História For Eternity - Possibilidades?!

Você quebrou meu coração enquanto eu sempre cuidei do seu. Você não se importou com a minha dor, você não se importou com os meus sentimentos. Eu implorei pra você não me deixar... Mas mesmo assim você o fez. Me deixou, sozinha, chorando, pedindo que o mundo acabe-se ali, naquela hora, tudo para não ficar sem você. 

Quem vai me chamar de chata o dia todo? Quem é que vai te dar bom dia todos os dias e dizer que te ama? Quem vai fazer questão de acordar todos os dias pra falar com você logo pela manhã? Pois é, ninguém. Eu era essa pessoa, não se importou em me quebrar da pior forma possível, você me destruir por inteiro. Você tirou o brilho que os meus olhos tinham, destruiu todos os meus sonhos, destruiu o meu amor..

Mas eu tenho que agradecer intensamente, realmente obrigado por isso, obrigado por cada lágrima, por cada soluço, foi com eles que eu aprendi que o amor pode ser tão cruel quanto uma manhã de domingo chuvosa, foi com eles que eu aprendi a nunca mais me entregar para alguém como você. –Bruno.

1 semana depois..

Camila Cabello Pov on

Estava com Lauren quando tivemos uma chamada de emergência vinda de nossa produtora, convocando uma reunão, se quer derão muitos detalhes e todas nós estavamos tensas com tal acontecimento em meio a uma turnê intensa. Voltamos as Los Angeles de imediato, fomos do aeroporto direto para a produtora, afinal estavamos alguns minutos atrasadas, fomos recebidas com muito fervor, afinal a empresa estava com intenso movimento, alguns artistas que também pertenciam a nossa gravadora e produtora já saiam cochichando algumas coisas sobre novas gestões, oque me deixou bastante intrigada.

- Podem se sentar, a reunião ainda não começou. - Uma secretária disse abrindo a porta da sala de reuniões para nós, me surpreendi ao ver quem já estava sentada a mesa.

- Ani. - Lauren sussurrou, já que estava a minha frente, ela se levantou, pareceu tão nervosa quanto eu.

- Vocês também foram chamadas, eu estou com meu coração na boca. - Disse, esperei todas as meninas a abraçarem para também faze-lo.

- Sim, fomos convocadas ontem, chegamos agora pouco em LA, viemos direto aqui, afinal pensavamos estar atrasadas. - Ally disse já se sentando, Lauren me puxou pela mão para irmos fazermos o mesmo.

- Eu não sei oque eles querem, ao que parece tanto os produtores, quanto os empressários estaram nessa reunião. - Dinah disse enquanto afagava o braço de Normani ao seu lado.

- Eu não sei, mas sinto que tem algo errado. - Ani sussurrou apoiando os cotovelos sobre a mesa, olhando para o nada.

- Estou tentando me manter possitiva, mas é bem dificil, afinal já passei por esse tipo de reunião antes e não foi por uma boa causa. - Confessei fazendo careta pela lembrança ruim, Ani me olhou de imediato.

- O que houve? -

- Nos proibiram de sentar perto uma da outra, ou de interegir com muito fervor - Lauren explicou fazendo aspas com a mão, trocamos um olhar rápido, ela sorriu torto, pegou em minha mão. - Espero não passar por isso de novo. -

- Eu não consigo pensar coisas, vim o caminho todo imaginando o que fizemos de errado, mas agora que você esta aqui Ani, vejo que não foi só com a gente. - Ally sussurrou em uma das pontas da mesa,a encarei.

- Não, pelo jeito não somos as únicas, não notou nos outros cantores que também pertencem a nossa produtora saindo? É para todos. -

- Eu espero, já imaginei o fim da Fifth Harmony uma vez, não quero pensar sobre isso de novo. - Dinah disse me lançando um olhar repleto de pavor.

- Se fosse algo sobre a Fifth Harmony eu não estaria aqui, a não ser que vão me colocar como integrante. - Ani disse com ironia, soltando uma risada baixa que não durou muito já que logo a porta se abriu.

- Senhoritas, quero pedir desculpas por toda a demora, mas peço que tenham paciência, tudo logo será explicado da melhor forma possível, enquanto isso não acontece, desejam algo? Um café? Chá ou Capuccino? - Questinou a secretaria, todas negamos com a cabeça tensas demais para pensar em beber ou comer algo.

