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História For Always Family - Baymax


Escrita por: HiyorinXChan e AtonRodrigues

Notas do Autor


Oie pessoal. Vou nem comentar minha demora, culpa totalmente minha e não da Aton XD

Bom, boa leitura e espero que não tenha tantos erros ortográficos.

Já passamos de 50.000 mil palavras. O.O
Quando se tem duas cabeças o trabalho vai mais rápido cof cof Aton está com mais criatividade do que eu cof cof
Obrigada pelos 38 favoritos!!!

Capítulo 21 - Baymax


Fanfic / Fanfiction For Always Family - Baymax

Capitulo 18: Baymax.

️ P.O.V Nicolly

 Sinto minhas costas contra a parede gelada, eu havia me sentado no chão quando comecei a ouvir a explicação contada por Hiro, já que Andy cruzou os braços e se escorou na parede observando tudo. Eu realmente não vou com a cara dele, mas para isso existe o respeito.

— Então, não era uma loucura de vocês. Vocês tinham realmente um motivo. —Desabafei. —Puxa me sinto péssimo por ter duvidado nem que seja um pouco.

— Não é sua culpa. Andy e eu não temos a melhor reputação do mundo, mas resolvemos fazer isso por nós mesmos. — Hiro explicou.

— E Luna? Ela acabou metida nisso tudo.

— Por teimosice — Andy se pronunciou.

 Ri mentalmente, pois não precisei pedir mais explicações, eu conhecia minha prima para saber o quão teimosa ela poderia ser principalmente com sentimentos no meio.

— Então, quando pretendem continuar a missão? — Perguntei.

— Por quê? — Andy perguntou calando Hiro que tinha se preparado para responder.

— Para poder ajudar. — Dei de ombros.

— Você não vai junto. — Andy falou sem pensar.

— Por quê? — Levantei-me da parede. — Luna está com vocês.

— Mas a Luna tem poderes. — Hiro falou hesitante.

—Eu não sou fraca. — Respondi irritada.

— Sei que não. —Hiro respondeu. — Mas você pode fazer muitas outras coisas sem ir para o campo, você é mais inteligente do que boa em luta.

— Não vou discordar — Virei o rosto e comentei. — Mas ainda acho que precisam de mais gente. Se não posso ir vou chamar Holdy para ir com vocês.

— Aquele idiota?! — Andy resmungou.

— Prefere que eu conte para o Will?

—Prefiro que ninguém vá.

— Bom, não estou dando opção. Vou contar e pronto, não vou deixar vocês irem sozinhos e ainda vou querer que me passem os detalhes, mas isso eu peço para a Luna me mandar por SMS. — Falei com convicção.

— Andy? — Hiro se virou para o irmão.

— Ah quer saber, façam do jeito que quiserem. — Andy bufou.

—Então, quando vão? —Voltei a perguntar.

—Temos que distrair os adultos — Hiro falou.

—Deixe-me ver —Falei pensativa, após uns minutos tive uma ideia — Por que não esperam Luna e Will voltarem para casa? Desse jeito os pais deles vão estar mais despreocupados achando que vocês foram embora.

—Não é má ideia. — Hiro disse.

— Não é? — Sorri vitoriosa. Sou mesmo inteligente! — Ah mais uma coisa. Concordo com o Homem Da Lua. Por não ser uma “missão” demorada. Se não voltarem em torno de uns 3 dias vou contar para todo mundo.

— Não precisamos de mais dias — Andy falou.

— Okay, vou contar para a Luna. — Sorri.

— Eu conto. — Andy falou rapidamente e percebendo isso ele remexeu o cabelo.

— Tudo bem. — Caminhei até ele. — Olha só, Andy. Não confio em você, se você machucar a Luna, vai perceber que ter poderes não é mais importante do que ter um cérebro.

   Dei meia volta e passei por Hiro.

— Até mais Hiro — Sorri amistosa.

— Até — Hiro despediu-se.

️ P.O.V Luna

Passou-se dois dias depois do acidente com o monstro de galhos, nesse mesmo dia Andy apareceu à noite e me explicou que Nilly sabia de tudo, sobre o plano e sobre Holdy, mas depois ele não apareceu mais. Às vezes parece que sinto ele me vigiando como um guardião da noite.

Meu irmão passou os últimos dias com a namorada fada dele. Minha mãe e Éos pareciam já ter se conhecido antes e estavam amigas.

Nesse exato momento, estou arrumando minhas coisas, porque finalmente vou poder sair da enfermaria de acordo com Hiro, já estávamos bem melhores. Vou me “despedir” deles no jardim como a trégua dos Frost’s com os Black’s já acabou, cada um vai seguir seu rumo e é logico que meus pais não vão me deixar mais ver Andy.

