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História For Eternity - Chantagem


Escrita por: FicForEternity

Notas do Autor


Hello guys,

Eu voltei, demorei eu sei, acontece que não estou em casa, viajei, e tudo esta complicado.

Espero que esse capitulo deixem vocês animados, vejo vocês nas notas finais.

Boa leitura.

Capítulo 45 - Chantagem


Anitta pov on

 

 

Tudo o que ela havia feito causou efeitos inesperados em mim, e por incrível que pareça acho que na mesma tambem, afinal podia sentir seus dedos entre meus cabelos, fazendo carícias suaves e lentas. Sabia que ainda tinha sentimentos por mim, me ter com toda certeza trouxe tudo a tona, obviamente não iria questionar nada agora, isso estragaria o momento, atitudes desesperadas poderia jogar tudo oque eu havia despertado nela novamente no lixo.



- Em toda minha vida, você se manteve em primeiro, te senti por muito tempo como o centro de meu mundo, isso acabou. - Sussurrou, senti sua mão livre ir para minha cintura, apertou suavemente. - Agora vai ser diferente. - Abri os olhos lentamente, sorri timidamente ao ver seu olhar preso em meu rosto, me virei lentamente, mordi o lábio prendendo um gemido afinal meu corpo estava totalmente dolorido. O silêncio predominou, nos fuzilamos com o olhar por um tempo, ate que desviei o meu, analisando seu busto descoberto, imediatamente minhas mãos acompanharam meu olhar, esperei para ver se ela me afastaria, não se moveu, arranhei suavemente sua pele, suspirando, ela estava definitivamente mudada, mas continuava sendo a minha Amanda.

- Você não mudou tanto, continua sendo o amor da minha vida. - Sussurrei infelizmente sendo fraca e deixando todos os sentimentos livres, ela fechou os olhos, respirou fundo, me aproximei, beijei sua clavícula, inspirei seu cheiro em seguida, ele ainda era o mesmo. - Não sabe o quanto sonhei com esse momento. -  Sua risada foi fraca e baixa, analisei seu rosto de imediado temendo um daqueles surtos de superioridade dela, porém sua expressão era tranquila, me puxou mais pra perto, enlacei sua cintura com um dos braços, apertei sua bunda, desci o olhar lentamente pelo restante de seu corpo, meu rosto queimou com oque vi, antes que pudesse se quer pensar ela ergueu meu rosto, seu rosto estava contorcido em uma expressão mista entre dor e paixão, ela era pura confusão. - Esta tudo bem, eu não estou magoada ou algo do tipo, foi a melhor vingança que poderia nos proporcionar, não se arrependa porque voltou a me sentir intensamente.. - Aproximei nossos rostos, prendi meu olhar no dela novamente. - Eu quis, provei, e como sempre amei, afinal eu amo tudo que me proporciona assim. - Confessei, desviou o olhar, me afastou, se levantou, observei suas costas nuas, haviam vários arranhões em seus ombros, desci o olhar pra sua bunda apertada naquele tecido fino. 

- Eu preciso de um banho.. - Sussurrou, me olhou pôr sobre o ombro, analisou meu corpo de cima a baixo. - Quer dizer, nos precisamos, fique aqui, eu já venho - Completou, então me deixou sozinha, Fechei os olhos, as lembranças encheram minha mente, sua voz doce no final de toda aquela loucura me dizendo para não remover a venda, seu olhar cravado no meu ao me levar ao mais glorioso orgasmo. Meu corpo arrepiou assim que suas mãos tocaram minha cintura, abri o olhos, observei meu anjo com o olhar preso em minha boca, seus cabelos desgrenhados, e apenas uma toalha rodeava sua cintura. - Vem comigo. -  Sussurrou, me ergueu do colchão com facilidade, gemi, suspirei ao sentir seu corpo colado ao meu, arranjei sua nuca.



- Viu, você ainda é a minha Amanda. - Sua risada fraca ecoou novamente, me afastou um pouco, sorriu, suspirei quando ela se abaixou e eu senti a agua quente em meu pé, reparei na banheira cheia de espuma na qual estávamos entrando. - Sempre pensando em tudo não é mesmo? - Questionei, apenas assentiu, o silêncio predominou novamente, ela passou a massagear, esfregar lentamente cada parte do meu corpo, eu era toda sorriso e suspiros, o amor me dominando, sentia meu coração batendo freneticamente reconhecendo sua dona, que finalmente havia voltado ao lar.

