História For All Stars - Um bebê fofo e cheio de swag

Dessa vez  acordei mais cedo que das outras vezes, me espreguicei e me levantei da maneira mais lenta possível. Busquei pelo meu celular e quando finalmente o achei olhei as horas, ainda eram 05:00 da manhã. É, eu sei. Você deve estar se perguntando, porque uma pessoa que não tem absolutamente nada pra fazer está de pé as cinco da manhã? Sinceramente, eu não sei! Só sei que por algum motivo, o qual eu desconhecia, o meu tão amado sono foi embora. 

Caminhei vagarosamente até o banheiro onde fiz minha higiene pessoal de sempre, antes de ir dei uma boa olhada no espelho conferindo minha aparecia. Não que eu ligasse muito pra essas coisas, porem se olhar melhor uma vez ou outra não fazia mal a ninguém. 

Saí já vestida pra não correr o risco de me esbarrar com o Suga e ele acabar vendo o que não deve, se é que vocês me entendem. Optei por uma roupa mais quente por conta do frio que estava fazendo, calcei meus sapatos e me dirigi até a porta. A abri com cuidado pra não acordar o Suga e ter que aguenta-lo resmungando no meu ouvindo a manhã inteira. 

Passei tranquilamente pelos corredores enquanto cantarolava uma música qualquer, olhei para todos os lados procurando por algum sinal de vida naquela casa enorme. Me perguntei onde a Nana poderia estar, dormindo a essa hora é que ela não tava já que tinha o costume de acordar antes do sol nascer. 

Apos um tempo caminhando sem rumo, finalmente cheguei a algum lugar vulgo a porta que dava pra fora da casa. A abri sem rodeios e fitei o lindo jardim que tinha a minha frente, a brisa fria da manhã me atingiu em cheio fazendo com que eu me encolhesse um pouco. 

Tentei ignorar esse fato e pus-me a andar novamente, observei cautelosamente aquele lugar. O local em si não possuía muitas flores, devido ao tempo frio que estava chegando. Mas nem por isso deixava de ser lindo. 

Depois de um bom tempo explorando aquele jardim enorme, finalmente encontrei um local onde eu pudesse me sentar e descansar um pouco. Parei debaixo de uma árvore grande e me encostei em seu tronco, fechei meus olhos e apreciei meu tão prazeroso silêncio. 

Permaneci de olhos fechados por um momento e quando decidi abri-los novamente me assustei com o Suga parado bem na minha frente com um sorriso de canto nos lábios. Seus braços estavam em volta do tronco me mantendo presa. 

- Te procurei a manhã inteira. - Sua voz grave soou perto do meu ouvido me deixando arrepiada. 

- V-você me assustou. - Respirei fundo tentando me acalmar. 

- Desculpe, é que eu senti sua falta na cama então vim te pegar. - Falou a última parte de uma forma, um tanto quanto, maliciosa. 

- M-me p-pegar? - Perguntei. 

- É, mas não é desse jeito que você está pensando sua safadinha. - Falou rindo. 

- O-oque? M-mas e-eu n-não p-pensei e-em n-nada! - Corei, tampei meu rosto com minhas próprias mãos enquanto o ouvia rir da minha cara. Senti sua mãos pegarem as minhas e as levarem até o seu pescoço mantendo-as ali, imediatamente abri meus olhos e o olhei. 

- Mas se você quiser... - Falou passando seus braços por minha cintura me puxando para mais perto, Suga aproximou seu rosto do meu fazendo nossos narizes se tocarem. Seus olhos desceram até minha boca fazendo com que eu mordesse meu  lábio inferior por puro extinto.

Suga voltou a me olhar só que agora de uma maneira diferente, havia um brilho em seus olhos. Permaneci calada apenas esperando alguma atitude do mesmo, aquele maldito sorriso de canto estava presente em seus lábios de novo. Suga se aproximou o suficiente para fazer nossos lábios se tocarem.

 Fechei meus olhos esperando pelo melhor mas ele não se moveu, pelo contrário. Permaneceu paradinho como se estivesse com medo de me beijar. Então com a única coragem que eu tinha comecei a movimentar meus lábios sendo correspondida pelo mesmo, o beijo era lento, não tínhamos pressa alguma.