Então, temos que fingir essa despedida, espero que ele tenha ao menos vindo me ver antes de iniciarmos nossa aventura.

— Já está pronta? — Perguntou minha mãe entrando no quarto de Nilly, já que estávamos dividindo. Eu estava terminando de fazer uma trança no cabelo, deixei a franja solta. A mecha escura se destaca na franja.

— Já sim — Respondo fechando o zíper da mochila que ficou “gorda” após eu colocar o casaco de inferno que meu avô me deu para a missão.

  Vou andando com ela até o jardim onde duas pessoas exatamente iguais me aguardavam. Meu pai já esta ao lado dos dois para garantir que não “machuquem” ninguém. Falas dele. Assim que piso no jardim eu corro até os dois e abraço-os.

— Vou sentir saudades — Digo em voz alta, mais para o meu pai que estava ao lado e solto os dois.

— Não se preocupe temos toda a eternidade para nos encontrarmos — Disse Hiro.

— É, mas até lá ainda tem muita coisa para acontecer. — Andy disse.

 Estraga prazeres como sempre.

— Puxa, quando você vai concordar comigo? — Hiro debochou.

— Acho que no dia 32 de fevereiro — Andy respondeu fingindo pensar.

— Não vão começar a brigar agora, rapazes. —Digo.

—Rapazes? Sinto-me um homem agora. —Hiro estufou o peito.

— Pobre iludido — Comentou Andy.

—Então, o que vão fazer a partir de agora? —Perguntei evitando uma possível briga.

— Eu vou voltar para escola. — Respondeu Hiro.

— Vou voltar para as sombras. — Andy falou.

— Luna. Está na hora de ir. — Meu pai me chamou.

— Só um minuto — Respondo vendo-o se encaminhar para perto da minha mãe.

— Tchau Andy — Abraço-o e ele retribui.

— Vou sentir saudades — Andy sussurrou. Separamo-nos e pego na sua mão.

— Vamos Luna! — Meu pai segurou minha mão e me puxou para longe dos meninos.

— Foi um prazer fazer negócios com vocês — Andy falou alto o bastante para Jack ouvir e sumiu nas sombras.

— Garoto Irritante. —Murmurou meu pai.

  O caminho para casa foi altamente silencioso, estávamos voltando para casa de carro, é nisso que da morar fora da cidade. Will disse que precisava conversar com a namochata e voltaria mais chato, mas eu acho que ele estava me evitando. Meu pai estava dirigindo e minha mãe estava no banco da frente e eu estava apenas observando a paisagem.

— Então, Quem te deu esse colar, Luna? — Minha mãe perguntou quebrando o silêncio.

— Andy — Respondi desinteressada.

— Eu já desconfiava esse moleque tinha que estar envolvido. — Comentou meu pai.

— Confesso que ele tem bom gosto. — Disse minha mãe analisando meu colar.

— Ele não é tão mau quanto parece — Digo tentando convence-los da mudança do Andy.

 Pode não parecer, mas durante esses três anos Andy mudou muito, ficou mais sociável e parou de falar sobre a vingança, o que me deixou com esperança de que ele tenha visto que não vale a pena se rebaixar tanto a esse nível.

— Só por que ele te deu um colar não quer dizer que ele mudou. Pode ser uma estratégia para nos pegar desprevenidos. Sabe o que aconteceu com o cavalo de Troia? Também foi um presente.

 Acho que nada nesse mundo vai fazer meu pai mudar de ideia.

— Não precisa falar desse jeito — Repreendeu Elsa.

— Estou sendo realista. — Defendeu-se Jack.

  Eu só queria que Todos se dessem bem e que eu não precisasse mais fugir para sair com Andy.

Antes que eu percebesse o carro já estava estacionado na garagem e meus pais já estavam saindo, assim que a porta foi aberta vi que Will e Éos estavam sentados no sofá conversando. Largo a mochila na poltrona.

— Olá Luna. — Éos acena.

— Achei que iam demorar mais — Minha mãe sorriu. — Vou preparar uns sanduiches para vocês.

— Eu ajudo — Éos se levantou e foi até a cozinha com as asas fechadas em suas costas parecendo uma capa. Sentei ao lado de Will, hesitante.

— Acho que perdeu sua namorada para a mãe — Ri.

— É, fazer o que. Mulheres. — Will falou — Você não deveria ir junto?

—Não me dou bem com a cozinha — Aviso.

— Você por acaso não é uma mulher? — Will debochou.

—Muito engraçado, William — Fingi uma risada.

— Luna. Por que não leva a sua mochila para o quarto? — Meu pai falou tirando a mochila da poltrona e se sentando. Levantei-me e peguei a mochila subindo as escadas.

