1. Spirit Fanfics >
  2. For the love of my family >
  3. Capítulo 26

História For the love of my family - Capítulo 26


Escrita por: Believe8

Notas do Autor


Já começo me desculpando por não terminar de responder os reviews. Eu passei mal pacas ontem de madrugada, acordei cedo hoje, trabalhei o dia inteiro e estou exausta. Até por isso o capítulo está pequeno. Amanhã eu termino de responder tudo, ok?

Capítulo 27 - Capítulo 26


Na manhã seguinte, Paulo e Alicia estavam tomando café com os filhos. Os dois e Pietro iriam para a escola, enquanto Alice iria para a casa abandonada assim que Lilian chegasse para cuidar de Paulinho.

Ficaram surpresos com a campainha tocando, e mais surpresos ainda ao encontrar Lilian e Roberto ali.

“Caíram da cama, foi?” Riu Paulo, dando passagem para os pais.

“Quisemos sair cedo, para não atrapalhar a surpresa para a Mili.” Explicou Roberto.

“Caramba, é mesmo. Hoje é aniversário da Mili.” Pietro deu um tapa na testa. “Com a confusão dos últimos dias, a gente esqueceu.”

“Mas já fizemos a festa surpresa no domingo.”

“É, mãe, mas eu e a Ella não demos nada de presente para ela. A Mili vai arrancar meu couro mais tarde.” Ele resmungou, enfiando seu sanduiche na boca.

“Eu posso ir no shopping e comprar alguma coisa para ela, Pi. Talvez um All Star novo, você sabe que ela adora.” Propôs Alice.

“É, e vai ser mais fácil achar, porque ela gosta dos All Stars antigos, que nada mais são do que os dessa época. É uma boa ideia.” Concordou o rapaz. “Mãe, pai... Precisamos do cartão de crédito.”

“Que cartão de crédito, criatura?” Alicia caiu na risada.

“Ô filhão, deixa eu te lembrar que seus pais ainda estão na escola e vivem às custas dos próprios pais.” Os dois irmãos fizeram careta para o pai. “Se quiserem grana, peçam para o avô de vocês.”

“Depois que vocês saírem da escola, nós todos vamos.” Avisou Roberto, rindo. “Eu e a Lilian também precisamos comprar um presente para a Mili.

~*~

Era perto de 9h30 da manhã quando Milena foi acordada por um barulho estranho. Encontrou os pais e o irmão sentados no pé do seu colchão, Marcelina segurando um bolo coberto de glacê rosa.

“O que é isso?” Perguntou, confusa.

“Isso é a sua família te acordando no dia do seu aniversário.” Explicou Mário, sorrindo.

“Feliz aniversário, Mili.” Marce estendeu o bolo para ela, que se sentou e encarou as velas acesas. “Assopra a faz um pedido.”

“E-eu não sei o que pedir.” Admitiu a mais nova, com a voz rouca. “Eu tenho feito o mesmo pedido em todos os meus aniversários, nos últimos anos, que é para você voltar para casa. E agora você voltou no futuro, e está aqui agora. Então eu não sei o que pedir.”

“Então agradece, mana... É o que eu fiz no meu primeiro aniversário depois que a mamãe voltou.” Propôs Marcos, e a irmã concordou, fechando os olhos e assoprando as velas.

“Vem aqui.” Marcelina colocou o bolo para o lado e puxou Mili para um abraço. “Que você seja muito, muito, muito feliz, meu amor.”

“Você não consegue nem dimensionar o quão feliz eu já estou sendo nesse momento, mãe.” A menina garantiu, apreciando o abraço dela.

“Feliz aniversário, meu amendoinzinho.” Mário abraçou os duas, beijando a cabeça da filha. Elas riram por ele usar o apelido que descobriram vir do futuro. “Mesmo que você não tenha nem de longe o tamanho de um amendoim mais.”

“Obrigada, papai.” Mili sorriu para os dois, secando os olhos.

