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História For The Love Of a Daughter - I Almost Do


Escrita por: mclaraaaaaaaa

Notas do Autor


Nome do capitulo: Eu quase vou.

OIOIOIOI MANAS!!!!!!! Tudo bem com vocês? Amanhã, se eu tiver tempo vou postar mais um capitulo e aí, infelizmente, a fic acaba até sexta-feira porque tem feriado quinta pra facilitar as coisas. Eu vou sentir tanta falta! Mas me contem, cês tão ansiosas pra saber o motivo da Ravena ter largado a Eleanor? Será que o Mutano vai brigar muito com a Tara? O capitulo de hoje ficou bem pequeno e centrado em uma única cena, mas acreditem, essa é a intenção HUAHUAHUAHUAHAUHAUAHUAHUAHUAH

Espero que gostem.

Capítulo 53 - I Almost Do


Mutano revirou os olhos quando escutou o famoso “Titãs, atacar” saindo da boca de Asa Noturna. Sinceramente, quem em sã consciência atacava uma cidade no inverno? Doutor Luz é claro.

A relação dos Titãs com o antigo vilão era quase de amor e ódio. Eles se odiavam no campo de batalha, mas paravam para conversar sobre coisas do dia-a-dia na fila do supermercado. Infelizmente, isso não era o suficiente para que o homem de meia idade parasse com seus planos malignos de conquistar Jump City.

Depois de muita luta, luz, vários animais, golpes marciais, starbolts e raios sônicos, a luta acabou, deixando ambos os lados exaustos. Cyborg chamou os amigos para comer uma pizza, e todos concordaram rapidamente. Menos Mutano. Ele não estava com cabeça para sair e se divertir. Ainda estava pensando na volta repentina de Tara e em Ravena. Educadamente, ele recusou o convite do amigo, voltando para Torre o mais depressa possível.

Mutano entrou devagar para não acordar Eleanor e Tara. Pela hora, elas já deviam estar dormindo. Ele começou a subir as escadas quando sentiu um cheiro estranho no ar. Raiva. Franziu o cenho e tentou ignorar, começando a tirar o uniforme vermelho e branco. Eleanor apareceu no corredor, com a cabeça abaixada, encarando os próprios pés.

- Oi, Els – Mutano sorriu, olhando-a. – Tudo bem?

- Por que você fez isso? – Eleanor sussurrou sem levantar o olhar. – Por que você mentiu para mim durante todos esses anos?

- Fiz o que?

- Você disse que ela estava morta, que tinha morrido num acidente de carro! E eu... Eu... Acreditei em você.

- Do que você está falando? Quem morreu? – ele a olhou assustado. – Me explica com calma.

- NÃO! Você vai me explicar com calma. POR QUE VOCÊ MENTIU PARA MIM?

- Do que você está falando?

- Patético! Sério, pai. Para de se fazer de bobo e ingênuo porque eu já sei de tudo. Por que você mentiu para mim quando disse que a minha mãe estava morta?

- Ela está morta! Por que você está falando disso?

Eleanor revirou os olhos e encarou o pai, com raiva.

- Ao contrário de você, eu não preciso me fazer de boba para viver. Como eu pude ser tão cega? Eu sei que ela está viva, e o pior é que só descobri isso agora que ela foi embora.

- Você não tem noção do que está falando – Mutano murmurou. – A Ravena está morta. E mesmo que estivesse viva, para você ela morreu no dia em que te abandonou.

- Como eu pude ser tão burra? Vocês deram tantos foras... Tantos vacilos. E eu fui incapaz de perceber. Precisei que a sua noiva me contasse a verdade.

- A Ta-Tara? O que ela falou? Onde ela está?

- O que você foi incapaz de me falar, que minha mãe está viva e que ela estava aqui na Torre comigo.

Mutano balançou a cabeça negativamente e bufou.

- A Ravena não é a sua mãe. Muito menos a Rachel. Você não tem nada a ver com ela. Você é MINHA filha.

- PARA DE MENTIR PARA MIM! PARA DE SER EGOÍSTA! – Eleanor gritou, com os olhos marejados. – Eu ouvi a tia Kori falando que a Rachel só foi embora porque você a expulsou. Sabe o que eu acho? Que você a mandou embora porque tem medo de me perder. Tem medo que eu descubra todas as merdas que você já fez nessa sua vida horrível!

- COMO VOCÊ PODE DIZER ISSO? EU CUIDEI DE VOCÊ TODOS ESSES ANOS E NÃO RECLAMEI! EU TE DEI TUDO! VOCÊ NÃO TEM DIREITO DE EXIGIR QUALQUER COISA ELEANOR, PORQUE EU SOU TUDO QUE VOCÊ TEM!

- VOCÊ ME DEU TUDO QUE ACHAVA CONVENIENTE! TUDO QUE SERVISSE PARA DAR CRÉDITO A SUA MENTIRA! POR QUE... – ela secou algumas lágrimas. – A única coisa que eu queria, que eu precisava... Você me negou, mentiu para mim. Ela estava gostando de mim, e você ficou com medo.

