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História For the love of my family - Capítulo 27


Escrita por: Believe8

Notas do Autor


Já aviso que vou responder todos os reviews hoje. Mas acho que cês preferem capítulo do que resposta, então não vão ligar de eu não ter respondido ainda.
Mais uma coisinha: CÊS SÃO MUITO INOCENTE, VEEEI!

Capítulo 28 - Capítulo 27


“Esse foi o melhor passeio de todos.” Comemorou Mili, enquanto comiam os lanches que haviam levado. Estavam os quatro sentados no jardim do Museu do Ipiranga, após terem visitado o local.

“Que bom que gostou, Mili. Agradeça ao Eric, foi ele quem cantou a bola para a gente do que fazer.” Avisou Marcelina e Mário fuzilou a namorada. “Larga esse ciúme, grandão.”

“É, pai, aceita que eu tenho a mesma idade que a mamãe, e se ela pode ter um namorado, eu também posso.” Riu a Ayala, abocanhando seu sanduíche.

“Vocês duas querem me matar, não é?” Ele resmungou, emburrado. “Por falar no encosto, ele já te ligou?”

“Ainda não. Acho que eles estão dando um tempo para a gente curtir entre nós quatro.” Ela deduziu, pegando o celular. “Tem uma mensagem do Pietro.”

“E o que diz?” Perguntou Marcos, vendo que a cara da irmã era de choque.

“Deu BO, tem alguém grávida. Alicia, Margarida ou Carmen. Todos surtando. Fodeu.” Ela leu em voz alta, vendo os olhos da família se arregalarem. “Como assim alguém grávida?”

“Puta merda.” Mário pegou o próprio celular, discando. “Paulo? Que merda está acontecendo aí?”

“A Alice achou um teste de gravidez na pia do banheiro, com o resultado positivo. Ela achou o teste no minuto depois que as meninas saíram do banheiro. E elas saíram desesperadas, correndo e dizendo que precisavam ir atrás de coisas de mulher.” Contou o cunhado do outro lado da linha. “E a Carmen está enjoada, a Alicia está comendo mais do que ela já come, e a Margarida está que só dorme e chora. Essa merda de teste pode ser de qualquer uma delas.

“Paulo, mas elas não podem estar grávidas, pelo amor de Deus. As crianças só nascem daqui oito anos, isso é alterar demais a linha do tempo.” Guinchou Marcelina, desesperada.

“Agora conta a novidade, Marcelina?” Paulo suspirou no telefone. “Elas saíram daqui tão pilhadas que deixaram os celulares para trás. Tá todo mundo surtando aqui.”

“Dá meia hora e a gente chega aí, ok?” Pediu Marcelina.

“Meia hora? Tá achando que o trânsito voa?” Perguntou Mário, revirando os olhos. “A gente chega aí assim que possível.”

“Desculpa, Mili, acho que vamos ter que terminar a comemoração depois.” Marcelina virou para a filha.

“Tá de boa, mãe... Agora o importante é a gente resolver isso.” Garantiu a mais nova, já começando a recolher as coisas.

~*~

“Eu não consigo ficar parado.” Avisou Daniel, se levantando.

“E qual a sua ideia, gênio? Elas estão sem celular, não temos como entrar em contato e saber onde elas estão.” Lembrou Jorge, nervoso.

“Coisas de meninas, foi isso que elas disseram?” Perguntou Alice, recebendo um aceno afirmativo. “Seja qual for o motivo ou o que elas vão fazer, elas vão para casa. Juntas, provavelmente.”

“Tá, mas casa de quem?” Perguntou Jaime.

“A da Alicia é a mais perto daqui.” Lembrou Paulo. “Vocês ficam aqui e esperam a Marce e o Mário, ou que elas voltem. Nós estamos com o celular, qualquer coisa vocês ligam.”

Assim que eles sumiram, Alice se virou para Pietro, Ella e Eric.

“Nós precisamos conversar.”

Os três saíram correndo pela rua, parecendo uns desesperados. Em dez minutos estavam na casa de Alicia, e encontraram a porta destrancada.

“Alicia? Alicia.” Paulo gritou pela namorada e ela surgiu do banheiro, aflita. “Cadê a Carmen e a Margarida?”

“Nós estamos aqui.” Margarida apareceu segurando três testes na mão. Só naquele momento eles viram que Alicia também segurava dois.

“Puta que o pariu.” Os garotos caíram sentados no sofá, passando mal.

“Eles vão desmaiar.” Comentou a dona da casa, correndo. “Carmen, vem acudir o Daniel.”

“O Daniel?” A menina apareceu, encarando o namorado. “Amor, você está bem?”

“Essa é uma pergunta um tanto retórica, considerando que eles estão mais brancos que leite.” Alicia segurava o rosto de Paulo, assoprando. “Calma, lindo, respira. Fala comigo, ok? O que aconteceu? É alguma coisa com os meninos?”