- Você sabe por que fomos chamadas aqui? - Lauren questionou sendo um pouco rude, acariciei seu braço tentando acalmá-la.

- Tenham paciência, não foram as únicas, logo tudo será explicado. - A bela mulher disse e então saiu pela porta novamente.

- Muito mistério, não gosto disso. - Anitta disse cruzando os braços sobre a mesa e apoiando a cabeça neles. – Se quer dormi a noite passada. - Completou, me encostei em Lauren, respirei profundamente tentando em vão relaxar.

- Vamos manter a calma, já sabemos que não é nada especifico com a gente, então deve ser algum assunto administrativo, nada demais. - Ally sussurrou, a encarei, a baixinha me lançou um sorriso largo e por a mesma estar em direção a porta, vi quando um rapaz de terno entrou na sala com um sorriso largo.

- Boa Tarde Senhoritas. - Sussurrou, então passou a entregar para todas nós uma pasta. – Peço que leiam com atenção todos os documentos dessa pasta, para que estejam a par de todos os assuntos que seram discutidos na reunião a seguir. - Disse ele, abri minha basta, já dando de cara com uma frase que me assustou.

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                       W.M.E

             Contrato de direitos

                            E

                  Exclusividade

Por este instrumento jurídico particula, a artista da Banda musical    Fifth Harmony,  Karla Camila Cabello Estrabao, residente em Miami, de acordo com art. 25, inciso III, da Lei Federal número 8.666 (Lei de licitações) e alterações posteriores, para todos os fins de direitos e obrigações concedem a presente carta de exclusividade a empresa, W.M.E, sediado em Bevelly Hills, Califórnia.

As partes acima identificadas tem entre si, justo e acertado o presente instrumento de contrato de prestação de serviços, que se regerá pelas cláusulas seguintes descritas no presente.

Do objeto:

Clausula 1: É objeto do presente contrato a prestação do serviço de produção musical de todos os álbuns da banda, e da integrante em carreira solo.

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A palavra solo fez meu coração sambar em meu peito, e antes que eu pudesse se quer pensar algo que jamais imaginaria aconteceu.

- Senhoritas, não percam seu tempo, vocês não precisam disso. - A voz preencheu a sala, ergui o olhar do documento, deixei o queixo cair, ouvi Anitta resmungar baixinho. – No caso de vocês, eu faço questão de explicar cada detalhe. - Completou enquanto caminhava até a ponta da mesa.

- Por que senhor? Por que eu? - Encarei Anitta pelo canto do olho novamente, ela encarava o teto com indgnação.

- Primeiramente boa tarde minhas estrelas. - Sussurrou, encarei Amanda agora sentada com um sorriso largo no rosto. – Sei que devem estar confusas, mas bom, eu agora sou a dona de tudo isso aqui e vocês tem escolhas para fazerem, continuam com o atual contrato, ou refazemos, eu sinceramente li e voto pela segunda opção. - 

- Você esta me perseguindo é isso? Pensei que estivesse seguindo em frente. - Anitta disse fuzilando Amanda com os olhos, a mesma respondeu com certo deboche.

- Isso se chama fazer negocio Anitta, coisa que eu faço muito bem, você sabe disso, eu sou otima... - Amanda suspirou e molhou os lábios, Anitta revirou os olhos, se levantou.

- Não vou aceitar isso. -

- Se não aceitar, garanto que sairá perdendo, garanto que pode ler algumas linhas do novo contrato que ofereço, bom ele é exclusivo para você e as outras meninas, cada um baseado no mercado que tem. - Amanda desviou o olhar para cada uma de nós.  – Analisei cada perfil, cada metodo e mercado para a banda e para vocês separadamente, não quero mais que fiquem presas a juntar suas ideias sempre, Ally por exemplo, compõe como ninguém, tinha varias musicas antes da banda começar, ela deve ter direito de lançar algo proprio, mesmo pertencendo a Fifth Harmony, pois isso alavancaria a exposição tanto da artista como da banda, afinal seu nome sempre será vinculado a girlband. - Completou, pisquei algumas vezes ainda perplexa com o que havia ouvido.

