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História For The Love of A Daughter - Chapter Four


Escrita por: diley_lc

Notas do Autor


Oi meus amores, como vocês estão?

Espero que estejam gostando da fanfic então vamos a mais um capitulo e me perdoem pelos erros nos vemos nas notas finais!

PS: Dedico esse capitulo para a Mary que me pediu ontem para postar, mas não dava mesmo então espero que goste do capitulo moça!

Capítulo 4 - Chapter Four


Todos estavam sentados exceto por mim que me mantinha de pé encarando a todos que por sinal me olhavam apreensivos então eu respirei fundo e pensei rapidamente por onde começar.

- Primeiro eu quero pedir desculpas para você Dallas. – Falei séria. – Sei que eu não devia ter falado aquelas coisas então me desculpe.

Eu realmente estava sendo sincera quanto as desculpas, mas isso não quer dizer que eu seria uma pessoa grudenta ou que cairia de amor por eles.

- Devo acreditar que essas desculpas são sinceras? – Ela perguntou debochada e minha mãe a encarou brava o que a fez revirar os olhos. – Tudo bem está desculpada.

- Ótimo. – Sorri sem mostrar os dentes.

- Então querida o que está acontecendo? – Eddie perguntou e novamente todos me olharam.

- Eu voltei para assumir a empresa de Patrick junto com a Dallas.

Todos ficaram quietos nem se quer as respirações deles era possível se ouvir tamanho foi o choque de todos.

- O QUE? – Dallas gritou levantando do sofá.

- Isso mesmo eu voltei para ajudar você a administrar a empresa. – Meu tom estava sério e um pouco seco.

- Mas querida você nunca quis chegar perto daquela empresa não depois de tudo que aconteceu... – Dianna disse baixo enquanto me encarava.

- As coisas mudaram mãe e eu voltei para isso e Dallas você não pode ir contra já que cinquenta por cento da empresa é minha. – Meus olhos e os de Dallas estavam em uma batalha interna.

- Demetria qual é o real motivo de você estar aqui? E não diga que é por causa da empresa você nunca se importou com ela porque sempre fugiu dos seus problemas. – Dallas disse irritada mostrando o quanto aquele assunto não lhe agradava.

- Dallas pense o que quiser eu voltei para assumir a empresa e você vai ter que aceitar isso afinal o Patrick gostaria disso não acha? – Falei sarcástica e deixei meu sorriso maldoso surgir de lado.

- Claro a queridinha do Patrick está querendo se meter nas coisas que não tem noção. – Dallas estava tão sarcástica quanto eu.

- Não acredito que você ainda guarda rancor por causa do Patrick. – Debochei. – Ele está morto Dallas.

- Escuta aqui Demetria...

- CHEGA AS DUAS! – Dianna se levantou do sofá e se intrometeu entre nós. – Será que vocês podem agir como adultas? Onde já se viu ficarem brigando desse jeito nem parecem irmãs.

- E não somos mesmo ela deu as costas para nós. – Dallas falou raivosa. – Eu sei que as coisas não estavam fáceis, mas nós estávamos aqui para você Demetria será que nunca enxergou isso? – Agora seu tom era sentido estava claro o quanto Dallas carregava magoas de mim.

Eu não sabia o que a responder por isso fiquei a encarando sem expressão alguma enquanto Dallas me encarava seriamente mostrando em seus olhos que ela carregava muitos sentimentos e que a qualquer momento ela explodiria.

- Acho melhor nós irmos embora Demi. – Marissa disse séria.

- Não vocês não vão embora enquanto Demetria e Dallas não se entenderem. – Dessa vez quem disse foi Eddie. – Começando por agora quero as duas no escritório.

Eu até pensei em responde-lo, mas eu não o faria porque eu tinha Eddie como pai mesmo não o tratando como um sem contar que eu sempre o respeitei. Soltei um resmungo, mas o segui até o escritório assim como Dallas.

Quando entramos ele fechou a porta atrás de si e se virou para nós nos encarando sério.

- Eu sei que vocês têm assuntos pendentes e acho que está na hora de vocês se acertarem nós somos uma família e temos que ficar unidos.

Assim como eu, Dallas não disse nada apenas ficamos o olhando o que fez Eddie bufar e deixar explicita sua impaciência.

- Eu vou deixar vocês a sós e só vou deixar vocês saírem quando uma desculpar a outra.

Então Eddie saiu do escritório e levou a chave junto dele e trancou a porta pelo lado de fora, sério mesmo que ele estava fazendo isso? Ele achava que Dallas e eu tínhamos quantos anos?

O silencio na sala estava me incomodando, mas eu não seria a primeira a dizer algo não mesmo por isso resolvi sentar no sofá que tinha no escritório de Eddie e ali fiquei por pelo menos uns trinta minutos.

- Podemos fingir que está tudo bem e assim saímos daqui logo. – Dallas falou bufando.

- Como quiser. – Eu dei de ombros.

Me levantei do sofá e passei por Dallas indo até a porta e quando eu ia bater na mesma para chamar a atenção de alguém eu senti Dallas segurar meu braço e me interromper de bater.

