You've got my heart
But I can't let you keep it, babe
'Cause I won't be sure that I can stay
Don't waste your time
Trying to pull me in
'Cause I'm just a mess
You don't wanna fix
Just promise me one thing: that you won't forget
But for now kiss me softly before I say
And don't be a fool
To wait on me, darling
I know that you don't wanna hear this
But I'm always on the move
(Shawn Mendes - Dont Be A Fool)
New York, 17 de Novembro de 2016
Izabelly Collins
Acordo sentindo um imenso cheiro de café, abro aos poucos os olhos e me deparo com Jamie de cueca branca na ponta da cama me olhando com um sorriso bobo e uma bandeja de café da manhã.
— Bom dia, linda. — ele diz em um sorriso.
— Bom dia, Jamie. — coloco à mão na cabeça sentindo um pouco de dor ainda. Porém, lembro de cada detalhe de ontem. Os três sexo louco na banheira e na cama dele depois do sexo na boate, a gente andando de táxi e ele me fazendo um café forte e me dando um comprimido antes de me por para dormi. — Acordou primeiro. — sorrio.
— Sim, e fiz seu café. — ele estende uma xícara preta e se deitada ao meu lado com uma bandeja de coisas saborosas. Tem jeito melhor de acorda? Só coisa gostosa logo pela manhã, e eu não estou falando do Café.
— Não precisava se incomodar. — digo pegando a xícara.
— Você estava sem forças, minha obrigação te acorda como uma princesa que você é. — ele pisca colocando uma uva na boca.
— Eu sei que você é sexy, mas se você ficar fazendo isso eu vou te estrupar. — sorrio maliciosamente.
— Tentador. — ele beija minha testa. — Mas parece que a Saf não está nada bem, Zoe ligou e eu tomei a liberdade de atender pensando mesmo na menina. Já que ontem você falou que ela é importante pra você, então ela disse que já levou no médico mas ela está meio gripada. — Jamie diz e tiro a coberta do meu corpo.
— Tenho que ir ve-la. — tento me levantar mas ele me segura.
— Só que a Zoe fez códigos pela ligação deixando claro que isso era um truque do seu ex. — ele pisca me fazendo rir.
— Não me assusta. — jogo um travesseiro nele.
— Fica calma, mas acho legal você ir. Não estou te mandando embora só que, não quero que ele use a menina contra você. — ele me abraça me fazendo cafuné.
— Jamie, eu não me arrependo. — sorrio beijando seu pescoço.
— De que? — ele me olha.
— De está com você, não estou arrependida. — explico.
— Sei que não, eu também não estou minha linda. — ele beija meus lábios de forma carinhosa.
— Jamie, preciso falar com você. — mordo os lábios.
— Que eu sou sua diversão enquanto está brigada com seu ex e você não tem nenhuma intenção de seguir com isso como algo mais, além de me usar como um cara que vai fazer ciúmes? É, eu sei disso, e sim quero está com você e não vou te abandonar. — ele me aperta mais a ele.
— Não encaixaria a palavra usar. — sorrio.
— Aproveitar? — ele me olha.
— Não tem palavra melhor? — olho encabulada para ele.
— Não importa o nome, o importante é que eu entendo você e quero fazer isso. — ele beija minha testa.
— Obrigado! — peço.
— Será um prazer, literalmente. — ele beija meu pescoço.
— Já tenho idéias para começar as provocações, mas primeiro preciso provar de novo para lembrar. — digo alisando o peitoral dele.
— Provar o que? — Jamie me olha confuso e abaixo minha cabeça segurando forte seu membro, ele sorri e eu me coloco debaixo do coberto... sexo pela manhã é tão quente...
Justin Bieber
Taco na parede o quinto vaso caro da minha casa e Zoe olha pela cozinha pela décima vez para vê se estou bem.
Ela passou a noite com ele, ela dormiu com ele...Ela transou com ele.
