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História For Love a Life - Delena - Run Elena,run


Escrita por: LivQueen

Notas do Autor


Demorei mais cheguei gente, to ficando bem com o número de favoritos,espero realmente que estejam gostando,não vou mais continuar escrevendo e escrevendo aqui porque sei como é chato... Hehehe
Boa leitura.

Título do capítulo:Corra Elena,corra.

Capítulo 4 - Run Elena,run


Fanfic / Fanfiction For Love a Life - Delena - Run Elena,run

Olhei rapidamente pro relógio...

— Dez e meia?Onde foi parar o dia? — Estava sentada na cafeteria com a companhia do Klaus,ele conseguia ser legalzinho quando queria,então como estava morrendo de fome não recusei alguém que se prezasse a sentar comigo e fazer uma boquinha.Havia acabado uma consulta de retorno com um paciente simples e bem aplicado a receber e obedecer o tratamento,o que facilitou meu trabalho,é óbvio.

— Talvez devesse sair um pouco pra se divertir,você trabalha demais.

— Tá me chamando de neura?

— Pode me dar no meu aniversário um manual de mulheres? — Revirei os olhos e sorri ainda o  observando falando qualquer coisa que mal entendi,já que estava pensando longe...De novo,só despertei com um grito eufórico de Caroline.De onde essa mulher surge?Das cinzas? — Posso saber onde a senhorita estava que demorou tanto?

— Contratei uns strippers pra me divertir e a propósito Hope e Lizzie estão te esperando lá fora,por que não vai vê-las — Seu sarcasmo foi imensamente notado,mas de qualquer jeito meu amigo parecia não gostar muito de brincadeiras e permaneceu ali,porém ela aparentava nem se importar e se sentou ao nosso lado. — E então sobre o que estavam falando?

— Estava dizendo à Elena que ela precisa sair um pouco pra se divertir,já que é muito bonita e jovem,há uma vida e...pessoas lá fora esperando por ela. — Isso com certeza foi uma farpa...Certo?

— Claro,eu poderia levá-la pra conhecer essas pessoas se você não se importar em levar as meninas pra casa e colocá-las pra dormir.Vamos,Lena vou te levar a um lugar maravilhoso. — No mesmo momento ela se levanta e me puxa pelo pulso apenas com a força suficiente pra que me levantasse consigo.

— E onde é isso?Se é que posso saber,é claro.Não tô gostando nem um pouco disso de você sair por ai a essas horas. — Já tínhamos nos virado no entanto como estava ao lado da loira vi sua face irritada a fazer voltar sua atenção a ele e iniciar mais uma briga.

— Gente eu vou na recepção pegar umas coisas que deixei lá e logo volto. — Claro que eles pareciam estar mais interessados na discussão do que me ouvir por isso andei a passos largos e silenciosos até a saída.

Continuei a caminhada sorrindo um pouco me lembrando dos meus mais novos amigos,até chegar à recepção,lá encontrei Damon de joelhos falando com alguém ou "alguéns",já que quando minha vista se ampliou revelou-se a imagem de duas garotinhas,certamente as meninas que Caroline falara em algum momento da breve conversa que tivemos,mas...Seriam suas filhas ou filhas do Damon?Afinal a vida segue,nada é impossível.

— Tio Dam?Aquela não é a titia Katherine que minha mamãe me mostrou na foto? — Seu dedinho pequeno e gordinho apontou em minha direção quando pensei nem ser percebida.Minhas bochechas se ruborizaram no momento em que ele se virou e pareceu chocado com a pergunta da menina loira.

— Não,bruxinha,aquela é a Elena...Irmã dela.

— Ela também cuida dos dodóis das pessoas como você e a mamãe?

— Ei,meu pai também cuida das pessoas. — A outra menina de cabelos quase ruivos e olhos claros chamou a atenção da outra pequena que apenas revirou os olhos.

— Seu papai não é tão bom quanto minha mamãe pra curar pessoas.

— Mas meu papai disse que ela não cuida de mais ninguém,então não é tão boa quanto você pensa. — Aquela garotinha com certeza não era tão boazinha quanto parecia.

— Ei,meninas se acalmem por favor,não façam eu me arrepender de ficar com vocês até seus pais voltarem.Agora finjam ser educadas e se apresentem à tia Elena. — As duas mostraram a língua uma para outra no mesmo momento antes de se levantarem e disputarem pra ver quem me cumprimentava primeiro,então tomei a iniciativa de me abaixar e fazê-lo ao mesmo tempo.