- Esta dizendo que todas nós teriamos uma carreira solo? -  Lauren questionou ao meu lado, todas assim como eu estavam surpresas.

- Sim, desde que consigam ter harmonia entre uma coisa e outra.. – Disse fazendo gesto com as mãos, observei Anitta se sentando novamente parecendo curiosa. – A turnê da 5H exige tempo e certo esforço, cabe a vocês conseguirem administrar o tempo para descansarem e fazerem shows solos, inclusive penso que podemos aumentar o tempo de descanso entre cada show da turnê, afinal por todas as minhas contas e balanços, o lucro de apenas da metade de shows de uma turnê de vocês, com as vendas digitais e impressas pagam seus custos, os meus e ainda sobra. - Afirmou, ambas nos entre olhamos, Ani sorriu para mim parecendo intensamente feliz com o que havia ouvido.

- O que isso vai nos custar Amanda? Não pode ser tão simples assim. - Dinah questionou, Amanda olhou para ela com tranquilidade.

- Bom, acho que tem dois custos sim.. - Sussurrou, meu sorriso sumiu aos poucos, senti Lauren ficar tensa ao meu lado quando o olhar de Amanda caiu sobre nós.

- Numero 1, quero que se sintam a vontade para expressar suas ideias abertamente, sobre singles, clipes ou na produção de um cd, devem realizar seus desejos e numero 2, serei exclusiva para vocês, suas carreiras solos seram gerenciadas por mim e pela equipe de especialistas que contratei. - Afirmou, nos entre-olhamos, sabia que aquilo não se resolveria tão facilmente.

- Precisamos analisar melhor, ter uma conversa particular, e eu ainda preciso realmente ler esse contrato. – Lauren disse com certa duvida na voz, Amanda se levantou, foi até a porta.

- Karlie, leve as meninas até a minha sala, elas precisam de um momento entre elas. - Sussurrou, imediatamente nos levantamos, antes de sair pela porta dei uma ultima olhada para Anitta que apenas assentiu dando um sorriso de lado, então a deixei, afinal havia muito a discutir, daquele contrato dependia toda a nossa vida.

Anitta pov on

Quando as meninas saíram pela porta e eu fiquei sozinha com ela tive que usar todas as minhas forças para não ter um ataque de pânico, se quer conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo.

- Bom Anitta, vamos discutir o seu contrato. -

- Vai colocar nele que tenho que abrir as pernas pra você toda a segunda e quarta feira? - Questionei com irônia, ela riu, puxou a cadeira a meu lado, a girou e se sentou de frente para mim.

- Talvez só nas terças e quintas. - Abriu um sorriso largo, me afastei, me levantando, riu alto. – Você pode ficar Anitta, vou fazer com que termine de conquistar todo o mundo, te darei tudo o que ainda falta, se não acredita em mim, pode simplesmente ler o contrato. – Sorriu largo, suspirei ao ver aquele sorriso, senti meu coração acelerando, dei as costas para ela, passei a olhar a paisagem pela parede de vidro.

- E se eu não quiser, eu não tenho que te aturar Amanda, não mais. -

- Você perderá o melhor contrato que alguém já lhe ofereceu. -

- Isso significa te ver algumas vezes no mês.. - Sussurrei, me assustei quando sua voz saiu rouca e baixa bem atrás de mim.

- Não, isso significa que em um mês você me verá quase todos os dias, vamos produzir um cd seu, diferente de tudo o que já fez antes, com algumas participações importantes é claro. - Me virei e dei de cara com ela, me olhando nos olhos, sua expressão tranquila. – Me deixe ajudá-la. -

- Esta se sentindo culpada pelo o que me fez Amanda? Quer me comprar? Não vai acontecer. -

- Você me machucou, eu te machuquei, não devemos nada uma a outra. - Disse colocando as mãos nos bolsos da calça e dando de ombros.

- Essa é sua opinião. -

- Pode simplesmente entender que estou tentando ajudar ou vai continuar agindo como uma criança? - Seu tom foi rude, passei por ela, me sentei, peguei o contrato e passei fingir a ler, afinal quando o mesmo foi entregue eu havia conseguido ler o suficiente para saber que aquilo me dava grandes possibilidades. – Anitta. - Rosnou meu nome, me assustei quando agarrou minha cadeira, a girou para mim , agarrou a mesa, prendendo-me ali. – Aceite. -

- Você não pode me obrigar. - Retruquei colocando o contrato sobre a mesa, cruzei os braços, trincou os dentes.

