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História For the love of my family - Capítulo 17


Escrita por: Believe8

Capítulo 18 - Capítulo 17


Dois dias depois, Eric foi acordado com uma série de beijos no rosto. Reconheceu o toque de Carmen e sorriu, sentindo os lábios de Mili sobre os seus depois.

“Eu não posso te encher de beijos, cara, desculpa.” Escutou a voz do pai e riu, sentindo a presença dos três ao seu redor.

“Feliz aniversário, amor.” Mili desejou baixinho, fazendo Eric rir.

“Nem tinha me tocado que hoje era o meu aniversário.” Ele admitiu, sentando. “É estranho fazer aniversário anos antes de eu nascer.”

“Se é estranho para você, imagina para nós dois.” Carmen riu, acariciando o rosto dele. “Nem te dei à luz e já estou aqui comemorando seus dezessete anos.”

“Que horas são?” Perguntou o rapaz.

“Quatro e meia da manhã.” Ele fez uma careta surpresa. “Nós vamos passar o dia fora.”

“Onde?”

“Na praia.” Contou a namorada, animada. Eric sorriu.

“Eu nunca mais fui na praia depois que fiquei cego.”

“A Mili contou, por isso resolvemos passar o dia lá, nós quatro. Vamos comemorar seu aniversário em família... Com a sua namorada.” Explicou Daniel, fazendo todos rirem. “Vou te ajudar a trocar de roupa, ok?”

“Valeu, pai.”

Não demorou para os quatro estarem prontos, entrando no carro do pai de Daniel.

“Feliz aniversário, rapaz.” O avô cumprimentou Eric, que sorriu para ele. “Eu prometi para a sua vó que só iríamos dar seu presente à noite, ok? Para ela estar junto.”

“Tudo bem, vô, sem problemas.”

“Ah, presente. Dan, pega o nosso.” Carmen pediu do banco traseiro, vendo o namorado apanhar o embrulho da mochila. “Espero que goste, Eric.”

O rapaz rasgou o embrulho com a ajuda de Mili, encontrando um aparelho desconhecido.

“O que é isso?” Ele tateou, se surpreendendo. “Está escrito em braile.”

“Sim, é um leitor para cegos.” Contou Daniel, animado. “Nós vamos te ensinar a mexer, mas ele tem todas as indicações. Você coloca o fone ligado à ele e o passa sobre os livros e coisas que quer ler. Ele então lê para você.”

“Eu tinha um desse no futuro.” Eric estava agitado. “Diferente desse, mas que fazia as mesmas coisas.”

“Nós sempre vemos a Mili ler para você, já que não temos muitos livros em braile. Então pesquisamos e encontramos isso, é um aparelho que surgiu no mercado há pouco tempo. Vai te ajudar a ter uma pouco mais de independência.” Carmen mal se continha, observando a animação do filho. “Gostou?”

“Adorei. Muito obrigado, mãe, pai. Foi o melhor presente do mundo.” Ele abraçou Carmen, tateando até achar o ombro de Daniel no banco da frente.

“De nada, filho.” O Zapata sorriu, segurando a mão dele.

“Bom, podem dormir, meninos. Temos algumas horas pela frente, e acho que vocês querem ter energia para aproveitar bem o dia, não?” Avisou Valentim, do banco do motorista.

Não foi preciso sugerir duas vezes.

~*~

Quando Daniel acordou, o dia já havia clareado. Ele bocejou, coçando os olhos e encarando o pai, que ria.

“Capotamos?”

“Olha, eu parei duas vezes para tomar café e usar o banheiro, e vocês nem se mexeram.” Riu o homem, piscando para ele. “As duas ali atrás estão adorando o travesseiro, aliás.”

Daniel se virou, observando Eric servindo de apoio para Carmen e Mili, uma de cada lado dele. Sorriu ao observar a cabeça dele tombada sobre a da mãe, os dois ressonando pacificamente.

“Eles são bem parecidos, né? O Eric e a Carmen.”

“Eu acho ele mais parecido com você, filho. Mas ele tem o sorriso dela, realmente. Só não sei dizer dos olhos...” Valentim suspirou.