Eu apenas queria sentir o toque suave dos seus lábios nos meus, pedi passagem com a língua e ele cedeu de imediato. Comecei a explorar cada canto de sua boca, nossas línguas se encaixavam perfeitamente eram como dois quebra-cabeças. Infelizmente o ar nos faltou e tivemos que nos separar.

Yoongi continuou distribuindo beijos pelo meu rosto, cada cantinho dele. Seus braços ainda me envolviam numa espécie de abraço de urso, apoiei minha cabeça em seu peito e senti seus lábios frios beijarem minha testa. Sorri com seu ato, ele conseguia ser carinhoso e frio ao mesmo tempo.

Era estranho, comigo ele era de um jeito e com os outros ele era de outro. E sinceramente isso não é nem um pouco ruim! Afinal, eu não quero ver ele sendo carinhoso com outras mulheres. Estremeci quando senti um vento frio bater contra minhas costas, abracei fortemente o Suga na tentativa de me esquentar um pouco mais. Eu estava tremendo um pouco porem eu não queria entrar! Não tinha nada pra se fazer lá dentro.

Suga P.O.V on

Acordei e não encontrei a Hyuna na cama, me levantei e antes de ir procura-la tomei um banho, vesti uma roupa quente por conta do frio e saí a sua procura. Andei por todos os cantos da casa e não a achei em lugar nenhum, resolvi procurar dos lados de fora. 

Saí e depois de um longo tempo caminhando pelo jardim, finalmente a achai encostada em uma árvore. Andei até ela da forma mais silenciosa que eu consegui e parei bem em sua frente deixando-a encurralada. Esperei pacientemente ela abrir os olhos e precisei conter o riso ao ver sua expressão assustada. 

- Te procurei a manhã inteira. - Falei perto do seu ouvido, percebi que seus pelos ficaram arrepiados porem não comentem nada. 

- V-você me assustou. - Falou respirando fundo. 

- Desculpe, é que eu senti sua falta na cama então vim te pegar. - Fiz questão de enfatizar o "te pegar" deixando bem claro que não queria pega-la somente pra leva-la de volta pra cama e sim de todas as maneiras possíveis! 

- M-me p-pegar? - Perguntou. 

- É, mas não é desse jeito que você está pensando sua safadinha! - Falei rindo e me fiz de inocente. 

- O-oque? M-mas e-eu n-não p-pensei e-em n-nada! - Gaguejou completamente corada e escondeu o rosto com as mãos. Não me aguentei e comecei a rir. Era muito engraçado vê-la daquela forma, ela ficava tão bonitinha quando estava nervosa. Peguei suas mãos e as levei até o meu pescoço mantendo-as ali, Hyuna abriu os olhos e me olhou. 

- Mas se você quiser...- Falei. Passei meus braços por sua cintura e a puxei para mais perto, aproximei meu rosto do seu o suficiente para fazer nossos narizes se tocarem. Desviei meus olhos dos seus e foquei em sua boca, tão carnuda e convidativa. Hyuna mordeu o seu lábio inferior levando quase minha sanidade junto. 

Voltei a olha-la, dessa vez foi diferente. Fiquei completamente preso naquele imensidão negra que ela chamava de olhos, observei atentamente cada traço do seu belo rosto. - Linda, completamente linda. - Pensei. Sinceramente eu estava completamente fudido! Simplesmente porque eu estava me apaixonando cada vez e não dava pra fugir, não mais. Sorri de canto com aquele pensamento, ela havia me conquistado mesmo sem querer. 

Me aproximei um pouco mais roçando seus lábios nos meus, não aprofundei o beijo. Fiquei parado apenas esperando alguma ação da mesma e felizmente ela iniciou o beijo, não era nada feroz e quente. Era um beijo lento, não tinha pressa alguma. Só precisávamos sentir o gosto um do outro nada mais que isso. 