- Por que tão teimosa? -

- Por que tão rude? Por que tão fria? Tão baixa, canalha... - Sussurrei, minha voz foi falhando conforme as lembranças surgiam em minha mente, aquele olhar de agora era o mesmo da nossa ultima noite. – Por que Amanda? Me torturar não foi o suficiente? Tem mesmo que ainda me obrigar a ficar perto de você? Eu tenho mesmo que tolerar isso? - Questionei, se ergueu, suspirou, deu as costas, pude ver sua culpa por seus ombros curvados, senti uma fisgada no peito.

- Assine o contrato, só aceite os termos, não é tão dificil. - Sussurrou, seu tom transmitia pezar, me contorci de vontade de ver sua expressão.

- Talvez eu não ligue para o contrato, talvez ele não seja o suficiente para me fazer ficar perto de você, sua tentativa de me trazer para perto novamente pode falhar. - Ela girou sobre os calcanhares, seu olhar era furioso, aqueles buracos negros queimavam para mim, se curvou um pouco.

- Vai aceitar Larissa, eu não estou pedindo! - Afirmou por entre os dentes, todo o meu corpo tremeu, agarrei a cadeira, tocou minha bochecha com a ponta dos dedos, um calor se apossou de imediato de mim, xinguei varios palavrões mentalmente por ela ainda me afetar de tal forma. – Você vai aceitar! - Sussurrou um tom mais baixo, tentei virar o rosto, não consegui, abri um sorriso maligno.  – Vamos lá, seja boazinha, só assine. - Tive que reunir todas as minhas forças para sussurrar:

- Não Amanda, prefiro ser escrava em uma outra empresa do que ficar presa a você de alguma forma. -

- Isso é o que veremos. - Sussurrou, seu celular tocou no bolso, quando o pegou pude ver quem era, trinquei os dentes de raiva, Amanda se ergueu. – Oi, como esta anjo? Esta melhor? Ainda com dor? - Questionou para tal Katherine no telefone, ela respondeu alguma coisa que não entendi. – Não, claro, não se preocupe com isso, eu levo quando for para casa. -  Revirei os olhos, me levantei, Amanda segurou meu braço. – Eu estou na rua Kathe, não estou na empresa, nos falamos depois, cuide-se esta bem? - Ouvi perfeitamente quando a garota sussurrou um sinto sua falta, senti meu estômago revirar e logo uma idéia maligna passou por minha cabeça.. Como a senhorita perfeita se sentiria se soubesse que vou passar quase um mês inteiro tendo varios encontros com Amanda? Abri um sorriso largo ao imaginar a decepção da mesma. – Eu também, até mais tarde. - Amanda sussurrou, desligou o telefone e olhou para mim, levei a mão até seu  blazer, peguei uma caneta de seu bolso.

- Você tem razão, por que perder tantas vantagens não é mesmo? - Questionei, dei as costas pra ela, puxei o contrato, foleei até a última página, me curvei roçando a bunda em sua coxa, assinei e rubriquei o documento, me ergui novamente já ficando totalmente colada nela. – Não vejo a hora de começarmos essa nova jornada Amanda, algo me diz que vai ser inesquecivel. - Afirmei, sorri maliciosamente enquanto colocava a caneta de volta no bolso de seu blazer.

- Interrompemos? - Reparei nas meninas entrado na sala, neguei com a cabeça, passei por Amanda arranhando seu braço disfarçadamente.

- Claro que não, eu e a Senhorita Castro não temos mais o que discutir, acordo fechado. - Afirmei piscando para as garotas, Camila me olhou com curiosidade parecendo entender meu tom.

- Amanda, tenho apenas uma pergunta a fazer, agora que além de dona da produtora e principal empresária, tem alguma espécie de regra de comportamento? Por que se tem melhor dizer agora, pois não aceitarei ter... -

- Lauren, sua preocupação é com Camren e eu não tenho absolutamente nada contra, como eu disse, estão livres para serem vocês, desde que com eduacação e sem respostas feias aos entrevistadores. - Amanda respondeu com ironia revirando os olhos, todas rimos. – Então o que me dizem? Vocês tem uma resposta? - As garotas se entreolharam e Ally deu a resposta final.