“Deixa eu acabar com essa melação, e dar dezessete puxões nessa orelhinha linda.” Marcos puxou a irmã para seus braços, começando a puxar a orelha dela.

“Me larga, pirralho.” Mili gargalhou, bem presa entre os braços dele.

“Quinze, dezesseis, dezessete. Pronto, tá batizada no aniversário.” Riu o rapaz, antes de beijar o topo da cabeça dela. “Feliz aniversário, mana.”

“Valeu, maninho. Te amo.”

“Também te amo, muito.” Ele prometeu, sorrindo para ela. “Ah, qual é, vocês vão chorar?”

“Marcos, entenda que nós estamos mexendo com os acontecimentos do futuro e os sentimentos deles no presente.” Mili riu, e os dois puxaram os pais para o abraço. “Esse é melhor aniversário que eu já tive, de coração.”

“E ainda nem começou, filha...” Prometeu Marcelina. “Vamos trocar de roupa. Temos um longo dia pela frente.”

~*~

“Eric, por que seus pais não vieram para a escola hoje?” Perguntou Paulo, na hora do lanche.

“Minha mãe acordou passando mal. Tipo, bem mal. Ela vomitou duas vezes, estava com muita fraqueza. Aí ele ficou fazendo companhia para ela.” Explicou o rapaz, comendo seu lanche. “Mas eu falei com ele agora a pouco, e ela está um pouco melhor. Eles vão encontrar com a gente na casa abandonada depois da aula.”

“Menos mal então.” Comemorou Valéria.

“Alicia, essa já é a terceira coxinha que você come hoje. Isso sem contar o pacote de bolacha que você traçou durante a aula.” Observou Kokimoto. “Tá com a Ana no estômago?”

“A Alicia sempre foi uma lima nova.” Riu Cirilo.

“Certeza que me deu prejuízo no futuro.” Brincou Paulo. “Mas cuidado, amor... Se comer muita coxinha, depois vai passar mal.”

“Me erra, Guerra, e me deixa comer em paz.” Reclamou a morena, abocanhando o último pedaço do salgado. “Ainda to com fome.”

“Eu pego um pão de queijo para você, mãe.” Pietro riu, indo para a cantina.

“Alguém viu a minha mãe, por falar nisso?” Perguntou Ella, procurando com os olhos.

“Está capotada na sala de aula.” Riu Jorge. “A Marga tá meio panda, sabe? Dorme e come, dorme e come.”

“Considerando a tensão dos últimos dias e tudo o que ela não dormiu, tenho certeza que está com mais sono ainda para compensar.” Adriano comentou. “Mas é bom você levar algo para ela comer, Jorge.”

“Bem pensado, cara.” Concordou o loiro, se levantando e seguindo para a cantina.

~*~

“Eu não acredito que nós vamos fazer o zoo safari.” Gritou Mili, do bando de trás do carro.

“Milena, se você gritar assim de novo, eu vou ficar surdo.” Mário testou a audição. “Danada de voz potente.”

“Mili, é a primeira vez que seu pai está pegando o carro sozinho, vamos evitar grandes sustos.” Pediu Marcelina, aos risos.

“Desculpa. É que... Eu sempre quis vir ao safari.” Suspirou a garota, emocionada. “Você não vai fazer um escândalo dessa vez, não é, Marcos?”

“Não, Mili, dessa vez eu não vou.” Ele riu, encarando os pais. “Vocês tentaram nos trazer no aniversário de seis anos dela. Eu tinha acabado de completar dois anos e comecei a chorar que nem um condenado quando ouvi os animais da cancela. Tivemos que ir embora, porque eu já estava tendo falta de ar.”

“Você fez bem o papel de irmão mais novo chato.” Riu Mário, entregando os ingressos. “Bom, estão com suas canecas de ração?”

“Sim.” Mili gritou novamente, fazendo todos se encolherem.

“Ela consegue ter a voz mais ardida que a sua, baixinha. E olha que quando você tem um orgasmo você dá uns gritos ardidos.” Mário sussurrou para a namorada, que corou até o último fio de cabelo.