- Me desculpe está bem? – Ela falou baixo, mas o suficiente para eu ouvir. – Eu não devia ter surtado, mas se coloca no meu lugar foram seis anos Demetria você mal deu sinal de vida você nos afastou sem motivo algum.

Eu não a respondi fiquei apenas a olhando, eu sabia que ela precisava falar mais coisas por isso eu a deixaria colocar as coisas para fora.

- Tudo já estava uma droga você estava passando por um momento difícil e para ajudar o nosso pai morreu acha que eu não estava tão transtornada quanto você? Acha que eu não estava machucada por te ver destruída? – Sua voz estava tremula indicando que iria chorar. – Se eu pudesse eu mudaria as coisas Demi, mas eu não posso e você tem que entender que nos repelindo as coisas não vão ser menos dolorosas.

Assim que terminou de falar ela passou a chorar suas lágrimas caiam sem parar e seus soluços indicavam o quanto ela prendeu aquele choro e não foi por alguns dias, semanas ou meses e sim anos, Dallas estava chorando por todos os anos em que eu sumi.

Enquanto eu a via chorar eu não fiz nada apenas fiquei a observando, eu não sabia ao certo o que sentir ou o que fazer apenas a deixei chorar talvez nesses anos todos eu tenha me tornado tão fria que nem mesmo vendo uma pessoa no estado em que Dallas estava eu faria algo.

Mas eu sabia que tinha que fazer algo pelo simples fato de que se eu não o fizesse Dallas não me aceitaria na empresa e isso não podia acontecer, se eu queria estar lá dentro eu teria que ao menos mostrar que sentia algo e foi pensando nisso que eu me aproximei dela e a abracei.

Pensei que ela não iria responder ao abraço, mas me enganei porque assim que fechei meus braços em torno de si ela me apertou forte e passou a chorar mais ainda.

Quando me dei por satisfeita eu me afastei dela com delicadeza e a olhei nos olhos e levei minhas mãos ao seu rosto secando seus olhos que estavam banhados de lágrimas.

- Esqueça o passado Dallas ele está morto e enterrado. – Eu falei calma. – E me desculpe também, mas agora estamos em uma nova fase então vamos fazer isso funcionar tudo bem?

Ela ficou me olhando parecendo pensar em minha pergunta enquanto secava o rosto com as costas de suas mãos e quando se deu por satisfeita ela suspirou alto.

- Certo vamos fazer isso funcionar. – Ela sorriu sem mostrar os dentes. – Mas saiba que eu ainda vou querer saber o porquê se afastou durante esses seis anos.

- Claro que vai. – Sorri de lado. – Acho que agora podemos sair daqui.

- Vamos nessa. – Ela sorriu.

Caminhamos até a porta e antes de batermos Dallas pegou na maçaneta e a girou abrindo a porta o que nos fez revirar os olhos era claro que Eddie não trancaria a gente ali como somos idiotas.

- Elas voltaram. – Maddie disse e logo os outros três voltaram para a sala.

- Então tudo bem entre vocês? – Eddie perguntou apreensivo.

- Sim está tudo bem. – Dallas falou sorrindo.

- Faremos dar certo. – Falei sem expressão alguma. – Mãe, Eddie e Madison eu devo desculpas a vocês também.

- Querida não precisa se desculpar nós entendemos. – Dianna disse e Eddie concordou.

- Maddie? – Eu a chamei pelo apelido que a muito tempo não chamava.

- Tanto faz você é da família não é mesmo? – Ela deu de ombros fazendo jogo duro.

- Para mim está ótimo. – Sorri de lado.

- Agora que tudo está bem vou fazer um lanche para nós. – Dianna disse indo até a cozinha.

Todos ficamos sentados na sala conversando sobre assuntos triviais e em momento algum ninguém me perguntou sobre o Canadá ou se quer tocou no passado o que eu agradeci mentalmente.

Em um determinado momento o celular de Dallas tocou e a mesma soltou um pequeno sorriso quando viu quem era e saiu de perto de nós para atender.

- Gente eu tenho que ir. – Ela disse quando voltou.

- Porque minha filha? Agora que eu trouxe os lanches. – Dianna disse entrando na sala com uma bandeja com sanduiches.

- Irei jantar com a Cyrus ela quer falar sobre a sociedade. – Falou animada e meus olhos logo cruzaram com os de Marissa.

- Não sabia que estava querendo um sócio. – Falei.

- Será bom para os negócios. – Ela respondeu séria.

- Tudo bem. – Eu respondi. – Eu vou nessa também e segunda nos vemos na empresa Dallas.

- Estarei te esperando. – Ela manteve seu tom sério.

Me despedi deles e claro que Dianna fez um drama básico por estarmos indo sem comer o lanche que ela preparou, mas Marissa pegou alguns sanduiches e saiu comendo alegando que não faria desfeita.

Agora era só esperar a segunda chegar e começar a cuidar da minha empresa.

Point of View Miley Cyrus

Estava saindo de casa para levar Isabela para a casa de Ariana já que a mesma ficaria por lá enquanto eu jantava com Dallas.