- Contrato assinado. -

Katherine pov on

Graças a uma maldita gripe eu estava presa em casa a três dias, totalmente irritada, afinal odiava faltar ao trabalho e deixa-lo acumular, porém por sorte, hoje Amanda havia me liberado para trabalhar em casa mesmo por pelo menos uma hora. Depois de nossa ultima conversa ela se tornou mais controladora e rígida, aquilo não me incomodava, mas as vezes era dificil compreender por que de tantas ordens.

- Kathe.. - Sua voz ecoou no corredor, fechei o notbook com pressa, peguei a caneca de chá sobre o criado, liguei a tv e fingi estar assistindo.

- Oi - Sussurrei, a mesma apareceu na porta, se encostou na parede, cruzou os braços.

- Estava trabalhando não estava? -

- Eu? -

- Não minta pra mim. - Sussurrou baixo, meu corpo se arrepiou, suspirei, abriu alguns botões da camisa. – Quantos relatorios fez em minha ausência? -

- Talvez uns 8? - Sussurrei um pouco em duvida, coloquei o chá que havia deixado esfriar novamente no criado, puxei o cobertor.

- Não devia trabalhar depois da febre que teve. - Disse se aproximando, jogou o blazer sobre a poltrona no canto, se sentou ao meu lado na cama desabotoando as mangas da camisa.

- Eu me sinto bem anjo, eu juro. – Sussurrei, tocou minha testa, assentiu,pegou em minhas mãos, soltou o cobertor que estava entre meus dedos, roçou o nariz no meu. 

- Você parece bem mesmo, esta se contorcendo... - Roubou um selinho, sua mão se foi sob o cobertor, arquejei quando abriu minhas pernas. – Kathe.. -

- O-oque? - Gaguejei, seu olhar queimou para mim, minha respiração falhou.

 - Ainda esta menstruada? - Questionou, neguei com a cabeça, sorriu largo. – Quer tomar um banho comigo? - 

- Eu não quero que se mexa.. - Confessei baixinho, seus dedos trabalharam com habilidade entre minhas pernas me estimulando sobre a calcinha, já que eu me encontrava de babydoll.

- Não quer é? - Seus dentes brancos puxaram meu lábio inferior, tremi inteira, agarrei seus ombros, neguei com a cabeça novamente. – Ergue o quadril vai. - Ordenou, apoiei uma das mãos no colchão e obedeci, sua lingua invadiu minha boca e seus dedos minha calcinha alcançando meu clitoris inchado, gemi contra seus labios, enfiei minha mão sob sua camisa, arranhei sua nuca, a puxando para mim. – Como você quer? - Questionou contra minha boca, neguei com a cabeça sem ter oque dizer, parou todos os movimentos. – Tem que me dizer o que quer. - Revirei os olhos, resolvi partir para o ataque, afastei seu toque gemendo em reprovação, agarrei sua camisa, passei a desabotoar com pressa, mordi seu pescoço, suguei, senti seu corpo ficando tenso, seus dedos vieram tremulos aos meus cabelos, removi aquele tecido de seu torso, fiquei de joelhos, tomei sua boca passando a explorar sua boca enquanto minhas mãos desciam por suas costas, arranhando, marcando sua pele, ofegou, afastou o rosto pegou em meus braços, olhei em seus olhos, seu olhar era.. furioso? Balancei a cabeça sem entender, engoliu em seco, enlaçou minha cintura, me colocou no centro da cama, agarrei sua cintura quando me deitou.

- Você não gosta? - Questionei, seu olhar era perdido, apesar de estar fixo no meu, eu sabia que ela não estava me vendo, fez uma careta até um pouco fofa e negou com a cabeça, beijou meu pescoço. – Acho que entendi... -

- Não, você  não entendeu, não pense que é por causa dela, é por minha causa. -

- Eu não consigo entender. -

- Fui criada para me entregar para apenas uma pessoa, isso esta em mim, são costumes que ainda não consegui quebrar, apesar de tentar. - Sussurrou com certo pezar, me olhou nos olhos, seu olhar transmitia dor, respirei fundo, arranhei o alto de seus seios, desci para barriga observando-a, dei a volta por sua cintura, agarrei sua bunda puxando-a contra mim, gememos juntas.