— Oi,eu me chamo,Elena Gilbert e sim também sou médica.Vocês são meninas muito bonitas sabiam? — Levei o polegar em suas bochechas rosadas e sadias.

— Disso eu sei,tia.Sou o charme em pessoa. — Ela se vangloriou passando a mão pelos longos cabelos. — Me chamo Hope Mikaelson.

— Não ligue,ela é uma convencida.Sou Elizabeth,mas todos me chamam de Lizzie,você também é muito bonita,tia Lena.

— Obrigada — Não sei quando fiquei envergonhada com um elogio vindo de uma criança,talvez na parte em que um par de olhos azuis não paravam de me encarar com um sorriso cínico e até triste.

— Mamãe!Papai! — As duas gritaram em uníssono correndo da minha frente em direção ao corredor onde encontrei Caroline e Klaus,então eles eram os pais...E eu aqui pensando besteira.

— Se comportaram bem?

— Hope é muito chata,mamãe.Parece até o tio Klaus. — A loirinha disse em alto e bom tom nos braços de Caroline,não pude evitar um sorriso assim como todos com exceção do acusado e da provável filha em seu colo.

— E Lizzie é uma mandona e rabugenta,igualzinho a tia Care,paizinho. — Em suas posições elas se esticaram e deram a língua novamente,enquanto nós ríamos sem parar.

— Lena,acho que o passeio fica pra outro dia,essas meninas estão muito malvadas e por isso não vão tomar sorvete e sim irão pra cama assim que chegarmos em casa. — Elas lamentaram com um clássico Ah com umas carinhas de dar pena.

— Viu lambisgoia?Tudo culpa sua.

— Lizzie!Onde está a educação que te dei,menina?

— Ué,mamãe você mesma disse que é melhor ser sincera do que falsa,só digo verdades.

— Chega!Vamos embora,você vem? — Ela olhou para o lado onde encontrou um Klaus amável sendo agarrado por Hope de um jeito desengonçado.

— Claro,amor.Você sabe que não perco uma noite na sua casa por nada. — O mesmo sorriu sacana com muita malícia,o que a fez revirar os olhos e ficar tão vermelha quanto um tomate.

— Só por isso vai dormir no sofá ou na melhor das hipóteses no quarto de hóspedes. — As meninas deram um sorrisinho divertido e contagiante.

— Ei casal, tem crianças e um adulto lindo e entediado por aqui,podem parar por favor?

— Deixe de ser ciumento,tio Damon.A minha mãe e o pap...Quer dizer tio Klaus são namorados.Por falar nisso...Tia?Você é namorada dele,né? — A criança sapeca apontou diretamente pra mim e meu ex-cunhado,como ela podia pensar em algo assim?

— Deixe de ser curiosa,sweetheart.Já é tarde pra mocinhas bonitas estarem acordadas.Já sei!Vamos correr pra ver quem chega primeiro no carro? — Propôs colocando a menina no chão delicadamente,e a parceira fez o mesmo.

— Ah não papai.

— Por que não,princesa? — O mesmo se abaixou afim de ficar do tamanho dela,mesmo que fosse impossível,pela minusculosidade que possuía a ruivinha.

— Primeiro que você sempre ganha e segundo que meus tênis são novinhos e tá cheio de poça d'água misturada com lama lá fora.Eu que não vou!

— Por que você é fresca!

— Nada disso eu também não iria,Hope tem razão meu scarpin também é novo,paguei uma nota por ele e se sujar vocês sabem muito bem quem são os maravilhosos homens que comprariam outro,não é? — Ela olhou travessa entre os dois ali presentes que continuavam indecifráveis.

— Sabe,mudei de ideia melhor seguir o protocolo "normal" e irmos todos juntinhos com gente civilizada. — O Mikaelson comentou tentando cobrir sua falta de vontade de gastar. — Até amanhã.

— Até. — Nos despedimos e era como se pressentisse que algo ruim estava por acontecer a partir do momento em que eles pisaram fora da clínica,em um flash a imagem daquela mulher de cedo toda de preto me veio à mente.Olhei para a direita procurando refúgio dos meus pensamentos mas apenas encontrei a figura de Damon ao meu lado com um semblante aparentemente preocupado.

— Você está bem?