“Nenhum de nós sabe, né pai?” Daniel se escorou no banco, chateado. “Eu queria saber o que aconteceu com ele. Ele parece tão sofrido às vezes, como se guardasse um segredo. Mas é diferente da Ella, que tem ressentimento. Ele tem uma tristeza que eu não sei explicar.”

“Na hora certa nós vamos descobrir, filho, fique tranquilo.” O pai sorriu, os olhos fixos na estrada. “Bom, se quiser acordá-los, já estamos chegando.”

“Boa ideia.” Daniel se virou para trás, começando a balançar os dorminhocos. “Hey, gente... Chegamos, acordem.”

“Ai, meus olhos. Que sol é esse?” Resmungou Mili, cobrindo o rosto.

“Bom, para mim está tudo a mesma coisa.” Eric comentou fazendo os presentes rirem. “Sinto o cheiro do mar.”

“Nós estamos pertinho dele, amor. Lembra aquela vez que nós fomos para a praia, quando erámos pequenos? E a gente acordou antes de todo mundo e subiu até o último andar do prédio e ficamos vendo o sol nascer sobre o mar?” Eric assentiu, sorrindo. “É a mesma beleza.”

“Eu consigo ver.” Ele disse, segurando a mão dela. “Obrigado por ser meus olhos de novo, amor.”

“Como sempre.” Ela beijou o ombro dele, enquanto os demais presentes os observavam, emocionados.

~*~

“Eu estou ansioso, Mili.” Admitiu Eric, quando desceram do carro.

“Você está com medo do mar, querido. Não precisa se preocupar, nós não vamos te deixar sozinhos ou perto da água.” Prometeu Carmen, passando protetor no namorado. “Mili, eu já passo em você, está bem?”

“Queria poder enxergar e passar protetor na minha namorada. Sempre ouvi dizer que isso é bem sensual.” Comentou o aniversariante.

“Eric Carrilho Zapata, comporte-se na frente dos seus pais.” Carmen repreendeu, mas Daniel ria.

“Mas é bem sensual mesmo, filhão... Só não falo mais porque você não vai querer ouvir sobre a sua mãe.” Isso rendeu um tapa ao Zapata, mas os mais jovens riram.

“Bom, você conhece o meu rosto, pode passar nele.” Mili sentou em frente a Eric, pegando sua mão e colocando protetor. Ele espalhou o creme pelas mãos e levou ao rosto dela, passando com cuidado.

Carmen e Daniel os observavam com atenção, maravilhados como sempre ficavam com a forma de Eric lidar com sua deficiência. Ele podia ter perdido a visão, mas havia aprimorados todos os outros sentidos e sua forma de sentir o mundo e se relacionar com ele.

“Mãe, tem alguma coisa suja no rosto dela?” Eric perguntou, os tirando do transe.

“Não, filho, tá bem passado.” Carmen se aproximou, sorrindo. “Quer que eu te ajude a passar nas costas dela?”

“Se a Mili não ligar.”

“Claro que não.” Afirmou a menina, corando um pouco.

Deu as costas para o namorado, enquanto a mãe o ajudava a despejar o protetor pelas costas dela. Então, com cuidando, foi guiando a mão dele no processo de espalhar por toda a pele.

O Mário iria surtar se visse isso, com certeza.” Daniel pensou consigo mesmo, rindo baixinho.

Ele se permitiu ficar admirando Carmen e Eric, pensando. Aquele era um bom futuro, um futuro incrível. Havia anos que ele estava junto com a namorada, e sempre pensou que ela seria realmente a mulher de sua vida. E agora, que tinha certeza disso, se sentia muito feliz, e mais feliz ainda ao ver o que o amor dos dois tinha gerado.

Colocou a mão no bolso e mexeu na caixinha, sorrindo ao fazer isso.

~*~

Aquela estava sendo uma experiência única para Eric. Quando se enxerga, não se coloca atenção nos demais sentidos. Mas quando se tem apenas eles... A primeira coisa era a areia sob seus pés. Era diferente a areia da praia e a dos parquinhos em que haviam ido.

