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História For the love of my family - Capítulo 20


Escrita por: Believe8

Capítulo 21 - Capítulo 20


“Pietro, dá para ir mais devagar?” Pediu Ella, correndo para alcançá-lo. “E olha por onde anda, antes que se machuque.”

“Eu não acredito que eu fiz isso, Ella, que eu falei as coisas desse jeito.” Ele entrou tempestuosamente na casa abandonada, se largando no sofá. “Eu ia conversar com a minha mãe, explicar tudo para ela com calma... E eu joguei tudo nela e no meu pai dessa forma.”

“Se te consola, nenhum deles descobriu de forma delicada sobre a verdade.” Ela sentou ao lado dele, segurando sua mão. “Mas você agiu de forma impulsiva demais, Pietro. Contar para a Carmen que ela morreu, da forma como você contou... Ela podia morrer com o choque, você sabe disso.”

“Eu sei, Ella, não precisa fazer eu me sentir pior.”

“Não é fazer se sentir pior, Pietro, é falar a real. Minha mãe, seu pai e a Marcelina deram muita mancada no futuro, e seu pai e sua tia estavam agindo como dois babacas, é verdade. Mas eles não mereciam saber das coisas dessa maneira, até porque isso pode afetar... Ou melhor, vai afetar o futuro. E muito.” Ella o repreendeu, séria.

“Eu devia ter contado a verdade para a minha mãe desde o começo. Mas eu deixei ela se envolver tanto com o meu pai, e agora...”

“E agora eles vão superar isso juntos, Pietro.” A garota puxou o rosto dele, o forçando a encará-la. “Pietro, se aparecesse uma pessoa do futuro, dizendo ser nosso filho, e falando para e sobre mim, tudo o que você disse para o Paulo... Você desistiria de mim e da nossa futura vida?”

“Claro que não, Ella.”

“Então, por que você acha que a Alicia vai desistir do seu pai? Ela vai fazer o mesmo que você faria: tentar mudar e consertar as coisas, para o futuro ser melhor.” Ella sorriu, acariciando o rosto dele. “E por mais que você negue, eu sei que é o que você quer, Pietro.”

“Claro que é o que eu quero, Ella. Eu quero mais do que tudo que meu pai fique, que ele não vá embora. Eu sei que ele surtou porque ele não entendia o que estava acontecendo, eu faria a mesma coisa. Mas eu ainda sinto tanta raiva, tanta dor.” Desabafou o moreno, suspirando. “Como você acha que minha mãe vai se sentir quando descobrir que ele foi embora por causa do Paulinho?”

“Mas vocês não têm certeza disso, meu amor. E eu nunca acreditei nisso, porque seu pai era louco pelo Paulinho, fazia tudo o que podia por ele. Ele nunca teria ido embora por ter se cansado, disso eu tenho certeza.”

“Você sabe que eu sempre disse isso, mas hoje em dia eu não sei de mais nada.” Admitiu Pietro, cansado. “Eu não sei quem é Paulo Guerra, Ella.”

“E por que não se dá a chance de descobrir, amor?” Ela acariciou o rosto do namorado. “Se desarma, se abre para ele, tenta se aproximar dele. Eu fiz isso com a minha mãe, e descobri que ela é muito legal, apesar de tudo o que aconteceu.”

“Agora eu não tenho cabeça para pensar nisso, Ella. Eu preciso de um pouco de tempo, silêncio e abraço.” Ele pediu, vendo-a sorrir.

“Vem, vamos lá para cima. Mas sem safadezas hoje, ouviu mocinho?”

Os dois caminharam devagar até a escada, quando ouviram um barulho estranho. Depois outro. E então as luzes começaram a piscar insanamente, sem parar. O casal se entreolhou, assustado, enquanto um buraco se formava no centro da sala.

“Se protege.” Mandou Pietro, puxando Ella para trás de uma parede enquanto tudo explodia.

~*~

Foram precisos alguns bons minutos até que Mário conseguisse acalmar Mili, e que Eric e Daniel fizessem Carmen parar de tremer e chorar. Os demais amigos concordaram em deixar o grupo sozinho, entendendo que aquele momento era particular demais até para eles. Os pais também acharam melhor sair, em parte porque estavam em choque profundo. Lilian e Roberto se ofereceram para explicar tudo o que sabiam, e todos concordaram.

“Eu to preocupada com o Pietro e a Ella.” Confidenciou Margarida, o rosto inchado de chorar.

“Se tivesse acontecido alguma coisa, nós saberíamos. Notícia ruim voa rápido.” Paulo fungou, sem encarar ninguém. Alicia estava entre seus braços, encolhida.

“Vocês acham que conseguem falar?” Perguntou Mário, acariciando o cabelo da filha, que ainda estava agarrada nele.