- Você é linda, nem os anos mudam isso. - Sussurrou em meu ouvido, RI baixinho, afaguei seus cabelos, observei seus olhos negros brilhantes, cheios de vida.

- Eu te amo tanto, estar nos seus braços é como voltar a ter vida, estava vegetando sem você. - Confessei, afagou minha bochecha, roubou um selinho, ofegou, grudou nossas testas.

- Eu sei, tudo parece estar perfeito, mas vamos com calma. - Sussurrou, sem tom baixo, calmo, porém escondendo sua dor, dor essa que eu sabia que existia, pois também a sentia.

- Me perdoe por tudo Amanda, por ser totalmente cega, doente, por ter te sufocado, eu paguei por isso, acredite em mim, até hoje eu estive morta, vegetei por cada canto, não por querer, por ter que seguir minha carreira, mas porque tinha esperanças de te encontrar, como eu te disse no restaurante, meu sub consciente nunca acreditou que havia me traído, isso me torturou, acabei com problemas físicos por isso, mas não importa, tudo o que sofri, merecia, mas preciso que me perdoe. - Ela riu, me afastei confusa, negou com a cabeça, apertou minha cintura, beijou meu ombro.

- Acabo de descobrir que Katherine estava certa.. - Senti meu corpo gelar ao ouvir o nome daquela garota, porem não solteira Amanda, pelo contrário a apertei em mim. - Estava mentindo para mim mesma, eu nunca te odiei, até que tentei, mas não obtive sucesso. -

- Acho que fico feliz por isso. -  Sussurrei escondendo meu rosto em seu pescoço, senti quando ela mordeu levemente minha orelha, arrepiei, cravei as unhas levemente em suas costas.

- Não será a mesma coisa. - Afirmou, me afastou, olhou em meus olhos. - Não quero provar daquela dor de novo. -

- Nem eu Amanda, nunca mais, sinto que realmente vou morrer se isso se repetir. -  Confessei, trincou os dentes, franziu a testa, negou com a cabeça.

- Vamos com calma dessa vez. -

- Faremos certo agora, não importa como Mand, nós faremos. - Afirmei, soltou uma risada baixa e fraca, revirou os olhos.

 - Eu odeio você. - Reparei em seu sorriso debochado, neguei com a cabeça, enlacei seu pescoço.

- Eu sei bem disso. -

 

Xxxxxx

 

Quando terminamos de tomar banho, ela me levou para a parte de cima, um lugar que a mesma nomiou de "o refúgio", tomamos café da manhã juntas, e logo acabamos em um sofá enorme assistindo um filme velho e romântico, se é que podemos dizer que estávamos assistindo, afinal nos Beijavamos mais do que olhavamos pra TV.

- Eu senti falta do seu gosto. - Sussurrei, Amanda riu, arranhei sua barriga afinal sua camisa social seguia aberta, pegou em meus pulsos, ataquei sua clavícula, ouvi seu celular tocando, ela se quer se mexeu.

- Pensei que concordasse em irmos devagar.. - Disse risonha, ergui o olhar, me pressionou um pouco mais contra as costas do sofá, gravei as unhas em sua cintura com vontade.

- Você fala isso pois matou sua saudade de mim durante toda a noite. -

- Acha mesmo que aquilo foi o suficiente? - Arqueou as sobrancelhas, deu um sorriso maliciosos, engoli em seco quando apertou um pouco mais meus pulsos.

- Não foi? -

- Não chega nem perto.. - Sussurrou, aquilo me fez tremer, se ela me desse mais do que deu na noite passada eu com certeza morreria. Se aproximou de mim, mordeu meu lábio inferior, quando senti o peso de seu corpo sobre o meu seu celular tocou novamente, então ela se afastou soltando um rosnado baixo, observei a mesma se sentando e pegando o celular sobre a mesa de centro.

 - Alô? - Me ergui também, passei a beijar seu pescoço, ela agarrou minha mão em sua coxa. - Oh, sorry, hi, who are you? -  Soltei um arquejo ao Ouvi- la falar em inglês, arranjei seus ombros sobre a camisa, logo senti quando ficou tensa, todos seus músculos travando sob minhas mãos, se ergueu escutando oque a pessoa dizia, observei sua mão livre se fechando, os nos dos dedos ficando expostos por sua força. - Okay, Where? - Passei a me perguntar quem era e por que sua localização era importante.  - I'm going. - Indo? Pra onde? Observei ela desligar o telefone, respirou fundo algumas vezes e se virou para mim. - Tenho que ir, as chaves dos carros no subterrâneo estão em um cofre dentro da ultima partilheira do closet na suíte, a senha é seu aniversário, use qualquer um deles, mandarei alguém buscá-lo depois. - Disse sem me olhar diretamente, me levantei, toquei seu rosto.