O caminho não foi muito longo já que eu morava perto da Ari e eu agradecia mentalmente por isso, pois não estava fim de atravessar a cidade.

Estacionei o carro em frente à casa da Ari e desci do mesmo dando a volta e abrindo a porta de Isabela a tirei da cadeirinha e a coloquei no chão pegando sua bolsa e trancando o carro.

Toquei a campainha e logo Ariana veio nos atender.

- Como sempre pontual senhorita Cyrus. – Ela sorriu de lado.

- Ao contrário de alguém não é mesmo? – Eu semicerrei os olhos para ela que deu de ombros.

- Larga mão de ser chata e me dá essa bolsa aqui. – Pegou a bolsa de Isabela. – Animada para passar a noite com a melhor tia do mundo Isa?

- Sim tia. – Isabela bateu palmas o que me fez revirar os olhos.

- Acho que eu não preciso repetir a regras certo? – Perguntei com a sobrancelhas arqueadas.

- Não precisa porque nós sabemos que nada de doces, salgadinhos, refrigerante ou qualquer porcaria de noite. – Ari revirou os olhos.

- Porcaria eu quero porcaria. – Isabela disse animada. - O que é porcaria?

- Não fale palavras assim perto dela. – Reprendi minha amiga.

- Eu não tenho culpa se essa menina é esperta e presta atenção em tudo. – Ari gargalhou.

- Que seja apenas não ceda as chantagens dela okay?

- Tudo bem capitão. – Ela bateu continência.

- Se comporte meu amor, eu amo você. – Falei enquanto beijava a testa de Isabela.

- Eu te amo mommy. – Ela respondeu sorridente deixando todos os seus dentes branquinhos a mostra.

- Tenha uma ótima noite e se previna. – Ariana piscou e eu lhe dei o dedo do meio.

- Você é uma idiota.

Sai dali ainda ouvindo ela gargalhar o que me fez revirar os olhos por suas idiotices.

O caminho para o restaurante demorou um pouco mais pelo fato de ser no centro de Los Angeles e o trânsito estava pesado demais.

Deixei meu carro com o manobrista e entrei no restaurante passando meus olhos por todos os lados em procura de Dallas até que encontrei a mesma em uma mesa afastada das outras.

- Desculpe pelo atraso. – Me fiz presente e a loira levantou seus olhos para me olhar.

- Tudo bem eu acabei de chegar também. – Ela sorriu.

- Tive que deixar Isabela com a Ari aí me enrolei. - Me expliquei para logo em seguida me sentar.

- Sem problemas eu também estava em uma reunião de família e perdi a hora. – Sorriu fraco e eu logo percebi que algo estava errado pelo simples fato de que Dallas era uma pessoa muito animada e extrovertida.

- Está tudo bem? – Perguntei por educação.

- Sim está é só problemas de família sabe como é.

- Sim eu sei. – Sorri de lado.

O garçom veio até nós e a gente fez o nosso pedido e enquanto isso passamos a conversar sobre os negócios já que tanto eu quanto Dallas éramos diretas então não tinha o porquê de ficarmos enrolando sendo que era algo de nosso interesse.

Quando nossos pedidos chegaram paramos de falar sobre negócios e passamos a conversar sobre coisas triviais até porque estávamos jantando e falar de negócios era entediante.

- Então Cyrus vai aceitar a sociedade? – Ela perguntou quando já tínhamos terminado e estávamos degustando de um bom vinho.

- Eu aceito, mas eu quero sessenta e cinco por cento da sociedade sendo assim arcarei com os gastos maiores também. – Eu queria ter o maior poder, pois caso desse errado eu mandaria em tudo.

- Eu estava pensando em meio a meio. – Ela falou séria para logo em seguida levar a taça de vinho até seus lábios e tomar o mesmo sensualmente, eu sabia o que ela estava fazendo, Dallas estava jogando seus poderes de sensualidade sobre mim para eu ceder.

- É pegar ou largar Lovato. – Me mantive firme.

- Tudo bem eu aceito. – Ela suspirou pesado. – Só temos um problema.

- Que seria?

- Minha irmã vai me ajudar a tomar conta da empresa sendo assim ela vai mandar tanto quanto eu então terei que passar isso para ela.

- Tudo bem converse com ela e qualquer coisa a mande em minha empresa e eu conversarei com a mesma.

- Como queira. – Ela sorriu animada.

- Então vamos brindar a nossa mais nova sociedade. – Eu levantei a taça em sua direção e ela fez a mesma coisa para logo brindarmos.

Fiquei por pelo menos mais uma hora ali conversando com Dallas, mas nada de negócios ela ficou me contando sobre o novo namorado e o quanto estava apaixonada por ele e eu fiquei feliz por ela estar com alguém que a correspondesse e também por ela não estar mais chateada comigo.

As coisas estavam indo perfeitamente bem, eu podia sentir que essa sociedade ia me trazer muitas coisas.


Notas Finais


Parece que as irmãs Lovato são cheias das magoas, mas porque será? Hm me mostrem suas teorias....

Galera como vocês sabem final de semana é um pouco difícil para postar, mas se eu conseguir eu posto então até mais <3


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