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História For Her - Piloto


Escrita por: walIdorf

Notas do Autor


Essa é minha primeira fanfic stydia e é inspirada em Maze Runner com alguns personagens de teen wolf, espero que gostem.

Capítulo 1 - Piloto


Todos diziam que o mundo estava a beira de um penhasco, que o vírus não teria cura e que todos que fossem contaminados deveriam ser mortos imediatamente. E estavam certos. Mas em algum lugar desse mundo desastroso e miserável, existia um garoto que tinha em si o poder de salvar o mundo, se não o mundo, pelo menos uma única pessoa dele. Mas como se o garoto nem haverá de se lembrar de seu próprio nome? Ou de quaisquer outra memória? A não ser por uma vaga lembrança, vaga como um sonho antigo. Uma ruiva dos olhos azeitonas que lhe fazia uma promessa "Eu nunca vou te deixar, eu prometo…eu prometo" a memória vagava pela sua mente vazia, repetidamente e ecoava em sua mente, lhe dando um forte vazio no peito e fazendo com que o garoto despertasse de sua repetitiva lembrança.
- Não - O garoto berrou antes que pudesse abrir seus olhos, seu peito batia tão forte e seu olhar perdido vagol por toda a sala onde o rapaz se encontrava em busca de apenas um rosto, mas não encontrou quem desejava.
- Ele acordou - Disse Mini ao enrolar uma mecha de seu cabelo dourado - Ele é tão… - Foi interrompida por Joe.
- Branco, parece que tá morto - Exclamou e todos ali sorriram.
- Cala a boca, Joe, não tá vendo que está assustando ele? - Emily suspirou ao empurra-lo.
- Queridos, preciso de um tempo com o nosso novo irmão - Era uma voz gentil e acolhedora, que vinha de uma mulher de boa aparência, dona de cabelos brancos e olhos azuis como o mar. Todo o falatório parou na hora e todos os adolescentes ali se curvaram para a mulher que se aproximava cada vez mais do menino esquecido. Em poucos segundos, os adolescentes saíram da sala deixando o rapaz e a bela mulher sozinhos.
- Bom dia, querido - Disse a mulher ao pegar na mão do rapaz com cuidado. Que em um movimento brusco puxou sua mão com rapidez - Não vou lhe machucar - Murmurou.
- Quem é você? Onde eu estou? - Perguntou o rapaz seco.
- Eu sou Gisele, você está em um lugar onde será bem cuidado. Mas antes deverá me responder uma coisa - Disse Gisele ao sorrir para o menino. Que continuou desconfiado e em silêncio - Se lembra de algo, querido? Um sonho, talvez? - Perguntou curiosa.
- Uma menina ruiva - Respondeu a única coisa qual se lembrava e qual se segurava com todas as forças para não se esquecer também.
Gisele sorriu e acentiu com a cabeça para o garoto.
- Deite-se um pouco, você precisa descansar - Disse ao passar a mão pela testa do garoto logo Gisele se afastou e antes de sair da sala, acentiu para o enfermeiro que ali estava e ele se aproximou do rapaz.
- Só precisa relaxar, não vai doer quase nada - O homem deu um sorriso amarelo para o garoto e penetrou uma agulha grossa em seu braço, o menino podia sentir o líquido sair de dentro da seringa e queimar seu corpo por inteiro o que lhe fez gritar até que sua vista embasasse e assim desmaiasse.

Novamente, o garoto acordou na mesma sala dessa vez vazia, cheio de cabos ligados ao seu corpo, o menino arrancou os fios em um só puxão que fizeram o mesmo solta um gemido de dor, ele se levantou com um pouco de dificuldade e assim que seus pés descalços pisaram no chão frio sua cabeça girou como se tivesse sido chacoalhada mas logo essa sensação sumiu, o menino se olhou no reflexo do vidro que cobria as paredes e pode ver quão pálido estava, com os olhos fundos e quase que desnutrido. Ele se escorou na cama onde estava deitado e passou a mão em seus cabelos castanhos, olhou suas mãos magras e um pouco machucadas como se houvesse lutado mas não havia memória de nenhuma luta em sua mente, seu olhar deslizou até seu pulso e pode notar um minúsculo e perfeito quadrado ali, tocou-o com seu dedo indicador e o quadrado sumiu como um passe de mágica. O rapaz suspirou e olhou para o balcão que havia há poucos passos dele, andou até o mesmo e viu duas pilhas de pastas perfeitamente arrumadas mas uma pasta estava fora das pilhas. O menino abriu a pasta com calma e pode ver uma ficha.

Experiência 207

Nome: Desconhecido
Código de identificação: 4
Idade: Aproximadamente 19-21 anos de idade
Sexo: ( X ) Homem (    ) Mulher
Diagnóstico: Saudável
Estado inicial:
21/05 - Coma profundo induzido
23/05 - Soro 1 aplicado
25/05 - O corpo reagiu bem ao Soro 1, encontra-se fora de perigo
27/05 - Soro 2 aplicado
29/05 - O corpo reagiu bem ao Soro 2, encontra-se fora de perigo
30/05 - O corpo foi retirado do coma profundo induzido
03/06 - O corpo despertou como previsto porém ainda com sinais de memória. O soro 2 foi reaplicado.