- Vamos de novo, não desvie seu olhar do meu. - Sussurrei, desci as mãos por sua barriga, passei a abrir a calça com pressa, seu corpo tremeu sobre o meu, rocei nossos lábios, usei os pés para descer o tecido por suas pernas até seus pés. – Apenas fique olhando pra mim anjo.. - Pedi, tocou minha bochecha, assentiu, peguei sua mão em meu rosto, levei para entre minhas pernas. – Faz o que sabe fazer de melhor. - Ordenei, ela franziu a testa parecendo confusa, mas logo obedeceu, gemi alto quando seus dedos me invadiram com força, a mesma fechou os olhos parecendo em extase, agarrei sua cintura. – Isso mesmo, se perca no prazer comigo. – Sussurrei, logo esfreguei minha boca pelo alto de seus seios, mordendo, chupando, lambendo enquanto sentia meu corpo queimar recebendo-a.

- Kathe.. -

- Não para! - Gritei para ela, agarrei sua bunda cravando minhas unhas em sua pele, abri o sutiã com a outra, passei a chupar um de seus seios, arquejou alto, seu corpo tremeu, colou a testa no colchão, arranhei sua barriga, tratei de ir tocar o centro de seu prazer com a fome que eu ja sentia a muito tempo, seus dedos me puniram por tal ato, pressionando minha entrada de forma rude, mordi seu seio em resposta, passei a estimular seu clitóris, voltei a arranhar suas costas, libertei seu seio quando tive dificuldades para respirar, senti sua boca, sua respiração contra meus cabelos.

- Não faça isso.. - Pediu baixinho com certa dor na voz, arranhei seu ombro, desci os dedos para sua entrada, rebolei em seus dedos, arqueei o corpo , joguei a cabeça para trás, gemi manhosa, usou o joelho para abrir mais minhas pernas, aproveitei de tal movimento para penetra-la, seu gemido foi alto, sua mão de apoio veio aos meus cabelos, mordeu minha boca, seus olhos me fuzilaram numa mistura perfeita de odio e prazer, fodeu-me com força, tensão, me deixando fora de mim e eu correspondi, movimentando-me, rebolando, estocando meus deus o mais rapido e fundo que podia.  – IN-FER-NO! - Gritou, agarrei seus cabelos, mative sua boca na minha, olhei em seus olhos.

- F-FO-FODE, I-SSO, OH YEAH. - Gemi para ela sem controle ou pudor, sentindo meu interior contrair intensamente, ouvi seus gemidos, ser fodida ao mesmo tempo era a receita para o paraiso, arquejei quando seus dedos foram removidos, se afastou e os enfiou na minha boca, pisquei algumas vezes assustada.

- Vai, chupa, sente seu gosto. - Ordenou, passei a lingua por entre seus dois dedos que ela logo passou a mover em minha boca, fodendo meus lábios. – Faça seu melhor, vamos ver onde conseguimos ir. - Afirmou com certa dificuldade, fechei os olhos e deixei que estocasse minha lingua. – Você gosta? Sente como é gostosa? - Questionou, assenti, mais um dedo foi adcionado, não ousei para-la, estava gostando de ve-la se perdendo por mim. – Você não pode ser tão suave, não comigo. - Sussurrou, por breves segundos passou por minha mente o que Anitta já havia feito a ela, esse pensamento sumiu logo, já que removeu os dedos de minha boca, e voltou a me foder com pressa, soltei um gritinho, puxei seus cabelos e tratei de colocar um terceiro dedo para dentro de seu interior. Passamos a nos movimentar com certo frenesi, eu fodia, ela também, nossos gemidos e arquejos ecoavam em perfeita combinação, até o tremor de nossos corpos eram seguidos, acompanhados, nos preparando para o glorioso orgamo que logo chegaria mas para minha supresa ela mudou tudo novamente, removeu seus dedos de meu interior e me fez fazer o mesmo, mordi o lábio por perder toda a onda de prazer que nos rodeava.

- Por que? Não quer gozar pra mim? - Questionei um pouco chorosa por conta do prazer, ela riu totalmente rouca, arrancou todo o tecido que cobria minha pele, prendeu meus braços acima da cabeça e se deitou sobre mim.