“Ga-ga-ga...” O Guerra gaguejava, arfando.

“Lady Gaga?” Perguntou a namorada.

“Grávida.” Ele soltou, em um grito.

“Grávida?” Margarida arregalou os olhos.

“Quem de vocês está grávida?” Perguntou Jorge, pegando o teste que tinham trazido da casa assombrada.

“Onde vocês acharam isso?” Perguntou Carmen.

“A Alice achou no banheiro, logo depois que vocês saíram.” Daniel ainda estava em estado de choque. “E você estava toda enjoada, Ca...”

“E você comendo horrores.” Paulo disse para a namorada.

“Você só chora e dorme, Marga.” Jorge completou, arregalando os olhos. “Puta que pariu, vocês três estão grávidas.”

“Ai, caralho, fodeu.” Gritou Paulo, começando a passar mal de novo.

“Pelo amor de Deus, Paulo, assim eu vou ficar viúva antes de casarmos.” Gritou Alicia, chacoalhando o namorado. “Nenhuma de nós está grávida.”

“Nenhuma... Vocês não estão grávidas?” Perguntou Jorge. “Para valer?”

“Olha aqui, lindo... Três negativos.” Margarida estendeu os testes para ele.

“Mas aquele do banheiro...” Começou Daniel.

“Não era nosso, nós achamos ele no banheiro.” Explicou Carmen. “Mas quando achamos, fizemos a mesma ligação que vocês.”

“Sabe, que a gente estava meio estranha e tal, e aí bateu um pequeno desespero.” Alicia completou a amiga. “Querendo ou não, mesmo que a gente se cuide, não existe método cem por centro seguro, e a gente transa com uma frequência razoável.”

“Aí a gente ficou pilhada e resolveu comprar uns testes e fazer. Mas todos deram negativo quase instantemente.” Contou Marga.

“E eu acabei de ficar menstruada, então é realmente negativo.” Ao ouvir aquilo Paulo abraçou Alicia.

“Todo mundo ficou pilhado, vocês nem imaginam.” Contou Daniel, finalmente respirando aliviado. “Uma coisa é mudarmos nossas escolhas no futuro, outra coisa é mudarmos um acontecimento tão grande. Nós não podemos ter filhos agora, isso alteraria toda a questão do nascimento das crianças.”

“Foi isso que nos deixou em pânico.” Margarida explicou. “Mas foi alarme falso, se é que foi alarme. Nós estamos nos cuidando muito bem.”

“Mas agora tem uma coisa que não está explicada...” Paulo disse, confuso. “Se o teste não é de vocês três, de quem é?”

“Será da Alice?” Perguntou Carmen, vendo os olhos do Guerra se arregalarem.

“Não, a Alice é virgem.” Contou Alicia. “Nós conversamos sobre isso ontem, e ela me contou.”

“Tudo o que o Pietro tem de safado, a Alice tem de santa.” Jorge resmungou, até que algo lhe ocorreu. “Tinha alguém no banheiro antes de vocês?”

“Hã, a Ella estava descendo as escadas quando nós subimos.” Carmen forçou a memória. Seis pares de olhos se arregalaram naquele momento. “Ai meu Deus.”

Jorge irrompeu pela porta da casa abandonada logo depois da família Guerra-Ayala entrar por ela, ainda confusa e sem entender o que estava acontecendo.

“ELLA GARCIA CAVALIERI!” Ele gritou o nome da filha, sem encontrá-la na sala.

“Gente, o que está acontecendo?” Perguntou Marcelina, aflita. “Quem está grávida?”

“Não somos nenhuma de nós três.” Alicia disse de pronto, mas não parecia tranquila ou feliz.

“E de quem é aquele teste positivo?” Perguntou Mário.

“É meu.” Todos se viraram para a escada, encarando Ella. “Sou eu quem estou grávida.”

~*~

Aquilo definitivamente não podia estar acontecendo. Era demais para ela, realmente. Já não bastava toda aquela confusão, aquela situação insana de estar em outro tempo, mais essa?

Nunca havia atrasado um dia em sua vida, pelo menos não desde que começou a tomar o remédio aos quinze anos. E afinal, o que havia acontecido com o maldito remédio? Ele só iria vencer dali há sete meses.

Ella conseguiu escapar por alguns minutos até a farmácia e comprar o teste, e agora iria fazê-lo na casa abandonada. Não tinha condições de fazer na casa do pai, com ele, Margarida e Nicholas sempre atrás dela.

Entrou no banheiro e fechou a porta. Fez o passo a passo indicado, até perceber que havia esquecido o celular para marcar o tempo. Enfiou o teste atrás da saboneteira e correu até o quarto, apanhando o aparelho e já batendo o olho no horário.