Não dormi direito só de imaginar que outro tenha tocado nela, pensei nisso a noite inteira e eu sei que a culpa é minha. Mas pensei que ela iria corre atrás e não se envolver com alguém de primeira. Pensei que ia sofrer mais tempo, só me esqueci que a menina doce também sabe ser amarga, mas tenho certeza que sou bem pior.
— Senhor, vai almoçar? — Zoe entra na sala perguntando. Fiz a Zoe ligar para ela e quem atendeu foi o idiota, nem sei se ele deu a porra do recado que supostamente a Saf está mal. Apesar dela está muito bem e dormindo.
— Eu... — não termino de falar e a porta da sala se abre. Izabelly, está com um shortinho preto, uma blusa masculina, vans nos pés, boné preto e um imenso pirulito na boca. É você me ouviu, ela está mesmo chupando aqueles trecos ridículo, grande e vermelho parecendo uma vadia louca. Se ela quer me provocar, ela já tem três pontos.
— Zoe, to com fome. Sirva o almoço no meu quarto por favor. — ela pede e passa por mim mas seguro seu braço.
— Onde estava? — pergunto furioso.
— Não te devo satisfação. — ela ameaça subir e eu aperto ainda mais seu braço.
— Vai deixar ela falar assim com você Justin, meu filho? — minha mãe me olha e Izabelly revira os olhos.
— Está ridícula chupando um pirulito que mal cabe na sua boca. — digo raivoso e ela gargalha em deboche chegando mais perto.
— Acredita em mim, eu passei a noite chupando coisa bem maior que isso, e ele não achou ridículo. Maior e bem grosso para ser mais exata. Então como aqui não tem NADA que seja comparado e eu já estou viciada em tamanhos mais interessante, comprei esse pirulito. — minha raiva cresce de maneira inusitada com Zoe e minha mãe me olhando, a puxo pelos braços até o meu quarto trancado a por jogo ela na cama.
— VOCÊ NÃO VALE NADA, COMO PODE ME FAZER PASSAR VERGONHA NA FRENTE DA MINHA MÃE E DE ZOE. — subo em cima dela e pego em seu braço apertando mais ainda.
— Se te serviu, não posso fazer nada. — ela sorri me deixando ainda mais furioso, eu vou mata-la.
— VOCÊ É UMA VADIA. — grito.
— Sou sim, mas não sou mais sua vadia. — seus olhos opacos me mostram o quanto está magoada e quando olho para seu pescoço vejo várias marcas de chupão e meu corpo está vermelho como fogo de tanta raiva.
— Eu tenho nojo de você. — a solto. — Sai do meu quarto. — mando.
— Justin, vou sair da sua casa. — ela diz firme.
— Ja te disse, se for o que acontece. — fecho os punhos.
— Não me importo. — olho para ela que está de braços cruzados.
— Não se importa? — trinco os dentes.
— Não. Jamie pode me dar filhos, que sejam meus. Uma coisa que você não fez ainda, talvez seja incapaz. — ela me olha com ironia é fecho os olhos me controlando mas não sinto o controle. Vou para cima dela que não se mexe.
— Então vai viver sua vida com aquele babaca, e saia da minha casa e esquece minha existência assim como a de Saf. Eu não quero você na empresa e nem perto de mim, some! — rosno.
— Okay. Adeus! — ela passa por mim e seguro seu braço mas não com força, apenas seguro.
— O que aconteceu com o amor de ontem? — pergunto sentindo a dor me consumir.
— Você distruir. — ela tira o braço das minhas mãos e sai do meu quarto.
Me sento na cama e olho para tudo vazio, ela tirou as coisas dela do quarto a uns dias e sinto falta do cheiro dos creme dela, até mesmo do seu perfume que ficava espalhado pelo quarto.
Sinto uma imensa vontade de gritar e querer jogar tudo para cima mas apenas pego meu Bourbon e abro despejando na minha boca e tomo o suficiente para me sentir bêbado.