“Acho que sim.” Ela sussurrou. “Eu vou ficar com o Eric. Vai com a mamãe, ela está nervosa.”

“Pode deixar.” Mário sorriu sem querer, sentindo um calor no peito ao ouvir aquilo. Não conseguia pensar nas coisas ruins, só fazer a ligação que aquela menina linda era fruto de seu amor com a baixinha da sua vida.

Mili caminhou até o namorado, sentando ao seu lado e o abraçando. Ele sorriu ao sentir o toque dela, beijando seu cabelo e a apertando contra si. Mário caminhou até Marcelina, a puxando para seu abraço.

“Amor, olha para mim.” Ele pediu baixinho.

“Eu to com vergonha demais para isso, Mário.” Ela resmungou, os olhos fechados contra o peito dele. “Você devia estar cuidando da Mili.”

“Ela pediu para eu vir ficar com você, agora que ela está mais calma. Agora o Eric pode assumir o cuidado com ela.” Explicou o Ayala. “E eu cuido de você, minha pequena.”

Marcelina chorou ao ouvir isso, o apertando mais forte contra si. Ele apoiou o queixo no topo da cabeça dela, deixando que ela soltasse sua angústia.

“Por onde vocês querem começar?” Perguntou Jorge, depois de um tempo.

“Eu não sei, tio... Não sei se tem alguma coisa que doeria menos para falar.” Garantiu Eric, sem graça.

“Comecem falando sobre eles dois e a Ella. Acho que é mais fácil do que falar sobre a nossa história.” Propôs Daniel, com Carmen ainda agarrada em seus braços.

“Quando a Ella nasceu, a Margarida precisou abandonar a carreira de modelo, que começava a decolar. E na época isso não foi difícil, porque... Bom, vocês dois eram loucos pela Ella, e você não ligava nenhum pouco de passar os dias inteiros dedicada a ela. Mas conforme ela foi crescendo, começou a ir para a escola, se tornou independente, você começou a se questionar. Vocês dois brigavam muito, a Margarida queria voltar para o trabalho, e recebeu uma proposta de passar dois anos no Chile, como modelo.” Eric começou a contar.

“A Ella tinha quase seis anos nessa época, e a briga ficou séria entre vocês, porque os dois queriam ficar com ela nesse tempo. Vocês resolveram se divorciar e o Jorge conseguiu a guarda total dela. A Margarida então foi para o Chile, e a Ella ficou muito mal. Nossos pais fizeram de tudo para convencer ele a deixar a Ella ver a mãe, e quando conseguiram, a Marga já tinha voltado para o Brasil e estava morando em Porto Alegre.” Continuou Mili.

“Mas eu tinha outra família?” Perguntou Margarida, com a voz engasgada.

“Bom, é. Quando eles chegaram ao lugar em que você estava, tinha um homem e um menino com você. Ele tinha um ano, mais ou menos, e chamava você de mamãe e o homem de papai. O Jorge apanhou a Ella e saiu dali, mas você viu eles e foi atrás. Mas naquela altura nenhum dos dois queria falar mais com você.” Contou Eric, sem graça. “Depois disso ele casou com a Maria Joaquina e a Ella se tornou essa rebelde que vocês conhecem.”

“Com a Majo?” Se surpreendeu o loiro.

“Ela tinha acabado de divorciar do Cirilo também, os meninos dela tinham a mesma idade da Ella, e vocês acharam que seria uma boa ideia. Que nem meu pai e a tia Ali acharam que seria uma boa ideia, pela gente.” Mili explicou, atraindo a atenção dos pais e tios com o seu comentário.

“Grande exemplo de pais que nós somos.” A Garcia afundou o rosto nos joelhos, enquanto Jorge a abraçava pelos ombros, beijando o topo de sua cabeça.

“Acho melhor eu explicar minha história agora, Mili... A sua e do Pietro é um pouco mais longa.” Comentou Eric, e ela assentiu contra o ombro dele. “Eu tinha nove anos quando aconteceu... Foi uma noite de chuva, eu estava com muita febre, muita dor. A mamãe pegou o carro para me levar para o hospital, mas o trânsito estava caótico. Um motorista não conseguiu frear a tempo e acertou nosso carro por trás. Eu estava sem cinto, deitado no banco de trás, e acabei voando pelo vidro da frente. O carro bateu de lado em uma carreta e a minha mãe morreu na hora.”

Conforme ele ia falando, Carmen voltou a chorar. Daniel a abraçou com força, tentando conter seu próprio choro, que ameaçava vir com força.

“E o que o Pietro disse sobre mim? Sobre eu estar sempre trabalhando...” Ele reuniu forças para falar.