Depois tinha a brisa marítima. O cheiro e a própria umidade que vinha contra o seu rosto era algo desconhecido, diferente, especial. O som das ondas, a sensação de pisar sem querer em uma conchinha, a risada das pessoas ao redor.

“É diferente?” Perguntou Mili, curiosa.

“Sim. É tão lindo quando ver, mas é diferente. Fecha os olhos e tenta prestar atenção nas coisas ao redor.” Ele pediu, e a namorada e os pais o fizeram. “Prestem atenção na brisa, nos sons, nos cheiros... Tentem enxergar a praia sem os olhos.”

“Se já é lindo para a gente, imagina para você, que tem os sentidos tão mais apurados.” Suspirou Daniel, sorrindo.

“Quer entrar na água?” Perguntou Mili, vendo-o enrijecer. “Só na pontinha, Eric. Eu vou estar junto com você, prometo.”

“Vamos então.”

Mili entrelaçou seus dedos, o puxando em direção à água. Foi o ajudando a se locomover, já que haviam buracos na areia e coisas que podiam machucar o pé. Conforme se aproximavam, Daniel e Carmen ficavam mais ansiosos na areia.

“Será que não é bom colocar uma boia nele?” Perguntou a garota, fazendo o namorado rir. “O que foi?”

“Eu acho sensacional como você entra no modo mãe protetora quando se trata do Eric.” Ele sorriu, abraçando a namorada e lhe dando um selinho. “Eu tenho certeza que você vai ser a melhor mãe do mundo quando ele nascer daqui alguns anos.”

“Nunca pensei que diria isso, mas estou ansiosa para isso acontecer.” Carmen sorriu, se aninhando com ele. “Sabe, para nós termos o Eric.”

“É, eu também.” O Zapata concordou, encarando o casal que acabava de chegar na água. “Quer chegar mais perto?”

“Ele já teve a ajuda da mãe para passar a mão no corpo da namorada pela primeira vez, vamos deixar eles curtirem esse momento à dois.” Os dois riram juntos, continuando a observar a distância.

Na beira da água, Eric tremia de medo e ansiedade. Assim que a primeira onde atingiu seu pé, ele pulou, assustado.

“Calma, Eric, foi só a água.” Mili riu, segurando suas duas mãos. “Olha, tem bastante conchas aqui, ok? Então você vai sentir algo diferente quando pisar, mas não se assuste. São só as conchas e as ondas.”

“Tudo bem.” Ele concordou, dando mais alguns passos.

Realmente sentiu as conchas sob as solas dos pés e a água puxando e empurrando na altura dos tornozelos.

“A sensação na pele é bem diferente da água doce.” Garantiu Eric, extasiado. “É gostoso.”

“Não se mexe, eu vou dar uns passos para ver se não tem buracos, ok?” Mili soltou sua mão, e ele ficou tenso de novo. “Pode vir, Eric. Eu estou bem à sua frente.”

“Eu to com medo, Mili.”

“Confia em mim, amor... É só seguir a minha voz, eu estou bem perto.” Ela sorriu. "Take my hand, take my whole life too. For I can't help falling in love with you".

Eric sorriu, tentando se desligar dos outros sons e se focar na voz dela. Deu um passo, depois outro, e parou com uma onda mais forte que veio e o atingiu na coxa. Mili continuou cantarolando, e ele suspirando, dando mais um passo.

“Te peguei.” Ele comemorou, a abraçando. “Estamos fundo.”

“Pouco acima do joelho, mas é uma praia tranquila.” Mili enlaçou o pescoço dele, selando seus lábios. “Você foi muito corajoso, meu amor.”

“Eu te amo, Mili.” Ele disse baixinho, com a testa colada à dela. “E amo como você me faz ver o mundo.”

“Eu vou sempre ser seus olhos, Eric.” Ela beijou a ponta do nariz dele. “E eu também te amo, Zapata.”

~*~

Mili e Eric saíram caminhando de mãos dadas, com a ideia de que ele sentisse tudo o que havia na praia. Era próximo da hora do almoço, então Carmen e Daniel pediram algumas porções e ficaram esperando, para poderem almoçar juntos.