Quando ia entrar de novo, ouviu passos na escada e mudou de rumo, descendo e cruzando com a mãe, Carmen e Alicia. As cumprimentou e seguiu seu rumo, logo sendo abraçada por Pietro, que a convidou para um lanchinho.

Por alguns minutos, envolta nas carícias e beijos do namorado, além do delicioso pacote de biscoitos, se esqueceu completamente do que fazia minutos antes. Quando voltaram para a sala, rindo e se abraçando, encontraram todos aflitos.

E então Alice desceu falando do teste, e o mundo de Ella caiu ao descobrir qual havia sido o resultado. Ela abraçou Pietro, em pânico, mas ele a princípio não entendeu o que estava acontecendo. Na verdade, ele acreditava que sentiam o mesmo pânico, sem saber o que o aguardava.

Quando a cunhada os levou para cima, já pronta para começar a debater o que fariam, ela não estava mais se aguentando. Caiu no choro, desesperada e angustiada, e ninguém entendeu o que estava acontecendo.

“Calma, Ella, vai dar tudo certo.” Eric tentou confortá-la.

“Elas não estão grávidas. Nenhuma delas está.” Avisou a menina, soluçando.

“E como você sabe disso, Ella?” Perguntou Alice.

“Porque o teste não era delas, Lice, era meu.” Disparou a Cavalieri, surpreendendo a todos, principalmente o namorado. “Eu estou grávida, Pietro.”

~*~

“Como caralhos isso foi acontecer?” Gritou Jorge, transtornado. “Ai, Margarida, eu acho que vou ter um enfarto aqui.”

“Calma, amor, respira.” Pediu a morena, mas ela mesma estava tendo um ataque.

“Eu só tenho 17 anos, pelo amor de Deus, não tenho idade para ser mãe, muito menos avó.” Gritou Alicia, com um copo de vodca na mão. “De onde isso surgiu?”

“Eu peguei, acho que vocês vão precisar.” Avisou Davi, servindo os amigos.

“Você disse que a Ella tomava remédio.” Paulo tentava manter a calma.

“E eu tomo. O remédio só deveria vencer em sete meses.” A garota tremia nos braços do namorado. “Mas, aparentemente, mesmo com todos os avanços da ciência, não conseguiram evitar que antibiótico interrompa o efeito do anticoncepcional.”

“Você tomou antibióticos para a bronquite.” Lembrou Margarida, desgostosa. “E nenhum de nós se tocou de que isso poderia acontecer.”

“Como vocês arranjam tanto tempo para transar, pelo amor de Deus?” Gritou Jorge.

“A gente? E vocês? Deixa eu contar um segredinho: nós sentimos na pele todas as vezes que vocês fazem sexo.” Gritou Ella, deixando todos espantados. “Quando vocês tiveram a primeira vez, a sensação foi de um princípio de enfarto. Agora, é falta de ar todas as vezes.”

“Vo-vocês sentem?” Gaguejou Carmen, roxa de vergonha.

“Não é nenhum pouco agradável, se quer saber.” Garantiu Mili, sem graça. “Com o tempo e a frequência fica mais fácil de lidar.”

“Frequência?” Jaime riu. “Caraca, cês são todos tarados.”

“Fica na tua, gorducho.” Rebateu Alice, irritada.

“Quer dizer que além de ouvir a mamãe gritar, eu vou ter que sentir quando eles transarem?” Marcos reclamou para a irmã. “Que merda.”

“Ah, tenha dó, pelo amor de Deus.” Gritou Paulo. “É um neto, é minha irmã mais nova, é coisa demais para uma cabeça só lidar.”

“Gente, vamos resolver um pepino por vez.” Pediu Daniel. “Primeiro vamos resolver essa bagunça da gravidez, e depois conversamos sobre isso de vocês, bom, sentirem.”

“Acho que precisamos falar sobre vocês terem uma vida sexual tão ativa, pai.” Rebateu Eric, dando de ombros.

“Quer saber? Foda-se. Foda-se tudo, foda-se o que vocês acham e que vá tudo a merda.” Gritou Ella, se levantando e cambaleando. “Eu... Eu...”

“Ella, você tá parecendo um fantasma.” Pietro correu até ela no exato momento em que ela desabou, mole e inconsciente. “Ella!”


Notas Finais


GENTE, PELAMOR DE DEUS, CÊS ACHARAM MESMO QUE EU IA DEIXAR TÃO ÓBVIO E TÃO NA CARA DE QUEM ERA O TESTE? OU DAR TANTA DICA, QUE NEM EU DEI SOBRE AS MENINAS? ATÉ PARECE QUE NÃO ME CONHECEM, PFVR HAHAAHAHAHAHAHAH
Ella, você é minha diva eterna por ter jogado toda a merda no ventilador, te amo muito por isso aliás <3
Paulicia e Jorgerida vão ser vovôs! Aos 17 anos! E vamos buscar a vodca!!!
Um beijo na alma, suas lindas!


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