— Sim,é só que... — Não queria que ele me achasse louca,embora eu pareça,é claro por pensar nessas coisas — Nada.Eu tô bem,só muito cansada,só preciso da minha casa,meu chuveiro e minha cama. — Expliquei enquanto caminhava pra trás do balcão,onde havia guardado mais cedo uma pequena bolsa,a peguei e como já tinha me trocado avancei em direção a saída e só não consegui concluir pois sentir dedos firmes e fortes me apertando e me segurando. — Ficou maluco?

— Eu tenho que te contar algo...Algo muito importante mesmo. — Meus olhos se abriram como nem pude imaginar que abririam esperando atentamente que ele dissesse alguma coisa,entretanto as únicas coisas que passavam por seus lábios eram suspiros após tentar em vão formar alguma frase.

— Pelo amor do bom Deus,diga logo!

— Droga!Eu não posso...Não consigo!Sinto muito,Elena sou um idiota. — Sem que eu pudesse dizer uma única palavra ele se afastou e mal pude ver pra onde tinha ido.

Tentei até não ficar curiosa,mas era basicamente impossível diante do total drama que ele iniciou e não terminou.Talvez ele estava procurando algum jeito de dizer que seguiu em frente ou até que tenha se casado,mas...O que tenho a ver com isso?

Chega Elena! — Diz uma voz em minha cabeça,ela sempre aparecia em momentos como esse e é claro que sempre a agradecia por isso.

Com esse pensamento,eu saí do estabelecimento e corri os olhos rapidamente pela rua,estava toda escura e havia um certa neblina que fazia meus dentes se chocarem inconsequentemente,no estacionamento não pude deixar de ver que Caroline e Klaus ainda estavam lá lutando internamente tentando ser bons pais...

Klaus...

Talvez ele tivesse razão ao dizer que eu trabalhava de mais,admito que ás vezes quando me olho no espelho não enxergo a Elena Gilbert,vinte e cinco anos,olhos castanhos assim como os cabelos lisos até os ombros como todos me veem...Apenas vejo a doutora Gilbert,a mulher que salva vidas ou pelo menos tenta...

— Corre Elena,corre! — Ouvi uns gritos,olhei para o lado...

Uma imensa luz....

[...]

P.O.V Damon Salvatore.

— O que aconteceu? — Cheguei ao lado de fora onde encontrei minha irmã que havia me ligado tão insistentemente outrora,tentando tampar os olhos das garotas enquanto Klaus parecia examinar alguém no chão,corri ao ver a essa e me assustei quando vi quem era: — Elena?O que houve?

— Nós estávamos no estacionamento quando ouvimos o barulho de um carro como um jato,no momento que olhamos na estrada...Ela tava lá,e em segundos já tinha sido atropelada. — Passei as mãos pelos cabelos tentando pensar em algo racional,mas nada me surgia.

— É muito grave? — Isso foi a única coisa que pensei desde que a vi estirada no chão coberta por seu próprio sangue.

— Pelo que pude perceber ela fraturou duas costelas,um corte profundo no supercílio,e outro no pulso que acabei de estancar,precisa urgentemente de exames,amigo. — Olhou pra mim antes de desviar a atenção a loura,me permitindo encarar parte do rosto de Elena,ela parecia tão indefesa que tive vontade de carregá-la e cuidá-la como se fosse minha própria vida — Leve-as pra casa,amor.Nos vemos lá mais tarde.

[...]

Depois disso é como se minha memória tivesse sido apagada,só me recordava do Klaus dizendo algo como "Vai ficar tudo bem" ou "Estou aqui com você" Isso não era tão difícil quanto ele imaginava...Era?

— A pressão sanguínea está caindo,Mikaelson.Preste mais atenção no quem faz antes que eu...

— Vem!Preciso falar com você. — De repente Caroline apareceu me puxando pelo braço e me tirando da sala a força mesmo que eu tivesse me deixado ir. — Pra que eu possa dizer,você tem que prometer que vai se acalmar,promete?

— Diz logo loura.A irmã gêmea da minha noiva morta está enferma lá dentro,não temos tempo pra ladainhas.

— Eu...Acho que vi alguém no carro. — Arregalei os olhos em um misto de surpresa e espanto ao mesmo tempo.

— QUEM?! — Agarrei a gola da sua jaqueta,mesmo que sem perceber.

— Katherine...

 

 

 

 

 

 



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