 Entro no meu quarto e fecho a porta. Sinto alguma coisa e me segurar por trás da porta e tapar minha boca.

— Sou eu — Ouço a voz de Andy.

Tiro sua mão da minha boca e o abraço. Estou muito carente hoje.

— Não faz nem 30 minutos que nos despedimos — Disse Andy nos separando e pegando a mochila no chão e jogando na cama.

— Eu sei, mas estou com saudade do rebelde mais sombrio do mundo. O que faz aqui tão cedo? — Perguntei.

— Hiro quer nos mostrar uma coisa — Responde Andy.

— O que é?

A porta é aberta por meu pai e Andy se esconde atrás da porta.

— Sua mãe mandou avisar que os sanduiches estão prontos? Algum problema? Você parece assustada.

— Ah não foi só... Um vídeo que eu recebi da Nilly no celular que não está na minha mão, porque eu já tirei ele da mochila guardei em cima da cama que está aqui no quarto que é meu — Respondo nervoso. Vejo Andy colocar a mão na testa em forma de decepção.

O QUE TEM DE ERRADO COMIGO? POR QUE EU NÃO CONSIGO MENTIR? O Andy faz parecer tão fácil.

— Então tá. Se aquele moleque entrar no seu quarto não hesite em nos chamar. — Disse meu pai indo embora.

— Ele realmente acreditou nisso? — Perguntou Andy saindo de trás da porta e segurando minha mão.

Eu sabia exatamente o que ele ia fazer.

— Não podemos ir agora. — Me desvencilhei — Acabamos de chegar. Meus pais vão perceber. Tem que ser mais tarde.

— Aff — Andy bufou. — Vou avisar pro Hiro, venho te pegar às 20:00 sem desculpa dessa vez.

— Pode deixar — Sorrio e o vi sair pela janela.

Tirei as roupas da mochila e as arrumei. Peguei meu celular em cima da cômoda e percebi que estava sem bateria. Também tantos dias ligado. Coloquei o carregador e fui para sala. Minha mãe e a namorada do irmão estavam conversando e rindo muito, já Will parecia entediado no celular. Sentei-me na sala e comecei a assistir o programa que estava passando na TV.

  Quando começou a escurecer, Will e Éos foram para o jardim, provavelmente para namorar. Minha mãe foi lavar a louca e eu fui para o meu quarto. Deitei-me na cama, mas antes peguei o celular. Observei que havia uma mensagem da Nilly.

Ela me avisou para manter o celular por perto, pois ela queria saber as noticias. Havia uma imagem de algo visto de cima, na legenda ela falava que era um mapa de três cavernas no centro do Polo Norte e que havia uma com um arco. No mapa mostrava mais ou menos onde ela se encontrava.

— Você já está pronta? — Andy sentou nada janela.

— Ah, você já esta aqui. — Sentei-me — Tenho que só arrumar a mochila. Não sei se vamos ir direto para o Polo.

— Quanto mais rápido melhor.

— Tudo bem — Levantei-me e peguei a mochila. Botando dois pares de roupas e o casaco de inverno claro. No bolso de fora coloquei o celular.  — Pronto.

— Por que não arruma a cama? Pelo menos seus pais vão achar que está dormindo.

— Boa ideia. Vou deixar um bilhete por dentro das cobertas. — Joguei algumas almofadas e as tapei com o lençol. Fui até a escrivaninha e escrevi para não se preocuparem que eu iria voltar em torno de três, pois tinha que resolver aquele segredo que eu não podia contar.

  Coloquei o bilhete por baixo do lençol e segurei a mão de Andy. Quando pisquei novamente, já estávamos na base secreta.

— Hiro está atrasado. — Andy olhou em volta.

— Já que estou aqui vou ver a Sra.Fluffy e sua família — Avisei e corro para o gramado a direita procurando uma toca.

️ P.O.V Andy

  Luna foi atrás dos coelhos dela e me deixou aqui. Hiro está atrasado, combinamos de vir a noite afinal era ele que queria dar a noticia urgente. Sinto uma forte dor de cabeça e alguns múrmuros bem baixos. Checo o lugar, mas não há ninguém além de Luna. Devo estar ficando louco.

  Vou até o pequeno lago e me sento na margem. Pego um pouco de água e molho o rosto, a dor de cabeça de repente passa. Observo meu reflexo na água.

—O que eu sou? — Pergunto a mim mesmo.

  Ouço passos rápidos em minha direção e só tenho tempo de virar o rosto e ver Luna se desequilibrando e caindo por cima de mim. Acabo dentro da água com a frente da minha camisa molhada, mas apenas da cintura para cima foi molhado, minhas pernas ainda estavam em terra firme.

