todos os meus músculos. 

Depois de algum tempo resolvi sair, pois os meus dedos já estavam ficando meio "enrugados". Optei por usar um sueter vermelho quase vinho, uma calça jeans preta e nos pés não coloquei nada. Afinal, eu estou em casa. Apesar do sol o tempo estava meio frio, como se uma chuvinha fosse cair mais tarde. 

Depois de me vestir, passei a pentear meus cabelos. Uma mecha de cada vez, era assim que minha mãe havia me ensinado. Por falar nela, como será que ela está? E o meu pai? Faz tempo que não tenho notícias deles. Resolvi deixar meus cabelos soltos, assim eles poderiam secar naturalmente. 

Quando finalmente terminei, saí do banheiro encontrando o Suga dormindo todo esparramado na cama. Me aproximei para observa-lo melhor, quero dizer, melhor que das outras vezes. Sua respiração estava calma, sua boca entreaberta e sua face serena. Me ajoelhei ao seu lado, seus cabelos negros caíam sobre seu magnífico rosto contrastando com a sua pele branquinha.

Passei uma de minhas mãos pelo seu rosto afastando seus cabelos, sorri vendo-o se remexer sobre a cama enquanto murmurava várias coisas. Comecei a acariciar seu rosto. - Macio como bumbum de bebê. - Pensei. Me levantei e me sentei do outro lado da cama, peguei meu celular e olhei algumas coisas.

Com o passar do tempo comecei a ficar entediada, olhei pro Yoongi e pro meu celular novamente. Será que ele vai ficar com raiva se eu tirar algumas fotos dele? Ele fica tão fofinho dormindo. - Pensei. Me posicionei para tirar a foto bem de pertinho, afinal, eu queria tirar no melhor ângulo. 

Eu estava pronta para bater a foto mas fui interrompida por uma atitude inesperada, Suga se jogou em cima de mim prendendo meus braços no alto da minha cabeça me deixando "sem saída". Corei com a aproximação, tudo bem que já havíamos nos beijado mas ele nunca ficou nessa posição comigo antes. 

- O que você estava fazendo em? - Me olhou desconfiado. - Espionar as pessoas enquanto elas dormem é muito feio, sabia? - Sua  voz grave fez com que todos os meus pelos se arrepiassem. 

- D-desculpe. - Pedi, meu rosto esquentava cada vez mais. Ter seus olhos tão vidrados em mim era algo muito desconfortante. Um sorriso lindo surgiu em seus lábios fazendo meu coração disparar e as borboletas em meu estômago voltarem, só que dessa vez mais fortes. 

- Não se desculpe, é bom saber que minha esposa gosta de me admirar. - Falou com um sorriso bobo nos lábios. Desviei meus olhos dos seus. Aquela conversa só estava servindo para me deixar constrangida.

- V-você poderia me soltar? Por favor. - Pedi. 

- Hn... Não sei. Eu gosto de te manter assim, você fica muito bonita desse ângulo. - Respondeu fitando meu corpo e depois meu rosto. 

- Aish, pare de me olhar assim! Está me deixando envergonhada. - Reclamei, seu riso ecoou pelo quarto e finalmente ele saiu de cima de mim. 

- Está melhor assim? - Perguntou, seus braços me puxaram pela cintura fazendo com que meu corpo inteiro ficasse por cima do seu. Escondi meu rosto em seu peito e evitei falar algo, eu realmente estava muito envergonhada. - Não se esconda, eu gosto de ver seu rosto. - Falou, senti seus dedos grandes e macios alisarem meu rosto. Tentei sair de cima dele porem não consegui, ele me apertava mais toda vez que eu tentava me soltar. 

- Já está na hora de você se levantar, não acha não? - Perguntei, não que fosse ruim estar abraçada com ele. É só que é muito vergonhoso ficar nessa posição.

- Não, eu não quero me levantar agora. Está frio, eu quero ficar aqui abraçadinho com você. - Respondeu manhoso com um biquinho fofo nos lábios. Suga me apertou ainda mais contra seu corpo e apoiou seu queixo no topo da minha cabeça. 

Meu coração acelerou muito ao ouvir aquilo. Droga, ele realmente sabe como mexer comigo. Seus olhos fitavam o meu rosto atento a qualquer expressão minha, corei quando o mesmo sorriu para mim. Meu estômago se contraiu e minhas mãos começaram a suar. Eu estava completamente fudida. A cada dia eu me apaixonava mais por ele, querendo ou não ele tinha o dom de me conquistar. 

- E-eu acho melhor você ir tomar banho. - Falei. 

- Porque você sempre estraga o clima? - Perguntou decepcionado. Sorri fraco, eu sempre tive o dom de estragar as coisas. 

- Apenas vá tomar banho, Oppa. - Respondi saindo de cima do mesmo. Um pequeno sorriso de canto enfeitou seus lábios o deixando sexy. 