Quando nos separamos me recusei a parar de beija-la, então comecei a encher seu rosto de beijinhos e a mantive em um abraço apertando. Eu não queria me soltar dela nunca mais! Hyuna apoiou sua cabeça em meu perto e dei um beijo terno em sua testa. 

Uma brisa gélida nos atingiu fazendo ela se encolher em meus braços enquanto me apertava mais contra si, comecei a me preocupar pois a mesma estava tremendo. 

- Vamos entrar antes que você fique doente. - Falei sério. 

- Não! E-eu não quero entrar oppa. - Falou emburrada. 

- Aish! Não seja teimosa, você está tremendo. - Briguei. 

- N-não tem n-nada lá d-dentro! E-eu já e-estou ficando e-entediada. - Falou. 

- Você prefere ficar aqui no frio? - Perguntei, ela estava ficando cada vez mais gelada. 

- N-não vai f-fazer frio se você c-continuar me abraçando. - Respondeu me fazendo rir. 

- Por mais que eu goste de ficar abraçado com você, isso não me convenceu! Se você estava entediada esse tempo todo era só me pedir pra sair. Agora vamos entrar. - Eu disse a puxando em direção a porta. 

- Mas...

- Shhh, sem mais! Você está congelando e se não entrar por bem vou te colocar no colo e te levar lá pra dentro a força! Vamos antes que eu perca a paciência com você. - Usei o meu tom mais sério deixando bem claro que eu não estava pedindo e sim mandando.

Hyuna bufou enquanto cruzava os braços e inflava as bochechas. A mesma começou a andar mais rápido me deixando pra trás, comecei a rir baixinho de suas atitudes. Ela parecia uma criança teimosa quando agia desse jeito e com toda certeza vai ficar um bom tempo sem falar comigo só por causa disso. Aumentei os passos na tentativa de alcança-la. 

- Me espera! - Pedi sendo ignorado completamente, não falei? No mínimo terei que pedir desculpas por isso e ainda oferecer algo em troca. Tive que dar uma corridinha até conseguir segurar um de seus braços, me pus em sua frente recebendo um olhar mortal. 

- Me. Solta. - Falou pausadamente e é claro que eu ignorei. 

- Desculpa, eu não quis te tratar daquele jeito. Eu sei que você não é uma criança e sabe se cuidar sozinha mas é que eu me preocupo com você e não quero te ver doente. E você também não colabora, se não fosse tão teimosa séria mais fácil. - Falei. 

- Se não gosta do meu jeito teimoso procure outra esposa! - Falou de forma ríspida. 

- Eu não quero outra esposa, eu já tenho uma. - Respondi tentando abraça-la porem fui empurrado. - Você não vai me desculpar? Eu prometo que te levo pra passear mais tarde e ai você não vai ficar mais entediada. - Falei fazendo minha melhor carinha de cachorro pidão. 

- Hm... Não sei se você merece ser desculpado. - Disse me olhando desconfiada. Ô mulher difícil! 

- É claro que eu mereço, eu sou um bebê fofo e cheio de swag. Você não pode brigar comigo. - Fiz aegyo. 

- Aish, não faz assim que eu não aguento. Você é tão fofinho. - Falou apertando minhas bochechas. 

- Tá bom, já chega. Você está me deixando envergonhado. - Falei tirando suas mãos do meu rosto. 

- Que lindinho, ta todo vermelho. Vem aqui, eu vou te guardar em um potinho e não vou deixar você sair nunca mais! - Falou bagunçando meus cabelos. 

- Aish, pare com isso! - Pedi, abaixei minha cabeça com vergonha. - Eu sou swag, você não pode fazer essas coisas comigo. - Falei escondendo meu rosto. 

- Posso sim oppa! - Falou, senti seus braços envolverem minha cintura então descobri meu rosto e a abracei de volta. - Eu devia tirar foto desse momento fofinho. - Completou. 

- Nunca! - Respondi. Era impressionante o modo como ela conseguia me deixar tímido, eu sempre ficava envergonhado quando recebia elogios da mesma. Entramos em casa ainda abraçados e seguimos pro quarto onde ficamos até a hora do almoço. 

Suga P.O.V off