“Eu estava pensando na nossa conversa de hoje, Carmen.” Ele chamou a atenção da namorada, que o encarou. “Sabe, sobre o nosso futuro juntos.”

“E no que você estava pensando, exatamente?”

“Que eu te amo, que eu amo o Eric, e que eu realmente mal posso esperar para nossa vida juntos começar.” Ela sorriu diante dessa afirmação. “E eu tenho uma coisa para você.”

Ele tirou a caixinha preta de veludo do bolso, vendo Carmen arfar. Abriu a tampa, revelando os dois anéis de ouro ali dentro.

“Eu não preciso de mais anos, mais provas, mais nada. Você é a mulher da minha vida, Carmen Carrilho, e eu tenho certeza disso, certeza absoluta. Eu não estou pedindo que seja amanhã, ou daqui alguns meses. Eu só estou pedindo que seja.” Ele tocou o rosto dela, fazendo-a erguer os olhos até os dele. “Meu amor, daqui exatos oito anos, esse vai se tornar o dia mais especial e memorável das nossas vidas, porque o nosso filho vai chegar ao mundo. Mas eu quero que ele seja especial desde agora. Então, eu preciso perguntar: você aceita casar comigo, amor da minha vida?”

“Aceito. Aceito, hoje e daqui a quantos anos você quiser me perguntar de novo.” Ela sorriu, encarando os dois aros dourados. “Ai meu Deus, nós vamos ficar noivos mesmo?”

“Bom, você aceitou, então acho que sim.” Daniel riu, pegando as alianças. “É na mão direita, não é?”

“Você, não sabendo alguma coisa?” Ela também riu nervosa, estendendo a mão direita trêmula.

Daniel pegou a aliança menor, colocando no dedo dela. Carmen fez o mesmo com a maior, deslizando pelo dedo dele, tendo o rosto puxado para um longo beijo logo depois.

“Te amo, meu anjo.” Daniel sussurrou contra os lábios dela.

“E eu amo você, meu nerd.” Ela lhe deu um selinho, encarando o anel em seu dedo. “Dan, ela é linda.”

“Eu coloquei uma tirinha de ouro branco, e um pequeno solitário no seu. Por dentro está gravado de janeiro a janeiro, no meu, e até o mundo acabar, no seu.” Ele contou, ainda bastante animado. “Ah, seus pais já sabem, tá?”

“Você falou com eles?” A garota ficou surpresa.

“Eu não ia te pedir em casamento sem pedir a sua mão aos seus pais antes.” Ele riu, beijando a mão dela.

“E eles aceitaram de boa?”

“Digamos que não é o sonho de nenhum pai ver a filha ficar noiva com dezessete anos, mas ajuda quando eles já conhecem o futuro neto.” Explicou Daniel, os dois rindo.

“Ai, amor, seus pais são tão fofos.” Ouviram Mili comentar com Eric e riram. “Desculpa, não queria atrapalhar.”

“Tudo bem, Mili, nós já acabamos.” Carmen sorriu, deitando a cabeça no ombro do noivo.

“Acabaram o que, se posso perguntar?” Eric se sentou com a ajuda de Mili.

“De ficar noivos, filho.” A boca do jovem casal se escancarou.

“Noivos, mãe? Tipo, casamento?”

“É, Eric, isso é ficar noivos. Mas não é nada imediato, nós vamos nos casar apenas daqui uns anos.” Prometeu Daniel.

“É que, isso é meio fora do plano, sabe?”

“Que plano é esse que você tanto fala, filho?” Perguntou Carmen.

“Vocês fizeram um plano, com base em cálculos. Vocês calcularam toda a sua vida, coisas do tipo quanto dinheiro precisariam para fazer as coisas, e com base nisso quando se casariam, quando a mamãe engravidaria, quando eu nasceria... Vocês fundaram a ONG Patrulha Salvadora e fizeram ela dar certo seguindo esses planos.” Contou Eric.

“E você acha que as coisas não vão dar certo se não fizermos isso?” Se preocupou Daniel.

“Ao contrário, tio... Eu acho que vai dar mais do que certo.” Mili sorriu.

“É legal ver vocês agindo de forma espontânea.” Admitiu Eric, animado. “Ter vocês comigo o tempo todo.”