— Desculpe eu acabei perdendo o controle e acabei te molhando. — Luna explicou levantando das minhas costas. Sento-me e tiro a camisa e a torço.

— Ei. Olha. — Luna aponta para água.

— Só vejo meu reflexo. — Respondo.

— Olha direito, somos um. — Luna abraça meu braço e olha para o nosso reflexo juntos. Encaro-a incrédulo e suspiro.

— Luna... PARA DE VER FILMES DA DISNEY. — Digo nervoso e me levanto.

— Sempre quis dizer aquilo. — Disse Luna.

— Não somos o Kovu e a Kiara, mas se quer nos caracterizar apenas pense que você é a luz e eu a escuridão, okay? Assim é mais simples. — Respondo nervoso.

  Como se fosse fácil. Nosso relacionamento não é uma disputa por territórios, há muito mais evolvido.

— Cheguei. — Hiro surgiu nas sombras da noite.

— Está atrasado — Reclamo.

— Eu sei, mas vai valer a pena — Hiro mostrou uma maleta vermelha nas mãos. — Por que você está sem camisa?

— Luna fazendo desastres. —Falo e ponho a camisa úmida.

— Prefiro não saber o que estavam fazendo. Vamos mais para perto da Base vou mostrar a vocês. — Hiro deu de ombros e começou a caminhar.

— Não é o que você está pensando, Hiro — Luna falou envergonhada —Eu só cai... O que é essa coisa na sua mão?

 — Minha nova invenção — Respondeu Hiro colocando a maleta no chão.

— Tem haver com comida? — Perguntou Luna.

—Não — Respondeu Hiro um pouco nervoso.

— Vai ajudar nas esferas? — Perguntei.

— Não só isso, como também vai ajudar na segurança da viagem — Hiro respondeu ansioso.

Hiro pegou uma fita adesiva, colou no meu braço e puxou.

— Ai — Gritei de dor e soquei a cabeça dele.

— Andy! — Luna me repreendeu.

— São reflexos, não pude evitar — Defendi-me.

  A maleta fez um barulho e um grande Marshmallow inflou.

— Olá, sou Baymax, seu agente pessoal de saúde fui programado para te dar atendimento quando disser: "Ai"!  — Disse o marshmallow.

Quando você pensa que já viu tudo, a vida te surpreende.

— Uau!! Ele é muito fofo — Luna ficou hipnotizada.

— Um médico... robô? — Perguntei.

— Numa escala de 1 a 10 qual o nível de sua dor? — Perguntou o Marshmallow mostrando em sua barriga várias carinhas de acordo com os números de 1 a 10.

— Física ou emocional? — Perguntei e Hiro fez uma cara triste.

— Você é muito frio. — Comentou Luna.

A vida me fez assim.

— Faz parte do meu charme — Falei.

— Vou usar o escâner — O tal de Baymax falou. Olhei para ele meio torto. — Escaneado. Foi detectado uma leve escoriação no antebraço esquerdo, é recomendável um spray antibacteriano.

— Espera... Esse spray é feito de que? — Perguntei e cruzei os braços. Vamos ver se esse robô é mesmo esperto.

— O principal componente é bacitracina — Respondeu o Marshmallow. Luna estava cutucando o braço do robô, mas agora está abraçada a ele.

— Céus, como você chegou ai? — Olhei para Luna.

— M-Muito fofo — Respondeu Luna.

Fofa é você... Linda.

  O robô se aproximou e tentou borrifar o spray em mim. Onde ele conseguiu esse spray?

— Ei, sou alérgico a bacitracina. — Digo tentando me desvencilhar.

— Você não é alérgico a bacitracina e sim a... Amendoim. — Respondeu Baymax.

— Colocou meus dados nele? — Perguntei levemente irritado.

— Não só os seus como os meus e da Luna. — Respondeu Hiro.

Luna estava tão distraída com a fofura do robô que nem percebeu que Hiro invadiu sua privacidade e colocou seus dados no robô.

— Ai! — Exclamei sentindo um leve ardor no braço. Olhei para o robô segurando o spray perto do meu braço. — Esse troço arde.

—Chorar faz bem. O choro é uma reação normal à dor — Baymax respondeu.

— Eu não vou chorar — Respondi irritado.

— Hiro! — Olhei para o meu irmão. —Tira ele daqui ou vou quebrar ele.


Notas Finais


Ei gente, o que acharam?
Três dias.
É tudo que eles tem.
Estamos chegando ao fim da primeira parte, As esferas.
Não se preocupe que ainda tem mais.

Já tentaram descobrir quem está fazendo isso?

A resposta está bem embaixo do seu nariz, mas é claro só quem leu a primeira temporada vai saber.


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