“Como eu contei outro dia, você realmente fundou a ONG, pai. E naquela loucura de plano de vida de vocês dois, tinha até quanto tempo por semana vocês tinham que dedicar à ONG, quanto tempo deveriam passar com família, sozinhos, só vocês dois... E eu era criança, não entendia isso. Vivia doente, querendo atenção. Então a mamãe diminuiu o tempo dela no trabalho, e você aumentou o seu, para compensar. Naquela semana, especificamente, eu tive uma apresentação na escola e você perdeu uma tarde inteira para ver. Então, no dia em que eu fiquei doente, você estava no trabalho até mais tarde, compensando isso. E a ONG era longe de casa, com a chuva que estava você não conseguiria chegar para me levar no hospital. E mesmo que ela não gostasse de dirigir a noite ou com chuva, a mamãe não podia me deixar queimando em febre, então foi me levar para o hospital. E tudo isso aconteceu.” Eric foi narrando tudo enquanto lágrimas caiam de seus olhos. “No final minha mãe perdeu a vida, eu perdi a visão e meu pai perdeu a sanidade, porque ele nunca se recuperou da culpa pelo que aconteceu. Largou a ONG, largou tudo, se enfiou na casa abandonada e construiu a bendita máquina que nos trouxe até aqui, na certa porque ele planejava voltar e impedir o acidente.”

“O futuro parece um ótimo lugar, hã?” Comentou Paulo, sem humor. “Ou pelo menos, o futuro que nós fizemos para nós mesmos.”

“O Pietro falou sobre irmãos, Mili. Vocês nunca disseram que tinham irmãos.” Observou Alicia.

“Eu tenho um irmão mais novo, o Marcos. O Pietro tem a Alice, que é gêmea dele, e o Paulinho, que é mais novo.” Contou a garota.

“Além de tudo isso, eu ainda tenho um filho Junior.” A morena revirou os olhos.

“Na verdade ele chama André Paulo, mas ninguém nunca chamou ele de André na vida, desde o dia em que ele nasceu. Na maior parte do tempo a gente até esquece que ele tem outro nome.” Confessou Eric.

“Nossa capacidade de escolher nomes me espanta.” Resmungou Jorge, coçando os olhos.

“E o que... O que aconteceu?” Marcelina perguntou baixinho, ainda abraçada com Mário. “Eu e o Paulo realmente, sabe, fomos embora?”

“Nós nunca entendemos o que aconteceu ao certo.” Mili confessou, sem encarar os pais. “O Paulinho tinha quase dois anos e o Pietro e a Alice uns sete. A tia Alicia foi com eles no mercado, ela só levou eles porque o tio Paulo não estava se sentindo bem. Quando eles chegaram, ele não estava mais em casa e nem as coisas dele. Todo mundo procurou ele por semanas, até aceitarem que ele tinha ido embora.”

“E vocês nunca mais souberam dele?” Perguntou Daniel, vendo a menina negar.

“Um ano depois, minha mãe resolveu que ia atrás dele. Ela falou que tinha um pressentimento que ia conseguir encontrar o irmão e descobrir o que aconteceu. Ela nunca mais foi a mesma depois que ele foi embora, aquilo a machucou muito, e então meu pai deixou que ela fosse. O combinado era que ela ficasse um mês fora e voltasse. Nos falávamos por telefone com frequência, mas ela nunca contou onde estava ou o que estava fazendo. No dia em que completou um mês, ela parou de atender as ligações e nós nunca mais soubemos dela.” A menina fungou, sabendo que a mãe fazia a mesma coisa. “Eu e o Marcos não entendemos nada, assim como o Pietro, a Alice o Paulinho. No primeiro mês depois que o tio foi embora, nós ficávamos sentados na porta o tempo inteiro, esperando ele voltar. Quando minha mãe foi embora, o Marcos não tinha nem quatro anos. Eu sabia que ela não ia voltar, mas ele ainda se negava a acreditar. E nós ficamos um mês sentados na porta, esperando, até ele desistir e entregar os pontos.”

“Ah, Mili.”

Sem prévio aviso, Marcelina largou Mário e correu na direção da filha, se ajoelhando na sua frente e a abraçando. A menina a abraçou de volta, as duas chorando juntas.

“Me desculpa, meu amor, por tudo.” Marcelina disse com a voz engasgada. “Tudo o que eu fiz, tudo o que eu vou fazer, por te machucar tanto.”

“Eu não quero que você vá embora, mãe.” Ela parecia uma criancinha assustada, algo que talvez nunca tivesse deixado de ser. “Eu não quero ter raiva de você.”

“A gente vai fazer tudo diferente agora, ok? Eu prometo.” As duas continuaram abraçadas, enquanto Mário sorria para a cena.

“Eu preciso falar com a Ella.” Margarida levantou em um pulo, seguida pelo namorado.