- Você vai tomar comigo? - Perguntou. 

- Não, eu já tomei o meu. - Falei, Suga fechou a cara e seguiu para o banheiro ainda emburrado. Sorri com sua atitude, as vezes ele parecia uma criança.

Depois de um tempo ele apareceu usando um moletom azul e uma calça jeans. Seus cabelos estavam molhados e desgrenhados. Suga se sentou ao meu lado, pegou seu celular e digitou algumas coisas. Depois olhou pra mim e sorriu. Não era um sorriso qualquer, era aquele sorriso doce que só ele tinha. Aquele sorriso que fazia meu coração bater mais rápido, aquele que sempre me deixava nas nuvens. Retribui o sorriso e ganhei um beijo roubado. Um beijo calmo, doce e intenso. 

- Eu estou morrendo de fome, vamos comer? - Perguntou. 

- Vamos. - Respondi. 

Caminhamos em direção a cozinha. Nana cantarolava uma música sem parar fazendo Charlie tampas os ouvidos. 

- Bom dia. - Ela disse quando nos viu. 

- Bom. - Respondi, me sentei e comecei a me servir. Suga fez o mesmo. 

- Tudo bem com vocês? - Charlie perguntou. 

- Porque? - Perguntei desconfiada. 

- Nada. - Ele respondeu. 

- Não ligue pra ele, ele é doido. - Suga falou me fazendo rir. 

- Doido é você. - Charlie rebateu. 

- Será que vocês dois podem calar a boca? Eu tô tentando cantar aqui. - Nana falou impaciente. 

- A gente que devia reclamar, você canta muito mal. - Suga e essa língua grande. 

- Vou fingir que não ouvi isso. - Nana respondeu e começou a cantar mais alto ainda. 

Terminei meu café e fui pra sala, toda aquela cantoria já estava me dando dor de cabeça. 

Suga P.O.V on... 

Depois de tomar meu café e pedir para a Nana calar a boca, fui para sala. Hyuna estava jogada no sofá, eu até que queria ficar com ela. Porem hoje eu acordei inspirado e estou pensando em ir pro meu estúdio terminar aquela tal música que eu estou compondo. 

- Eu estou indo pro meu estúdio, só me incomode se for algo muito importante. - Quis deixar o aviso, odeio quando me atrapalham em alguma coisa, principalmente nisso. 

- Nem pra comer? - Me perguntou. 

- É, nem pra comer. - Respondi, fui para o meu estúdio e me tranquei lá. Esse era um dos lugares que eu mais gostava nessa casa, o primeiro era o meu quarto obvio. 

Passei praticamente a tarde inteira escrevendo, só parei algumas vezes para ir ao banheiro. A música ainda não estava completa, faltava algumas partes que eu não estava conseguindo escrever. Olhei as horas e já se passava das dez, Hyuna já deve estar dormindo a essa hora. - Pensei. 

Fui até a cozinha e peguei um café. Voltei para o estúdio e me tranquei lá dentro, eu ainda não tinha jantando. Porem não estou com um pingo de fome. Voltei a me concentrar na letra da música, eu preciso termina-la logo. 

Suga P.O.V off... 

Depois que o Suga foi para o seu estúdio, eu fui para o nosso quarto. "Nosso"  Isso ainda soava bastante estranho pra mim. Um dia eu estava solteira e hoje estou casada com um quase desconhecido e morando no outro lado do mundo. A vida é uma merda mesmo. 

Me joguei na cama e passei a tarde inteira lendo alguns livros que eu encontrei no quarto. Não sei da onde surge essas coisas, Suga não tem cara de alguém que goste de ler. Pelo contrário. Escutei batidas na porta, então me levantei e fui abrir. Nana estava parada com um sorriso enorme no rosto. 

- Vim te chamar pra comer. - Ela disse me puxando em direção a cozinha. - Você devia chamar o Suga, uma boa esposa sempre cuida do seu marido. - Completou. Revirei os olhos escutando aquilo. 

- Se ele estivesse com fome já teria vindo. - Respondi seca. - E alias, ele está compondo e disse que não quer ser incomodado. - Falei me sentando na mesa. 

- É, você tem razão. - Respondeu por fim. 

Terminei de jantar e voltei novamente para o quarto. Eu até tenho vontade de espiar a casa porem a preguiça fala mais alto. Tomei banho e fui procurar um dos meus, tão confortáveis, pijamas, mas não achei nenhum. Tudo que eu achei foi uma camisola preta de cetim que ficava na altura das minhas coxas. Era um pouco curta, mas era isso ou nada. 

Me deitei na cama e fiquei rolando de um lado para outro. Ela fica tão vazia sem o Suga aqui. - Pensei. Eu já havia me acostumado com os braços do Suga ao redor do meu corpo, era bom saber que tinha alguém aqui comigo pra me proteger de algo. Depois de algum tempo pensando, finalmente caí no sono. 