(...)
Caminho até o quarto de Saf e vejo a mesma ainda deitada, a pego no colo e ela sorri.
— Eu não vou deixar a mamãe deixar a gente. — beijo sua testa. — Ela vai ficar, eu sei que ela se importa com você.
— Mama. — ela abre e fecha as mãozinhas me fazendo sorri.
— Sim amor, a mamã. — faço uma trança pequena em seus cabelos loiros. — Ela não vai. — coloco de volta no berço e balanço ela com carinho até ela dormi.
Saio do quarto e entro no de Izzy que esta deitada ouvindo música, fico um tempo parado no canto da parede admirando seu corpo é seu jeito. Sinto minhas defesas sendo desarmadas sem minha permissão e em seguida lembro da cena de seu pescoço marcado e me controlo para não mandar tudo pelos ares.
— Izabelly. — balanço sua perna e ela olha para mim, tira os fones de ouvido esperando minhas palavras mas não falo nada.
— O que quer? — ela me olha friamente.
— Conversa. — digo em voz baixa.
— Fala. — ela ainda me encara.
— Que horas vai embora? — pergunto.
— Logo. — ela diz e olho para o canto vendo suas malas prontas e uma angústia me consome.
Olho pra ela e sem saber o que fazer a beijo, ela não me empurra ou se afasta ela me beija de volta e isso me faz ter certeza que ela ainda me ama mas não consigo conter a raiva de saber que ela foi de outro, a raiva e a magoa do pedido negado, a raiva de saber que não sei o que fazer ao certo. A raiva de tudo e me afasto.
— Fique pela Saf, sei que se importa com ela. — peço e ela me olha incrédula.
— Você não vai parar né? — ela parece está dizendo palavras proibidas de tão baixo que diz.
— Talvez a gente não tenha volta, Izabelly. — minha raiva é enorme e ainda não sei se é maior ou menor do que meu amor por ela.
— É, muita coisa aconteceram. — ela fala baixo.
— Talvez a gente possa dar um tempo em estado de paz. — digo.
— Okay, vou embora pela manhã. — ela diz.
— Não quero que vá, pode continuar aqui. — disse.
— Sabe que não vai dar certo. Você não vai ficar assim, calmo. — ela joga as mãos no ar.
— Mas não quero que vá, Izabelly. — me levanto.
— Você não consegue se controlar, Justin. — ela diz também se levantando.
— Você dormiu com o meu sócio e até agora eu não disse nada. — jogo.
— Deve ser por que você transou com a secretária no evento. — ela bufa.
— É, e foi bom pra caralho. — digo e ela emburra a cara.
— Imagino. — sua voz mostra toda tristeza que ela sente no momento.
— Talvez Cynthia, aceite o meu pedido de casamento. — cuspi.
— Aproveita e chama ela para morar aqui com você. — ela me olha com desprezo.
— Se eu me casar com ela, é claro. — provoco.
— E você ainda quer que eu fique? — ela me olha incrédula.
— Você disse mais cedo que o amor por mim acabou, por que eu devo me importa? — chego mais perto a encarando.
— Se você soubesse o que é amor, não teria me tratado do jeito que tratou quando acordou, eu não esperava que me abraçasse e voltasse a fazer o pedido novamente, mas não precisa me dizer tudo aquilo, não precisava me desprezar, não precisava me humilhar, não precisa termina e não precisava transar com a secretária. Se você soubesse o que é amor de verdade não teria feito tudo isso. — ela me olha com raiva.
— E se você soubesse o que é amor de verdade não teria negado meu pedido. — jogo e ela encosta na parede.
— Não quero viver o resto da minha vida jogando erros na sua cara e nem quero que você faça isso comigo. Você tem razão, a gente não vão chegar a lugar nenhum, a gente já era... — ela diz firme e eu engulo em seco balançando a cabeça afirmando. Acabou mesmo....
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