- Ela não estava gostando de você porque ela não gosta de ninguém. Nunca gostou. – Mutano cuspiu. – Ela acha que o que nós tivemos foi um erro. Me desculpa, Eleanor, mas eu não posso te deixar amar a Ravena ou até mesmo a Rachel. Não posso deixar você cometer os mesmos erros que eu porque, no final, ela nunca vai saber retribuir esse amor.

- Você não manda em mim. Eu não sou você. Eu sei que ela gostava de mim porque podia sentir isso, mas agora você destruiu tudo!

- Você é tão ingênua – ele riu, irônico. – Você quer pensar que ela gosta de você? Pense! Mas o mundo é cruel, Eleanor. Ele vai destruir os seus sonhos em questão de segundos, e aí, você vai correr para mim. Mas está tudo bem. Eu vou estar aqui sempre, ao contrário daquela mulher.

- ELA É A MINHA MÃE! – Eleanor gritou. – Você é tão orgulhoso que não admite que está errado! Eu não consigo mais olhar para você e enxergar o pai que me criou, Mutano. Eu confiei em você. Mas do mesmo jeito que a Ravena fez com você, você fez comigo. EU TE ODEIO!

- Vo-Você o que?

- EU TE ODEIO! Você não pensou em mim em nenhum momento. Eu não sou igual a você que até hoje não aceitou que ela foi embora. Eu teria aguentado.

- Eleanor, eu nunca pensei que fosse reencontrá-la. Eu nunca quis. Ela era a filha de um demônio, tinha mais poderes do que podia controlar... Era fria, cruel. Ela quebrou o meu coração.

- Eu entendo que ela te machucou, e que você não queria mais vê-la. Só que isso não te dava o direito de fingir que ela tinha morrido. Porque apesar de você odiá-la, ela ainda é minha mãe.

Mutano suspirou e se aproximou de Eleanor.

- Ela foi uma parte da minha vida que eu tentei esquecer. – ele confessou. – Por isso não te contei.

- Foda-se! Por mais que eu sinta pena por ela ter te machucado, isso não justifica o que você fez. Do mesmo jeito que ela quebrou o seu coração, você quebrou o meu.

- E o que você vai fazer? Ir atrás dela para quebrar a cara? Ela está com a vida feita! Vai se casar em sei lá quantos dias, e eu não acho que o tal Ross vai engolir toda essa confusão. Eu quis te proteger. O seu avô... Pai dela... Não pude correr o risco de deixar você seguir para o lado negro da família.

- Eu não sou o Anakin ou Luke Skywalker para você me tratar assim! Nós não vivemos Star Wars, pai! – Eleanor protestou, chorando. – Isso aqui é a vida real. Você também vai se casar e começar uma vida nova sem mim. O que eu tenho a perder? Aliás, parece que esconder o ‘lado negro’ da família não adiantou nada já que eu tenho todos os poderes dela. Você também me considera uma bruxa sem coração? Tal mãe, tal filha?

- Eu não vou começar uma vida nova sem você! Sou capaz de desistir de tudo por você. Eleanor, você não é nada parecida com a sua mã... Ravena. Você é uma pessoa, ela é um monstro! Você é a minha filha, não dela.

Eleanor balançou a cabeça negativamente e gargalhou alto.

- Vai sim! Lembra quando você falou que me mandaria para um colégio interno? Eu não me esqueci! Passei noites chorando por causa disso. A Ravena é minha mãe, você querendo ou não, eu tenho partes dela. Se ela é um monstro, eu também sou.

- VOCÊ NÃO É COMO ELA!  - Mutano gritou, nervoso. – Você sempre teve exemplos fortes como a Kori, a Karen e até a Tara! Não precisa dela, nunca precisou. Você pode ter nascido dela, mas isso não significa nada! Nunca me esqueci do que ela disse no dia em que foi embora. ´Não sinto nada por essa criança, Garfield. Minhas emoções não se manifestaram. Ela é sua filha, eu não a quero.’ – ele fez aspas no ar.

- Exemplos não substituem a genética. É o sangue dela que está aqui – Eleanor apontou para as veias no braço. – Isso não justifica o que você fez. MENTIROSO! Ela disse que gostava de mim antes de ir embora semana passada. Disse que me amava! O que você fez com ela? Por que ela fugiu de novo? É TUDO CULPA SUA!

- Acho melhor você ir para o seu quarto e dormir.

- EU NÃO QUERO DORMIR! Eu vou atrás dela, atrás da minha mãe! Não quero ficar aqui com você, alguém que não confia em mim! Eu quero conversar com ela. E você não vai me proibir de fazer isso, papai.

- O problema não é confiar em você, é confiar nela. Ela está longe agora, é melhor você ir para o seu quarto e amanhã nós conversamos com calma.