“E eu com o Pietro. Nós dois, na verdade.” Paulo encarou Alicia, que concordou.

Começaram a se levantar para sair, mas Eric estava inquieto. Carmen e Daniel perceberam, se aproximando do filho.

“Algo errado, Eric?” Perguntou Daniel.

“Esse zumbido...”

“Que zumbido, Eric? Não estou ouvindo nada.” Observou Mário.

“A audição do Eric é mais apurada que a nossa, ele escuta coisas que ninguém mais esc...” Mas a explicação de Mili foi interrompida pelas luzes piscando. “Ai meu Deus.”

“Mili, é igual o zumbido da máquina.” O cego gritou em pânico.

“A Ella e o Pietro.” Os dois gritaram juntos, fazendo os olhos dos pais do outro casal se arregalarem.

“A casa abandonada.” Lembrou Jorge, enquanto eles saiam em disparada.

“Eric, sobe.” Daniel mandou, pegando o filho de cavalinho e saindo correndo.

“Sorte a nossa que o Eric é magrelo.” Mário conseguiu comentar, enquanto passavam pelos amigos. “Para a casa abandonada, agora.”

“Vocês já perceberam que a gente anda correndo bastante?” Gritou Davi, sem fôlego.

No meio do caminho, os fios de força começaram a estourar e as casas foram se apagando. Apertaram o passo, mas estavam bem longe da casa ainda.

Quando afinal alcançaram o local, a única iluminação era a do fim de tarde, já que todas as casas estavam apagadas.

“O zumbido está forte.” Avisou Eric, enquanto o pai o colocava no chão. “Eu estou ouvindo vozes.”

“Pietro.” Alicia gritou, desesperada.

“Ella.” Margarida fez o mesmo, as duas querendo entrar na casa.

“Eles estão vindo.” Observou Carmen, vendo vultos se aproximando da porta. “E tem mais gente com eles.”

A primeira pessoa que atravessou a porta foi um rapaz desconhecido. Ele tinha cerca de dezesseis anos, cabelos escuros e olhos grandes, era bem alto e magrelo. Correu seus olhos pela multidão que se aproximava, antes de cravá-los em uma pessoa.

“Mili!” Marcos disparou na direção da irmã, que fez o mesmo.

“Marcos!” Ela gritou, se jogando sobre ele e sendo içada do chão, começando a chorar de novo. “Marcos, você está aqui.”

“Você tá bem, mana.” Ele chorou também, agarrado a ela com força, enquanto Mário e Marcelina os encaravam chocados.

“Há algumas horas atrás, eu não sabia que tinha uma filha. Agora eu tenho dois. É, foi um dia produtivo.” Murmurou o Ayala, sem reação.

Ao mesmo tempo, Pietro e Ella deixavam a casa. A menina tinha um garotinho loiro, baixinho para seus trezes anos, agarrado em sua cintura, assustado. Ela mesma parecia assustada e chocada com algo, talvez com a presença dele.

Já Pietro vinha com uma moça muito parecida com Alicia, parecendo ser mais velha, os dois tão abraçados que mal se via onde começava um e terminava outro. Do lado oposto, um rapaz de uns quinze anos segurava sua mão, encarando tudo com espanto.

“Ai meu Deus...” Murmurou Valéria, chocada. “Isso é o que eu estou pensando?”

Os olhos do rapaz ao lado de Pietro correram pelas pessoas, assustado. Porém, se detiveram ao encontrar Paulo e Alicia. Ele os encarou por alguns segundos, o tempo que demorou para fazer a ligação, e então saiu correndo.

“Paulinho, volta aqui.” Gritou Alice, tentando segurar o irmão caçula.

Mas ele era mais rápido que os reflexos dela, sempre foi. Ele se desviou das pessoas, se jogando contra Paulo e Alicia e os abraçando pela cintura, já que era baixinho para sua idade.

“Papai, mamãe, papai, mamãe.” Ele murmurou, sorrindo. Os dois o abraçaram de volta, se olhando em choque.

“Ok, eu vou buscar a vodca. Porque eu acho que hoje, todo mundo aqui vai precisar dela.” Garantiu Roberto, caminhando para a casa abandonada. 


Notas Finais


E a vodca volta para a história! E agora a merda vai estar completa, voltou a patota toda do futuro, todos sabem de tudo... Mas será que isso é tudo? hm*
Aconselho que segurem seus forninhos, porque ainda tem muuuuuuuuuuuuuuita coisa por vir!
SPOILERS PARA VOCÊS COMEÇAREM A SURTAR:
1 - Alguém vai engravidar em breve
2 - Teremos um novo casal. Não necessariamente os dois do mesmo tempo.
Já vão segurando o emocional, ou o que restou dele!
Um beijo cheio de amor ;*


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