Acordei sozinha no meio de uma floresta, olhei em volta. Tudo aqui era frio, escuro e sombrio. Havia neblina para todo lado e algumas arvores estranhas. Minha cabeça latejava e em meu corpo haviam alguns cortes. Ouvi passos em minha direção, então me virei para ver quem era. Um homem mascarado me fitava de longe, seus olhos me eram familiar. Eles demonstravam nojo e desprezo, em uma de suas mãos havia um galão de gasolina e na outra um esqueiro. 

- Que bom que você acordou. - Ele disse. 

- Quem é você? Onde eu estou? - Perguntei. Uma risada sádica saiu de seus lábios enquanto o mesmo jogava gasolina em algo. 

- Não temos tempo pra apresentações. Eu quero te mostrar algo, venha comigo. - Respondeu. 

- Eu não vou a lugar nenhum com você! - Respondi ríspida. 

- É uma pena, eu pensei que você quisesse se despedir dos seus pais e do seu maridinho. - Meu mundo caiu quando ouvi aquilo. O que ele fez com os meus pais e com o Yoongi? 

- O que você fez com eles? - Perguntei desesperada. 

- Veja você mesma. - Falou. Ele começou a andar e eu apenas o segui em silêncio. Caminhamos por algum tempo até que ele parou e apontou pra uma casa velha. - Eles estão lá dentro. - Falou, em seu rosto havia um sorriso enorme como se tivesse acabado de ganhar um prêmio. 

- O que eles estão fazendo lá dentro? - Perguntei receosa. 

- Por enquanto nada, mas daqui a pouco eles vão ficar bem agitadinhos. - Me respondeu. 

- O que você quer dizer com isso? - O olhei. 

- Apenas observe. - Falou caminhando em direção a casa. Ele começou a despejar gasolina pelos arredores. - Vai ser um show bem interessante. Eu prometo. - Sua voz saiu fria. 

Antes que eu pudesse dizer algo, o mesmo já tinha acendido o esqueiro e tocado fogo em tudo. A casa inteira estava em chamas e gritos de socorro eram ouvidos por mim. Eu reconhecia aquelas vozes, eram os meus pais. Os meus pais estavam lá dentro queimando e eu não podia fazer nada! Absolutamente nada. 

- Por favor, tire-os de lá! - Gritei chorando. 

- Eles estão mortos, você não pode fazer mais nada. - Ele disse me fazendo chorar mais ainda. - Shh, guarde suas lágrimas. Eu ainda não acabei. - Sorriu sádico, agora ele tinha uma faca em mãos me deixando bastante assustada. 

- P-porque você fez isso com eles?! Porque você não me matou?! - Perguntei aos prantos. Não obtive resposta apenas ouvi sua risada. 

- Eu vou tirar tudo de você. - Falou. - Venha, ficar aqui chorando não vai trazer seus pais de volta. Você devia me agradecer, eu fiz um favor à eles. Ter uma filha como você não deve ser nada bom, agora eu vou lhe mostrar a melhor parte. - Ele disse caminhando pra trás da casa. Não me movi, eu não tinha forças pra levantar do chão. 

Apos alguns minutos, o homem mascarado voltou. Ele carregava um corpo em cima dos ombros, forcei a vista para ver melhor. Era o Yoongi, suas mãos e suas pernas estavam amarradas, suas roupas sujas de sangue e sua boca estava tampada com uma fita. Ele se debatia sem parar na tentativa de fugir. 

O homem o colocou no chão e depois veio até mim. 

- Eu quero que você assista o fim trágico do seu maridinho. - Debochou. O olhei assustada, o que ele vai fazer com o Yoongi?! - Não fique assustada princesa, eu farei o máximo pra que sua morte seja lenta e dolorosa. - Falou rindo. 

- P-por favor, n-não faça nada c-com e-ele. - Pedi, eu soluçava enquanto chorava de forma desesperada. - M-me m-mate, mas n-não faça n-nada com ele. P-por favor. - O olhei suplicando. 

- Você acha mesmo que eu darei esse gostinho a você? - Perguntou sarcástico. Ele caminhou com a faca até o Yoongi, depois se virou pra mim e sorriu. - Aproveite o show. - Disse fazendo vários cortes no Yoongi, havia sangue para todos os lados. Suga gritava de dor enquanto recebia várias facadas na barriga. 

- Yoongi! - Gritei em meio ao choro. Meu peito doía, eu havia perdido as pessoas mais importantes pra mim. Eu as vi morrer em minha frente e não fiz nada! Eu estou sozinha agora, completamente sozinha. Eu havia perdido tudo e todos. Se eu tivesse feito algo nada disso teria acontecido. Eu... Eu...

Eu nunca vou me perdoar por isso... 


Notas Finais


Se vc gostou, comente e favorite pois isso me incentiva a continuar e sempre dar o melhor de mim. Obrigada e até a próxima <3


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