Eleanor bufou e encarou o pai, incrédula. Ele achava mesmo que ela cairia no joguinho de mentiras dele mais uma vez? Depois que Tara disse a verdade, tudo passou a fazer sentido. As brigas estúpidas de Ravena e Mutano, o jantar misterioso, e as trocas de olhares cada vez mais intensas.

- E por que você não confia nela? – a menina arqueou uma sobrancelha. – Porque ela não quis ficar aqui para continuar transando com você? EGOÍSTA!

- VOCÊ NÃO SABE DE TODA A HISTÓRIA PARA FALAR ISSO! – Mutano a sacudiu pelos braços. – Só porque você descobriu que ela é a sua mãe – ele fez cara de nojo. – Não quer dizer que ela vai ser boa com você. Eu não confio nela porque ela me decepcionou da pior maneira possível. É como se eu nunca a tivesse conhecido, então não venha pensando que tem direito de falar alguma coisa porque você não tem! Todo mundo nessa Torre sempre fez tudo que você pedia enquanto eu tentava lutar contra a vontade de sair por esse país procurando por ela. Você não tem noção de como eu tive que ser forte para não sair atrás dela. Eu quase o fiz. Mas percebi que você era mais importante que qualquer paixão de adolescência. Quando ela não te quis, meu mundo começou a desmoronar em cima de mim e em cima de você também. – Eleanor se encolheu, chorando baixinho. – Como você acha que eu me senti quando você chorava chamando por ela? Eu me sentia um merda. Pensava até em me matar ou ir embora para acabar com o sofrimento, mas sabia que precisava continuar por você porque eu te amava e te amo mais do que qualquer coisa nesse mundo. Então não venha me falar que tudo isso aconteceu só por causa de sexo, porque você não tem a menor ideia do que está acontecendo aqui.

- Seja por sexo ou por raiva você me privou de conhecer a minha mãe. – Eleanor sussurrou. – Se algum dia eu tiver um filho, vou fazer de tudo para ser diferente porque você é vergonhoso. Garfield Logan faz a cabeça de várias mulheres, mas não faz a própria. Você ficou preso na adolescência e eu tenho pena de você.

- Eu não te privei de conhecê-la porque ela nunca fez questão de te procurar. Não adiantaria nada te contar, porque nós não sabíamos onde ela estava. Preso na adolescência? Sério, Eleanor? Eu nem tive esse luxo porque precisei amadurecer rápido demais para cuidar de você.

- Você está dizendo que a culpa é minha? Eu não pedi para nascer, e se tivesse pedido, gostaria de ser filha de qualquer outra pessoa que não fosse você.

Mutano concordou com a cabeça e secou as poucas lágrimas que tinha deixado escapar. Olhou para Eleanor e a viu se encolher mais uma vez.

- Vai para o seu quarto. – ele mandou. – Não estou com cabeça para continuar discutindo com uma criança, e ainda preciso conversar com a Tara.

- Eu não...

- Então fique falando sozinha.

Com isso, ele deu as costas para Eleanor e foi para o próprio quarto, procurar por Tara. Onde ela estava com a cabeça para contar a verdade? Como ela sabia da verdade?

Eleanor soltou um grito de raiva e deu alguns socos na parede do corredor, fazendo a luz piscar. Sabia que, dessa vez, não teria ajuda de seus tios e tias para ir atrás de Ravena. Teria que fazer tudo por conta própria. Pegou o celular e mandou uma mensagem, indo para o seu quarto logo em seguida. Esperou por míseros 10 minutos, mas teve a impressão de que foram horas.

- Quer falar comigo? – ela escutou alguém perguntando. Se virou rapidamente para a janela recém aberta e concordou com a cabeça. – Estou aqui. O que você quer?

- Quero que você prove que a nossa amizade é verdadeira.

- O quê? Você está ficando louca?

- Eu descobri tudo. Sei quem é a minha mãe e sei que fiz o papel de boboca do ano, então não me provoque porque não estou com cabeça para as suas piadinhas. Você vai me ajudar ou não?

A sombra que estava na janela saltou no chão, entrando no campo de visão de Eleanor. A luz fraca do abajur do quarto iluminou o rosto mascarado e ela sentiu um arrepio percorrer seu corpo.

- Se você me explicar... – o brilho de uma lâmina afiada atingiu o olho dela, fazendo-a gemer. – Eu posso pensar no seu caso.

- Eu quero que você me leve para Nova York. – Eleanor deu de ombros, como se fosse uma coisa simples. – Sei que você tem seus esquemas e contatos, e quero ter certeza da sua amizade. – ela mordeu o lábio inferior, ficando irritantemente parecida com Ravena. Desde o tom da voz até o brilho nos olhos. – Quero que você me ajude a encontrar a minha mãe. Quero tirar toda essa história a limpo e você vai me ajudar, Robin.


Notas Finais


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