- O que esta acontecendo? -

- Nada, só assuntos de trabalho. - Disse com certa tranquilidade, assento apesar de não estar totalmente convencida, ela me beijou rapidamente e então me deixou.

 

Amanda Pov on

 

Deixei Anitta na sala, desci as escadas fechando a camisa, estava tensa, irritada, as palavras daquele homem ainda passavam por minha cabeça, mal conseguia acreditar em tudo oque estava acontecendo. Cheguei no primeiro andar, calcei os sapatos, vesti o blazer, arrumei como pude os cabelos e fui para o estacionamento, entrei no carro, me encarei pelo retrovisor, sem dúvidas estava melhor do que nunca, meus olhos brilhavam como nunca e apesar da tensão um sorriso insistia em permanecer em meus lábios.

- Esteja preparada Amanda, isso não tem chances de acabar bem, você sabe disso, só não esqueça. - Sussurrei para mim mesma,  liguei o carro e sai daquele local com pressa. Logo estava no centro da cidade, procurando pelo local que o tal homem havia indicado, quando o encontrei reparei que era uma lanchonete movimentada, parei o carro o mais próximo que pude, desci e acionei o alarme. Assim que  entrei na lanchonete o vi no fundo, fui até ele, me sentei na sua frente, o mesmo sorriu largo, terminou de dar o gole em seu capuccino.

- Senhorita Castro, pontual como sempre. - Sussurrou com deboche, olhei em volta, ninguém parecia interessado em nos.

- Disse que precisávamos conversar senhor Willians, aqui estou, comece a falar. - Afirmei, ele deu atenção a seu waffles, peguei sua mão sobre a mesa. - Fale de uma vez! - Ele ergueu o olhar,  empurrou um envelope por sobre a mesa com a mão livre.

- Acho melhor você baixar a bola Amanda, não quer ser exposta não é mesmo? - Ele olhou ao redor, depois para o envelope, em seguida para minha mão na dele. - Me solte. - Trinquei os dentes e o soltei, tratei de pegar o envelope, abri, puxei seu conteúdo e senti meu ar faltar, o encarei. - Como eu disse, você deve me tratar melhor. -

- O que você quer? - Questionei guardando o conteúdo e fechando o envelope.

- Quero cem mil dólares, pra começar. - Olhei em volta quando conciderei a ideia de voar em seu pescoço, respirei fundo.

- Como conseguiu isso? -

- Seguindo você óbvio, bom eu pretendia provar que você só me demitiu porque discuti com sua namoradinha naquela reunião, mas isso é muito melhor não acha? -  Sorriu largo, senti meu corpo tremer de raiva e tensão, me controlei, engoli em seco. 

- Feito! - Sussurrei, ele terminou de comer, se levantou, colocou um papel sobre a mesa.

- Esse é o numero da minha conta, tem 24 horas pra fazer o depósito e a conta é sua, acho que não se importa de pagar não é? - Disse, arrumou o blazer, se curvou e sussurrou em meu ouvido. - Te procuro depois. - Beijou meu pescoço e se foi, soltei um rosnado baixo, apertei o envelope nas mãos, amaçando-o .

- Desgraçado. -  Me levantei, joguei uma nota de cem dólares na mesa e sai daquele local. Por alguns minutos dirigi sem rumo, mas logo acabei indo para o lugar onde me sentia mais segura, deixei o carro já garagem, subi as escadas correndo, entrei na sala..

- Amanda, my angel. - Sua voz ecoou me fazendo relaxar de imediato, me virei e olhei para o topo das escadas e lá estava ela, linda como sempre, esperando por mim.

- Kathe.. -


Notas Finais


Obrigado pela paciência, amor, carinho que tem comigo e com nossa historia, sim ela também pertence a cada um de vocês que curtem, comentam e me perturbam nas redes sociais.

Obrigado mesmo de todo coração, por favor comentem ainda mais, me perturbem, digam oque estam achando, dêem ideias.. Amo vocês!!!

Mobile.twitter.com/MyEternalChild


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