- Tão inocente, não pense demais. - Sussurrou, então passou a rebolar lentamente entre minhas pernas, causando a fricção perfeita entre nossos corpos me arrancando o ar dos pulmões, rebolei sob ela em busca de tudo oque aquela posição podia me oferecer, fechei os olhos, senti sua boca mordiscando meu pescoço.

- N-NÃO PARA, E-EU V-VOU.. - Gritei para ela arqueando o corpo enquanto um espasmo avassalador me acerava, sentir meus pulsos queimarem por suas mãos que os prendiam, meu ventre se contorceu, o calor desceu, eu explodi de prazer e meu grito ao gozar foi o suficiente para ela, me acompanhar, seu corpo todo tremeu, ela abafou o gemido em meu ombro já convulsionando sobre mim.

- Eu acho que preciso de um banho... - Sua voz foi fraca como nunca antes, ri baixinho contra seu ombro, soltou meus pulsos, se afastou. – Esta tudo bem? - Questionou, o olhar preocupado, revirei os olhos neguei com a cabeça.

- Tem como estar melhor? -

- Não sei.. – Disse com deboche, se sentou, não me movi. – Vou encher a banheira, acho que nós merecemos um mimo. - Disse sorrindo largo, assenti, beijou minha testa e então se levantou, observei a mesma atravessar o quarto completamente nua, ela era o verdadeiro demonio.

Quando novamente tive forças me sentei na cama, reparei nos relatorios que estavam sobre a cama completamente amassados, revirei os olhos, todo o trabalho do dia jogado no lixo, mas pelo menos foi por uma boa causa. Me espreguicei e levantei, logo algo me chamou a atenção, o celular de Amanda, sobre as calças no chão, estava com a tela acesa, o peguei, desbloqueei e vi que havia uma mensagem de um numero desconhecido.

Estou ansiosa para trabalharmos juntas, não vejo a hora de irmos para o estudio e começarmos toda essa loucura.. Bons sonhos baby. 19:47

Bloqueei o celular, caminhei lentamente até o banheiro, vi Amanda curvada testando a temperatura da água.

- Quem vai trabalhar em que estúdio? - Questionei, ela se virou para mim, encarou o celular nas minhas mãos.

- Desde quando mexe no meu telefone? -

- Responda a pergunta Amanda, por que sinto que isso tem haver com aquela garota? -Cruzei os braços veio até mim, tentou pegar o telefone, o coloquei atrás de mim. – Só não me diz que esta atraindo essa mulher de novo, droga, seja sincera comigo! -

- Comprei a W.M.E, Anitta veio no pacote, apenas isso. - Disse com certa insignificância, mas ela não me enganava.

- Estava com ela quando te liguei não é?-

- Estava. -

- Por que mentiu? -

- Por que esta doente, não queria te deixar pior... -

- Estou doente pra saber que está com aquela mulher, mas não estou doente pra me usar? - Questionei dando um passo para tras, me seguiu, empurrei seu ombro. – Não Amanda, vai, me fala, foi por isso que chegou toda afoita? Tudo aquilo era por que estava pensando nela? - Suspirou, cruzou os braços, soltou uma risada baixa.

- Quem pensa que eu sou? Te deixei tocar em mim e me pergunta se eu estava pensando nela, sabendo que tudo sobre meu corpo é.. – Rosnou baixo, passou por mim pisando duro, a segui para o closet.

- Você estava excitada por ela Amanda? - 

- Kathe... por favor.. -

- Amanda! - Gritei, um segundo depois gemi quando ela me pressionou contra a parede, agarrou meus seios, massageou, agarrou minha bunda me prendendo contra seu corpo.

- O que acha? - Questionou, me virou, agarrou meu cabelo, mordeu minha nuca, deu tapas em minha bunda. – Acha que não desejo você? Que não me excita? Que não me perturba? - 

- Esta errando de novo Amanda, deixá-la perto não ajuda e eu não estou falando do Bryan. -

- Esta falando de que? - Pegou em meu rosto, virando-o, fazendo com que a encarasse.

- Ela vai mexer com sua cabeça, leia a mensagem, ela vai querer brincar com você. - Sussurrei, ergui o celular, ela ignorou o aparelho, me soltou.

- Deixe-a tentar. -