“São informações que você podia evitar falar na frente dos nossos filhos.” Ela rebateu, vendo a cara de nojo dos dois.

“Isso não muda muito, se quer saber.” Avisou Mili. “Eu sempre ouvia uns gritos ardidos no meio da noite, quando ela criança.”

“Eu ouço agora que sou adolescente.” Resmungou Marcos.

“Vou começar a colocar uma meia na boca quando a gente for transar.” Marcelina se afundou no banco, morta de vergonha.

~*~

Na casa abandonada, os meninos trabalhavam incessantemente na montagem da máquina, orientados por Alice, que se confundia bastante.

“Eu entendo da parte de cálculos, mas quem sabe toda a parte de montagem e mecânica é o Marcos.” Ela se desculpou, sem graça.

“Deixa eu dar uma olhada.” Pediu Jaime, pegando o esquema da mão dela. “Ah, o básico é quase igual ao de um carro.”

“Você consegue ir nos instruindo, cara?” Perguntou Davi.

“Melhor do que ela, com certeza.”

“Moleque irritante.” Alice saiu irritada.

“Paulo, sua filha é bem parecida com a Alicia, não é?” Jaime comentou com escárnio.

“Sugiro que pondere bem o que vai dizer, sobre minhas duas morenas. Eu ainda tenho um pouco de paciência quando o assunto é a Alicia, mas se vier falar algo da Alice... Aí a conversa vai ser em outro tom.” Avisou o Guerra, sério.

“Por falar na marrentinha mãe, cadê ela?” Perguntou Koki, percebendo a ausência das meninas.

“Ela e a Margarida foram para o banheiro com a minha mãe, tem um tempo.” Avisou Eric.

“Estamos aqui.” Avisou Margarida, enquanto as três desciam apressadas as escadas. “Precisamos sair, rapidinho.”

“Está tudo bem?” Perguntou Jorge, preocupado.

“Hã, coisas de menina.” Avisou a morena, dando um selinho no namorado, enquanto as amigas faziam o mesmo, as três saindo correndo.

“Eu hein...” Resmungou Cirilo, confuso. “Sorte que a Majo não é maluca assim.”

“Quer mesmo falar sobre a maluquice da Maria Chatonilda?” Paulo riu, voltando sua atenção para o trabalho que faziam.

“O que a gente perdeu?” Ella e Pietro vieram da cozinha, dividindo um pacote de biscoitos.

“As mães de vocês são bipolares.” Comentou Jaime.

“Ok, até aí a gente já sabe. E qual seria a novidade?” Perguntou a morena, rindo.

“A novidade é que um de nós vai ganhar um irmãozinho.” Alice desceu as escadas correndo, de olhos arregalados.

“É o quê?” Gritaram Paulo, Daniel e Jorge, ao mesmo tempo.

“Eu entrei no banheiro logo que as três saíram. E tinha isso aqui em cima da pia.” Alice estendeu um bastãozinho para os três homens, que o apanharam rapidamente. “É um exame com resultado positivo.”

“Ai, puta que pariu.” Guinchou Daniel, desesperado. “A Carmen estava mega enjoada.”

“E a Alicia está comendo mais que a Laurinha quando erámos crianças.” Lembrou Paulo, pálido.

“A Margarida só sabe dormir, comer e chorar.” Jorge caiu sentado. “Caralho, isso pode ser de qualquer uma delas três.”

“Porra, mudar o futuro é uma coisa. Ter um filho novo e fora de hora é outra bem diferente.” Gritou Pietro, aflito.

“Agora nós precisamos descobrir... De qual delas três o teste é?” Suspirou Eric, pálido.


Notas Finais


Tcham, tcham, tcham, tcham... De quem será o teste de gravidez? Quem será que está carregando um ser humaninho?
Marcelina traumatizando os filhos desde... Sempre? HAHAHAHAHA
Respondo os reviews amanhã, ok?
Amo vocês, pessoinhas <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...