“Por quê? Nós somos ausentes?”

“Vocês têm a filosofia de que precisam dividir seu tempo de forma igual entre tudo. O trabalho, nossa família, sua vida à dois e seu tempo particular. Então eu acabo sentindo a falta de vocês. Quando eu era pequeno, eu ficava muito doente para chamar a atenção de vocês.” Contou o rapaz, sem graça. Fazia tempo que não falava sobre isso, anos e mais anos, desde que sua mãe havia morrido.

“Vamos fazer diferente, filho... Não sei como, mas acho que as coisas já estão mudando da sua realidade, e nós vamos conseguir ser melhores.” Prometeu Carmen, segurando as mãos dele.

“Vocês já são os melhores pais do mundo, podem ter certeza.” Eric sorriu. “Eu to sentindo sua aliança. Posso?”

“Claro. Dan, dá a mão para ele também.”

Os dois deixaram ele tatear sua mão direita, sentindo a aliança.

“A tira de ouro branco e o solitário. Por dentro está gravado o refrão de Janeiro a Janeiro, não é?” Os dois concordaram. “Algumas coisas nunca mudam.”

“E eu fico feliz com isso.” Daniel sorriu, abraçando Carmen e beijando sua cabeça.

~*~

Quando o sol se pôs, pegaram a pista de novo. Valentim havia dormido quase o dia todo para aguentar a estrada, então os quatro jovens pegaram no sono logo que entraram no carro de novo.

Chegaram tarde na casa de Daniel, mas por sorte era sábado à noite. Os amigos, claro, estavam ali para poder cumprimentar Eric por seu aniversário.

“Agora o presente da vovó e do vovô.” Luisa veio dos fundos da casa com algo na coleira. “Eric, esse é o Dante. Ele é um cão-guia treinado.”

“Vocês conseguiram um cão-guia?” O garoto ficou maravilhado, acariciando o pelo do animal.

“Nós procuramos outro dia, mãe, a fila de espera era enorme.”

“Seu pai cobrou um favor e conseguiu fazer as coisas andarem mais rápido.” Explicou a mulher. “O treinador vem na terça, para te ajudar na adaptação. Mas acho que você já sabe lidar bem com ele, não?”

“Acho que eu e o Dante vamos nos dar muito bem.” Concordou o garoto, sentindo as lambidinhas na mão. “A Mili vai me ajudar de novo, não vai?”

“Sempre, amor.” A menina beijou o rosto dele, sorrindo.

“E vocês se divertiram na praia?” Perguntou Pietro, sentado próximo aos amigos com Ella no colo.

“Pegamos um belo bronze, isso eu garanto.” Carmen comentou aos risos.

“E essa coleira dourada aí, o que é?” Perguntou Alicia, reparando nas alianças.

“Ah, é que nós não trocamos o status ainda... Mas eu e a Carmen estamos noivos.” Contou Daniel.

“Mas o quê?” Berraram os meninos, chocados.

“Já se colocou na coleira assim, cara?” Perguntou Jaime.

“Cara, em oito anos eu vou estar tendo um filho. Mais certeza do que essa de que a Carmen é a mulher da minha vida, eu nunca vou ter.” Daniel sorriu para a garota, a abraçando. “E foi tudo feito com a benção dos nossos pais, então...”

“Gente, eu estou passada.” Margarida comentou, animada. “Parabéns, seus lindos!”

E de repente a sala era só gritos e cumprimentos de alegria. Tanto para Eric por seu aniversário, quando por seus pais pelo noivado. 


Notas Finais


Quero dizer que AMEI escrever esse capítulo. Gente, to chorosa. Amo Carmiel e Mieric <3
Vou responder os reviews dos últimos capítulos agora, prometo! Eu estava muito envolvida escrevendo as revelações sobre a paternidade de Mili e Pietro, aí deixei para responder agora!
VOCÊS SE PREPAREM QUE CAPÍTULO 19/20 VAI SER TIRO, PORRADA E BOMBA!!!!!!!!!
Amo vocês, ok? Espero que tenham gostado!
Beijos na alma, migs ;*


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