O rapaz ouviu passos em direção a sua sala, fechou a pasta com pressa, correu até sua cama onde se sentou e esperou que entrassem. Uma moça dos cabelos pretos entrou na sala com um sorriso no rosto e segurando uma prancheta.
- Você finalmente acordou, 4 - Ela disse ao abrir a pasta que o rapaz acabará de ler, tirou dali uma folha, colocou a mesma na prancheta e a deixou em cima do balcão. Andou até o rapaz, checou seus olhos, ouviu seu coração e mediu sua temperatura.
- Parece bem, teve algum sonho? Lembrança? - Disse ao pegar a prancheta de volta e pegar uma caneta de seu bolso.
- Não - O rapaz respondeu, e foi sincero, não houve mais lembranças ou sonhos.
- Do que se lembra? - Ela perguntou enquanto anotava algo na folha. O menino fechou os olhos em busca de algo e lá estava ela, a ruiva dos olhos azeitonas com a mesma promessa. Ao abrir os olhos, olhou para a moça e balançou a cabeça negativamente.
- De nada - Mentiu. E a moça anotou mais algo na folha, deu um sorriso para o rapaz esquecido e deixou a prancheta no balcão.
- Está liberado, vou te levar para tomar café com seus irmãos - Disse a moça ao se aproximar do rapaz, segurou sua mão e o guiou até a porta, no caminho o menino bateu o olho na folha e conseguiu ler apenas uma palavra: Etapa 2
Que diabos seria etapa 2? Pensou o rapaz consigo mesmo até sair da sala, o corredor era branco com algumas janelas de vidro azuis que eram ligadas aos corredores ou salas porém quase nada se podia ser visto. O menino esquecido e a moça dos cabelos pretos seguiram até o fim do corredor, que dava a cantina da ala, era um lugar bem amplo e iluminado, com mesas enfileiradas e cheia de adolescentes se alimentando. O rapaz virou a atração dali, todos os olhares o mediam de cima a baixo e ele tentava não se sentir nu.
- Bem vindo oficialmente a Ala 12, todos aqui são seus irmãos, querido. Bom apetite - Disse a moça ao sorrir para o rapaz e lhe dar as costas. O menino apenas acentiu e andou até onde as bandejas estavam, pegou uma, escolheu o que achava mais apetitoso do que havia ali e andou até a mesa mais excluída. Se sentou e tentou comer para esquecer que cada passo seu era acompanhado de muitos pares de olhos, enquanto o rapaz comia um menino dos cabelos ruivos e magrelo se aproximou, sentou-se na frente do menino esquecido e se apresentou.
- Eu sou o Sam e você…? - Ele perguntou. O menino esquecido não tinha memória, quem dera um nome.
- Eu não sei mas a moça me chamou de Quatro - Respondeu ao suspirar.
- Código de identificação - Disse Sam - Com o tempo se lembra do seu nome.
- Por que estamos aqui? - Perguntou o sem memória para Sam.
- Nós somos importantes, especiais. É só isso que eu sei - Sam disse ao dar de ombros, como se não se importasse com o porque de estar ali. O moreno suspirou e olhou em volta - Dizem que você se lembra de algo, é verdade? - Sam perguntou curioso.
- Não me lembro de nada, só de…de uma garota - Disse o rapaz ao passar a mão em sua cabeça que doía sempre que se lembrava ou pensava na ruiva.
- Você é estranho - Sam disse.
- Por que? - Perguntou Quatro
- Ninguém nunca se lembrou de nada aqui  - O ruivo respondeu e o menino esquecido sentiu seu estômago revirar.
- Sam, você… - O menino esquecido sentia que algo ali estava errado, como ele poderia lembrar de algo mas ninguém ali não? Que Soro era esse que havia aplicado em seu corpo? Quem era ele próprio? - Você teve soros aplicados em você? - Perguntou.
- Soro? - Sam perguntou confuso, como se tentasse se lembrar de algo - Bem, eles nos dão algumas injeções, mas são vitaminas - Respondeu o ruivo.
- Vitaminas - O menino sussurrou e um barulho irritante soou.
- Temos que voltar para os nossos quartos - Sam disse para Quatro que balançou a cabeça como se tivesse entendido. O moreno se levantou da mesa e sem pressa se direcionou para o quarto onde havia despertado.
Quatro se deitou em sua cama e ficou a olhar para o teto, ao fechar os olhos a garota ruiva apareceu em sua visão. Seus cabelos ruivos voavam por causa do vento, o sol deixavam seus olhos mais verdes e sua pele branquela estava avermelhada, talvez por conta da gargalhada que soltava. Ela não dizia nada apenas olhava para Quatro com um brilho nos olhos. O rapaz teve sua memória atrapalhada por um estrondo ensurdecedor, as luzes brancas se apagaram dando lugar a uma luz fraca e vermelha acompanhada de um som irritante.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, o próximo capítulo já está pronto aqui um pedaço:
"O garoto deu passos para trás, se preparando para fugir, ele correu afim de ir embora dali mas assim que chegou no portão se deparou com algo pior do que o que havia naquela sala há metros dele, seu rosto era desfigurado, sua pele meio esverdeada com a arcaria dentária amostra, suas roupas rasgadas e sua boca cheia de sangue."


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